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REVISTA
da
F a c u l d a d e de Direito
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
DIRETOR
VICE-DIRETOR
DR. ALVINO FERREIRA LIMA
REVISTA
da
Faculdade de Direito
19 5 5
VOLUME L
SECRETÁRIO DA REVISTA:
Importância do assunto
2
— 18 —
Hipotecas mobiliárias
i
— 27 —
(30) Diz esse diploma, no seu art. 1.°, § 1.°, que "se o objeto
empenhado ficar e m poder do dono, este será considerado, quanto
ao direito pignoratício, possuidor em nome alheio".
E lê-se no seu relatório: "A elaboração de conceitos não é
função direta do legislador; mas convém aqui observar que, a des-
peito de todas as suas várias modalidades, a unidade conceituai do
instituto pignoratício subsiste. Ainda há pouco ela foi acentuada
entre nós e encontra-se neste traço, que é c o m u m a todos os regimes
legais do penhor: a constituição da garantia pignoratícia pressu-
põe o desapossamento do objeto empenhado e este desapossamento
pode verificar-se pelos diversos modos de transmissão da posse
que existem e m Direito. U m deles é o constituto possessório, a que,
nos termos expostos, se amolda o regime adotado por este diploma."
O jurisconsulto por quem se diz aí ter sido acentuada a uni-
dade conceituai do instituto pignoratício foi o Prof. P A U L O C U N H A
(em lições universitárias e n u m a conferência realizada na Facul-
dade de Direito da Universidade de Lisboa).
(31) A aplicação da noção de constituto possessório também
é defendida por M A N U E L R O D R I G U E S no seu livro A Pos<se, tanto na
l.a edição, relativamente à legislação sobre crédito agrícola mútuo,
como na 2.a edição, relativamente à m e s m a legislação e ao Decreto-
Lei n.o 29.933.
C U N H A G O N Ç A L V E S , pronunciando-se em face do Direito portu-
guês e do brasileiro, e com referência aos casos de penhor sem
entrega, escreve que "o conceito do penhor está no caráter mobi-
liário do objeto dado e m garantia, pois o devedor continua nd posse
da coisa empenhada, posse que exerce em nome próprio, embora
seja equiparado ao depositário para os efeitos de não poder alienar
aquela coisa ou sofrer a respectiva sanção penal, no caso de venda
ou extravio"(Prínczpzos de Direito Civil, vol. II, pág. 715). Mas
se fossem assim, o penhor não se distinguiria verdadeiramente da
hipoteca mobiliária.
— 28 —
Warrant
terceiros podem com facilidade ser iludidos na sua boa fé. Dado
que o penhor se não exterioriza materialmente, e não há nenhum
registo donde êle conste, julgam naturalmente livre a coisa: nessa
errônea suposição adquirem direitos sobre ela; mas amanhã são
surpreendidos com o penhor, que sendo de data mais antiga lhes
será oponivel (desconhecida, como é, a regra de que e m matéria
de móveis a posse vale título).
(34) A jurisprudência, neste ponto mais avançada que a le-
gislação, tende a dispensar a entrega do objeto empenhado, e m
matéria mercantil, fora m e s m o dos casos e m que a lei o faz. Assim
pelo menos e m Portugal: nesse sentido por ex. o Acórdão do Su-
premo Tribunal de Justiça de 26 de junho de 1953 (Revista dos
Tribunais, ano 71, pág. 342).
(35) Cód. Com., arts. 408 e segs. e legislação complementar.
— 30 —
3
— 34 —
4
— 50 —
5
— 66 —
Waldemar Ferreira
(Catedrático de História do Direito Nacional)
6
— 82 —
7
— 98 —
"Preâmbulo 10
Los Estados Partes en ei presente Pacto, Con-
siderando que, conforme a los princípios enun-
ciados en Ia Carta de Ias Naciones Unidas. Ia 7i-
bertad, Ia justicia y Ia paz en ei mundo tienen por
base ei reconocimiento de Ia dignidad inherente
a todos los miembros de Ia família humana y de
sus derechos iguales e inalienables,
Reconociendo que estos derechos se derivam
de Ia dignidade inherente a Ia persona humana,
Reconociendo que, con arreglo a Ia Declara-
ción Universal de Derechos Humanos, no puede
realizarse ei ideal dei hombre libre, en ei disfrute
de Ias libertades civiles y políticas y liberado dei
temor y de Ia miséria, a menos que se creen con-
diciones que permitan a cada persona gozar de
sus derechos civiles y políticos, tanto como de
sus derechos econômicos, sociales y culturales,
— 125 —
«
— 130 —
Miguel Reále
(Catedrático de Filosofia do Direito)
(11) Cf. SPENCER V A M P R É , op. cit., pág. 95. Essa teria sido,
em resumo, "a opinião dos contemporâneos", segundo pondera
CLOVIS BEVILÁQUA (História da Faculdade de Direito de Recife —
Rio, 1927, pág. 43). Lembra o nosso preclaro civilista que o com-
pêndio de A. BROTERO não foi aceito pela Congregação de Olinda,
em Junho de 1829, pois, "não lhe sendo todo presente, não podia
fazer juizo certo sobre a doutrina e sistema do autor" e também
porque, estando as aulas muito adeantadas, os estudantes se iam
remediando com o F O R T U N A (ibidem). O compêndio de ALVARES
FORTUNA, de Jure naturae positiones delucidiore stylo et ordine,
publicado em 1815, era uma adaptação, com algum desenvolvimento
da oíbra de MARTINI, discipulo de W O L F F , na esteira, portanto, do
jusnaturalismo racionalista e abstrato.
— 140 —
o meio que o acolhera, deve ter recebido o anátema legis-
lativo com sombranceiro desdém, carregando por sua longa
vida universitária a silenciosa amargura do ressentimento,
dêssc complexo passional que sugeriu a GREGORIO M A R A N O N
páginas tão subtis e comoventes.
Desnecessário é aqui relembrar como certas atitudes,
certas manifestações psíquicas exteriorizadas, só se com-
preendem e m função de recalques profundos, da atuação
no subconsciente de u m foco perturbador da personalidade.
C o m o acentua M A R A N O N , é difícil definir a paixão do res-
sentimento. U m a agressão dos outros homens, ou simples-
mente da vida, aquilo que convencionamos denominar " m á
sorte", pode, às vezes, ficar aprisionada no fundo da cons^
ciência, talvez inadvertida: aí incuba e fermenta a sua
acritude; infiltra-se e m todo o nosso ser e acaba sendo a
força diretora de nossa conduta e de nossas menores rea-
ções.
E m geral, continua o escritor espanhol, o h o m e m res-
sentido é dotado de inteligência, embora não excessiva, pois
o pobre de espírito aceita a adversidade sem este tipo de
amarga reação, a qual coincide muitas vezes com a timidez
e pode brotar de u m malogro social, esvaziando a alma de
impulsos de justiça e de generosidade. (12)
Não se conhece u m a palavra sequer de reação por par-
te de BROTERO; não declinou êle da cátedra conferida,
nem cuidou o Governo Imperial de considerá-lo inepto para
o exercício de tão altas funções. Tudo continuou como dan-
tes, u m a vez operada a substituição do malsinado com-
pêndio por outro, o de PERREAU, Élements de législation
naturelle, livro inclor, que resumia, e m estilo ampoloso, os
ensinamentos superficiais de B U R L A M A Q U I , por quem o es-
critor francês devotava entusiasmo incondicional a ponto
de escrever: "Nous terminerons cette notice par rendre
hommage à Fauteur que le premier a su mettre à profit
10
— 1^6 —
(20) VAMPRÉ — op. cit., vol. I pág. 94. São vários os autores
que se referem à participação de JOSÉ BONIFÁCIO e de MARTIM FRAN-
CISCO na difusão da doutrina de KANT, mas é assunto que merece
maiores esclarecimentos. V. a nossa A Doutrina de Kant no Brasil„
São Paulo, 1953.
(21) VAMPRÉ — vol. cit. pág. 92.
—148 —
Sensismo e ideologia
A vocação iluminista
11
— 162 _
Hedonismo e utilitarismo
12
A fisionomia jurídica de São Paulo
Introdução
Introdução
14
— 194,-
como dizia Santo Thomaz, "êle age pelo intelecto que opera,
manifestamente, e m vista do fim". N u m determinado
momento, alguém enuncia u m a idéia de u m bem a atingir,
e concita seus semelhantes a se agruparem para realizá-
la. A idéia se propaga e, se fôr persuasiva, solidariza os
homens que gostariam de vê-la realizada, mas que não a
podem realizar a não ser e m grupo.
Tal idéia é, pois, o objeto provocador da associação;
chega a ser sua causa principal, porque, na formação do
grupo, ela é a causa que move todas as outras causas, e
constitui a força organizadora da vida social. A idéia
atua, congrega, impulsiona, dirige, provoca a organização
de meios para a realização do fim que ela representa. Ela
tem a vocação da positividade: não lhe (basta ser idéia,
anceia ser realidade. C o m o pode u m a idéia ter tamanha
influência? Pela consciência de sua necessidade ou de sua
conveniência, e m cada u m dos componentes, ou dos futu-
ros componentes do grupo. Essa consciência gera obe-
diência. Obediência a quê? Aos imperativos que condu-
zem para aquele bem, e m torno de cuja idéia os homens
se agruparam.
Este é o fundamento do poder legítimo nas sociedades
humanas. Que é, na sua essência, o poder legítimo? Nada
mais do que isto: a força exercida pela idéia de u m bem
a realizar, sobre consciências solidarizadas pelo império
dessa mesma idéia, e capaz de impor aos membros do grupo
as atitudes que ela determina.
A segunda nota comum a todos os grupos sociais de-
corre diretamente da primeira: é a comunhão humana
e m razão da idéia de u m bem a realizar. N u m grupo social,
os homens não se acham simplesmente juxtapostos, uns
ao lado dos outros, como os paus n u m monte de lenha.
Acham-se, isto sim, associados, de maneira a se comple-
tarem reciprocamente. N u m grupo social, não há u m a
simples agregação material de homens, m a s u m a comuni-
dade organizada. Essa comunhão é a condição necessária
— 206 —
15
— 210 —
O governo injusto
Um governo só é legítimo se fôr, realmente, órgão do
poder, isto é, se estiver a serviço da idéia para cuja reali-
zação o grupo se constituiu. U m governo que se insurja
contra essa idéia, ou a olvidar, terá perdido o senso de sua
missão e se transformará n u m a violência contra a socie-
dade. Esse governo não será a encarnação do poder, mas
a encarnação da força. Imporá, é certo, u m a ordem social,
m a s esta ordem é obtida por compressão; é u m a ordem
mecânica e portanto precária, porque não contará com
a adesão das consciências. Dentro do grupo social, defla-
grar-se-á u m a luta surda entre duas forças concorrentes:
a força governamental e o poder das idéias. E a expe-
riência demonstra que as ordens artificiais, mantidas pela
força, são incapazes de conter, por muito tempo, o ímpeto
vital das idéias constitucionais do grupo.
Aliás, os limites impostos à autoridade dos governos
decorrem da própria natureza das cousas. U m governo
não é u m a fantasia. Os homens não se submetem a u m a
autoridade objetiva por u m mero capricho de sujeição.
A existência de u m governo tira a sua razão de ser da
necessidade de realizar u m a determinada idéia e, portanto,
da necessidade de ser implantada u m a ordem apropriada
a essa realização. O fim a atingir fixa os limites do poder
dos governos, desde o primeiro momento e m que, por u m
ato constitucional, o grupo é organizado. É a isto, prova-
velmente, que Hauriou denominou "auto-limitação obje-
tiva propriamente constitucional". Burdeau, também, ex-
primindo a mesma idéia, sustenta que o governo não pode
— 213 —
Conclusão
* * *
16
— 226 —
Creio no Direito.
Creio n u m Direito liberal.
Creio nos seus cultores.
Creio n u m a execução honesta do Direito.
Creio que a inteligência dos jovens é capaz de discer-
nir, a Verdade.
Creio, enfim, que a força da Verdade se imporá dura-
douramente.
A função social do jurista e a reforma
do ensino do Direito
appear in person dt the head of their armies, the labarum was de-
posited as a venerable but useless relic in the palace of Constan-
tinople." E D W A R D GIBBON, The Decline and Fali of the Roman Em-
pire, sem data
(22) Der Grosse Herder, 1931 a 1935
(23) P A D R E ANTÔ|NIIO PEREIRA D E FIGUEIREDO, Bíblia Sagrada
contendo o Velho e o Novo Testamento, 1950. "Como eram esses
pavilhões (Bdnner, Feldzeichen) dos hebreus não sabemos." P A -
DRES E U G E N H E N N E e K O N S T A N T I N IRÕSCH, Die Heilige Schrift des
Alten und des Neuen Testamentes, 1934. O problema, de fato, é de
difícil elucidação.
— 257 —
18
— 258 —
(26)
VICENTE TAPAJÓS , mais recentemente, dissertando
sobre o assunto, adverte: "O termo "bandeira" é de expli-
cação mais duvidosa (27). Para uns, originou-se do fato
de algumas expedições levarem u m a bandeira. Para ou-
tros, de irem os sertanistas reunidos e m bandos. Para CA-
PISTRANO D E A B R E U , O termo provém, talvez, do costume
tupiniquim de levantar u m a bandeira e m sinal de guerra."
Todas as teorias aventadas são perfeitamente admissí-
veis, na falta de dados mais concretos que erijam u m a
delas e m absoluta, excludente das demais.
Assim a teoria segundo a qual o termo tem a sua origem
no fato de "irem os sertanistas reunidos e m bandos"; com
efeito, — e isto é coisa sabida —•, bandeira e bando são si-
nônimos, "frutos da mesma cepa", desenvolvimentos do
mesmo étimo expressivo de vínculo, de liame, de laço, quer
e m sentido real, quer em sentido figurado, obscurecido pela
diversificação semasiológica hoje evidente.
Assim a teoria segundo a qual o termo tem a sua ori-
gem no fato de que "os expedicionários iam classificados
e m companhias". De acordo com MORAIS, era precisamente
bandeira a denominação que davam, na época, à "Compa-
nhia, de algum Oficial, que a tem", e, quiçá, à de particula-
res, não oficiais, que tivessem a sua.
Assim a teoria segundo a qual o termo tem a sua ori-
gem no fato de os tupiniquins exteriorizarem os seus intui-
tos guerreiros, exibindo u m a bandeira. Inegavelmente, a
bandeira sempre foi, entre todos os povos, desde a mais
remota antigüidade, u m a insígnia militar, o símbolo por
excelência da guerra, que, tal como ela, voa, soltos os
cabelos ao açoite dos ventos, e m cata da presa inimiga.
O bandeirismo
19
— 274 —
O ciclo do ouro
20
— 290 —
2
— 306 —
(65) CASSIANO RICARDO, ob. cit, Tomo I, pág. 256, nota 27.
— 309 —
Conclusão
Waldemar Gola
22
— 320 —
Bandeira, porque?
XI — Conclusão
23
Contribuição ao estudo da história d o direito
brasileiro (*)
24
— 360 —
25
— 380 —
COMEMORAÇÕES E SOLENIDADES
27 DE JANEIRO — Sessão solene da colação de grau dos foachare-
landos de 1953, paraninfados pelo professor Luís Antônio
da G a m a e Silva,
26 D E M A R Ç O — Aula solene de abertura dos cursos jurídicos,
proferida pelo professor Luiz Eulálio de Bueno Vidigal, que
discorreu sobre o tema: " O ensino de Direito Processual Ci-
vil na Faculdade de Direito, nos últimos c e m anos".
11 D E A G O S T O — Solenidades comemorativas do 127° aniversá-
rio da fundação dos cursos jurídicos no Brasil:
-às 9,00 horas, missa na igreja de São Francisco;
-às 10,00 horas, sessão solene da Congregação, e posse do
(doutor Goffredo da Silva Telles Júnior no cargo de pro-
fessor catedrático de Introdução à Ciência do Direito.
13 D E N O V E M B R O — Aula solene de encerramento do curso ju-
rídico, proferida pelo professor Jorge Americano.
17 D E D E Z E M B R O — íSolenidades e m homenagem a Dino Bueno,
no centenário de seu nascimento:
-às 9,00 horas, missa na igreja de São Francisco;
-às 20,30 horas, sessão solene, falando e m n o m e da Con-
gregação o professor Cardoso de Melo Neto.
BIBLIOGRAFIA
26
— 396 —
27
— 412 —
CONSELHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
DELIBERAÇÕES
O Conselho resolveu:
— solicitar parecer dos professores Basileu Garcia e Miguel
Reale, a respeito do processo n.° 8681/52, da Reitoria da Universida-
de, sobre o Curso de Doutorado;
— autorizar a prestação de serviços extraordinários por parte
de funcionários da Faculdade, objeto de vários processos da Reitoria;
— aprovar proposta do professor Miguel Reale, relativa a con-
trato do professor Luigi Bagolini, da Universidade de Gênova;
— enviar ao professor Mário Masagão, para dar parecer, o
requerimento, acompanhado de relação de títulos e trabalhos pu-
blicados, do bacharel Fábio Prado, candidato a u m a bolsa de estudos;
— indeferir os pedidos de transferência dos Srs. Ataulfo Dos
Reis Filho, Clélia Baruffi, Júlio Valente, Douglas Michalany, Carlos
Alberto Vasconcelos, Carlos Augusto Uint, Jorge Cunha Castro, Luiz
Cunha Castro, Mário Fusco, Oduvaldo Cardillo, Oscar Moraes e
Silva, Odilon Tavares de Oliveira, Antônio Domingues da Silva
Filho, Vicente Unzer de Almeida e Zélio Dejtiar;
— indeferir os requerimentos de 2.a chamada de exame do con-
curso vestibular;
— indeferir o requerimento do aluno Valeriano Gomes do Nas-
cimento, sobre isenção da Cadeira de Medecina Legal;
— deferir os pedidos de exames dos alunos pertencentes ao
C.P.O.R.;
— indeferir requerimento leito c o m base no decreto-lei n.°8019,
de 29-9-1945;
— exarar o despacho: "junte folha funcional", no requeri-
mento de transferência do Sr. José Emmanuel Burle.
28
— 428 —
1.° A N O :
Cadeiras Catedráticos
Direito Público (Teoria Geral do Estado Dr. Cândido Motta Fi-
e Partes Especiais) lho
Dr. Vicente Ráo
História do Direito Nacional Dr. Waldemar Ferreira
Direito Civil Comparado Dr. Alvino Lima
Criminologia Dr. Basileu Garcia
2.° A N O
Economia é Legislação Social Dr. J. C. de Ataliba
Nogueira
Direito Público Internacional Dr. Braz de S. Arruda
Filosofia do Direito Dr. Miguel Reale
154
2.° A N O
Sexo masculino: ... 11
Sexo feminino: 1
Total de matrículas: 12
Dependentes:
Sexo masculino:
CONCURSO DE HABILITAÇÃO
CANDIDATOS INSCRITOS
Do Sexo masculino 937
do sexo feminino 156
CANDIDATOS DESISTENTES .-. ..
Do sexo masculino 122
do sexo feminino 15
CANDIDATOS D E NACIONALIDADE ESTRANGEIRA
Do sexo masculino 13
Do sexo feminino .... .. 2
CANDIDATOS A P R O V A D O S
Do sexo masculino 329
Do sexo feminino 73
Candidatos ao exame de inglês
Candidatos ao exame de francês
l.o ano
Diurno 204 58 11 2 139 22 354 82 436
Noturno 133 16 8 0 117 12 258 28 286
722
2,0 ano
Diurno 195 53 29 0 34 19 358 72 430
Noturno 110 18 26 1 82 5 218 24 242
672
3.0 ano
Diurno 183 44 32 0 97 10 312 54 366
Noturno 165 10 21 0 91 3 277 13 290
656
4.0 ano
Diurno 126 37 42 3 86 13 254 53 307
Noturno 130 7 31 1 76 9 237 14 251
558
fí.o ano
Diurno 189 40 12 0 — — 201 40 241
Noturno 211 20 27 2 — — 238 22 260
501
Freqüência e consultas
Período diurno
Freqüentaram a Biblioteca durante o ano de 1954, 25.771 leitores
sendo 21.407 estudantes e 4.364 estranhos. Foram consultadas 38.053
obras n u m total de 41.611 volumes, conforme demonstram os mapas
anexos.
Período noturno
Freqüentaram a Biblioteca 11.338 leitores sendo 9.627 estudantes e
1.711 estranhos. F o r a m consultadas 16.682 obras n u m total de 18.459
volumes.
Horário
Foi o seguinte o horário da consulta:
Dias úteis das 9 às 22 horas ininterruptamente.
Sábados: das 9 às 12 horas.
Catálogo
Continuaram intensivamente os trabalhos de catalogação; classi-
ficação e fichagem dos volumes entrados.
Foram confeccionadas 12.854 fichas, tendo sido classificadas e ca-
talogadas 2.875 obras.
Acervo e aquisições
Até Dezembro de 1954 era 81.628 o total de volumes existentes
nesta Biblioteca.
Foi o seguinte o número de obras entradas: 2.875 obras, das quais
1.162, por compra, 1.259 por doação e 454 por permuta.
Deixaram de figurar no número de compras e do acervo, 250 volu-
mes adquiridos com a verba de 1954 e que não foram registrados por
não terem chegado as notas de empenho e faturas.
29
, 444
Encadernação
Seção bibliátrica
Continuaram regularmente a desinfeção e conservação dos volumes.
aqui existentes.
1 tí Obras
fia
Reli-
gião
Sociologia
e política
Estatística
Economia 34-35
EducaçSo-
Comercio-
Cost. gia
Ciência
Pura Aplica-
Belas
Artes
rjist. e
de
Obras
Volu- Exclu- Média
Geral
ã £
1l S
c
03 | §
bo
ST
O B S E R V A Ç Õ E S
'J "
30 - 32 31 — 3 3 36-37-38-39
jornais
Q £ &"
il
Janeiro 445 145
" 116 41 3
•
13 522 - « 1
- 1 20 3 727
- " 52 62 60 20 36 10 539.
~ 123 26 41 50 ~ -
Houve
dos.
2 e
5 domingos e 3 feria-
N ã o funcionou nos dias
de 23 a 31.
Média diária de consultas: 52.
Fevereiro 101 99
- - 21 10 - - - 163 5 1 200 270 - 16 4 15
- 8 1 172 - 62 29 10 - - -
Houve 4
funcionou
motivo de
domingos.
de 1 a 14 por
férias.
Não
Maio 495
1739
~ ~ 1790 129 34 75 137 2044 23 16 22 29 68 103 131 4601 5087
- 211 179 104 72 85 85 4076
- 21 55 24 85 ~ - H o u v e 5 domingos e 2 feriados.
Média diária de consultas: 211.
H o u v e 5 domingos. N ã o fun-
*- 1481 486
- - 1614 223 47 197 304 1621 34 98 - - 11 81 92 4322 4714
- 215 370 331 241 274 50 3051 5 57 71 54 60 ~ - cionou nos dias 11 e de 24
a 28.
Média diária de consultas: 215.
H o u v e 4 domingos e 2 feria-
Setembro 1429 429
" " 829 268 58 243 354 1308 23 71 7 9 11 74 95 3350 3685
~ 167 380 361 283 307 66 1939 14 324 187 24 64 - -
dos. N ã o funcionou no dia
2 por motivo da greve.
Média diária de consultas: 167.
H o u v e 5 domingos e 1 feria-
Outubro 1850 429
- - 377 99 25 95 188 1237 10 52 3 6 51 82 54 2279 2593
~ 99 188 218 OS 81 42 1678 6 257 353 16 52 " - do. N ã o funcionou no dia 29.
Média diária de consultas: 99.
H o u v e 4 domingos e 3 feria-
Novembro 4513 502
- ~ 456 96 25 82 347 3795 12 30 4 5 43 51 19 5015 5815
- 231 223 285 60 68 32 4343 4 154 312 112 74 - 160
Média diária de consultas: 231.
1 . H o u v e 4 domingos e 2 feria-
Dezembro 5422 397
-| ~ 390 69 12 70 270 4839 6 33 4 18 39 66 5819 6111
- 255 228 236 40 43 20 5250
- 76 33 77 " 2500 dos.
Média diária de consultas: 254.
Movimento de 1954
M É D I A DIÁRIA 53 84
Por assunto:
Direito
TOTAL 12.258
Geral
U o u v e 4 domingos e 1 feriado.
Janeiro 255 47 - - 97 12
- " 16 274
- 1 - - ~ 5 - 405 506
" 38 28 7
- 13 - 357
- - " " ~ - - N ã o funcionou nos dias 21
e de 26 a 31.
de consultas: 38.
Média diária
H o u v e 4 domingos e 2 feria-
H o u v e 5 sábados e 5 domingos.
Abril 647 213 - - 668 37 43 26 79 852 13
- 4 - - 68 76 1862 1972
- 123 82 32 32 67 - 1649
- ~ ~ - - - - Não
Santa.
funcionou n a
sultas: 123.
Semana
Média diária de con-
H o u v e 5 domingos e 2 feriados.
Maie 1145 279
- - 837 30 10 36 80 1401 8 2 5 9 18 24 28 2487 2862
~ 156 149 98 28 106 36 2070
- - " ~ - - N ã o funcionou nos dias. 12
e 13. Média diária de consul-
tas: 156.
H o u v e 4 domingos e 2 feriados.
i - 724 201
- - 534 92 24 114 201 1350 21 12
- - 32 57 100 2542 2796
" 186 285 240 113 244 34 1622 4 - " - - - N ã o funcionou nos dias 7 a
11. Média diária de consultas:
186.
H o u v e 5 domingos e 4 Baba-
H o u v e 4 domingos c 1 feria-
H o u v e 5 domingos e 1 feriado.
Outubro 670 93 - - 123 36 7 23 88 395 - 10 " 2 24 18 37 763 880
- 47 77 84 28 24 8 541
'~ " - - - N ã o funcionou dia 29. Média
diária de consultas: 47.
H o u v e 4 domingos. 4 sábados e
Novembro 2498 185 ~ - 177 60 17 29 295 1993 2 10
- 2 22 27 49 2683 2857
~ 150 140 187 33 :2 16 2284
'" " - - - 3 feriados.
consultas: 150.
Média diária de
H o u v e 4 domingos e 4 sába-
5
Dezembro 1964 159 ~ - 164 42 9 16 189 1627
~ - " 13 20 38 2123 2271
- 126 13S 114 23 11 10 1827
~ - " - - - dos. N ã o funcionou dias 8,
15, 23, 24 e 31. Média diária
de consultas: 126.
85
E m acervo: .... 145
TOTAL 1.000
Correspondência
Execução orçamentária
Fichário de Alunos
Orçamento Interno
Receita.
Despesa.
Conta Corrente.
Caixa de adiantamentos.
Adiantamentos.
Verbas orçamentárias.
— 462 —
Razão.
Diário.
DOUTRINA
PRELEÇÃO E DISCURSOS
CRÔNICA UNIVERSITÁRIA
BIBLIOGRAFIA
Natural Law and World Law, Kotaro Tanaka — Waldemar Ferreira 385
Lições de Direito Civil, 2* ed., L. Cabral de Moncada — Waldemar
Ferreira 386
Direitos de Família, Fernando Andrade de Lima e Guilherme Braga
da Cruz — Waldemar Ferreira 387
A posse de ano e dia no Direito Hispânico Medieval, Guilherme
Braga da Cruz — Waldemar Ferreira 388
Tratado de Direito Civil em Comentário ao Código Civil Português,
2* ed., Luís da Cunha Gonçalves — Plínio Barreto 392
História do Direito Brasileiro, tomo III, Waldemar Ferreira —
Plínio Barreto 393
Saggi di Diritto Commerciale, Tullio Ascarelli — Waldemar Fer-
reira 399
História do Direito Constitucional Brasileiro, Waldemar Ferreira —
Plínio Barreto 400
História do Direito Constitucional Brasileiro, Waldemar Ferreira —
Mario Casassanta 403
crise do Direito, Orlando Gomes — Waldemar Ferreira 405
Instituições do Direito Comercial, 3* ed., Waldemar Ferreira — Carlos
Gran Petit 406
A criação do Direito, Goffredo da Silva Telles — Manuel Heredero 407
O loteamento de terrenos urbanos de propriedade particular, Walde-
mar Ferreira — José Maria Pi Suner., 409
Derecho Constitucional, 2* ed., Rafael Bielsa — Waldemar Ferrei-
ra 411
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