Vous êtes sur la page 1sur 19

Camila Alves de Souza

ENVELHECIMENTO POR DEFORMAÇÃO Sara Robert Nahra


Felipe de Oliveira Outi
EM AÇOS Lara Robert Nahra
Matheus Ferreira Theotonio
Ana Carolina Floriano da Silva

FUNDAMENTOS DA METALURGIA II ICT - UNIFESP


Profa. Dra. Danieli Reis

1
Tópicos abordados
• Introdução e Justificativa;
• Conceitos Fundamentais:
- Envelhecimento
- Envelhecimento por deformação;
- Cinética de Envelhecimento;
- Austenita e Efeito TRIP;
- Martensita Induzida por deformação;
• Parte Experimental:
- Envelhecimento sem efeito TRIP;
- Envelhecimento com efeito TRIP;
• Conclusão;

2
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
• Envelhecimento;
• Discordâncias; A interação entre plasticidade e transição de fases
também representa uma rica área para trabalhos
• Deformação;
futuros, permitindo o desenvolvimento de materiais
• Ensaio de Tração;
com excelente combinação entre resistência e
• Efeito TRIP; ductilidade.

3
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

4
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - ENVELHECIMENTO
Aquecimento relativamente baixo mantido por algumas horas, para acelerar um
processo no qual levaria muito mais tempo para acontecer.

Eliminar Tensões Aumenta dureza


Internas
Impedimento do movimento das
discordâncias. Logo, a deformação e a
Melhorar diminuição dos tamanhos de grão
propriedades podem causar endurecimento.
Mecânicas – Limite
de Escoamento

5
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - ENVELHECIMENTO POR DEFORMAÇÃO

Envelhecimento por deformação: Altera-se


propriedades a partir da deformação plástica;
• Fenômeno do escoamento descontínuo;
Resistência | Ductilidade.

Região A: Carregamento s/ T.T;


Região B: Recarregamento s/ T.T;
Ponto Y: Envelhecimento por alguns dias (148 °C);
Figura 4. Curva tensão-deformação mostrando envelhecimento.
Região C: Carregamento após T.T;

6
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - CINÉTICA DE ENVELHECIMENTO

1° ETAPA DO PROCESSO 2° ETAPA DO PROCESSO


Indução por deformação e ordenamento Formação de atmosferas de Cottrel pela
de átomos de curto alcance no campo difusão de longo alcance dos solutos
de tensões das discordâncias intersticiais fora da região deformada.
Energia de Ativação = 59 a 62,4 Energia de Ativação = 87,1 kJ/mol
kJ/mol
Tempo: Um salto atômico para o campo
de tensões das discordâncias.
Velocidade (T e Tempo) Quantidade de soluto intersticial
presente no aço.

7
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - AUSTENITA RETIDA E EFEITO TRIP

Efeito TRIP
Austenita Retida Deformação ( Temperatura) Martensita Resistência | Ductilidade

ESTABILIDADE DA AUSTENITA Efeito TRIP 600-1000 MPa


 Quantidade de Carbono;
 Tamanho de Grão; 20-25%
 Posição da austenita retida na microestrutura;

8
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - MARTENSITA INDUZIDA POR DEFORMAÇÃO
Figura 1.
Sem difusão Mecanismo de Cisalhamento Limite de
resistência
do aço
AISI 304
deformado
Efeito TRIP: nas
condições
Martensita Grau de deformação indicadas,
a -196ºC,
e após
envelheci-
mento
Resistência Deformação durante 90
minutos nas
temperatur
Le Martensita as
descritas.

9
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - MARTENSITA INDUZIDA POR DEFORMAÇÃO

Estudos baseados nas mudanças microestruturais ocorridas no aço


após os tratamentos de envelhecimento não detectaram a evidência da
formação de precipitados na austenita. Portanto, conclui-se que o
processo de envelhecimento está relacionado ao revenimento da
martensita, o qual envolve a redistribuição de átomos de nitrogênio e
carbono.

10
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - MARTENSITA INDUZIDA POR DEFORMAÇÃO

“Aços bifásicos trabalhados a frio”

• Amostras pré-deformadas de 0,5%;


• Envelhecimento entre 50 e 170ºC;
• Tempo:1 a 40000 minutos.
1) Bifásico convencional
T.T (BC)
2) Bifásico com pouca
martensita (BPM)
3) Bifásico com muita
martensita (BMM)
Figura 2. Desenho esquemático dos processos envolvidos no
envelhecimento de aços bifásicos em função da temperatura de
envelhecimento (T) e tempo de envelhecimento(t).11
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

12
PARTE EXPERIMENTAL- ENVELHECIMENTO SEM EFEITO TRIP
Aço Composição Desconhecida Após
Módulo de Tensão de
revenimento
elasticidade (E) escoamento (σe),
Ensaio de Tração (até após Le)
187MPa 392.5 MPa

Repetição Ensaio
Módulo de Tensão de
Envelhecimento (220°C – 1hora) elasticidade (E) escoamento (σe), Após
187MPa 468.5 MPa
envelhecimento
Resfriamento Lento
Ensaio de Tração (até após Ruptura)
13
PARTE EXPERIMENTAL- ENVELHECIMENTO SEM EFEITO TRIP

Figura 3. Ensaios de tração para o CP em estudo. (1) Patamar de escoamento do CP antes do


envelhecimento. (2) Segundo ensaio de tração comprovando a inexistência do patamar de escoamento
após encruamento suficiente. (3) Reaparecimento do patamar de escoamento após envelhecimento. (4)
Ponto onde se atinge a tensão máxima.
14
PARTE EXPERIMENTAL- ENVELHECIMENTO COM EFEITO TRIP
Condição A
Aço multifásico: envelhecimento por T. Aquecimento 900°C
deformação e efeito TRIP
Tempo 1 hora
• Microestrutura multifásica (ferrita, bainita, Aquecimento
martensita e austenita retida) T. Forno 320°C

Recozimento pleno (900°C/ 2h / Resfriamento ao Tempo Forno 20


forno)
Condição de Óleo
Resfriamento

1° Lote: Recozidos 2° Lote: Efetuados


tratamentos
15
PARTE EXPERIMENTAL- ENVELHECIMENTO COM EFEITO TRIP
Pré-deformação variando de 3 a 5% Martensita

Armazenados à temperatura ambiente por 226 dias.


(Envelhecimento)

Ensaio de Tração

• Curva A: Sem pré-deformação;


• Curva B1: Ensaio c/ pré-deformação - Efeito Trip
• Curva B2: Após deformação e Envelhecimento.
Figura 3. Curva Tensão x Deformação para aço no
tratamento IT320°C.
16
PARTE EXPERIMENTAL- ENVELHECIMENTO COM EFEITO TRIP

Para o material pré-deformado: Curva B1 apresenta comportamento igual


ao da curva A até a deformação a que foi
Decréscimo no valor do alongamento;
realizado o ensaio:
Aumento do limite de escoamento, tornando- Isso porque as mudanças que ocorreram após a
se bem definido; pré-deformação em tração nas propriedades
mecânicas estão associadas à martensita
Decréscimo na capacidade de encruamento; induzida por deformação e posterior
envelhecimento.

Influência da martensita induzida por


deformação (efeito TRIP) no comportamento
mecânico do aço.

17
CONCLUSÃO DO TRABALHO

18
Referências

• PARK, K. K. et al. In-situ deformation behavior of retained austenite on TRIP steel. Trans Tech Publications,
Switzerland - Material Science Forum Vols. 408-412, 2002, p 571-576.

• TIMOKHINA, I. B.; HODGSON, P. D.; PERELOMA, E. V. Effect of Microstructure on the Stability of Retained
Austenite in Transformation-Induced-Plasticity Steels. Metallurgical and Materials Transactions A, volume 35A,
2004, p 2331-2341.

•KATSAMAS, A. I.; HAIDEMENOPOULOS, G. N.; ARAVAS, N. Modelling of transformations in TRIP steels. Steel
Research Int. N° 11, 2004, p. 737-743.

•OTSUKA, K., WAYMAN, C. M. Shape Memory Materials. 1.ed. United Kingdom: Cambridge University Press,
1998. 284p.

19

Vous aimerez peut-être aussi