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Funções da

linguagem
21/04 a 20/05

SOL Dê mais de si e menos do que é capaz de produzir


e realizar. Esteja mais disponível e não pense só em bens
materiais e na segurança afetiva e material.

ASCENDENTE Mude suas ideias, questione suas verda-


des, renove suas metas, não fique esperando mudanças
o atropelarem. A Lua favorece sua relação a dois e asso-
ciações.
Disponível em: <http://odia.ig.com.br/siteslastraVsigno.htm#libra>.
Acesso em: 30 maio 2004.

Horóscopo é definido, nos dicionários, como um "prognóstico acerca da vida de uma pessoa, tirado, se-
gundo pretendem os astrólogos, da situação de certos astros na hora do nascimento dessa pessoa" (Di-
cionário Aurélio - Século XXI). De fato, alguns horóscopos são assim, ou seja, fazem a descrição da
personalidade e do comportamento das pessoas nascidas sob um determinado signo. Mas os horóscopos
publicados em revistas e jornais, com o passar do tempo, acabaram adquirindo uma nova faceta: acon-
selham, determinam, ordenam, com a evidente intenção de influenciar o comportamento do leitor. A
gramática dessas mensagens é organizada em função dessa intencionalidade: tudo está centrado no ín-
terlocutor, predominam as formas verbais no imperativo (dê, esteja, não pense, mude, questione, reno-
ve, não fique).
o texto: leitura e reflexão
o que é filosofia?

Querida Sofia,
Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de
trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de
esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem
apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos
como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o mes-
mo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que aceitar
que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que existe alguma coisa que interessa a todos? Será que existe alguma coisa que conceme a
todos, não importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deve-
riam interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado
pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio, então
a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então certamen-
te a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo
precise? Os filósofosacham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É claro que todo
mundo precisa comer. E precisa também de amor e de cuidado. Mas ainda há uma coisa de que todos nós
precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse "casual" como colecionar selos,
por exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo ho-
mem praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o
universo, a Terra e a vida por aqui é uma questão maior e mais importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
GMRDER, jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 24-5.

D Sobre o texto lido, pode-se afirmar que a intenção do falante foi fundamental para
determinar o tipo de texto, a linguagem e o modo como a mensagem se organiza.
Pensando nisso, responda:
a) Por qual gênero optou o emissor?
b) No fragmento apresentado há um indicador da intenção do falante, o que nos
permite concluir algo sobre a sua profissão. Qual a intenção do falante? Qual a
sua provável profissão?
c) Que passagem do texto nos leva a essas conclusões?
d) Quem é o destinatário? Justifique sua resposta com um indicador gramatical.
D Considerando os elementos da comunicação (quem escreve, a mensagem, para Biblioteca
quem se escreve, o código utilizado, o assunto), você diria que o texto está organi- Quem afirma que
zado predominantemente em função de qual deles? Por quê? filosofia é assunto de
difícil compreensão
ainda não leu este
D O texto está estruturado em sete parágrafos, bem amarrados uns aos outros. livro, que alia
conhecimento a
a) Os dois primeiros parágrafos apresentam afirmações genéricas. Que classe grama-
mistério e emoção:
tical colabora para essa generalização? O mundo de sofia, de
jostein Gaarder,
b) O terceiro, o quarto, o sexto e o sétimo parágrafos são introduzidos por conjun- publkaco pela
ções. Pense no texto como um todo e responda: Que relação podemos perceber Companhia das Letras.

entre esses parágrafos?

I] No segundo parágrafo, o remetente da carta fala sobre diferentes tipos de leitura.


Qual a sua leitura preferida? Dê, para um provável interlocutor, um argumento fa-
vorável a esse tipo de leitura.

D "Eles [os filósofos] acham que o ser humano não vive apenas de pão." Que outras
necessidades do ser humano o remetente cita no texto?

m Se colecionar selos, por exemplo, é um interesse "casual", como você classificaria a


necessidade que o homem tem de saber "quem somos e por que vivemos"?

o Escreva um parágrafo explicando por que é importante saber quem somos e por que
vivemos.

61

As funções da linguagem
De acordo com a intenção do falante, com as escolhas e combinações rea-
lizadas e com os elementos da comunicação sobre os quais se centra a men-
sagem, é possível reconhecer diferentes funções da linguagem.

Imponante----------------------------------------~
Veremos, a seguir, as seis funções básicas da linguagem. Entretanto, como afirma o linguis-
ta Roman jakobson, "dificilmente lograríamos [...] encontrar mensagens verbais que preenches-
sem uma única função. A diversidade reside não no monopólio de alguma dessas diversas fun-
ções, mas numa diferente ordem hierárquica de funções. A estrutura verbal de uma mensagem
depende basicamente da função predominante". UAKOBSON,Roman. Linguística e comunicação.
são pau 10:CuItrix, 1970. p. 123.)
Isto é, em uma mesma mensagem verbal, é possível reconhecer sempre mais de uma fun-
ção. Por outro lado, em toda mensagem prevalece uma das seis fu nções.

Função referencial - a mensagem centrada


na informação
A mais comum das funções da linguagem é a que se volta para a informação,
para o próprio contexto. A intenção é transmitir ao interlocutor dados da reali-
dade de uma forma direta e objetiva, com palavras empregadas em seu sentido
denotativo. Quando isso ocorre, fica caracterizada a função referencíal.
1- ' , ' -
~ , .

-~-
• or~o:' ,

Referente: "A linguagem consiste numa operação pela Qual os homens se comunicam a respeito
dos objetos da realidade interior ou exterior sem interferência direta deles. Essaoperação não mani-
festa o real, mas o transforma. O real, a coisa, é o referente. Através da linguagem, une-se uma ima-
gem acústica a determinado conteúdo de pensamento, Que é a representação mental do referente".
Enciclopédia Mirador Internacional

Na função referencial, normalmente prevalece o texto escrito em terceira


pessoa, como nos casos de trabalhos científicos e noticiários jornalísticos.
Isso significa que o texto estará centrado no referente, ou seja, naquilo de que
se fala (a terceira pessoa gramatical). Prevalece a ordem direta e o sentido
denotativo das palavras (daí a função referencial também ser chamada deno-
tativa), como se observa no texto a seguir:

USP cria tecnologia para monitorar via PC temperatura de animais


Pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da
USP de Pirassununga estão monitorando a temperatura de animais a distãncia, via
computador. O sistema, inédito no mundo, está sendo testado em dez vacas leiteiras
da raça holandesa.
Por meio de chips e sensores, um software recebe informações sobre a temperatura
do animal. Esses dados podem ser usados para melhorar o manejo, proporcionando
mais conforto ao rebanho e aumento da produção. O equipamento deverá ser validado
até o final de 2004, com previsão de disposição para escala industrial já em 2005.
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimaslult762u1964.jhtm>.
Acesso em: 30 maio 2004.

Função conativa - a mensagem


centrada no interlocutor
Quando a intenção do falante é influenciar o interlocutor, pois a mensagem
está centrada no destinatário em forma de ordem, apelo ou súplica, predomina
a função apelativa ou conativa da linguagem. Os verbos no imperativo, o uso
de vocativos e da segunda pessoa (tu /
SIO Abril com
.--
vós, você / vocês) são marcas gramaticais
:: --- aa;; •••...
..•••..............•............•..•
aI.-..~,......-.••.
da função conativa (conativo significa
~
1j PIIQIIOÇlD

~ tVerão
veja
"relativo ao processo da ação intencional
-e
e
sobre outra pessoa").
-S
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E
8 Anúncios de publicidade; textos ins-
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~
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trucionais; horóscopos; discursos políti-
~ cos em comícios, às vésperas de eleição,
~

_
são exemplos de textos em que prevalece
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..•...•..•....•.. .•......••........•.•....
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......•...•......•..•.......
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..•.•.......•.. _- .......-._ _ ..- a função conativa da linguagem.
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.....•.•.••... _ .•.._ ...•. Disponível em:

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<http://assineabril.comfmdex.html?destino=veja&origem=siteveja9> .
.--- ------- .
..•....•..•.
~ •.•• _ÚOIIM_

.......••......•....•.
Acesso em: 9 novo 2007 .

'-- .....• •.... .---


o texto da promoção da revista Veja é um bom exemplo da função apela-
tiva ou conativa da linguagem. Todas as frases estão centradas no interlocutor
e têm a intenção de interferir em seu comportamento. Os verbos na terceira
pessoa do imperativo afirmativo são responsáveis pelo tom geral do anúncio:
assine, aproveite, parcele, escolha, informe, dê.
A revista apresenta, ainda, um detalhe que merece ser comentado: seu
nome é um verbo no imperativo, na terceira pessoa do singular, e tem uma
história curiosa: logo que foi lançada, os editores ficaram com receio de que
o público apenas "visse" a revista e não a lesse; então, acrescentaram outro
verbo e seu nome foi, por muito tempo, VEJA e LEIA. Esse caso ilustra bem a
força da função conativa da linguagem .

• E LEIA

,YeJ~
63

Função fática - testando o canal de comunicação


Canal
[Do lat. canale.]
Substantivo masculino.
[ ... ]
17. Teor.Com. Suporte material ou sensorial através do qual se faz a comuni-
cação; meio utilizado para enviar o sinal de um emissor a um receptor.
FERRElRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário EletrcJnico Aurélio versão 5.11a.
3. ed. Curitiba: Positivo, 2004.

Em alguns casos percebe-se que a preocupação do falante é manter conta-


to com o interlocutor, prolongando uma comunicação ou então testando o
canal de comunicação com frases do tipo "Veja bem" ou "Olha ..." ou "Com-
preende?" ou "Pois é ... ". Essa preocupação com o contato caracteriza a fun-
ção fatica da linguagem.
Toda conversa ao telefone é pontuada por expressões do tipo "Está me
ouvindo?" ou "Sim... sei. .." ou "Hum ... hum ...", transformando-se em bom
exemplo do emprego da função fatica. Observe o trecho da canção a seguir,
que reproduz uma conversa entre duas pessoas que não se encontram há
muito tempo e não têm muito sobre o que falar.
Olá, como vai?
Eu vou indo, e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo,
Pegar meu lugar no futuro, e você'
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe'
Quanto tempo ...
Pois é ... Quanto tempo ...

VIOLA, Pau linho da. Sinal fechado.


11..
Disponível em: <www.cliquemusic.com.br/anistas/paulinho-da-viola.asp - 5810.
Pau/inho da Viola. Acesso em: 9 maio 2004.

Função metalinguística - a mensagem


centrada no código
Há casos em que a preocupação do falante está voltada para o próprio código
utilizado, ou seja, o código é o tema da mensagem ou é utilizado para explicar
o próprio código. Ocorre, então, a função metalinguística ou metalinguagem.
A metalinguagem está presente quando elaboramos uma definição ou
quando explicamos (ou pedimos explicação) sobre o conteúdo de uma men-
sagem e, por extensão, quando um filme tem por tema o próprio cinema, uma
peça teatral tem por tema o teatro, um poema discorre sobre o próprio ato de
escrever etc.
Nos textos verbais, o código é a língua. Quando, numa mensagem verbali-
zada, usamos a língua para explicar a própria língua, ocorre metalinguagem.
E isso é muito comum em nosso cotidiano: nas conversas informais, ou mes-
mo durante as aulas, quando questionamos nosso interlocutor sobre algo que
ele nos conta ou nos explica ("Não estou entendendo ... o que você quer dizer
com isso?"; "Dá para explicar mais uma vez?" etc.), a resposta será, inevita-
velmente, um texto metalinguístico. As construções explicativas do tipo "isto
é" ou "ou seja" também introduzem textos metalinguísticos.
Por utilizarem palavras para explicar as palavras, são exercícios metalin-
guísticos as definições, os dicionários e as gramáticas (em forma de livro ou
em aulas expositivas). Durante nossa vida de estudantes, é muito comum a
utilização da função metalinguística da linguagem: a análise de um texto, por
exemplo, é um exercício de metalinguagem.
Citamos anteriormente o nome da
revista Veja, como exemplo da função
conativa. Já o nome da revista IstoÉ
sugere a função metalinguística da pu-
blicação, isto é, trata-se de uma revista
que se propõe a explicar os fatos.
Função emotiva - o texto em primeira pessoa
Ocorre a função emotiva ou expressiva da linguagem quando a intenção
do falante é posicionar-se em relação ao tema de que está tratando, é expres-
sar seus sentimentos e emoções, produzindo um texto subjetivo, escrito em
primeira pessoa, que se transforma num espelho de seu ânimo, de suas emo-
ções, de seu estado, enfim.
A interjeição é, ao lado da primeira pessoa do singular e
de alguns sinais de pontuação (reticências, ponto de excla-
mação), indicador seguro da função emotiva da linguagem,
como no texto que segue, final do romance São Bemardo, de
Graciliano Ramos, em que o personagem Paulo Honório re-
lata suas memórias:
Lá fora há uma treva dos diabos, um grande silêncio. Entretanto
o luar entra por uma janela fechada e o nordeste furioso espalha
folhas secas no chão.
É horrível! Se aparecesse alguém Estão todos dormindo.
Se ao menos a criança chorasse Nem sequer tenho amizade a
meu filho. Que miséria!
Casimira Lopes está dormindo. Marciano está dormindo.
Patifes!
65
E eu vou ficar aqui, às escuras, até não sei que hora, até que,
morto de fadiga, encoste a cabeça à mesa e descanse uns minutos.
Isabel Ribeiro e Othon Bastos em cena do filme
RAMOS, Graciliano. São Bemardo. 35. ed. Rio de Janeiro: Record, 1980. p. 191. São Bernardo.

Função poética - uma especial seleção


e arrumação das palavras
Quando a intenção do produtor do texto está voltada para a própria men-
sagem, quer na sua composição, quer na seleção e combinação das palavras,
ocorre a função poética. Como afirma Roman Jakobson, a função poética
"coloca em evidência o lado palpável, material dos signos".
Ao selecionar e combinar de maneira particular e especial as palavras, o
falante procura obter alguns efeitos fundamentais da linguagem poética:

• o ritmo;
• a sonoridade;
• o belo e o inusitado das imagens.
Evidentemente, num texto poético você poderá encontrar também as de-
mais funções da linguagem. Mas o valor do poético reside exatamente no
trabalho realizado com a própria mensagem.
Importante é perceber que a função poética não é exclusiva da poesia; você
poderá encontrá-Ia em textos escritos em prosa, em anúncios publicitário.
slogans, ditados populares e mesmo na linguagem cotidiana. Nesses casos, ela
não será a função dominante.

A teoria na p_ra_'
t_i_ca _
D

"Beba Coca-Cola"
Esse famoso slogan, como tantos outros, é uma mensagem muito bem estruturada.
Comente as funções da linguagem que predominam na mensagem.

66
o beba coca c o 1a
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~ beba coca
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es
c,
c I o a c a
PIGNATARI, Décio. Cloaca. Disponível em: <www.secrel.com.br/jpoesia/dpOl.huni> Acesso em: 9 novo 2007.

a) Comente a(s) função(ões) da linguagem que predominatm) no texto.


b) O poeta Décio Pignatari decompõe e reordena letras e sílabas das palavras beba,
coca, cola. Comente essas "brincadeiras".
c) Você concordaria com·a afirmação de que o poema "Beba Coca-Cola" é uma "an-
típropaganda"? Justifique a resposta.

Mãos à obra
Proposta 1
(VERJ) Para elaborar sua redação, considere os textos que são apresenta-
dos a seguir, com diferentes pontos de vista acerca da passagem do tempo.
Lembre-se de que o objetivo dos textos desta prova é oferecer a você sub-
sídios para o desenvolvimento de suas ideias.
Texto 1

Canção do amor-perfeito
o tempo seca a beleza, Esperarei pelo tempo
seca o amor, seca as palavras. com suas conquistas áridas.
Deixa tudo solto, leve, Esperarei que te seque,
desunido para sempre não na terra, Amor-Perfeito,
como as areias nas águas. num tempo depois das almas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco",
vestígio do musgo humano,
na densa turfa- mortuária.

MEIRELES, Cecília. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

Texto 2
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DEPENDE, MAFALDA, ~. TUDO BEM, MAS :3 67
NA veRDADE NÃO .: I~ E o eSP(RITO". ~
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QUINO. MaJalda. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Texto 3
Desde a idade de seis anos eu tinha mania de desenhar a forma dos objetos. Por
volta dos cinquenta havia publicado uma infinidade de desenhos, mas tudo o que
produzi antes dos sessenta não deve ser levado em conta. Aos setenta e três compre-
endi mais ou menos a estrutura da verdadeira natureza, as plantas, as árvores, os
pássaros, os peixes e os insetos.
Em consequência, aos oitenta terei feito ainda mais progresso. Aos noventa pene-
trarei no mistério das coisas; aos cem, terei decididamente chegado a um grau de
maravilhamento - e quando eu tiver cento e dez anos, para mim, seja um ponto ou
uma linha, tudo será vivo.
Katsuhika Hokusai, sécs. XVIII-XIX.
In: LUFT, Lya. Perdas e ganhos. Rio de Janeiro: Record, 2004.

1 arranjo
2 vegetação pobre
Texto 4

DALÍ, Salvador. A persistência da memória (1931). In: ALEXA DRIA ,S. Surrealist Art.
New York: Thames and Hudson, 1989.

Todos os textos desta prova abordam os desafios que se nos apresentam


nas várias etapas da vida. Entre o nascimento e a morte, vivenciamos expe-
riências diversas ...
Encontramos vantagens e dificuldades ... Temos histórias diferentes para
68
contar ...
Redija um texto argumentativo em prosa, apresentando, com clareza, sua
opinião sobre qual a melhor fase da vida e qual a mais difícil de ser vivida.
Para o cumprimento dessa tarefa, seu texto deve:
- ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas;
- ter estrutura argumentativa;
- ser redigido em língua culta padrão;
- apresentar elaboração própria.

Proposta 2
Com base na proposta de redação da UER], redija:
- um texto argumentativo que privilegie a função referencial;
- um texto argumentativo que privilegie a função emotiva.
Para a montagem deles, considere as diferenças que implicam o predomí-
nio de uma ou outra função na estrutura textual.

Funçõesda linguagem nos exames veja na


página 383.

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