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c a h i e r s

d u

C I N E M A

S.
R
S M
oaman.
P
yJ. PEisenstein
ola
.nLefebvre
ski Satyajit

-numéro 208 janvier 1969


MJ E U X P ER VE R S " (The M a g u s ) , un su spe ns e é n i g m a t i q u e et "immoral"
de Guy Green, i n t e r p r é t é par M i c h a e l C a i n e , A n t h o n y Quinn, Candice
Be rg en et Anna Karina, en e x c l u s i v i t é au x c i n é m a s Lord Byron (VO),
Astor (VF) et Le Dra go n( VO )o
J uxqu’à quel point
un Esprit peut-il «h iut)nw tem ps s*> f a im corps ?
Ses assauts, ses trntutives onl-vlles un e rrulitê ? — J u le s M ii- lic lo t.

cahiers du CINEMA
No 208
S.M. EISENSTEIN
Mon dernier entretien avec Eisenstein, par llya V eissfeld
JANVIER 1969

18
RO M A N POLANSKI
Les
Roi lino Stones Entretien avec Roman Polanski, par Michel Delahaye et Jean Narboni 22
dans * One plus
One • Folie et autres rêves, par Jean-Louis Com olli___________________________________________ 32
de Jean-Luc
Godard. Filmographie de Polanski, par Patrick Brion 36
Jack Hawklns SATYAJIT RAY
dans
• Les AvBMures Pourquoi je fais des films, par S atyajit Ray 38
de Gérard *
üe Yurek (Jerzy) Renoir à Calcutta, par Satyajit Ray 40
Skohrnowski.
Quelques aspects de mon métier, par S atyajit Ray 47
Satyajit Ray à la Cinémathèque, par Jacques A umont__________________________________ 50
JEAN PIERRE LEFEBVRE
J'ai péché, par Jean Pierre Lefebvre 52
La technique est absurde, par Jean Pierre Lefebvre 53
PETIT JOURNAL DU CINEM A
Censure, Diourka, Este, Grèce, Klopcic, M arkopoulos,
Pesaro, Sara, Schifano, Zagreb 9
LE CAHIER CRITIQUE
Labarthe/C om olli : Les Deux Marseillaise, par Michel Delahaye ________________ 56
Straub : C hronik der Anna Magdalena Bach, par Patrice Néron________________________ 57
M oullet : Les C ontrebandières, par Jean-Pierre Oudart_________________________________ 59
Perrault : Le Règne du jour, par Robert A lburni 60
RUBRIQUES
Le C ahier des lecteurs, par Jean Narboni________________________________________________ 5
A vo ir absolument (si possible) 8
Liste des films sortis à Paris du 27 novembre au 31 décembre 1968 64

Nous publierons dans notre prochain numéro (février, 209) la liste des dix meilleurs
films de l'année 1968, et nous prions nos lecteurs de nous adresser, comme chaque
année, leur propre liste.

CAHIERS DU CINEM A. Revus mensuelle du Cinéma. Admlnlstration-Pullelté : 63, av. des Champs*
Elyaéea, Parla-9* - Tél. : 359-01-79. Rédaction : 8, rue Marbeuf, Parls-81 - Tél. : 359-01-79
Comité de rédaction : Jacques Doniol-Valcroze, Daniel Fillpacchi, Pierre Kast, Jacques Rivette, Roger
Thérond, François Truffa ut. Rédacteurs en chef : Jean-Louis Comolli, Jean Narbonl. Mise en pages :
Andréa Bureau. Secrétariat : Michel Delahaye, Sylvie Pierre. Documentation : Patrick Brion. Adminis­
trateur général : Jean Hohman. Directeur des relations extérieures : Jean-Jacques Célérler. Directeur
de la publication : Frank Ténot. Les articles n’engagent que leurs auteurs. Les manuscrits ne sont
pas rendus. Tous droits réservés. Copyright by les Editions de l'Etoile.

3
Collection d e s

CAHIERS DU CINEMA

R
G
A
D
O
JEAN-LUC

PA.RJEAN-LUC GODARD
Editions Pierre Bëlfond
LE PREMIER VOLUME DE LA COLLECTION DES - CAHIERS ■ ■ CONSACRE A JEAN LUC GODARD EST EN VENTE PARTOUT
ET AUX EOITIONS PIERRE BELFOND (4. rue G u iia r d i. P a r il- 6 ') 414 PAGES, 14 FRANCS.
le
cahier cles
lecteurs
L e C onseil • • * fie pa s q u e t o u t film program m é d a n s de v û t-il g é n ia l, tan t que le reste de la
bonnes c o n d itio n s d o iv e ê tre p a r-là m êm e ré d a c tio n n 'a pa s c o n f i r m é cet a v i s .
e n co re p a r n o u s r e j e t é ( v o i r C o u r r i e r de s l e c ­

M a i n t e n a n t q u e se s o n t t i i a u i t e s t é e s —
t e u r s de J a c q u e s A u m o i u , n ° 2 0 5 ) , Si Q ue f a i r e ?
m a in te n a n t c ’ est d’ une d iv e rg e n c e de
f a v o r a b l e s o n h o s t i l e s , de b o n n e o n de
g o û t à p r o p o s de s d e u x f i l m s c i t é s q u ’ il D e rn ie r jK iin t, et le p lu s im p o rta n t. Le
m a u v a i s e f o i — les r é a c t i o n s p r e m i è r e s ,
s ’ a g i t e n t r e F e r n a m l M e y e r et n o u s , c e l a rô le de cette n o u v e lle r u b r iq u e ? D ’i n ­
i m m é d i a t e s et le p l u s s o u v e n t p a s s i o n ­
c o n c e r n e le c o n t e n u de la n o u v e l l e r u ­ dex, d 'a b o rd , vala b le par ses o u b lis
n e l l e s à la s u p p r e s s i o n d u C o n s e i l des
b r i q u e , n o n ses m o d a l i t é s d ’ e x i s t e n c e . a u t a n t (p ie p a r ce q u ' i l s i g n a l e , r é v é l a ­
D i x et s o n r e m p l a c e m e n t p a r le C o n s e i l
t e u r d ' u n e p o s i t i o n h l ' é g a r d de s f i l m s ,
P e r m a n e n t (.-/ v o i r a b s o l um e n t p os­ I )e M a rs e ille . A la in S e r r a t r i ce é c r i t
et b i e n s u r , d ' u n e e s t i m a t i o n . D ’ i n c i t a t i o n
s ib l e) , le c o u r r i e r q u e n o u s c o n t i n u o n s « Ct.nnme pus m a l de v o s le ct eu rs , s e m ­
s u r t o u t . B i e n de s l e c t e u r s ( K r u n o - C l a u d e
île r e c e v o i r , p l u s s e r e i n , d a n s c e t t e d i ­ b l e -t - i l , j ' a i été m é c o n t e n t <i l ' a n n o n c e île
S i b e de B ord eaux, J e a n -L o u p R iv iè re
r e c t i o n , i n d i q u e le s o i s v é r i t a b l e (te ce la s up pr ess io n du Co n se i l des IJi.v. l ' o t r e
de C a e n , e t c . ) o n t c o m p r i s q u ’ en f a i s a n t
c h a n g e m e n t . C h a n g e m e n t q u i ne c o n s t i - s o l u t i o n de r e c h a n g e ne le v a u t pas... L a
a p p e l à e u x , n o u s ne p r o c é d i o n s pas p a r
i n e en a u c u n e m a n i è r e u n r a v a l e m e n t souplesse du tableau d ' ét o il e s p e r m e t t a i t
c l a u s e s de s t y l e s o u o r n e m e n t s o r a t o i r e s .
de s u r f a c e d e s t i n é à m a s q u e r u n i m m o ­ de l i r e des c o u r a n t s et p a r - l à même de
sc f a i r e d é j à une idée du f i l m , ce q ui Q u e f a i r e d o n c , p o u r ces f i l m s p e u o u
b i l i s m e (le ba se, u n e o s t e n t a t o i r e et s u ­
pas d u t o u t v u s , et r a r e m e n t en p r o ­
p e rfic ie lle m ise au g o û t du jo u r , ou une e n t r a î n a i t ou non le d é pl a c e m e n t du l e c­
v i n c e ? A c e l a , n o u s r é p o n d o n s q u ' i l se
m i n i m e d o se v a c c i n a l e de « m o d e r n i s m e » teur... L ' a c t u e l t ab le au a le d é f a u t c o n t r e
f a i t a c t u e l l e m e n t eu F r a n c e u n e i n t e n s e
en v u e de n o u s i n t e r d i r e de p l u s p r o ­ q u o i p o u r t a n t on l u t t e ce me semble
c i r c u l a t i o n des f i l m s ( p a s t o u s , b i e n s û r .
f o n d e s m u t a t i o n s . M a i s p l u t ô t le p r e m i e r a u j o u r d ’h u i : la r i g i d i t é , l a d éc i s io n au
s omm et , le v e r d i c t du c h e f : a .-1 l ' -o i r » ; p a r f o i s n o u s n ’ a v o n s p u les v o i r q u ’ u n e
s t a d e d ’ u n e o r i e n t a t i o n de n o t r e t r a v a i l
f o i s , et il s n o u s s o n t d e p u i s i n t e r d i t s )
d o n t p lu s ie u rs au tres p o in ts seront b ie n ­ .ïh /tv h / 4 ou 5 t i t r e s de f i lm s . . . », t a u ­
m e n tio n n é s à n o tr e con seil. 'T o u t g r o u p e
t ô t p r é c i s é s . S i l ’ o n c o m p a r e e n t r e e ll e s , d i s q u e d ’ a u t r e s l e c t e u r s d é p l o r e n t ne
de c i n é p h i l e s , en n ' i m p o r t e q u e l l e v i l l e de
a u j o u r d ' h u i , les l e t t r e s q u i n o u s p a r v i e n ­ p l u s p o u v o i r a p p r é c i e r les d i f f é r e n c e s e n ­
F r a n c e , p e u t se c o n s t i t u e r en f o r c e assez
n e n t à ce proi> os. l ’o n ne p e u t m a n q u e r t r e les c o l l a b o r a t e u r s de s C a h i e r s . « c h a ­
e f f i c a c e p o u r o r g a n i s e r d a n s sa v i l l e u n e
de c o n s t a t e r à q u e l p o i n t l ' u r g e n c e de que l e c t e u r a y a n t son c r i t i q u e p r é f é r é j>.
sem aine, ou t r o is j o u r s , ou un e j o u r n é e
s u p p r i m e r le C o n s e i l des D i x s ' i m p o s a i t , II n o u s a p a r u a u c o n t r a i r e (pu : la s o u ­
d e c i n é m a . F11 a s s o c i a t i o n a v e c 1111 e x ­
t a n t le m a l e n t e n d u a u q u e l il d o n n a i t l i e u p le s s e du C o n s e i l des D i x é t a i t u n e f a u s ­
p l o i t a n t , d a n s u n e M a i s o n de la c u l t u r e ,
s ’ é t a i t a u fil des a n n é e s a g g r a v é . D é s i ­ se s o u p l e s s e . S o u m i s a u c a r c a n de la d i s ­
dans une fa c u lté ou un cin é -c lu b , ou
r e u x de n e p a r l e r q u e de c e la a u j o u r ­ t r i b u t i o n p a r i s i e n n e , a s s u j e t t i à la s o r t i t :
a i l l e u r s , il est p o s s i b l e de m o n t r e r les
d ’ h u i e n c o r e , j e m e v e r r a i c o n t r a i n t de d e s f i l m s , il n ’ o f f r a i t de n u a n c e s q u e
G a rre l, L e fe b vre , K ram er, H erzo g,
f r a c t i o n n e r des l e t t r e s s o u v e n t l o n g u e s d a n s le j u g e m e n t de ses p a r t i c i p a n t s .
S t r a u b , etc. P o u r c e l a , il s u f f i t de se
et i n t é r e s s a n t e s à b i e n d ’ a u t r e s t i t r e s . Je L ’a v is de s critiq u e s e x té rie u rs aux
m e t t r e eu r a p p o r t a v e c la r é d a c t i o n de
p r i e l e u r s a u t e u r s de m ’ en e x c u s e r , les C a h i e r s c o n t i n u a n t de se f a i r e c o n n a î t r e
n o tre revue, qui fe ra to u t p o u r a id e r à
a s s n r a n t de r e v e n i r , d a n s u n a u t r e n u ­ dans le u rs j o u r n a u x ou re vues respec­
c e t t e d i f f u s i o n et y p a r t i c i p e r .
m é r o . s u r ces p o i n t s . t i f s . r e s t a i t le j e u . d a n s l ' é q u i p e de n o ­
t r e r e v u e , des p r é f é r e n c e s et de s d e g ré s . . « J ' a p p r é c i e é n o r m é m e n t v o t r e noie: elle
F e r n a n d M e y e r . de M u l h o u s e , p a r e x e m ­
f o r m u l e c a r elle est p o u r a i n s i d i r e la
ple, é c r it : A ce f e i n t n u a n c e m e n t de j u g e m e n t s ,
seule. M a i s p o u r r e z - v o u s f »,
« J ' a p p l a u d i s des d e u x n u i i us la s u p p r e s ­ nous a vo ns p r é fé r é s u b s titu e r un avis
é c r it M r u n o - C la u d e Sibe. U n e l io n n e p a r t
s i on du C o ns e il des D i x , q u i é t ai t une c o m m u n . 11 s u f f i t de s a v o i r q u e les f i l m s
de la r é p o n s e d é p e n d d e no s l e c t e u r s .
s o rt e d ' i n f e e t h i t - f o r u d e é t a bl i p a r les f i g u r a n t au C o n s e i l p e r m a n e n t li e s o n t
D a n s un trè s p r o c h a in n u m é ro d 'a ille u rs ,
bonzes du c in éma tout-parisianique. pa s t o u j o u r s aim é s de la même ma­
n o u s p u b l i e r o n s la l i s t e de s v i l l e s o n ,
C" ét ait amusant peut-être ; niais les n i è r e et a i t m ê m e d e g r é p a r n o s r é d a c ­
d e p u i s q u e l q u e s m o i s , les f i l m s q u e n o u s
C a h ie rs ont le d c î ' o ' r de f a i r e a u t r e teurs. S im p le m e n t, leur présence au
d é f e n d o n s o n t été . p a r a l l è l e m e n t , m o n ­
eh ose... Je ne c o m p r e n d s pas la décep- C o n s e i l m a r q u e u n e f f a c e m e n t de s d i v e r ­
trés.
l i o n de c e r t a i n s l e c t e u rs a pr ès lu s u p ­ g e n c e s p e r s o n n e l l e s d e v a n t l ' a bs ol ue u t i ­
p r es si on d u d i t C on se il , et j e ne : ’<>is pas lité de les m o n t r e r . ( J u ' i i n j o u r , d ’ i r r é ­
d u c t i b l e s a n t a g o n i s m e s se m a n i f e s t e n t , et Le p o in t
où r és o n n a i t sa note ludi que. .. y>
M a is , u n pe u p l u s t a r d :
n o u s ne m a n q u e r i o n s pa s de les f a i r e sur M a zu m u ra
c o n n a î t r e . Si c 'e st ce j u g e m e n t g l o b a l
« ... J ' é t a i si m p a t i e n t de l i r e la n o i n d l e Dans n o tre no te consacrée au p a s s io n ­
et a n o n y m e , c e t t e i n c i t a t i o n im p e rs o n ­
r u b r i q u e des C a h i e r s s u r la liste, des f i l m s n a n t film La Chatte Japonaise ( C a h ie r s
n e l l e (p ie l ' o n j u g e c o m m e u n e p a r oie
q u i s ont dans les t i r o i r s des d i s t r i b u t e u r s 110 2 0 6 ) . n o u s a v i o n s a v o u é l ’ i g n o r a u c e
a u t o r i t a i r e et p a t e r n e l l e , n o u s ne p o u v o n s
ou q u i o n l été m al d i s t r i b u é s à ! ‘a r i s on o ù n o u s é t i o n s de la c a r r i è r e d u c i n é a s t e
d o n c ê t r e d ’ a c c o r d . N o u s la p r é l é r n n s à
en p r o vi n c e. . . p o u r p a r l e r f r a n c h e m e n t , M asnm ura Y a su zo . Les re n s e ig n e m e n ts
la p e r p é t u a t i o n de s u b j e c t i v i s m e s s an s
v o t r e n o ui 'e l le r u b r i q u e iiV casse rien... » s u r l u i n ' o n t pas t a r d é à a f f l u e r . N o u s
g r a n d i n t é r ê t |>our les fi l m s , q u a n d b i e n
S u i t u n p a r a g r a p h e n o u s r e p r o c h a n t la les l i v r o n s d a n s l e u r i n t é g r a l i t é , en r e ­
m ê m e se s e n t i r a i e n t f r u s t r é s les « f a n s »
p r é s e n c e d a n s le n ° 205 , de B ai s e rs i ' cl c< m e r c i a n t les l e c t e u r s q u i n o u s en o n t f a i t
de t e l l e o u t e l l e s i g n a t u r e . Si n o s l e c t e u r s
et M a z e l T o v , q u i . . . <t f e r o n t l e u r b o n ­ b é néficier.
s 'in q u iè te n t par co n tre de s a v o ir qui
h o m m e t o u r de F r a n c e du succès pu­ t ) L e t t r e de M . H ube rt N io g re t. P a ris.
d é c i d e des i n c l u s i o n s Ou des r e j e t s , q u 'ils
b l i e , J d i ü d i f f i c u l t é a u c u ne ». « (.. .) M a s n m u r a Y a su z o est né en 1924.
se ra s suren t. 1/ é q u i p e com plète des
L e m a l e n t e n d u est i c i f l a g r a n t . Si n o u s C a h i e r s p a r t i c i p e à la m i s e à j o u r d u V o i c i su f i l m o g r a p h i e :
i g n o r o n s un e c a té g o r ie m a s s iv e d u c in é ­ C o n s e i l et a u c u n f i l m v u p a r 1111 s e u l e ­ 1958 G i a n t s a n d T o y s (ou T h e P m i l d -
m a n o r m a l e m e n t d i s t r i b u é , c e la ne s i g n i ­ m e n t de ses m e m b r e s n ' y f i g u r e , le t r o n - np, K y o jin to ( î a n g u ) .

5
iq 6 r K o s k o h u ic h id a i o to ku ('l'o n t pour deu ( M a n j i les a m a n t s ) . P o u r m o i , c'est
l ' a m o u r ) d ’a pr ès I l t a r a S aik aku, avec un des f i l m s les pl us c u r i e u x que j ' a i e
Ich ik a iv a Kai . ro, IVakao si y a ko. j a m a i s vu s. I l m'est t r ès d i f f i c i l e d' en
[96 2 Tadasc (P la is ir vole) avec IVakao parler. I l m ontre deux fe m m e s (une j e u ­
Musicoramas A yako. ne f i l l e et une f e m m e m a r i é e ) q u i c o m ­
1964 M a n j i . D ' a p r è s T a n i z a k i J un ie h i r o . m e n c e n t à s ' ai me r. I l y a aussi un g a n g s ­
exceptionnels Evoque. entre a ut re s , l'homose xualité t e r ( k i i a m i de la j e u n e f i l l e ) et b e a u ­
fémin in e. c o u p de p ro b l è m e s y so nt a bordes ( f a m i ­
d’EUROPE N° 1 l i a u x , s o ci a ux . .. ) .
1965 H o o d l u m so ld ie r.
1966 A kai Tenshi ( L ’A nge rouge). Pré­ K u r o no C h a t o k y o (scope n o i r et b l a n c)
s ent é à C a nn es an marché du film en f u t p roje té en 1965 à F rankfurtjM ,,
sous le patronage 1967. pendant les « Journées du ciné)tni
1967 Ire /.u m i (L e T a to u a g e ). D'aprcs d ' A s i e ». C' est un f i l m de g a n g s t e r s se
de Jazz-Magazine T a n i z a k i . A v e c I V a k a o A y a ko . passant d ans le m o n d e de la f i n a n c e
Tsuma F u ta ri (D eu x fem m es). Scénario { V o i r H e l m u t h F a r b e r dans « F i l m k r i -
de S h i n d o Kaneto. a vec Wakao A y ako. t i k » 5 : 1 9 6 5 . p. 2 9 0 ) ,
Frank Ténot et K ik u g u m uakamo gakko ( 1 / Ironie des L e M u r d e g l a c e (scope c o u l e u r ) . V u
e s p i o n s ) avec, I c h i k a i v a K a i r o . p e n d a n t le f e s t i v a l de H e r l i n en o c to b r e
Daniel Filipacchi H a n a o k a slieishu no ts u m a ( L a Femme 1965. Ce f e s t i v a l a p r o j e t é quel ques f i l m s
de S e i s l i u M a n a o k a ). j a p o n a i s ( K w a ï d a n de K o b a y a s h i , et des
1968 C h ijin 110 ai (T he Love of an f i l m s de i \ Ta k a m u r a , M a t s u y a m a cl M a t -
présentent s u ba y a s h i ) . L e f i l m r a c o n t e l ' h i s t o i r e de
Id io t) (L a C h a t te ja p o n a is e )... »
2) L e t t r e de M . R u d ig e r K o s c h n itz k i, j e u n e s e mp l oy é s de T o k y o q u i f o n t de
B e rlin . l ’a l p i n i s m e le s a m e d i et le d i m a n c h e . U n
« ( .. .) Je 11c sais pas b e auc ou p de c h o ­ j o u r , « » des h o m m e s m.eurt p a r f a u t e
ses s u r ce c inéast e j a p o n a i s ( J'ai v u d ' i n a t t e n t i o n d ' un a u t re . C e l u i - c i , q ue l ­
t r o i s de scs f i l m s ) , m ai s j e v e u x d i r e ques moi s pl us t a r d , m e u r t en en a i d a n t
q u ' i l est h i w . t î i m p o r t a n t que O s h i ni a u n a u t r e à r éc ha pp er . C'est é g al em en t
Mardi 4 mars 1969 N a g i s a et U r a y a m a K i r i o , et pl us i m ­ u n f i l m social, i l y est q uesti on des r a p ­
p o r t a n t que I Va k am ei t su K o j i . p o r t s h i é r a r c h i q u e s d ans les b u r e a u x , et
à 21 heures M a s t n n u r a est né en 1924. U n e p h o t o de des mé ca n is me s d u c a p i t a l i s m e j a p o n a i s .
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1968 r » A l l e m a g n e p a r le I n t c r - F i h n -
LE MODERN JAZZ (no 11/12).
v e r l e i h sous le t i t r e N a o m i-D ic U ner-
V o i c i une f i l m o g r a p h i e p r o v i s o i r e :
QUARTET [9 5 8 K y o j i n to G a n g u (D e s G éants et
s à ttlic h e ( N a o m i l ’ in sa tia b le )... Le f i l m
f u t tin échec c o m m e r c i a l . I l passa une
ti c s j o u e t s ou T h e B u i k ! - u p ) .
set nai ne et d e mi e d ans un c i n é i mi de
A ozora M iis u m e (M lle Yuko et le ciel
B e r l i n . D e u x c r i t i q u e s l u i ont été c o ns a­
Jeudi 27 mars 1969 bleu ).
crées dans des j o u r n a u x b e r l i n o i s . L e s
F u tik in a O to ko ( L 'H o m m e le p l u s p e t i t ) . magazines comme F ilm k ritik ci F ilm
à 21 heures O y a fu k o D o ri.
n ' on t pas p u b l i c de cr it iques. .. »
1959 S a i k o S h i m k u n F u jin (L a D a i n e la A c o m p a r e r ces d e u x f i l m o g r a p h i e s , l ' o n
p lus p ré c ie u s e ). c on state p lu s ie u rs d ive rg e n ce s. Les
CANNONBALL H anran.
p o i n t s c o m m u n s s o n t K i y o g i n to G a n j u ,
B ik o ni T s u m i a r i (L e B e l o b je t tro u v é ). M a n j i , D e u x f e m m e s et L a C h a t t e j a p o ­
ADDERDLEY QUINTET 1962 P aniqu e. naise. E n ce q u i c o n c e r n e A o z o r a M u ­
[964 M a tiji ( A li M ix e d -u p ).
sume. K u r o no C h a t o k y o et L e M u r de
K uro no C h a t o k y o (S u p e r E x p re s s ). Glace, n o u s n ' a v o n s a u c u n e r a i s o n de
et 1965 L e M u r de g l a c e .
d o u t e r des r e n s e i g n e m e n t s de M . K o s c h -
1967 D e u x fem m es.
n i t k i , q u i s e m b l e n t assez f o n d é s et p r é ­
1968 L a C h a t t e j a p o n a i s e . cis. P a r c on tre, p o u r l'a v o ir vu aux
PHIL WOODS L e D e u x iè m e sexe.
« J o u r n é e s P o s i t i f », o ù il p a s s a i t en
B e au c ou p de ces f i l m s s o n t p r o d u i t s pat- r e m p l a c e m e n t de L a I l o r a de l os H o r-
QUARTET la D a i e i , et en scope co ul eur . nos ( i n t e r d i t p a r la c e n s u r e a u d e r n i e r
K y o j i n t o G a n g u est un f i l m s u r u ne m om ent) nous sommes d 'a cco rd avec
jeune f i l l e qui f a i t l'apprentissage d'un H u b e rt N io g re t en ce qui concerne
mon d e c y n i q u e et c o r r o m p u ( V o i r A n - L ' A n g e R o u ge , 1966, t r è s p a s s i o n n a n t e
d e r s o n - R i t ch ie : « T h e J a po n esc F i l m ». h i s t o i r e d ’ i n f i r m i c r e s u r le f r o n t s i n o -
/*■ 2S5) • j a p u n a i s l o r s de la d e r n i è r e g u e r r e m o n ­
A o z o r a M u s u m e ( n o i r et bl at te ) a été diale .
p r o g r a m m é le 4 o c t o b r e 1968, sous le N o u s a t t e n d o n s d o n c d ’a u t r e s p r é c i s i o n s ,
Salle PLEYEL titre F r â u le in Y u k o und de r B la n c H i m - p a r t i c u l i è r e m e n t de n o t r e r a p a t r i é s p é ­
m e l. p a r la t éléî ri sion a l le m a n d e . I l r a ­ c ia l Y a m a d a K o i c h i q u i, n u lle m e n t i n d i f ­
252, Fg Saint-Honoré co nt e l ' h i s t o i r e d ’u ne f i l l e i l l é g i t i m e q ui f é r e n t , n o u s a d é j à f a i t p a r v e n i r le m o t
a r r i v e de la c a m p a g n e à T o k y o p o u r s u i v a n t : « M a s u m u r a est un m e t t e u r en
PARIS-8' v n : r e d ans la f a m i l l e de son père. ( V o i r scène de q u a r a n t e ans, assez i m p o r t a n t
<l F i l m e » : 1 9 6 2 /1 9 6 4 , p. 5 5 ) . dans le c i n é ma j a p o n a i s . I l r e c h e r c h e d e ­
M a n ji ( scope c o u l e u r ) f u t p r o j e t é au p ui s l o n g t e m p s « la beaut é g r o t e s q u e ».
Location ouverte F e s t i v a l de S an F r a n c i s c o en 1964. D o ­ il a é tudi é au C e n t r a C i n e m a t o g r a t i f o à
n a l d R i t c hi e l ' a i m e b eaucoup. P o u r l u i , R o m e et a été ass is ta nt de Ichikazva.. .
3 semaines à l’avance c'est le m e i l l e u r f i l » 1 s u r ! ’h o m o s e x u a ­ I l t o u r n e a c t u e l l e m e n t un n o u v e a u f i l m
l i t é f é m i n i n e . / , e f i l m f u t d i s t r i b u é en d ’après i m r o m a n d u p r i x N o b e l K a t v a -
1968 en A l l e m a g n e p a r le P a l a i s F i l m - bata V a s u n a r i . P at i e n t e z . E n t r e t i e n et
v e r l e i h sous le t i t r e M a n j i d i e L i e b c n - f i l m n s u i v e n t . » J e a n N A R B O N 1.

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Comme son arrière-grand-père l’homme de 1969 souscrit des


contrats d’assurance. Mais ces contrats sont adaptés aux circons­
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portent pas de déclaration de capitaux.

L’homme moderne s’adresse aux

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7
A VOIR ABSOLUMENT (SI POSSIBLE)
Da mois en mais, parfo is depuis des années, on peut tro uver cités dans les ■ Cahiers • un certa in nombre de film s, sans que la p o ssibilité a it été donnée è tous de juger sur pièces.
Nous avons tenu a en dresser la liste, parsemée de t itr e s de film s récents que nous aimons »t qui ont été. avec plus ou moins da discernement, programmés (un carré n o ir les distingue).

FRANCE Acéphale (Patrick Deval, premier 1. m., 1968).


■ L’Amour fou (Jacques Rivette, 1968, Cahiers n° 204).
L’Authentique Procès de Carl-Emmanuel Jung (Marcel Hanoun, 1967, Cahiers no 195, p. 63 et
n» 203, p. 17).
La Concentration (Philippe Garrel, 1968. C ahiers n° 204).
Les Enfants de Néant (M ichel Brault, 1967, C ahiers n° 202, p. 62).
Le Gai Savoir (Jean-Luc Godard. 1968, Cahiers n° 200, p. 53 à 55).
■ Goto l’île d’amour (W alerian B orowczyk, 1968, premier I. m. avec acteurs).
Une histoire immortelle (Orson Welles, 1967).
Jaguar (Jean Rouch, 1954/1968, Cahiers n° 195, p. 17 à 20 et p. 26).
Le Joueur de quilles (Jean-Pierre Lajournade, 1968).
Marie pour mémoire (Philippe Garrel, 1967, C ahiers n° 202, p. 59 et n° 204).
Le Révélateur (Philippe Garrel. 1968, Cahiers n° 204).
La Rosière de Pessac (Jean Eustache, 1968).
Tu imagines Robinson (Jean-Daniel Pollet, 1967, Cahiers n° 204).
La Voie lactée (Luis Bunuel, 1968).
A LLEM AG NE ■ Chronique d’Anna Magdalena Bach (Jean-Marie Straub, 1967, Cahiers n° 193, p. 56 à 58,
no 199, p. 52, n° 200, p. 42 à 52, n° 202, p. 60).
Lebenszeichen (Signes de vie) (W erner Herzog, premier 1. m., 1967 ; Cahiers no 202, p. 60).
ANGLETERRE One plus one (Jean-Luc Godard, 1968).
ARGENTINE La Hora de los Hornos (Fernando Ezequiel Solanas, 1968).
CANADA Jusqu'au coeur (Jean Pierre Lefebvre, 1968).
Patricia et Jean-Baptiste (Jean Pierre Lefebvre. n° 190, p. 61 et no 200, p. 108).
COTE D ’IVOIRE Concerto pour un exil (Désire Ecaré, 1967, C ahiers n° 202, p. 63/64, n° 203, p. 21/22).
DAN EM AR K D er var engang en krig (Il était une fois une guerre) (Palle Kjaerulff-Schmidt, 1967).
ESPAGNE Peppermint frappé (Carlos Saura, 1968).
FINLANDE Journal d'un ouvrier (Risto Jarva, 1967, C ahiers n° 200, p. 98).
La Veuve verte (Jaakko Pakkasvirta, 1967, premier 1. m., Cahiers n° 202, p. 62).
GEORGIE La Chute des feuilles (O tar loceliani, premier 1. m., 1967, Cahiers n° 202, p. 63).
GRECE Klerion (Demosthene Theos, premier 1. m., 1967, Cahiers no 206).
HONGRIE Où finit la vie (Elek Judit, 1967. Cahiers n° 202, p. 63).
Silence et cri (M iklos Jancso. 1968).
INDE La Déesse (S atyajit Ray, 1960).
ITALIE Fuoco I (Gian V ittorio Baldi, 1968, C ahiers n° 206, p. 33).
Nostra Signora dei Turchi (Carmelo Bene, premier 1. m., 1968. Cahiers no 206).
Partner (Bernardo Bertolucci, 1968, Cahiers n° 206, p. 33).
Teorema (Pier Paolo Pasolinr, 1968, Cahiers n© 206, p. 34).
Tropici (Gianni Amico, 1967, premier 1. m.. C ahiers n° 202, p. 64 et n° 203, p. 20).
Uccellacci e uccellini (Pier Paolo Pasolini, 1967, Cahiers no 179, p. 46/47 et n° 195 encart).
IRLANDE Rocky Road To Dublin (Peter Lennon, prem ier l.m.. 1967, Cahiers no 202. p. 61).
JAPON La Femme-insecte (Imamura Shohei, Cahiers no 158, p. 39).
La Mariée des Andes (Hani Susumu, 1966, Cahiers no 183, p. 29/30).
Premier amour version Infernale (Hani Susumu. 1967).
NIGER Cabascabo (Oumarou Ganda, 1968, Cahiers n° 206. p. 30).
SUEDE La Chasse (Ingve Gamlin, premier I. m., 1966).
Livet âr stenkul (Vivre à la folie) (Jan Halldorf, 1967).
SUISSE Haschich (M ichel Soutter, 1967, Cahiers no 202. p. 61. no 207. p. 76).
Quatre d'entre elles (Yves Yersin, Claude Champion, Francis Reusser et Jacques Sandoz. pre-
mier I. m., 1968, Cahiers no 202, p. 61).
T C H E C O S LO V A Q U IE ■ Concours (M ilos Forman, 1964).
U.R.S.S. Noces d'automne (Boris Yachine, premier 1. m., 19681.
U.S.A. Bike Boy (Andy Warhol, 1967, Cahiers n° 205, p. 46).
Chelsea Glrls (A ndy Warhol, 1966, Cahiers no 194, p. 53).
David Holzman's Diary (James MacBride, p re m ie r 1. m., 1967, Cahiers n° 202, p. 58).
Faces (John Cassavetes, 1968, Cahiers n° 205, p. 37).
In the Country (Robert Kramer, premier I. m., 1966, Cahiers no 192, p. 26 et no 202, p. 56).
Nude Restaurant (Andy Warhol, 1967).
Portrait of Jason (Shirley Clarke, 1967, Cahiers no 205).
Relativity (Ed Emshviller, 1964).
Révolution (Jack O ’Connell, premier 1. m., 1967, Cahiers no 202, p. 60).
Troublemakers (Norman Fruchter et Robert M achover, premier 1. m., 1967).
Y O U G O S LA V IE L’Histoire qui n'existe plus (ou Aux abois) (Matiaz Klopcic, premier l. m., 1966).
Sur des ailes en papier (Matjaz Klopcic. 1967, C ahiers no £02, p. 63).

8
peu t
JOURNAL DU
CINEMA
quelques techniciens, à la
L'Affaire veille de la Deuxième Guerre
mondiale, à se lancer dans
Montés (suite) un bricolage ingénieux pour
pouvoir tourner. Il existe e n ­
Ceci n'est point pour ajouter core aujourd'hui des gens qui
à ce q u ’on a déjà pu écrire sont en mesure de fab riq u e r
de « Lola M ontés •, maie eux-mêmes une caméra el
pour préciser quelques points une machine à développer.
concernant la façon dont, au­ Cet esprit de débrouillardise
jourd'hui encore, se poursuit à tous les niveaux a joué un
sa triste histoire. rôle d é cisif dans l'évolution
En effet, sous la dénom ination du cinéma grec jusqu'à nos
(décidém ent de plus en plus jours.
galvaudée) de « Version in té ­ C ’est ainsi qu’ une production
grale », on nous 9 e r t (sans artisanale commença à gagner
parler du contretype mal éta­ le public grec dans Ie9 années
lonné) une version qui e9t qui suivirent la Libération,
quelque peu tronquée par avec des films « mal faits -,
rapport à celle qui so rtit lors mais dont la naïveté et la
de la prem ière exclusivité pa­ spontanéité touchaient un p eu­
risienne. Car dans l'a ffole ­ ple ravagé par la guerre c i­
ment que provoquèrent les Tournage de ■ La Sirène du M ississippi ■ A l'î le da la Réunion - François T ru tfa u l p ré­ vile - Chaussure de chez
réactions des critiques et pu­ side au mariage da Jaan-Paul Belmondo et Catherine Deneuve nous •, « Anna Roditi ». « Les
blics d ’alors, on procéda illico Allem ands reviennent », « Z é ­
à quelques c o u p e 3 et m odifi­ ils prenaient p la isir à nous ro de conduite -, « Les Apa-
cations (par la suite, on d e ­
vait aller ju sq u ’à rem onter t o ­
C’e st appeler, nous étions là à so n ­
ger qu'il n’y avait plus rien
ches d'Athènes •, « Les Es­
claves indomptés », « M ad a ­
talement le film pour sortir arrivé à a faire. Cette volonté de faire me Soussou », etc , ont donné
une pseudo « Lola M ontés *
dont on connaît l ’histoire et Athènes des films libres qui nous a ni­
mait depuis dix ans, un acte
au public un goût du cinéma
grec qui triom pha avec
dont il n’est évidemment plus de folie absurde et brutale • L'Ivrogne ■ de Tzavella9
question aujourd'hui) et c'est C 'é tait le 21 avril 1967. Nous l'avait étouffée en quelques (1950), dont le succès com m er­
cette version, victim e des étions une quinzaine dans un heures. cial reste inégalé. Ce fut alors
prem ières amputations, qu'on p e tit appartement du centre L 'hletoire du cinéma grec n'est une sorte d' • Age d 'O r -,
nous présente aujourd'hui. d'Athènes. Q uatre au moins ni riche, ni longue. Les c in ­ l'argent qui rentrait dans les
Ces amputations sont : d ’entre nous avaient d e 9 films quante années qui ont suivi caisses des producteurs p e r­
1° D oublage en français des en cours. Démosthène Théos l'arrivée de la prem ière c a ­ mettant de grands progrès de
scènes faites sur le roi de tournait d é jà depuis un mois. méra en terre grecque — lors la technique, qui ne cessera
Bavière qui étaie nt parlées Du haut d'une loggia, on p ou­ des prem iers Jeux O lym piques de s'a m é lio re r au cours des
allemand (notamment la re n ­ vait vo ir les chars qui encer­ de 1906 — étaient fo rt peu années cinquante. • Celles
contre dans le théâtre et la claient le Parlement grec, et propices à un épanouissem ent qui n'ont pas le d roit d 'a i­
scène des portraitistes). sous les casques des p o ­ quelconque. Des catastrophes mer », « Agnès du port ».
2° Coupes d'une scène dans liciers qui empêchaient les nationales successives, d e 3 ■ Le Chauffeur de taxi •, —
l’épisode Franz Liszt et d ’une touristes de prendre des structures économ iques ar­ productions de la Finos-Film
scène dans l'épisode du ba­ photos, certains reconnais­ chaïques relativem ent aux au­ — , ■ Les Quatre marches ».
teau. s a it des amis proches, tres pays d'Europe, un consei- « La Louve », ■ Noël de
3° Massacre de l’immense aussi désemparés que tout vatisme étouffant, héritage de sang », — produits par An-
travelling final sur la foule le monde. Des centaines quarante ans de domination zervos, la seconde grande s o ­
(que critiques et publics ju ­ de femmes se pressaie nt de­ bavaroise plus néfaste au ciété de l’époque — devaient
geaient « trop long - — mais vant un comm issariat nour pays que quatre siècles d 'em ­ leur succès à leurs qualités
ce film leur apparut toujours faire passer quelque paquet à prise turque, avaient em pê­ techniques, mais surtout aux
avoir quelque chose de trop), un parent arrêté. C'était la ché toute m anifestation cin é ­ sujets, issus d'un univers to u ­
dont on ne voit plus que le prem ière fois, depuis trois m atographique valable. Un é lé­ chant, vrai et pittoresque, tra i­
début et la fin, les deux p a r­ ans, que nous n'avions pas ment p o sitif dans tout cela : tés avec sim plicité, et joués
ties étant reliées par un hi­ envie de parler « cinéma *. peut-être le manque de m até­ par de bon3 acteurs. Elli Lam-
deux « fondu - — M. D. Nous. ■ les toqué9 -, c o m m e riel technique avait-il obligé betti, Irène Papas (qui* débuta
9
dans * La Cité morte • en reste aux techniciens devenus Il y avait aussi, bien sûr, le mirent eux aussi à faire des
1951), G eorges Papas, Dim itri méfiants ou exigeants : pour cas Cacoyannis. Mais les films indépendants, mais pour
Horn, Hélène Hadziargiri, le reste, ils sont contraints de film s de sa prem ière période des cinéastes connus, comme
grands acteurs de théâtre, recourir au crédit. ne sont que des tentatives M anthoulls qui se lança l'a n ­
étaient aussi populaires dans Des records sont établis : on peu heureuses de s'inspirer née suivante dans la réa lisa ­
le cinéma que des « monstres tourne en moins de quinze de la réalité du paya : « Ré­ tion de « Face à Face *, ou
sacrés » comme O restis Ma- jo urs ; on fabrique des longs veil du dim anche », ■ La Fille Damianos avec • Jusqu'au ba­
en noir •, « Fin de crédit ■, teau », réalisé grâce aux o p é ­
ne sont que la descrip tio n rateurs Mangos et Panousso-
d'apparences vides de toute poulos. Dans les couloirs des
signification. Seul peut-être, studios, dans les salles d ’at­
• Stella • tient debout, grâce tente, sur des tables de mon­
à la personnalité de Mellna, tage im provisées, la foule des
au grand acteur qu'était Foun- - toqués • se pressait pour
das à l'époque, et à l'insolite o b ten ir une ou deux heures
de la banlieue du Pirée, adm i­ de travail, pour term iner des
rablement photographiée par films dont ils étaient p ro d u c­
Kostas Théodoridis... Le reste teurs, scénaristes, réa lisa ­
des films de Cacoyannis ne teurs, opérateurs, machinistes,
concerne pas la Grèce et son électriciens...
cinéma. C ’était le cas de Panayoto-
Cacoyannis, Koundouros et poulos, avec son « D im an­
Kanellopoulos. la Sainte T ri­ che » — témoignage aussi
nité du cinéma grec pendant tranchant que sensible sur un
plusieurs années, contribuè­ homme vidé qui essaye de
rent en fait infinim ent moins vivre le jo u r le plus creux de
à son évolution que le • c i­ la ville triste au'était Athènes
néaste inconnu » des années en 1966.
40 ou 50 — des gens aui De Voulgaris, qui nous faisait
avaient sacrifié leur vie et leur vivre, pendant le tournage de
argent à leur passion de faire - Jimmy le tigre » — qui
des films, avec la naïveté et confirm e son talent, mais est
• Le Visage de la médusa de Nicos Koundouros. la sincérité de l'anonyme loin de ses possibilités ré e l­
sculpteur de cathédrale. les.
kris, M im is Fotopoulos, Dinos métrages avec des chutes de A près la victo ire des forces De M arketakis. avec son
Niopoulos. Vassilis Avlomtis, négatifs récupérées un peu « Jean et la rue ■ — film
démocratiques qui suivit l'a s­
N ikos Stavridis, acteurs de partout, on utilise plusieurs sassinat de Lambrakis, un dont la tendresse et l’actualité
variétés très cotés. fois les mêmes décors. La constituent un autre portrait
vent de liberté commença à
Pour le ur-part, les réalisateurs plupart de ces produits sont souffler dans le pays, encou­ de cette jeunesse d ’Athènes
(Tzavellas, Sakellarios, .Tsifo- destinés a être directem ent perdue dans son envie d 'a i­
rageant une poignée de je u ­
ros, pour ne citer que les plus envoyés en province, désertée nes cinéastes assoiffés de mer et d'être aimée.
connus), savaient animer h on­ par l'ém igration : mélos de la changement, et qui se mirent, De Konstantarakos, qui nous
nêtement des scénarios et pire espèce, bourrés d'une sans se connaître entre eux. avait tous pris sous son aile,
construire intelligemment des musique dégradante qui se à tou rn e r des courts métrages et qui faisait la navette entre
films qui plaisaient. L’âge veut populaire — seul d ive r­ avec quelques boites de né­ l'assistanat de * Athènes, V il­
mental de I’ ■ enfant p ro d i­ tissement possible dans ces gatif. des caméras emprun­ le-sourire », la direction de la
ge » qu'était le cinéma grec, villes et villages abandonnés tées. peu d ’argent et beau­ production de trois ou quatre
évoluait de pair avec ses ca­ à leur sort depuis longtemps. films, l'interprétation de • Jim­
coup de travail, au cours de
pacités techniques et son p o ­ Dans la capitale, les circuits my le tigre » et de • Kie-
l'été 1965. Le festival de Sa-
tentiel socral. ■ La Fausse existants devenaient de plus lonique de cette année-là ré ­ rion », tout en préparant son
pièce d 'o r », de Tzavellas et en plus puissants par l'achat véla - Lettre de Charleroi *, propre film.
■ Laterna ftochia ke filo tim o ». ou la location des nouvelles De Mangos, Panoussopoulos,
« Cas de refus ■, * Histoire
de Sakellarios, sont peut-être salles qui se m ultipliaient à
les derniers films de cette un rythme vertigineux. On y
période, qui toucha à sa fin distribuait les ■ S u p e rpro d u c­
vers 1954-55. tions * grecques, qui d iffé ­
Dès lors, le succès com m er­ raient uniquement de celles
cial du film grec eut rapide­ des petits producteurs fauchés
ment pour résultat un laisser- par un vernis de Pnsunic et
a ller dans la production, allant des vedettes mieux payées.
de pair avec l'accroissem ent Les monopole s de production
du nombre de films produits : et de distribution laissaient
21 en 1956, 58 en 1959, plus peu de place à une initiative
de cent au début des années indépendante — en dehors
60. L'enfant prodige redevint des tentatives de Koundouros
arriéré ; les sujets ne touchent et de Kanellopoulos. Mais si
plus le public comme a u tre ­ le prem ier avait S u nous tou­
fois, et seule une Intense cher avec - M agic C ity »
campagne p ublicitaire fait (1955), et le second faire
marcher ces productions pseu- preuve de son sens de l'im a­
do-dramatiques, pseudo-socia­ ge avec « Noces en M acé ­
les et pseudo-popula ires. Des doine et « Thassos »
hebdomadaires à gros tirage, (courts métrages), tous deux
qui se m ultiplient au même s'éloignèrent vite de leurs
rythme que les films, élabo­ premières réussites si
rent un ■ star System • tnste, I' « O gre d'Athènes » contient
s ’efforçant de transform er des encore, dans son immense
« endouilles » en ■ vedettes »... confusion, quelques passaqes
• Kierion - , de Demosthena Theo3
La plu part des petits p ro d u c­ d ’une valeur certaine, ■ Les
teurs disparaissent, écrasés Hors-la-loi », ■ Le Fleuve -, d'un sou -, œuvres originales Arvanitis, • opérateurs perm a­
par d'énorm es coûts de pro­ et ces « Jeunes A p h ro diles » et sincères — qui ne ta rd è ­ nents » de tout le monde, qui
duction. Condam nés à p ro ­ si • touchantes • et si ren­ rent pas à secouer une p ro ­ se partageaient les j o u r 9 de
duire bon marché p o u r su b ­ tables ne sont en réalité que duction nationale enfoncée tournage et la seule caméra,
sister, la plus grande par­ des exercices d'esthète ren­ dans la médio crité : point de l’A rrifle x de Mangos.
tie de leurs budgets va à une dus nuls à tous points de vue départ décisif, non seulement Du monteur Tempos, qui, avec
ou deux vedettes locales, le par leur gratuité. p our d'autres jeunes qui se la quinzaine de longs m étra­
ges qu'il avait à monter par la rencontre, large d'esprit
an, trouvait du temps pour quand il s'agit de culture
m onter nos films « à l’œil » (une exposition de dessina­
— et même pour nous trouver teurs polonais se tenait dans
du créd it auprès des labora­ son cadre), le soit moins
toires. , une foi3 arrivée au cinéma
D 'Avguerinos, Angelopoulos, (mais les questions maté­
Fafoutie, Ferris, Nolas, Papas- rielles se font naturellem ent
thathis, Vretakos, et combien plus lourdem ent ressentir
d ’autres, dont on entendait dans la com position d ’un p ro ­
dire qu'ils tournaient aussi, et gramme de films) : beaucoup
dont on attendait les films. de documentaires italiens et
Apparemment, ce mouvement d ' • éditions spéciales » de la
n’avait rien de plus ou de RAI-TV, peu de films étran­
m oins que les autres m ouve­ gers, enfin et surtout presque
ments sim ilaires qui incitaient pas de longs métrages. Espé­
les jeunes de Paris, New rons que, l'an prochain, nous
York, Prague ou Tokyo à se p ourrons v o ir à Este l’équiva­
libérer de l’oppressio n d ’un lent des ■ Tropici », Bach-
système de production aussi film, * Cari Emmanuel Jung »,
lourd que dépassé. La seule « The Edge », qui auraient pu M le fiai Plccoll, le re vo lver et la grande poupée, dans » D illln g c r t m o rto >, de M a rio
F erren, adm irable selon nos amis Amlco, De Gregorlo, Apra et Ponzi. Cf. « Petit
d ifférence était peut-être que y être présentés cette année J ournal » dans notre prochain numéro.
nous étions, nous, vraiment avec profit, et passons au
capables de pratiquer tous les programme, d'ailleurs estim a­
métiers du cinéma, de la p ri­ ken) est un bel exemple d 'u ti­ que les troupes américaines
ble.
se de vues à la prise de son lisation sociale d ’un objectif. ont un respect p articulier pour
Docucus : de C ecilia Manginr,
et au montage. De sorte que Pour film er à l’intérieur des les m issiles qui leur tombent
Elio Piccon, Giuseppe Ferrera,
la production du film devenait taudis de Hollande, l'auteur dessus, lo rsque ceux-ci sont
M ario Carbone, des films qui
est en effet contraint par leur soviétiques... M ais la suite
une œ uvre presque in d ivi­ ne méritent pas mention, à
exiguïté à no se se rvir que du fait vite ou b lie r ces vétilles
duelle. La bureaucratie d'état l'exception de « Il campo »
et ses form alités étaient à grand angulaire, ce qui co n ­ et le film devient une version
(Piccon), exemplairement réa­
fère à son fil.'' un caractère cauchem aresque du « Pro­
peu près inexistantes, d'où lisé en amitié avec des p ê ­
une garantie de liberté d 'a c ­ onirique et w elle^ien certaine­ cès de C.E. Jung » (les ques­
cheurs, puisque ceux-ci, v o u ­
tion de plus. C ette liberté bB- ment inintentionnel. • A Inter- tions aux pilotes, déjà dou­
lant se bâtir un champ sur
vista » (Helena Soldberg blées en allemand dans le
fouée en vin gt-quatre heures, l’eau avec des seaux de terre,
il ne restait plus q u ’à essayer Ladd), sur la situation de la film, et de plus traduites
choisissent l’emplacement le
de term iner dans la clandes­ femme au Brésil, est un bon sim ultaném ent en italien, don­
plus photogénique de p ré fé ­
tinité les fiIms en cours, qu'à exemple de C.V., avec q u e l­ nant a posteriori une inquié­
rence au plus pratique. Am itié
mettre les négatifs originaux ques passages presque émou­ tante vraisem blance au tr u ­
récompensée après treize
à l'abri de la police, qu’à se vants. quage hanounien). Le montage,
préparer surtout à q u itter le M ais le m eilleur film venait d’ abord court, devient synthé­
pays pour essaim er dans le d'Allem agne de l'Est. Il s'agit tique, recherche moins l'effet-
monde et rallier les rangs des du troisièm e des quatre é pi­ choc, celu i-ci étant de plus
chômeurs. sodes d ’une série intitulée en plus contenu dans le plan
Avant même que les chars ■ Plloten im Pyjama » : • Der et dans la parole. La fin n'est
disparaissent de la Place de Job ■ (version anglaise : « Ail presque plus qu’un bout à
la C onstitution, les p ro d u c­ in a Day's W o rk », réalisa­ bout de rushes : l’accumula­
teurs de « l’establishm ent » se teurs W a lte r Heynowski et tion monotone des tém oigna­
sont p récipités pour contacter Gerhard Scheuman, 60 mn). ges des pilotes étonnés d e ­
les nouveaux dirigeants et C ’est la description de l'é v o ­ vant ce qu'ils s ’entendent
recevoir de nouvelles c o n si­ cation, par des pilotes a m é ri­ dire, a un im pact q u ’on ne
gnes. En fait, rien de changé cains prisonniers au Vietnam peut guère com parer qu'à
au statu quo, à condition de Nord, de leur activité q u o ti­ celui de « Répression ». film
respecter la trinilé ■ Religion. dienne avant leur capture. de témoignage de deux heures
Famille, Patrie ». Plus de pu­ Film de propagande, et en et demie vu aux Etats Géné­
tains nues, plus d ’hom o­ cela bien préférable à ('objec­ raux. — B.E.
sexuels, plus d'hum our g ro s ­ tivité émue qui nous est v e ­
sier. L’argent coule de la m ê­ nue des deux côtés ( ■ 17e Pa­
me manière pour les mêmes rallèle » ou - A Face of
W ar ») Le plus intéressant
Markopoulos
• grands ». Le marché s ’é la r­ • Der Job >, tro isièm e épisode de
git à la mesure où s’amplifie n'est pas l'organisation du
« Piloien im Pyiama •.
le malheur du peuple grec. de W a lte r Heynowskl matériel ou la construction du 1. Présentation de « The llliac
(Un cinéaste grec en exil.) et Gerhard Scheuman. film, encore q u ’elles méritent Passion » par G regory M ar­
m e n to n , mais la peinture kopoulos. (Louvain, 1968.)
minutes de film, le champ est sans insistance et presque in­ « Je suis d'une humeur très
emporté par les eaux et p e r­ volontaire de l'évolution des particulière ce soir, parce que
Este met à Elio Piccon de faire un
beau plan en couleur.
p risonniers en question, pour
qui il devient moins facile de
cet après-midi, j'ai présenté
« The llliac Passion • à un
Emissions TV : « California : dire ce q u 'ils faisaient qu'il distributeur, chez • Columbia
A quelques kilom ètres de Pa- il dissenso », reportage solide ne le leur était de le faire. Le Pictures ■ et une des ques­
doue, dans un paysage paso- et assez complet d'Antonello film comm ence par la dénon­ tions qu'il m'a posées est :
linren de ■ bourgs oubliés sur Branca sur les prem iers mois ciation (réponses des pilotes ■ Vous voulez être metteur
les A pennins ou les Préalpes, de 1968, p u isqu’y furent fil­ et fragm ents documentaires) en scène de cinéma, et ceci
où ont vécu les frères », Este més, entre autres. Ronald les moins différenciés, des est votre prem ier f ilm ? »
abrite depuis huit ans le prix Reagan, Robert F. Kennedy, plus générale ment partagés Je ne sais pas dans quelle
« dei C olli ». destiné à réco m ­ M arcuse et Henry M ille r. J'ai parmi les crimes de guerre mesure vous êtes informés du
penser une enquête filmée. Il malheureusement raté « La des Am éricains, pour arriver genre de film qui vous est
est évident que d'année en donna che invento' la diva » in sensiblem ent à établir le présenté ce soir. Ce n'est pas
année, cette manifestation, re ­ (M.G. Giovanelli), in terview caractère p a rticu lie r du « tra ­ un film commercial. On pour­
jointe par la direction d 'e n ­ méchante de Francesca Ber- vail » de l’U.S. Arm y. Dans rait l'appeler un film d'avant-
semble du cinéma actuel, tini, « Diario di Ciano • (Fran- cette prem ière partie, la plus garde. ou expérim ental, ou
prend et prendra de plus en cesco De Feo) et - Fumaria conventionnelle, frappe l'é v o ­ un film ■ Am érique nouvelle ■,
plus d ’ intérêt. Il est à r e g re t­ uomini e ulivi » (Gianni cation efficace de l'hystérie ou « Underground ». ou plus
ter que la confusion règne Amico). collective pro-améneaine en naturellem ent un film tout à
encore quant à la définition Films non italiens : « Vier A'Iem agne de l'Ouest. Moins fait indépendant. J'ai réalisé
de I' - enquête filmée ■ et que muren » (Johan van der Keu- convaincante est l’affirmation le film moi-même, j'en ai fait
la' photographie, je l'ai produit, aussi que le film est le voyage le fait pour attire r les gens. Italie, nommé * Gammelion »,
j'ai choisi moi-méme les vingt- odysséen d ’un réalisateur de Je ne l'ai pas fait dans cet et il ne s ’y passe vraiment
huit interprètes, ce film a été cinéma. Ce serait très gentil esprit. Je l'ai fait parce que rien, il est constitué de vues
réalisé comme fait un écri­ et très facile pour le public, je pensais que c'était ce qu'il d'un château. C 'e st un film de
vain qui écrit son livre ou un mais pourquoi serait-ce dit fallait faire. Et je vous le livre 66 mètres, parce que je
peintre qui peint sa toile. J'ai à l'avance ? Lorsque vous comme tel. n'avais pas plus de pellicule.
travaillé avec une caméra 16 voyez un tableau de DeKoo- « Encore une chose, la bande- Il n'y a pas de personnages,
mm Bol ex, un posemètre et ning, de Pollock, de Picasso, son. Elle est très différente sauf dans des fresques par où
un trépie d très simples. Il n'y on ne vous dit pas ce que de ce que vous devez avoir j'en introduis. Tous les plans
a d'assistant d'aucune sorte. c'est, peut-être cela porte-t-il entendu. J'avais à cré e r une y sont statiques, sans mouve­
• Ce film a en fait été conçu un titre, qui est le privilège bande-son qui s'adapte à ce ment.
il y a de nombreuses années, de celui qui crée, mais on ne film en particulier. J'ai lu p lu­ Q uestion Vous utilisez so u ­
au moment où j'étudiais à vous a pas dit ce que c'était. sieurs traductions et le texte vent des noirs entre deux
l ’Université de la C alifornie Révéler quelque chose, s u r­ grec de la pièce d'Eschyle, et plans...
du Sud, à la section Cinéma. tout en art. est d'après moi, dans la « M organ Library • de M arkopoulos Vous voulez dire
A cette époque, j'étais in tri­ déprécier, et c'est même o f ­ New York j'ai découvert une les fondus au noir — fondus
gué par une pièce grecque, fensant pour le spectateur. copie de la traduction par le à l'o u v e rtu re ? En terminant le
• Prométhée enchaîné • d'Es­ Ainsi, dans ce film, vous v e r ­ poète américain Thoreau et je film, je les ai utilisés parce
chyle. Q uelques années plus rez deux fois le créateur du l'ai fait photocopier. J'ai lu que j'estim ais qu'ils étaient
tard, vers 1964, j'avais 2 000 film, une fois dans des esca­ toute la pièce devant un mi­ très im portants pour la forme
dollars, grâce au festival de liers, en train de les g ravir cro, en interprétant toutes les de « The llliac Passion •. J'ai
K nokke-le-Z oute où un autre d ’une manière latérale en t e ­ parties comme s'il s'agissait réalisé un autre film, « Eros,
de mes films, • Twice a man » nant en main une sorte de pe­ d'une seule personne. Il y O Basileus », avec un seul
(1) obtint le - Prix Lambert -. tit instrument. A cette image avait des parties archaïques personnage filmé dans un ap­
Ainsi, je décidai de tourner est superposée celle d'un a r­ dans le texte, je les ai élim i­ partement sur le Bowery. Là
mon film prométhéen bre avec un tas d'oiseaux Ce nées. Le film commence par j'ai fait de longs plans de lui
• Pour le film, je ne retins que qu'en fait, je suis en train de le mot * I » : c'est moi, c'est assis à un bureau, ne faisant
trois des personnages de la faire, c'est mesurer la lumière précisém ent le cinéaste qui rien. Puis j'ai coupé le film
pièce : Prométhée, le person­ pour cette séquence. Puis il y a parle Parfois il y a des mots en quatre parties, chacune
que je répète, ou de longues encadrée par un fondu à l'o u ­
phrases, parfois aussi des verture et un fondu au noir
phrases brèves Lorsque le Cela ne nuit en rien au ryth­
montage-im age fut terminé, me. Chaque fondu peut être
j'ai placé la bande sonore vu comme la fin d'un vers ou
ainsi obtenue sur les im a­ d'un paragraphe. Et j'ai même
ges. Mais je n'ai rien syn ­ découvert alors que les par­
chronisé, et des choses re ­ ties noires contiennent en un
marquables se sont p ro d u i­ certain sens autant de matière
tes : certains mots sont tom ­ que les vraies images. Je
bés en certains endroits, et crois que cela est très effi­
lorsque l'im age et le mot to m ­ cace. et que je l'emploierai
bent ensemble, ils semblent encore.
être mis ensemble vo lo n taire ­ Q uestion J’avais l'im pression
ment. C 'est quelque chose qui en voyant le film qu'il allait
me plaît beaucoup et qui a en s'accélérant vers la fin.
été fait dans le cinéma com ­ M arkopoulos C 'est très cu­
mercial par Jean Cocteau pour rieux car, l'autre jour, quel­
son film - La Belle et la qu'un m'a dit avoir eu l'im-
Bête - Cocteau demanda à pression inverse Je ne peux
A une de faire la bande-son pas trancher.
pour ce film, sans le lui m on­ Q uestion Que pensez-vous du
• The Dead One >, de Gregory Markopoulos - I auteur, dans le rûle du suicidé.
trer, en lui disant uniquement, cinéma avec des personnages,
comme il l'écrit dans son une histoire, etc ?
nage central, Poséidon, qui une autre suite de plans où je journal du film, que le film M arkopoulos C'était une façon
est interprété par l’artiste pop suis à nouveau assis sur des avait une durée de X minutes. de faire des films à une é po­
Andy Warhol, et lo. p erson­ escaliers avec mon scénario. Puis la musique fut collée au que, et certain em ent les gens
nage mythique changé en gé­ C 'est à nouveau une simple film, et toutes sortes de cho­ continueront à en faire ainsi
nisse par Héra, femme de affirm ation de ma présence. ses merveilleuses se p rodui­ aussi longtemps que le ciné­
Zeus, à cause de sa jalousie. ■ Une dernière histoire, pour sirent. Je ne prétends pas que ma existera Mais, comme
Ces trois personnages n'ont laquelle je dois faire une pe­ c'est la manière de sonoriser vous le savez, il y a d'autres
pas de nom dans le film. A u ­ tite digression. A l'époque où, un film, chaque metteur en façons d'en faire qui sont
to u r de ces trois personnages, il y a plusieurs années, je scène travaille d'une façon peut-être plus valables. La
j ’ai fait des séquences avec conçus ce film, j'étais très in­ différente. M ais pour moi c'est plupart des metteurs en scène
vingt-quatre ou vingt-cinq au­ téressé par l'œ uvre de G or­ très intéressant et je continue ont un script ou un dialogue
tres personnages, appelons- don Craig. Il écrivit dans son à le faire de cette façon. Je parce que c'est la seule fa­
les de second plan. Ces per­ journal que le costume natu­ crois en certains ■ accidents -. çon de comm uniquer avec la
sonnages ont été empruntés à rel pour n'im porte quel acteur 2. Interview de M arkopoulos m ajorité du public, c'est du
des mythes grecs. Par exem­ ou actrice au théâtre était Question Vos plans sont dans moins ce qu'ils pensent. Et
ple, après l'introduction du celui dans lequel il ou elle ce film très rinoureusem ent à p artir de ce dialogue ils d o i­
héros principal traversant fut créé, en d'autres mots. nu. composés du point de vue vent faire énormément de
le pont de Brooklyn au début Ainsr je décidai, mon sujet plastique... plans pour que cela devienne
du film, la prem ière séquence étant tiré des mythes grecs, M arkopoulos C 'e st parce que intéressant Et maintenant, ils
est sur le thème du n a rcissis­ d'em p lo ye r cette idée. Non j'ai toujours été intéressé par croient avoir découvert le
me, qu'il est naturel d'aborder qu'elle soit originale, mais j'ai la peinture. Je ne l'ai pas étu­ nouveau cinéma, parce que ça
en prem ie r lieu parce qu'il est sans doute été le prem ier à diée dans une école, mais j'ai parle, ça parle. En particulier
proche du problème de la ('utiliser sans problème de admiré et regardé des ta­ en France. Mais ce n'est pas
création artistique. Autre censure. Tout au long du film bleaux à d'innom brables rep ri­ faire du bon nouveau cinéma
chose qu'il est bon de sa­ des personnages apparaissent ses. J'ai lu beaucoup de ch o ­ que d 'avo ir un bon dialogue.
v o ir : tout au long du film, nus, des hommes comme des ses sur les peintres. Question Que pensez-vous
l'auteur, moi-méme, apparaît. femmes. Et ceci est probable­ Q uestion Aim eriez-vous faire des films de Godard ?
Un jour, il se trouva un g ro u ­ ment peu différent de ce qui un film seulement en plans M arkopoulos Je ne les ai pas
pe de personnes pour estim er se faisait durant la Renais­ fixes ? tous vus. - La Chinoise - est
qu'il aurait fallu une in tro d u c­ sance en peinture. Au cinéma, M arkopoulos Cette question certainement un des meilleurs
tion détaillée au film, d on­ c'est souvent un problème de me plaît car pour le moment, films du monde. Mais en mê­
nant les explications que je m ontrer la nudité II y a bien à Bruxelles, je suis en train me temps je pense que c'est
vous donne, et pour dire sûr le cinéma commercial qui de monter un film tourné en terrible. C 'est en même te r'p s

12
inspiré et trafiqué. J'aurais Carol • de Dickens. J'ai réa­ ce que j ’ai fart dans « Eros, M arko p o ulos Je ne pense pas.
préféré le v o ir uniquement lisé ensuite un tas de film9 en Basileus », entre deux plans Il faut monter, et souvent
inspiré. Q uoique cela puisse huit ou en seize millimètres, identiques d'un personnage m onter court. Mais chacun
sig nifier pour Godard sur le qui ont tous été détruite. A assis sans rien faire à un bu­ doit réinventer un montage
plan politique, ce serait m eil­ part ■ Christmas Carol », le reau. qui convie nne à son propre
leur si ce n'était pas arrangé, prem ier dont il reste une co­ Je crois que c'est une te ch ni­ langage. Peut-être bien que
mais sim plem ent ce qu'il pie est une trilogie. La pre- que qui serait particulièrem ent j'ai été influencé par q u e l­
adaptée aux films éducatifs. qu'un comme Stroheim. Et j'ai
Question II y a certains mots une grande vénération pour
qui reviennent toujours sur les Sternberg, dont j'ai été l'é lè ­
mêmes images et les mêmes ve. Et j'ai vu les œuvres de
thèmes. certains cinéastes américains
M arko p o ulos C 'e st vrai Je comme Lang ou Hitchcock
connaissais le film lorsque j'ai avec toujours présente à l’es­
fait la bande son, et lorsque prit l'idée qu'il y avait q u e l­
j'a rriva is è des mots-clé, je que chose a tirer d'eux pour
les répétais. Ainsi, le mot son propre usaqe.
■ speak » se retrouve à trois Q uestion Quelles relations
endroits cruciaux du film. Mais voyez-vous entre l'histoire au
c'est quand même à moitié niveau du scénario, et le film
par hasard, parce que lo rs­ achevé, complètem ent monté ?
qu’on arrange quelque chose M arko p o ulos Le scénario est
trop délibérém ent, ça ne m ar­ une histoire Filmer, c ’est
che jamais. Voyez les films d'abord raconter cette h is­
éducatifs. toire. Mais le moyen cinéma-
Question Quelle est la m usi­ toqraphique vous oblige à
que que vous employez, et vous p lier à lui. T ourner les
Tournsga de ■ Seranlly » da Gntgory Markopoulos. pourquoi ? différentes séquences, ce
M arko p o ulos La raison p rin ci­ n'est plus exactem ent racon­
pense. C ’est très difficile à mière partie s'appelle « Psy­ pale est que cette musique de ter. Pour moi et pour beau­
faire, car dans le cas de Jean- ché • , la suivante • Lysis », et Bela B artok contient des g ro u ­ coup d'autres, le film est
Luc Godard, les films sont la troisièm e • Charm ides ». pes de voix, et une seule voix d'abord film. Monter, c'est en­
destinés au public. Après cela, j'avais environ 19 au début et à la fin. ce qui core créer à un autre niveau,
Q uestion Pensez-vous que le ans. j ’ai réalisé * The Dead va avec l’ idée d'un p erson­ avec un autre moyen à votre
public puisse recevoir vos One », mon prem ier film en nage prométhéen. disposition. Et puis il y 0
films ? Les accepter ? 35 mm, qui dure environ 45 Question Préparez-vous par prem ière vision réelle du film :
M arkopoulos Un monsie ur de minutes. Puis ■ Swain », avec écrit ce que vous allez fil­ quand vous recevez la pre­
la - Columbia • estim ait que de la pellicule trouvée par m er ? mière copie. A chacun de ces
• llliac... » ne pouvait être d is­ Robert C. Freeman Jr. Puis M arko p o ulos Pas exactement. quatre niveaux, le film passe
tribu é commercialement, mais • Flowers o f Asphalt ■, très Je fais des recherches avant par une nouvelle étape de
seulement montré à des petits court, n o ir et blanc, et « El- de tourner, j'amasse des no­ création.
groupes comme ici. Je lui ai dora ». A près quoi je restai tes. J'ai recherché tout ce que Bien sur, on peut im proviser,
répondu qu’à Knokke le public lo ngtem ps sans tourner, faute j'ai pu au sujet du personnage si du moins on sait manier
était resté assis, et q u ’il avait d'argent. J’ai passé 4 ou 5 ans de Prométhée. une caméra, ce que je veux
très bien reçu le film. Je crois en Grèce, à essaver de réali­ Question Laissez-vous beau­ bien exp liq u er à quiconque en
que si mon film était bien d is­ se r un film en 35 mm co u ­ coup de liberté à vos ac­ dix minutes. Ensuite on peut
tribué, il n ’y aurait aucune rai­ leurs, • Serenity *, qui n’a teurs ? couper la pellicule en m or­
son pour que les gens n’ail­ jamais été terminé ; il en M arko p o ulos le laisse en g é ­ ceaux, et les co lle r ensemble
lent pas le voir. Ceci vaut reste des morceaux quelque néral les acteurs se faire une et faire toutes sortes de
d 'ailleurs également pour les nart. mais je ne sms pas où, certaine idée eux-mêmes du choses avec. Quant à sa vo ir
films de Brackhage, de Ron je n'ai pas le négatif. Ensuite personnage qu'ils incarnent. si cela aura un intérêt, et
Rice, et d ’un grand nombre j'ai réalisé - Twice a Man », Cela donne très souvent des une authenticité artistique,
de metteurs en scène. Mais suivi de • The llliac Passion »,
personne n’ose le faire. Il • Galaxie », * Him self as her­
faudra attendre une dizaine self » et - Throuqh a lens
d ’années. Cela entraîne un b righ tly M ark Turbyfill ».
autre problèm e pour moi . que L'année dernière, de passage
dois-je faire pour que mes en Grèce, j ’ai réalisé un court
films soient montrés au pu­ métraqe, « Bliss ■. consacré
blic ? Peut-être les réaliser nu décor byzantin d'une église
en 8 mm. de l'île de Hydra.
Q uestion Parlez-nous de vos Question II semble que, dans
autres films. « The llliac Passion », vous
M arkopoulos • M ing Green • ayez une conception non-uni-
est un court métrage, un vrai taire du « personnage »...
documentaire sur mon appar­ Markopoulos En fait, il y a
tement de New Y o rk que j'ai un personnage qui apparaît au
abandonné pour ve n ir habiter début, et tous les autres sont
en Europe. Je l'ai réalisé en en quelque sorte les m olécu­
un jour. ■ Him self as Herself - les dont il est composé : ou
a été inspiré par la nouvelle encore, toutes ses passions.
de Balzac * Séraphila ». Le Mais vous avez raison, il va u ­
film a été réalisé en deux drait sans doute mieux m on­
semaines pour 300 dollars. tre r « llliac... ■ sans toutes ces
Gordon Baldwin, l'acteur, ne interruptions. Gregory Markopoulos dans * The Dead One
savait pas ce qu'il jouait, ne Question Avez-vous employé résultats inattendus, et qu'en c'est une autre affaire, Cela
savait pas que le personnage les ■ noirs » dans d ’autres général j'accepte en les in té ­ dépend du travail personnel.
était inspiré par Balzac, et films ? grant au film. Très souvent ils Il y a plusieurs façons de
herm aphrodite. Je ne le dis Markopoulos C 'e st l'é q uiva ­ inventent eux-mêmes leur d ia­ construire un film Vous co n ­
pas clairement, mais je per­ lent d'une v irgule ou d'un logue, en im provisation co m ­ naissez Burroughs ? Il prend
mets de le penser. Le film p oint-virgule dans un texte. Si plète. des pages, il les superpose,
terminé a coûté 1 500 dollars, on laisse un noir entre un Q uestion Pensez-vous avoir et cela crée quelque chose.
ce qui est très peu. J'ai réa­ fondu au noir et un fondu à subi l'influence d'autres m et­ Une histoire ne nécessite pas
lisé mon prem ier film à douze l'ouverture, l'attention du teurs en scène ? En p a rticu ­ forcém ent un début et une
ans C 'e st une version de spectateur se trouve fo rc é ­ lier celle d ’Eisenstein pour le fin En d'autres termes, une
trois minutes de - Christmas ment concentrée C'est donc montage ? histoire ne nécessite pas fo r ­
cément une histoire. I! y a
une histoire ici et m ainte­ Matjaz Klopcic Lettre de
nant : je pourrais faire un film
avec ce que nous sommes en
train de faire ici, à ce m o­
et le « Déjeuner de l’enterrement » Zagreb
ment précis. Ce pourrait être
Vu il y a peu à Zagreb les
une histoire au sens trad itio n ­
rushes de la superproduction
nel, mais ce serait aussi une
de Bulajic : • La Bataille de
histoire que les émotions des
Neretva ». C oproduction na­
gens dans la salle, et leurs
tio nale : ce n'est pas rien
réactions.
Q uelqu'un comme Rossellini, quand on sait que toutes les
d ’après moi, est un très bon firmes yougoslaves se sont
associées, elles qui se co m ­
m etteur en scène, mais qui
battent tout le temps. Mon
pour certaines raisons, que je
ami Breton, critiq ue a « La
suppose d'ordre économique,
est obligé de travailler dans M arseillaise », me racontait
le cinéma commercial. Mais qu'à Pula, une firme rivale
dans ses prem iers films, il avait payé des - saboteurs »
n ’était pas encore totalement pour éclairer, aveugler l'écran
dans ce système. Dans « Ro­ à coups de projecteurs pen­
me, ville ouverte », il se per­ dant q u ’on passait le dernier
mettait de faire son dialogue film de Bulajic, « Dans la
sous les spots, et de dire prunelle du soleil ». La co­
tout à coup a Anna Magnani, p roduction est internationale
quand il ne trouvait pas les à deux niveaux : fin ancier et
mots du dialogue : « Fais quel­ artistique. Pour certains ac­
que chose » Et elle le faisait. teurs, elle se ju stifie pleine­
A mon a v s , il a réalisé ainsi ment : Hardy K rü g e r est re­
le prem ie r film • under­ marquable, et remarquable c o ­
ground ». lonel de la Werhmacht. Curd
Je crois que partout, les meil­ iurgens, avec ses tics mêmes,
leurs sont les jeunes, en Ita­ sa grandiloquence, a un as­
lie, en Allemagne, partout. pect wagnérien de Comman­
Les autres ne signifient rien dant en chef. D'autres acteurs
pour moi. Ils travaillent avec ne sont là que pour la tête
des règles, tristes, mauvaises, d'affiche. Pourquoi Sylva Kos-
toujours avec des compromis. cina en partisane venue de
Même qu e lqu ’un comme G o­ Cin ecittà, sinon pour piq uer
dard fait des compromis, au v if les spectateurs italiens ?
parce qu’il doit se soucier de Et pourquoi Orson W elles en
problèm es de budget. Si politicien « tchetnik » (pa rti­
j’étais producteur, que je vous san du Roi Pierre II ; les
donne 100 000 dollars en vous « tchetniks ■ conjuguèrent
disant de faire ce qui vous leurs offensives contre l’a r­
plaît, je crois que vous auriez mée dirigée par Tito et le
beaucoup plus de mal que si P.C.Y. avec les offensives de
je ne vous donnais rien du l’Axe) ?
tout. L’argent ne fait que Bulajic (« Train sans horai­
vous é vite r des problèm es in­ res ». « Skopje •, • Dans la
fimes, a côté de ceux qu’il En haut - Rade S e rte d jija et Milena Dravic dans • Le Déjeuner de l'e nterrem ent ». de
M a tja : Klopcic. En bas. Snezana Nlksrc dans le même film .
prunelle du soleil ») a co n s­
vous crée, des concessions cience des pièges de ce film,
qu’il vous fait faire. Le seul qui lui a déjà coûté trois ans
problème maintenant pour les Après « L’Histoire qui n'existe Cela raconte l'entrée du je u ­ de préparation, de repérages,
jeunes cinéastes du monde plus » (uniquement présenté ne homme dans le monde des de tournage ; il dispose d'un
entier, c ’est qu’ils ne peuvent ju squ'ici à la Cinémathèque) adultes, causée par la guerre budget de cinq milliards d ’an­
D8s vo ir les films Qu'ils font et « Sur des ailes en pa­ qui. avec son rythme de ciens francs. Il nous dit avoir
les uns les autres. Il faut es­ pier » (présenté à notre « S e ­ l'amour et de la mort, change tout fait pour réunir les atouts
pérer q u ’un jour, il y aura maine des Cahiers du C in é ­ la comédie enfantine en d ’un film à grand spectacle et
des centres internationaux de ma »), Matjaz K lopcic a fait drame. ensuite pour q u ’il soit autre
cinéma, dans tous les pays, un troisièm e long métrage En même temps, c'est un film chose qu'un spectacle. Que
où tout le monde pourra vo ir (scénario et réalisation — en de personnages à la Tchékov sera le film ? Il est difficile
les films de tout le monde. coule urs — de M atjaz K lo p ­ dans le monde miniature des d'en ju g e r sur un bout-à-bout,
Peut-être la Belgique serait- cic, d'après le roman de Beno m aisonnettes d'un Disneyland sans 9on, avec des séquen­
elle un bon ■ home » pour ce Zupancic, avec Milena Dravic enfantin qui est représenté ces qui manquent, notamment
cinéma indépendant. Si le dans le rôle de Filoména, par le faubourg de Ljubljana celles relatant le passage des
prem ier centre international M irk o Bogataj dans le rôle qui s'appelle Krakovo. partisans sur un pont, ou p lu ­
de cinéma était créé Ici. ce de Popeye, Rade Serbedjija Le changement de la comédie tôt les ruines d ’un pont qu’ils
ne serait qu'un maanifique dans le rôle de Ntko et Sne- en drame serait-il tracé avec ont fait sauter pour tromper
début. (Propos recueillis par zana N iksic dans le rôle de l'exposition légère où tous les l’état-major hitlé rie n sur leurs
Paul Potters.) Maria) : ■ Le Déjeuner de thèmes et toutes les histoires intentions. Mats il est déjà v i ­
l’enterrement ■. s'entrelacent afin de se re ­ sible que Bulajic n'utilise pas
Daniel Bart. 9, rue Boileau, Voici ce que nous en dit, trou ve r dans la scène c a p i­ les grandes vedettes embau­
Nanterre - 92. vendrait co lle c­ brièvem ent et en français, tale qui devrait avo ir la vale ur chées comme attrape-gogos.
tion des « Cahier9 du C in é ­ Matjaz K lo p cic : d'une cadence de concert Nous ne sommes pas devant
ma • du n° 1 au 159. * Sujet du film : pour un homme seul qui « La Yougoslavie brùle-t-el-
Une histoire qui a comme ca­ brusquement commence à ne le ? », mais devant un film
dre historique l'occupation plus seulement regarder mais austère, ambitieux, sur la plus
Ce petit journal a été ré­ italienne de Ljubljana en aussi vo ir le monde tel qu'il grande bataille gagnée par
digé par A lb e rt Cervoni, 1941. Le cadre sociologique : se présente à ses yeux ? des partisans contre la Wehr-
Eduardo De Gregorio , M i­ la mentalité des gens de cette De ce point de vue, alors, le macht. Le récit est morcelé,
chel Delahaye. Bernard petite ville qui ne voient guère film se précipite vers la fin, fragmenté, à l’ image de cette
Eisenschitz, G regory M ar- que • les ja rdinets et leurs plus rapide et plus linéaire. form e de guerre qui a tant
kopoulos, Paul Potters et garde-fous qui ressem blent à En fait, les derniè res phrases marqué la Yougoslavie et que
Laszlo Szabo. leurs passions et leurs seuls sont très mauvaises. Il vaut Bulajic a retenue, avec peut-
intérêts ». mieux se taire, alors. » M.D être un peu de nostalgie pour

14
cette période héroïque. Pé rio ­ réfère-t-il à un texte d ’André ception particulièrem ent basse
de q u 'il a lui-mème vécue, Lettre M alraux, écrit non pas « na­ des aspirations du public ; la
nostalgie aussi qui est celle guère • mais il y a quelque santé morale) qui n'a que trop
d ’un bon et solide M on té n é ­ ouverte au trente an9 ? Pourquoi de plus servi, de B éranger à la Révo­
grin devant une Yougosla vie « Monde » substitue-t-il, en « citant ■ la lution Nationale, et qui nous
que l'industrie et le tourism e conclusion de 1' « Esquisse ferait penser, si nous croyions
transform ent de p l u 9 en plus. d'une Psycholo gie du C in é ­ à la réincarnation, que Mme
Bulajic, au passage, confesse (Précisons que cette • le ttre ma », « d'autre part (hélas !) • ou M lle M ire ille Latil-Le D a n ­
son admiration, mieux, une ouverte », réponse au « Point à « par ailleurs », sinon pour tec est le dernier avatar de
véritable affection, pour cet de vue ■ de Mme Latil-Le appeler au secours du m ora ­ l'accusateur de F laubert et de
autre amoureux du passé na­ Dantec n'a jamais été publiée lisme un texte qui traitait Baudelaire, l'illu stre procureur
tional qu'est Donskoi. par • Le Monde » : pourquoi d'abord de l'esthétique du c i­ Pinard.
Les Yougoslaves, ici, après le diable ?) néma soviétique révo lu tio n ­ Veuillez agréer. M onsieur le
triste 21 août pragois, sont naire ? Directeur, avec l'expression
M on sie u r le Directeur,
inquiets. Bulajic rappelle que S urprise encore, que d ’ap­ renouvelé e de nos surprises,
son père a vu trois guerres, Le Point de vue ■ A propos prendre que Bufluel, Bergman, l'assurance de nos sentim ents
son grand-père cinq ! A table, de ■ La Prisonniè re ■ publié Antonioni, C h abrol et John tes meilleurs.
entre le ja m bon dalmate et la dans ■ Le M onde » du 30 no­ Huston sont tous ensemble
poussés par un mouvement Signatures :
perche grillée, il dit que les vembre 1968 nous a surpris
peuples yougoslaves se que­ pour bien des raisons. La p re ­ irréversible vers ce que Mme M m e Vera Volm ane (P rési­
rellent toujours en tem ps de mière fut certes de vo ir s ’ou- ou M lle M ire ille Latil-Le D a n ­ dente de l'A ssociation Fran­
paix, se regroupent toujours v rir vos colonnes à un c riti­ tec pense être de l’abjection, çaise de la Critique).
en temps de guerre, qu'ils que de cinéma (ainsi que le comme s ’ils n'avaie nt pas réa­ Mmes et MM. : M ichel Au-
ont toujours été et demeurent précise une note) dont nous lisé, Il y a longtem ps et par briant (Paris-Presse ; Le
aptes à la Résistance. Son ignorions confraternel lement exemple, « L'Age d 'O r », ■ Mo- Journal du Dim anche) ; Jac­
film, de ce fait, se charge au­ l'existence. Nous ignorions nika ■ ou « Asphalt Jungle ». ques Borgé. N icolas de Ra-
jourd'hui d ’une résonance par­ également ju squ'à ce 30 no­ S urprise toujours que de d é ­ baudy (P a ns-M atch) ; Jean-
ticulière, c ’est une entreprise vembre, et ignorons toujours, co u vrir le manque d'efficacité Louis Bory, M ichel Mo rdoré
de cohésion nationale, et Bu­ de quelle tribune disposait pratique de l'interdiction aux (Le Nouvel O bservateur) ;
lajic nous précise que, dès le Mme ou M lle M ire ille Latil- mineurs, qui entrave g ra ve ­ Albert Cervoni (France N o u ­
début, le m eilleur hôtel de la Le Dantec (puisque la même ment — n'en déplaise à la velle) ; Henry Chapier, M ichel
ville (1). une firme de bière, note ne le précise pas). Puis­ légende — la carrière co m ­ Pérez (Com bat) ; Robert Cha-
une firme textile et les... w a ­ qu'elle a jugé bon d'en s o lli­ merciale de tous les films qui zal (France-Soir) ; Jean-André
gons-lits de Belgrade ont, en­ citer une autre que vous avez en sont frappés. Fieschi (La Quinzaine L itté ­
tra autres, volontairem ent p a r­ bien voulu lui accorder, nous S urprise bien sûr que de voir raire) ; Gilles Jacob (Les N o u ­
ticipé aux investissements. Les vous demandons la même li­ dénoncé le libéralism e d'une velles Littéraires) : Samuel
événements ultérieurs sont béralité, sans ig norer certea censure qui — il suffit de Lachize (L'Hum anité) ; Louis
venuB confirmer, vé rifier cette que tout jo urnaliste peut passer quelques-unes de nos M arco relles (La Gazette de
vocation. d 'abord s ’exprim er dans son fron tiè re s pour s'en assurer Lausanne) ; M arcel M artin
Pour en revenir au film, les propre journal. M ais pourquoi — est aujourd'hui l'une des (Les Lettres Françaises) ; Guy
y aurait-il deux po:ds, deux moins libérales d'Europe. Teisseyre (L'A urore) ; Claude
rushes donnent le sentiment
mesures ? S urprise enfin, parce qu'il V e illo t (L'Express) ; Jeander,
d ’un auteur au remarquable
Autre surprise, l'érudition de nous faut bien conclure, de René Tabès (Art et Essai) ;
sens de l'espace et au tem ­
Mme ou M lle M ire ille Latil- retrouver au term e d'un expo­ les Rédacteurs des « Cahiers
pérament de coloriste, sensi­
ble non seulement aux paysa­ Le Dantec. Pourquoi, à moins sé paré de références plus du cinéma », « Cinéma 68 »,
ges en tant que tels, mai9 à de vo u lo ir u tilise r comme pa­ modernes, un vocabulaire « Image et son « Jeune
leur tonalité affective et dra­ ravent la personne du M in is­ (l'honneur du cinéma ; la fa ­ Cinéma -, ■ M id i-M in u it fa n ­
matique en fonction des é vé ­ tre de Tutelle, un critique ae mille, le travail, etc. ; la con- tastique », • Positif
nements qui s ’y déroulent. Il
y a toute une tendresse « m on ­
ténégrin e - dans la palette de
Bulajic, qu'il peigne la Bosnie, Diourka : « Paul »
la Croatie, la Serbie. Une te n ­
dresse amoureuse et fa ro u ­
che. Le film sera peut-être
achevé pour Cannes ou V e n i­
se 1969. — A. C.
(1) Le directeur nous expliqua,
en italien et allemand, que le
seul mot français qu'il co n ­
naissait était son nom : Ro-
din, son prénom étant Rafaël I

Dreyer
au Havre
Du 30 ja n vie r au 2 février
1969, la Maison de la Culture
du Havre organise (au théfltre
de l’Hôtel de V ille) une mani­
Tournage de « Paul > (D io u rk a Medvedczky 6 gauche) Bernadette Lafont et Jean-Pterre Léaud
festation intitulée : - Le ciné­
ma selon D re y e r ». Y seront
projetés ■ La Pession de D iourka M edvedczky (« M arie Pierre Kalfon. Nous aurons à en rupture avec sa fam ille et
Jeanne d 'A rc », « Va m p yr », et le curé ». Cahiers n* reparler, à propos de ce film, son milieu, qui rencontre une
■ Jour de colère », - O rde t «, 200, « Jeanne et la moto ») d'un cinéaste dont on peut secte étrange de six hommes
« Gertrud *, ainsi que les achève dans les Cévennes et d ’ores et déjà estim er qu'il et six femmes (adorateurs du
courts métrages : « Ils attra­ en Bretagne, le tournage de est l'un des plus im portants soleil ? Inventeurs de quelque
pèrent le bac », « Thorvald- son prem ier long métrage, tournant en France. De nouveau culte ?), séduit la
sen », « Les Eglises de v illa ­ « Paul » (35 mm, noir et ■ Paul » nous savons seule­ femme du chef, s’enfuit avec
ge au Danemark », « Le Pont blanc), avec Jean-Pierre Léaud, ment qu’ il s'a git des p é ré g ri­ elle, avant d ’en être aban­
de Storstrem ». Bernadette Lafont et Jean- nations d'un jeune bourgeois donné à son tour.

15
père dans un Sénat vide. L 'in­ verbale et musicale du iilm. nuum vocal, et de quelques
Pesaro an IV fluence de G lauber Rocha
(surtout concernant le person­
mais un retournem ent ironique
la prend à revers, la conteste
partis pris de mise en scène :
une caméra continuellem ent
nage du père) est constante. et la. nie elle-même La fiction en mouvement, la répartition
« Bebel, Gârota propaganda », Le film parvient à intéresser alternativement condensés et équilibrée des voix, un final
de Maurice Capovilla (Brésil). grâce à la véritable fascina­ dilatée ne se contente pas chanté au « public ». « W ild
Au comm encement du film, tion (nettement ressentie) seulement ainsi de commenter 90 » constitue une sorte de
Bebel — qui rêve de faire qu'é prouvent ;ant le p rotago­ une vérité historique actuelle, pendant de * The Brig » de
carrière au théâtre — rencon­ niste que le cinéaste devant mais elle permet de se déta­ Mekas : partant des mêmes
tre des reporters de • cinéma- la beauté de l'héroïne. Le ri­ cher de certaine grandiloquen­ présupposés — unité de lieu
vérité ». Ceux-ci la suivent tuel dansé qui clôt le film ce propre au • nouveau ciné­ et de temps, caméra au poing,
tout au long d'une carrière- (plus réussi à mon sens que ma - de ce pays. récitatif exaspéré ■— il obtient
déchéance qui la conduit de celui de ■ Terre en transes •) • Wild 90 », de Norman Mai- des effets différents : se n ti­
la prostitution publique (p u b li­ rassemble et condense la v io ­ ler (Etats-Unis). ment d'angoisse totale et
cité pour le savon ■ Love ») lence romantique des déam ­ C'est, avec • Bust 30 », la paralysante pendant la p ro je c­
à la privée. Peu avant ce bulations antérieures (parmi première tentative de M ailer tion de • The B r i g •, et in d if­
stade, lors d'une rencontre, lesquelles nous privilégions dans la mise en scène. Ces férence après coup. L'inverse
Bebel affirme aux reporters sa celle autour de la vieille mai­ films permettent, par co n tra s­ pour le film de M ailer. C o m ­
réussite et son bonheur, l'une son en ruines). te, de mieux évaluer les ;rahi- me, dans les souvenirs, la
et l'autre sans cesse dém en­ - Proezas de Satanas na Vila sons hollywoodiennes de l'au­ voix triom phe du geste ?
ties au cours du film, lequel de Leva-e-Traz », de Paulo teur des - Nus et les morts ».
comprend la plus horrible ga­ Gil Soares (Brésil). Trahison du pouvoir qu'a M ai­
lerie de personnages m ascu­ Comme dans son court mé­ ler de construire et va ire
lins de tout le cinéma latino- trage - M émorias de Canga- exister ses personnages par
américain. Le m eilleur du film ço -, fa u te u r parle du Nordes- le dialogue, le plus vio le n l et
réside d 'ailleurs en ce tableau te des années 30, une vois vulgaire jamais entendu dans
aride d ’un Tiers M onde affa­ encore abordé par le biais du un film américain. Dialo gue
mé. Comédie provocante et mythe {après celui du bandit que l'on ne put entendre à
sarcastique. ■ Bebel » donna mort, ceux des personnes Pesaro, les 'ra d u cte urs (sim ul­
heu de la part du public bien- populaires : le diable blond, tanés) s'étant chargés de la
pensant à peu près é autant le saint fou Don Sébastien...). tâche ordinairement réservée
de nres et d ’insultes que. De vie illes chansons populai­ aux adaptateurs : la castra­
deux ans auparavant. ■ B rig it­ res — dites par l'aveugle lo ­ tion constante. Effort, on s'en
te et Brigitte » de M oullet cal. qui. accompagné de son doute, considérable, puisque
(son seul équivalent eu ro ­ nam, nous ramène, à travers toute la matière sonore du
péen). Burtuel, au roman picaresque film (grâce à laquelle seule
• Cara a cara » de Julio Bres­ - font du film une œuvre il prend sens) se compose de • Neihnost -, ds Agio Ijhanchogzhaev
sane (Brésil). musicale. Et c'est en cela qu'il six ou sept insultes avec v a ­ • Nezhnost - : de Agio Ishan-
Les personnages en sont obtie nt ses moments de réus­ riations. Les trois idiots v io ­ chogzhaev (U.R.S.S.)
un triste employé aux archives site dans le duel verbal su r­ lents (interprétés par M ailer Rencontre et séparation de
vivant avec une mère paraly­ tout, im provisé entre le • dia­ et deux de ses amis) qui. en­ jeunes gens de t5 à 25 ans
tique dans une vieille bâtisse ble • et l'aveugle (thème ha­ fermés dans un appartement, sont le thème central de cette
abandonnée, une jeune fille à bituel à toute la littérature reçoivent une heure st demie comédie provinciale so vié ti­
la mode qui partage son populaire sud-américaine durant (plusieurs jours et que. Il n'est question de rien
temps entre la boutique - Bar- - Martin Fierro ■ de José nuits dans la fiction) gang­ sinon d'amour, de solitudes
barella », le prochain bal c o s ­ Hernandez par exemple). Soa­ sters amis, prostituées 2 t po­ et de désespoirs adolescents.
tumé et son amant, et le père res s'est constamment effacé liciers ennemis, tiennent (lit­ Assez agréable à vo ir (l'a p ­
de celle-ci qui prépare avec derriè re tout ce réseau de ré­ téralement) debout grâce seu­ proche des corps en p articu­
l’aide de l'église un (nou­ férences, de traditions cente­ lement à l'intarissable fleuve lier y est attachante). « Nezh­
veau ?) coup d ’Etat fasciste. naires, de mythes ancestraux, verbal qu'ils prodiguent. Ni nost » est le film le moins ré­
Ces personnages passent leur grâce à un style * neutre », leurs manipulations d'arm es à volutionnaire qui se puisse
temps à marcher et s ’asseoir, * brut ». et finalement si e ffi­ feu ni leurs statures im posan­ imaginer (mais non contre-
le premier épiant la seconde, cace que même les scènes tes, ni le jeu sim iesque de révolutionnaire...). entièrement
la seconde se sentant esp io n ­ magnifiques de la flagsllation l'acteur M ailer ne parviennent tourné vers le passé. Les ré­
née (sans trop savoir par qui) d 'Isabelle pâlissent en com pa­ à leur donner corps : c'est la férences du film sont avant
tandis que le père triomphe. raison des scènes parlées. richesse anonyme de leur slang tout Jacques Dem y (même
Tout cela culm ine en un triple C 'e st ce style qui permet qui les oppose et les c o n s ti­ volonté de poursuivre la c o ­
assassinat à l’arme blanche •— le passage de la fable tue véritablement, non comme médie d'intrigue, même i:on
de la jeune bourgeoise co n ­ individuelle, concernant le singularités, mais comme doux-amer, inclusion de chan­
voitée, de la mère moribonde seul peuple de Leva-e-Traz, à personnage unique ■ une voix sons et de ballets, habileté
et du vieil archiviste — par la parabole nationale et co n ti­ unique divisée en trois fig u ­ rythm ique à la disposition et
le jeune bureaucrate, puis nentale (le Brésil, le Tiers res. La force du film (hom o­ l'exécution des mouvements
dans son suicide. Scènes Monde). L'intrusion de la pa­ gène. équilibré, sans cresce n ­ conjoints des acteurs et de
montées alternativement avec rabole finale semble d'abord do ni diminuendo) vient de ce la caméra) et — à travers lui
le triom phe des fantoches du s'inscrire contre la richesse surprenant, inhabituel conti- — la comédie américaine des
années 30 (tout p a rticulière­
ment Borzage). De toutes ma­
KOS CHOPNICS aNada como um copo depois do outra... depois do outra... de cerveja SK O L nières, confirme l'intérét du
r________r ——- - __ - ... a lien \'Po.
VER. CAüJJélA. 1 I cinéma provincial soviétique,
Esse kisbriqïe eotipû po A CCi T lCA A.MÊU
•?0or £' UMA
CARKTElz! OMD6 JA SC V'J IA««AR O
«2001? NORIO A n T lS d e S .V I A
ESPECi H IZ A C A
DCOûA. T O C O
après « Les Chevaux de Feu -,
FiCOJ NO MAiS
CCi'TICX NCS“ CAHIERS P£CINEMA’ r. IDKiO DESAMPAKO . MACETADO! • Le Premier Maître », » V e n ­
COfUO £LA FDCéK.A P B IM A R IO ? danges ». — ii E. de G.
OHMAC. S£M [JÂO OMUfJICA
fi CC3£0TUCA OCÛ E .
fPETENCOSOi
rc S "C A H I£ E S
CÊ ClrJÉMA"?
Deux
films de Mario
Schifano
« Satellite •
Dans une grande maison
Un ami le cteur brésilie n nous communique ceite bande dessinés p a n e dans la pressa da Rio - l« • Ce Kubrïck. c'est une tête de blanche presque entièrem ent
cochon I Comment peut-on lancer ■ 2001 • i Rio sans que soit parue la c ritiq u e des • Cahiers ■ 7. 2 ° « La c ritiq u e spécialisée a été en plastique, avec d'im m en­
désemparée I Comment a u ra it-e lle pu se prononcer sans être couverte par les C D.C. 7 » 30 • A mon avis « 2001 » c'est de la foutaise I
Plem de tru cs I P rim a ire ! Ça ne passe pas I Creux et prétentieux i • 4 ° • Et cette symbolique à la noix du m o nolithe I Franchement )D
ses commodes et spacieux
préfère Goderd I • 5 ° ... 6> • en français dans le texte ». sofas, déformée par l’utilisa-

16
tion continuelle du 18.5, se • Umano non umano ». Le lien ■ . dit l'auteur, qui reco n ­ Ferenc Kôsa parle ainsi de
déroule l'action ds ■ Satel­ nouveau film de M ario S ch i­ naît comme antécédent (év i­ lui : ■ S àndor Sàra n'a ja ­
lite ». La seule form e hu­ fano répète les mêmes partis dent) Andy W arhol. L'équipe mais été un simple opérateur.
maine qui n'entre pas par pr.s (vertus et défauîs inhé­ est minime, deux ou trois per­ Il est aussi un artiste indé­
surim pression dan9 le champ rents) de l'œ uvre antérieure. sonnes. ■ Nous tournons pendant qui s'exprim e dans
se manifeste dans les dix pre­ Ce qui intéresse S c h ’fano quand nous voulons. Demain chacun de ses films. Pour
mières minutes du film il — l'un des représ3ntants nous partons pour Milan, « Les dix m ille soleils », dont
s ’agit du critique Adriano les plus connus du « pop- nous ferons une scène avec j'é tais le réalisateur, je tiens
Aprà qui explique avec un art » italien des « early un couple insolite : Bene et à dire qu'il en fut le créateur
sérieux im perturbable que le sixties • — , ce sont surtout la Stewart *. Production de autant que moi. Ses images
cinéma su b je ctif est a ujour­ les permutations visu e lle s et Schifano et de ses amis (Rol­ sont toujours d'une grande
sonores qui s'opèrent dans un ling, Ettore Roszboch). E. de G. force expressive, et. co n tra ire ­
d'hui un cinéma des objets
Sa vo ix en appelle aux dieux objet de manière in in te rro m ­ ment à la plupart des o p é ra ­
pue. sans solution de c o n ti­ teurs. il ne pense pa3 un iq ue ­
tutélaires de Schifano : G o­
nuité. Donc, utilisation systé ­
Sàndor ment en fonction d ’un plan,
dard. Dreyer. L'oracle d ispa­
ru, un petit pro je cte u r nous
matique du ■ ten minutes Sàra mais, à chaque plan, en fo n c ­
take -. Donc, èlaborat:on des tion de tout l'ensemble du
montre — sur la 10! partie de
situations in tiales et résultats Ces derniè res années — et film. Lors de la préparation
l’espace de l’écran — des
a'èatolres. ■ Umano non uma­ le palmarès des récents Festi­ de • Dix mille soleils -, il a
fragments de films en 16 mm
no ■, centré sur • la violence vals en témoig ne — . ont vu participé à mes recherches
du même Schifano : nous y et la fascination -, dispose l'éclosion d'une jeune généra­ ethnologiques et so cio lo g i­
avons reconnu entre autres (contrapose ?) deux éléments tion du cinéma hongrois. Pour ques, et c'est avec lui que le
des extraits de ■ Jsan-Luc- de base .- les revendications la p lupart issus du studio Béla poète Csôri Sàndor et moi-
Cin éma-G odard ■. C ette p ro ­ ouvrières en Ital e 63 (A p o l­ mème avons écrit le scénario.
jection dure à peu près une Balàsz, où ils se sont retro u ­
lon, etc.) et la présence vés après leurs études, Istvàn Nous avons lutté ensemble,
demi-heure, avec changement des Rolling Stoneo, ou plus en tant qu'amis et en tant que
Gaàl, Ferenc Kôsa, Jànos Rôz-
d ’angle au changem ent de précisément, de M 'c k Jagger créateurs, pour l'ex stence du
sa, Ferenc Kardos, Istvàn Sza-
bobines. Puis commencent — qui chante - Stre e t-fig h - film.
bô. se sont fait connaitre de
les surim pressions : le liers- ting man • sans a ccom pagne­ ■ En dehors de son travail de
New Y o rk à Moscou, en pa s­
monde, le Vietnam, la ‘télévi­ ment (du dernier L.P - Beg- sant par Cannes, Hyéres. chef opérateur, il a tourné un
sion publicitaire alternent gar's Banquet -) — et de la grand nombre de courts m é­
Mannheim , Tours ou Téhéran ,
avec les voix de Moravia, m u s q u é de Keith Richard. trages uniquement en vue de
ma's derrière tous leurs films,
Dacia MBraini, Schifano, en Eléments de base, avons-nous pré p a rer son grand film, que
il y a un homme à qui lous
une conversation to u r à lo u r dit, parce que — com m e dans l'on pourrait aussi a p peler :
d oivent beaucoup le chef
proche et lointaine sur les n'im porte quel film an a rch i­ « Film sur la réalité ■. Ce
opérateur Sàndor Sàra — - le
• problèm es » du monde. La que, confus et gauchisant qui film est une protestation pa s­
Capitaine *, comme l'appellent
vaste habitation reçoit avec se respecte — s'ajoutent à sionnée et extrêm ement p e r­
□e s amis — qui. après d 'in ­
une grande capacité d ’accueil eux beaucoup d'autres : les nombrables courts métrages, sonnelle contre une certaine
la visite de tant d'étrangers. présences d 'A lb e rto Moravia, inhumanité de la socié té, en
a fait la photo, entre autres,
La mer, plus tard, la baignera du poète Sandro Penna (’a même temps qu'une mise en
de ■ Remous ■ (Gaàl. 1963),
plusieurs fois. A près le largo seule voix, avec celle de évidence des continuels c o u ­
- Les dix mille soleils ■ (K ô ­
et le scherzo, ■ Satellite » atta­ M ick Jagger, en synchro), du rants pur ficateurs qui s'y font
sa, 1964-66), • Les grimaces •
que l’allegro : l’habitation ac­ metteur en scène Franco An- jour. Le scénario est e n tiè re ­
(Rôzsa et Kardos. 1966), « Le
cueille les couleurs et les fo r­ gel i. des actrices Amta Pal- ment autobiographique, sans
père ■ (Istvàn Szabo, 1963),
mes de diverses et sim ulta­ lenberg et Ale xandra Stewart. aucune transposition dramatur-
* Jours de fête • (Kardos).
nées diapositives qui la de l'acteur Carm elo Bene. de gique il raconte comment
Sàra définit le chef opérateur
recouvrent entièrement, et l’o pérateur M a rio Bagnato
comme ■ un pont entre la v i­ un jeune homme arrive à a c ­
augmentent progressivement (protagoniste déjà de - Fuo- q uérir le don d'exp rim er ■—
sion du m etteur en scène et
leur fréquence. Un ensem­ r o ! ■ de Baldi), de l'enfant
celle du public ». Aussi, avant et non seulement de vivre —
ble instrumental et vocal G iovanni Rosselli.
chaque tournage, il travaille la vérité, et comm ent cette
aide à atteindre le pa­ Ce dernier, par exemple, est
pendant des semaines, tant vé rité va créer les conditions
roxysme. La coda finale nous le centre d'une séquence
avec le réalisateur qu'avec le et contraintes qui feront de lui
mène près de la mer, où pas­ dans laquel'e, dans le noir
scénariste et le dia lo guiste, à un art'ste. Il pourra dè6 lors
se lentement Ane Carmi. La total d'une salle où l'on p ro ­
l'é!aboration du « ton ■ de jeter sur le monde un regard
caméra s'en rapproche jusqu'à jette un film précédent du
films qui peuvent être aussi sans parti pris, ni de • g au­
la v o ir en gros plan. A la n è m e Schifano. - Jean-Luc-
profondém ent différents que che ■ ni de ■ droite •. e x ­
dernière image un nain de s­ Cin éma-G odard * (déjà dans
* Le père * et * Dix mille pressio n d'une co n victio n pu­
sine sur un écran blanc l’a tta ­ • Satellite • nous assistions à
soleils *. Ce travail p répara­ rement personnelle qui seule
que aérienne et terrestre une projectron-dans-la-projec-
toire de Sàra ressem ble tout lui perm ettra de s'e xprim e r li­
d ’une maison. tion du même court métrage),
il procède à la minutieuse à fa:t à celui d'un acteur, qui. brement.
Ce satellite romain est d'une destruction de l'écran (l'idée son texte appris, doit s 'e ffo r­ « Comme d'habitude, Sàra.
grande richesse plastique et de l'enfant qui tue Godard a cer de se trou ve r en parfaite Csôri et moi avons collaboré
rythmique et un exemple, rare été l'un des points de dépari cohésion avec aon metteur en au scénario. Comme Sàra,
dans le cinéma italien, de non- du film, et, selon Schifano, scène, san3 pour autant re ­ j'ai vécu ces co n flits socio-
ascétisme formel. Schifano, elle aurait été menée à terme noncer à défendre ses p ro ­ politiques dont parle le film.
peintre, transform e les p ro cé ­ avec la présence du Godard pres idées. Et ie crois avoir le d roit de
dés les plus usés (les cunm- « réel ■. si celui-ci avait été Cette profonde com préhension dire que ce n'est pas seule­
pres6ions par exemple), les présent au dernier Festival de du travail de réalisation, qui ment un beau film, un bon
rénovant grâce à la justesse Venise). le fait tellem ent apprécier des film — mais surtout un film
de ses attaques et de ses Une autre séquence ramasse metteurs en scène, Sàra la vrai.
décompositions, grâce à l'usa­ les restes d'une fêle .de la do t sans doute à sa propre - A Budapest, il y a eu pas
ge sobre et précis de la cou- haute bourgeoisie : d 3 ns un expérience de réalisateur. mal de polémiques autour de
b u r. • Satellite • se présente coin de la chambre vide, co n ­ Comme tous ses amis, tl a ce film : nous le savons de­
ainsi comme le vaste centre tre les murs très blancs, une tourné en effet plusie urs puis Dém ocrite, - si la vérité
de réception des messages douzaine d'hom m es et fem ­ courts métrages : « La fle u r est la même pour tous,
du monde, adoptant divers mes bougent et bavardent ; du soleil • (1962), ■ Gitans » l'agréable par contre est d if­
styles selon les changements les deux caméras, à • hau­ (1963) — dont l'opérateur était férent pour chacun. ■ — L.S.
d'ondes. Fascinent dans ce teur d'homme » et en plongée Is'.vàn Gaàl, et qui a remporté
film son aspect d'objet im per­ sur les mains, marchent pra­ un prix à Leipzig — • Seul •
sonnel en perpétuelle méta­ tiquement seules, sous la v a ­ (1961), et « Les rois mages •
Nous publierons dans notre prochain nu­
morphose et la rigueur abso­ gue et interm ittente su rve il­ (1957), primé à Mannheim. méro les listes des dix m eilleure film s
lue avec laquelle chaque lance de S chifano et de aon Cette anné 2 , il a tourné de l'année 1968 de nos c ollaborateurs et
séance se construit à partir chef opérateur M ario Vulpiani. son prem ie r long métrage : amis, ainsi Que celles de nas lecteurs,
à gui nous demandons de nous envoyer
de peu d'éléments, les c o m b i­ ■ Je crois que ce sera un film - La pierre lancée vers le le plus vite possible leur propre choix.
nant jusqu'à les épuiser. de rupture dans le cinéma ita­ haut... ».
TOURNAGE DE - OCTOBRE - . AU PREMIER PLAN. DE GAUCHE A DROITE l E. TISSE. S .M . EISENSTEIN, G. ALEXANDRÛV.
Mon dernier
entretien avec Eisenstein
■par llya, Veissfeld

Au cours de l’hiver 1948, I. Veissfeld, quelques grandes scènes, remonter. Et Pouchkine... Il endurait tout. Pourquoi ?
professeur de cinédramaturgie à comment irai-je sur le plateau de to u r­ Natalia Gontcharova rappelait à Pouch­
V.G.I.K. eut une longue conversation nage ? Non. ce brûlant soleil, ce n’est kine son premier am o u r, la femme de
avec Serguei Eisenstein. A l'époque, ils pas pour moi I Karamzine. Et notez que dans les deux
habitaient le même immeuble de la Po- ... Le plan de travail du « T errible » est cas, c'e st un vieil homme qui faisait
tylikha, village de la banlieue m osco­ prêt. Et pas la peine de faire approu­ obstacle à la réalisation de l'amour.
vite, berceau des actuels studios de ver le scénario, j ’en ai parlé à Staline, Ce traumatisme, le plus grave de la
« M osfilm ». Le soir même, Veissfeld il m’a dit « Non, débrouillez-vous vie de Pouchkine, était probablement
notait les propos de Serguei Mikhallo- vous-même... » inconscient ; mais il ne pouvait pas ne
vitch. Ceci se passait le 9 février. Et ...A lo rs, par quoi faut-il co m m en ce r? pas traverser toute son œuvre, il devait
deux jours plus tard, le 11 février, le Par le film ? La c o u le u r? La mise en en rester le thème unique — varié à
grand cinéaste disparaissait, emporté scène ? Gogol ? Pouchkine ?... Tenez, l'infini. Ce thème pouvait se camoufler
par une crise cardiaque. voici Pouchkine. (Il désigne les livres, très profondément, prendre la forme
Ce texte, encore inédit, a été lu pour les liasses de notes.) En réalité, quel mythologique, ou la forme du roman;
la première fois en public lors de la est le sujet de toutes les œ uvres de du drame historique. Mais il ne dispa ­
comm ém oration du 70e anniversaire de Pouchkine ? S im plifions le schéma : un raissait jamais. Il est présent dans to u ­
S erguei Eisenstein, en janvier 1968. Un barbon barre le chemin du bonheur. tes les œuvres tant soit peu im portan­
livre de I. V eissfeld qui doit paraître Deux jeunes s'aiment et un vieillard est tes de Pouchkine. On va dire: -Freud !»
prochainement en U R .S .S . comprendra une entrave à leur amour. Rappelez- Non, pas Freud. Vous avez raison d ’a f­
ses nombreux entretiens avec Serguei vous « Eugène Onéguine -, - Les Tzi­ firm er que Freud est pour nous une
Eisenstein, le plan d ’une histoire du ganes ■, « B o ris G odounov », - La Fille province étrangère, lointaine, perdue !
cinéma soviétique que préparait ce d er­ du capitaine »... Dans « La Dame de L'unique ouvrage de Freud qui fut écrit
nier, ainsi que ses réflexions et c ri­ Pique » c'est la vieille qui recèle le avec vigueur et éclat parlait de Léo­
tiques concernant l'enseignem ent de la secret. Dans - Le C h eva lie r avare » il nard. Mais, déjà, dans ce livre il
cinédramaturgie. (N.d.T.) n'y a pas d ’amour, mais il y a le vieil­ s'em bourbait dans l'érotisme, coupait la
C oup de téléphone : lard qui détient les richesses, qui les vie du créateur de la réalité. L'enlise­
— Pouvez-vous venir tout de suite ? garde jalousem ent et ne les donne à ment dans l'érotism e a perdu Freud-t
Je monte chez Serguei Mikhaïlovitch. Il personne... Com ment se fait-il que nul Quant à ses élèves, c'est la pauvreté
m'accueille à la porte : n'en ait jamais encore parlé ? Et le plus impuissante, la corruption... Non, Freud
— J'avais trop envie de parader un curieux, c'est que cette apparente mo­ n'a rien à vo ir ici. L'am our de Pouch­
peu : on vient de me remettre la mé­ notonie du sujet n ’empêchait nullement kine n’a rien à voir avec l'érotisme. Cet
daille comm ém orative du 800e cente­ Pouchkine de se transporter dans n’im­ am our fut la tragédie de sa vie qui
naire de Moscou I Aguéev. A ntonov porte quel pays, dans n'im porte quelle marqua toute sa création. C ’est ainsi
étaient là. On a bu un coup — pres- époque, de créer dans les genres les que naquit le sujet unique qui passe
q u ’un vrai petit banquet ! M alheureuse­ plus divers. Un foisonnem ent génial de dans tout son œuvre. V érifiez-le vous-
ment, moi, je ne bois pas. pensées, de destins, de caractères — même, vous verrez qu'il n'y a pas
Je lui parle de la soirée en l'honneur et une seule et unique situation-thème moyen d ’y échapper... Vous savez ? J’ai
de son 50J anniversaire qui devait avoir qui traverse tout l’œ uvre de Pouch­ tenté d ’étudier Chaplin, vu sous ce
lieu un peu avant et que Serguei Mi_ kine : un vieillard qui empêche d ’aimer, même angle. Mais... (plaisamment, Ser-
khaïlovitch avait demandé d ’ajourner. l'am our non réalisé d ’un jeune, le rêve gueï M ikhaïlovitch me menace du doigt)
— La festivité est remise à quinze de l’amour irréalisé. D ’où cela vient-il ? ne répétez à personne ce que je vous
jours. Et cela donnera une soirée Comme vous le savez, alors qu ’il était raconte là. On pourrait me chiper
consacrée à la mémoire d ’Eisenstein. encore au lycée, Pouchkine s ’éprit de l’idée I
Oui, il est temps de mourir i II n'y a la femme de Karamzine (2). Il lui écrivit, Chaplin. Toute sa vie, il a aimé la
q u ’à voir le cardiogramme... J'ai déjà demanda un rendez-vous. Elle montra femme de Hearst. Ses multiples liaisons
mis en ordre tout ce qui constitue mon la lettre à son mari et c ’est tous les n'étaient que prétextes à procès, à
héritage littéraire. Je suis déjà en me­ deux, ensemble, qu 'ils sont allés à ce pensions ruineuses qui obligeaient
sure de le transmettre. Voyez plutôt ', rendez-vous que Pouchkine réclamait. Chaplin à « se racheter ». Il change
sourit Serguei M ikhaïlovitch en se le­ Pour lui, ce fut un traumatisme pro­ de femme (comme cela arrive) pour
vant de son fauteuil. fond, dont il ne put se libérer tout au retrouver la seule, celle qui est sem­
Dans l’entrée, il ouvre une arm oire long de sa vie. Natalia Gontcharova, blable à son unique amour. De même
bourrée de dossiers, de piles de ma­ sa femme... Il lui pardonnait tout. Rap- Pouchkine qui chercha et. parmi des
nuscrits. pelez-vous l’épisode fameux de la nuit dizaines, déco uvrit Natalia Gontcharova
— De ce côté — le problème de la de noces : au matin l’em pereur passe qui ressemblait à la femme de K aram ­
couleur. Là — l'historique du gros sous les fenêtres des Pouchkine et, zine. Ces filles qui traversaient la vie
plan, mes mémoires, la théorie de la de son mouchoir, fait signe à Natalia... de Chaplin, il voulait les oublier, les
mise en scène. Puis Gogol, Pouch­ Et puis tout le reste, tout ce que l’on effacer, les rayer de sa mémoire. Et
kine... Et voici le plus urgent : « Ivan le sait par des dizaines de témoignages. c'est ainsi que naquit « M onsieur Ver-
Terrible ». Un travail très important (1), L’absence chez Natalia de tout senti­ doux ». Il détruit toutes les femmes au
mais pas quantitativem ent tourner ment véritable, les souffrances de nom d ’une seule, de l’unique. Et pour-
19
tant • M onsieur V erdoux » fut un échec. Alors, à votre avis, cela ne vaut-il pas
Non seulement chez eux, à l’Ouest, la peine de travailler encore là-dessus ?
mais aussi chez nous. Et cela est tout C 'est tout de même intéressant, non ?
à fait compréhensible dans « Ver- Eh bien, voilà — j ’y travaille. Je fouille
doux », Chaplin ne parvint pas à dé­ dans des livres, je lis. Mais par quoi
passer le cadre étroitem ent auto­ faut-il commencer, dites ? Que faut-il
biographique, comme Pouchkine le fa i­ faire en premier lieu ? Au printemps, il
sait. Son film n’a pas de large ré s o ­ faudra mourir...
nance, de signification généralisée, il Et il y a aussi la couleur. A mon avis,
ne peut toucher les sentiments de m il­ à présent l'affaire est claire. C ’est le
lions d'hommes. Ce n’est pas une œ u­ même principe que pour notre « D écla­
vre extravertie, elle est tournée vers le ration » (3) sur le cinéma sonore, pu­
dedans, vers la profondeur. Elle ne par­ bliée par moi, A lexandrov et Poudov-
le que de ce qui concerne Chaplin lui- kine. G rossièrem ent parlant : le cra ­
même ou bien ses amis les plus p ro ­ quement d'une botte que l'on voit à
ches. Non, vraiment, le sujet est trop l'écran, ce n'est pas encore de l'art.
étroitem ent autobiographique. L'aa comm ence à partir du m om ent où
... Je lis du Gogol... Ses relations avec le craquement de la botte (au son),
Pouchkine, ce n'est pas un nouveau tombe sur un plan visuel différe nt et
problème ! On sait quelle fut leur ami­ suscite ainsi des associations c orres­
tié. C 'e st Pouchkine qui donna à Gogol pondantes. Il en va de même pour la
les sujets de « Les Âmes mortes • et couleur : la couleur comm ence là où
du - Revizor ». Pouchkine n’en avait elle ne correspond plus à la coloration
pas besoin pour lui-mème, ces thèmes naturelle. Je crois que j ’ai découvert
n'étaient pas liés à son thème essen­ là le principe fondamental, la p o ss ib i­
tiel. C aractéristique, pas vrai ? Le thè ­ lité de résoudre le plus ardu des p ro ­
me de Gogol était tout autre. Le thème blèmes du cinéma en cou leu r — le
de Gogol, c’est l'im possibilité de se vert. L’herbe est-elle verte ? Elle est
m arier — voyez « Hyménée ». Dans la verte. Mais il s'agit d ’une couleur « chi­
vie de Gogol, la femme tient une place miquement pure •. Dans le réel, il est
à part, Il ne s'est jamais marié, il ne impossible d ’abstraire la couleur de
connaissait pas l'amour. Son premier l’herbe de la couleur du ciel. Sans les
texte publié s ’intitulait : « La Femme ». coloris environnants, sans tout ce qui
Dans son œuvre, Gogol revient à plu­ se trouve au voisinage de l'o b je t don­
sieurs reprises sur le thème du ma­ né, il n'est pas possible de crée r la
riage non réalisé. véritable représentation de la couleur
... Gogol voulait écrire une tragédie — de cet objet. Le « v e rt » de l'herbe
comme Pouchkine. Il fit annoncer par n'existe pas sans le bleu du ciel. La
la presse la prochaine parution d'une nature mélange les couleurs. Donnez
tragédie historique. Eh bien, il ne put à l’herbe le reflet du ciel et vous
jamais y arriver I Au fond — peut-être obtiendrez la couleur juste, qui n ’est
sans s'en rendre compte — G ogol fut peut-être pas conform e à la coloration
toujours jaloux de Pouchkine, Torturé naturelle, mais qui est la seule véri­
d'envie ! J'ai longuement réfléchi : - Le table. Et je m'en vais le p ro u ve r dans
Revizor » , q u ’est-ce, au juste ? Et com ­
la pratique... Q uoique non • (Sergueï
ment est-il né ?... Et je suis arrivé à M ikhaïlovitch sourit.) Je ne le p rouve­
une idée qui, de prime abord, peut rai pas. Rien à faire, il faut mourir.
paraître une blague. Non, non, n'ayez
(C omme je devais l’apprendre, le p ro ­
pas peur I... Désespéré de ne pouvoir
blème de la cou le u r fit l’objet d ’un
créer une tragédie, Gogol crée une
comm encem ent d ’étude brillante et dé­
parodie de tragédie, la parodie de « Bo­
taillée, restée inachevée sur la table de
ris G odounov » 1 « Revizor - est préci­
S.M. le jo u r de sa mort — le surlen­
sément cette parodie — soigneusem ent
demain de cet entretien (4).)
cachée, dissimulée. Oui, vous souriez
(Traduit par Luda et Jean bchnitzer.)
et je souris avec vous. Et pourtant I...
(1) Comme on sait, ce travail ne fut
Plan C onfrontez toute une série de détails :
le faux Dimitri dans « G odounov « et jam ais réalisé, aucun cinéaste n'osant
d ' • O ctobre • porter la main sur l’œ uvre d'Eisenstein.
coupé au Khlestakov dans « Revizor » ; le cha­
« Ivan le Terrible » fut présenté au pu­
montage peau de Monomaque et... l'étui du bi­
blic en 1958, dans sa version inache­
corne sur la tète du maître de la police;
la scène muette finale de « Revizor » vée.
et la remarque finale dans « G o do u­ (2) S.M.E. fait sienne la théorie de
nov » : « le peuple reste muet ». M a ­ l'écrivain Youri Tynianov (son roman
rina ? Mais elle existe aussi dans historique « Pouchkine », écrit à la fin
« Revizor », et presque avec son nom I des années 30, fit cou le r des flots
C ’est Maria Antonovna, dont le nom d'encre). En fait il est difficile de parler
se prononce « M aritonna ». Plus je des « amours de jeunes La femme du
cherche, et plus je trouve de détails fameux écrivain et historien Karamzine
qui prouvent bien que Gogol parodie avait bien 14 ans de moins que son
« Boris G odounov ». Regardez tous ces époux, mais 19 ans de plus que l’a do­
signets, ils marquent les passages dont lescent Pouchkine, qui avait 17 ans à
la concordance est frappante. C ’est l'époque.
amusant, d'accord. Mais c'est vrai I In­ (3) V o ir le texte de cette « D éclara­
capable d ’écrire une tragédie, Gogol tion » dans « Poudovkine • de L. et J.
écrivit une comédie géniale qui, peut- Schnitzer publié chez Seghers.
être inconsciemment, parodiait « Boris (4) Il s’agit d'un article sous form e de
G odounov ». lettre adressée à Lev Koulechov.
21
ROMAN PQLANSKI ET M IA FARROW PENDANT LE TOURNAGE DE - ROSEUAAY'S BABY •
Entretien
avec Roman Polanski
p a r Michel De là,ha,y e
et Jean Narboni
Cahiers Le « Bal des vampires », qui « genre » traité et jamais parodique. épuisant, mais on ne pouvait plus se
nous parait être votre film le plus Polanski La parodie n'était pas mon passer de ce genre d'exercices.
important, est un film dont vous aviez intention, Mon idée à moi, c'était le Cahiers La dernière phrase de votre
l’idée depuis longtemps... conte de fées, c ’est-à-dire quelque entretien précédent dans les « Cahiers »
Roman Polanski Je n'avais pas d'idée chose qui peut faire peur, mais qui est (1) était (suite à l'annonce que vous
précise du film mais celle d'une com é­ agréable. Et c'était aussi l’aventure. faisiez du tournage) : « Je crois que ça
die sur les vampires avec un côté Les deux vont d ’ailleurs un peu ensem­ sera marrant... », d'ailleurs.
conte de fées, et qui serait faite sur ble dans l'esprit des enfants. Et les Mais il y avait aussi une autre chose
la neige. Et quand je pense a ujourd’hui’ deux font partie de l'atmosphère que dans cet entretien où vous définissiez
à cette idée, c ’est d ’abord à la neige. je voulais rendre. V ous savez : cette votre tem péram ent et la façon dont
Elle était là dès le début, et j'en parlais envie enfantine d 'avo ir peur sans dan­ vous le discipliniez : vous y parliez
à mes amis pendant que nous faisions ger, de pouvoir rire aussi de sa p ro ­ de deux types de films : ceux que
du ski : ce serait form idable d'avoir pre peur. C et aspect-là me séduisait vous aimiez faire et ceux que vous
un traîneau qui passe sur la monta­ beaucoup. Un peu, si l’on veut, un aimiez voir. On a l’impression que
gne... et je pensais aussi à tout ce voyage dans le Disneyland. * Rosem ary’s Baby » (que vous avez
qu'on peut faire glisser sur de la Cahiers Est-ce l’envie de vous moquer eu sûrement plaisir à faire) est surtout
neige... « Le Couteau dans l'eau » était de votre propre peur objectivée qui le genre de film que vous aimez voir
venu lui aussi de la même façon vous a incité à jou e r p our la première et que ■ Le Bal des vam pires • fait
j'ai d'abord pensé au paysage, A l'eau. fois le rôle principal d ’un film ? partie des films que vous aviez envie
A cet endroit de Pologne où il y a Polanski C 'était surtout très commode. de faire.
des lacs. Ça résolvait des tas de problèmes. Je Polanski J'avais envie de le faire,
Cahiers La Mazurie ? n’avais aucun acteur en vue qui pou­ mais disons plutôt en tant que spec­
Polanski La Mazurie, oui. Et j ’y pen­ vait faire le rôle aussi bien que moi. tateur. En tant que cinéaste qui c h e r­
sais avant même de penser à l'histoire. Je ne veux pas dire que je sois un che à m ontrer quelque chose d 'im p o r­
Le film était d'abord un décor, une acteur supérieur aux autres, mais je tant ou de nouveau au cinéma, il y a
ambiance... n'avais pas ce qu'on appelle le han­ « C ul-de-sac ». En tant que spectateur
Cahiers Cela répond assez en effet à dicap. D'abord, je me foutais de jouer qui aime aller deux heures au cinéma
l'im pression qu'on peut avoir devant un personnage ridicule, alors que c ’est pour se distraire, il y a « Le Bal des
vos films : ils naissent d ’un décor, assez délicat de dem ander à un acteur vampires ». Et cela, même s'il y a c e r­
mais en même temps, quand l’histoire de faire cela. Les jeunes acteurs sur­ taines choses derrière le pur amuse­
est là, tout un décor peut être réclamé to ut sont très = self conscious », et il ment, ou en plus. C ar ces choses-là
par une idée du film. Pour prendre un y en a très peu à qui on peut deman­ sont venues après, ce ne sont pas
exemple : il nous semble que la scène der de se mouiller ainsi. elles qui m'ont provoqué à faire le
de la poursuite du « Bal des vam pi­ Il fallait aussi, pour certains gags, pas film, mais l’idée générale, le décor,
res » (où le jeune assistant est p ou r­ mal d ’adresse ou de force physique, l'atmosphère... que sais-je ? Et peut-
suivi par le vampire pédéraste) est pour tomber, glisser, porter le profes­ être des rém iniscences de certaines
entièrement faite sur un gag qui res­ seur sur le toit, etc. et j'avais peur choses vécues quand j'étais gosse.
sortit au burlesque primitif, et que tout que cela ne pose certains problèmes Cahiers On sent aussi dans la te c h ­
le décor a été co nstruit en fonction de et ne fasse perdre pas mal de temps. nique elle-même une sorte de v irtu o ­
ce seul gag. En plus, le personnage correspondait sité amusée. Ne serait-ce que les scè­
Polanski C ’est vrai. L'idée est venue assez à mes apparences. Alors, p ou r­ nes du miroir, faites sur les vampires
d'abord et le décor a été entièrement quoi me g ê n e r? Ça arrangeait tout. qui n'ont pas de reflet et les non-
construit en fonction de l'idée. Cela Mais je dois vous p réciser que ce n'est vampires qui se reflètent...
a aussi déterminé la topographie du pas du tout mon ambition que de de­ Polanski Mais êtes-vous sûr que les
rez-de-chaussée, de la co ur et de tout venir acteur. C 'était simplem ent un acteurs qui se reflètent n'étaient pas
l'ensemble. De toute façon, quand boulot à faire, assez dur, assez mar­ de vrais vam pires ?...
j'é c ris un scénario, je pense toujours rant, et je l'ai fait. Cahiers Si l'on s'en tient à l'histoire,
à la topographie des lieux, mais là, Pour mot, pour toute l'équipe, ce film la distinction est nette, et de toute
ça devenait essentiel. Il fallait déjà a été un amusement formidable. Je ne façon, les deux personnages principaux
co ncrétiser les lieux. Brach et moi, suis pas sentimental, mais quand je n'étaient pas des vam pires puisqu'ils
nous avons fait de notre mieux, mais revois ce film, j'ai les larmes aux yeux. se font mordre à la fin. O r c'e st à
malgré tout, nous nous sommes un Cela me rappelle six mois de ma vie p artir du moment où on se fait mordre
peu perdus, car il se posait des tas qui ont été formidables. Et tout le qu'on devient vampire...
de difficultés. C ’était vraim ent dur à monde en a gardé un grand souvenir. Polanski Ça se tient, mais vous me
dessiner. Le décorateur, après cela, Je crois que le cinéma est un métier semblez un peu trop sûr de vous...
s'est donné beaucoup de mal, mais form idable parce que vous vous amu­ En tout cas je vous demande moi,
finalement il n'a pu s‘en tire r qu’en sez. Vous vous rendez compte : vous maintenant, comm ent vous croyez que
trichant sur certains trucs. vous amusez, et en plus on vous paye le truc des m iroirs a été réalisé ?
Cahiers Beaucoup de gens ont pris ce pour vous amuser. Quoi de mieux ? Cahiers C 'e st un trucage à la Jean
film comme une parodie des histoires Et puis c'était form idable de se mettre Cocteau : on coupe (c ’est d'ailleurs
de vampires. Il nous a semblé, à nous, dans ces costumes, de s'attacher ces fait en vitesse et en douceur, on ne
que ce film était très drôle, mais éga­ skis ridicules, ou de co u rir les uns réalise pas du tout) et on raccorde sur
lement très sérieux à l’égard du après les autres. C 'é tait physiquement (1) Numéro 175.
23
« Rosemary's
Baby • : Mia
Farrow et
John
Cassaveles
deux figurants qui sont de dos, pen­ toujours être content, joyeux, amoureux C 'e st comme quand on a envie d'une
dant que les acteurs sont de face. de sa femme et qui a en même temps femme. Tout en sachant qu'elle est une
Polanski Oui : c'e st le principe des un côté perpétuellement gêné, em­ putain. C 'e s t un peu la même chose
doublures. J’ai essayé plusieurs trucs, prunté, crispé. Cela correspondait bien qui m'est arrivée : je me disais : il
mais celui-ci est le plus simple. J'ai fait au personnage que vous deviez avoir faut que je fasse un film de ce livre,
un trou dans le décor à l'emplacement dans le film, et tout ce qu'il fait co r­ parce que je ne peux pas ne pas le
des miroirs, j'ai pris les décors qui respond à ce côté un peu faux qu'il faire, et pourtant le principe de ce livre
étaient derrière pour les transporter de était dans sa nature d'avoir. m'est assez étranger.
l'autre côté, et j'ai pris deux doublures Polanski Ce que je trouve bien dans Cahiers Or, précisément, vous êtes
que j'ai mises en face de ces décors. son rôle (et que je cherchais à o b te ­ resté absolum ent fidèle au livre.
Même chose dans la scène du lit, nir), c'est qu ’il ne soit pas plaisant. S'il Polanski Ça, c'était la première chose,
quand je m'assieds avec le pédé. avait été un personnage très sympa­ ma condition : je ne faisais le film que
Mais je vois que vous vous intéressez thique, on l’aurait im médiatement so u p ­ si je pouvais être absolum ent fidèle
aux trucs techniques aux « C ahiers *. çonné, puisque c ’est le principe des au livre. Ça a comm encé comme ça :
Dommage que vous n'en parliez pas films à mystère que les personnages dès mon arrivée à Hollywood, on m'a
davantage : c'e st plus simple que ce les plus sympathiques soient les plus aonné les épreuves du livre — dont
que vous écrivez d'habitude. soupçonnables. Là, il est antipathique personne ne savait encore ce q u ’il
Cahiers Nous tâchons de parler de dans le même moment où on se dit était. D'im m enses morceaux de papier.
tout. Et aussi de faire parler les gens. qu'il n'est sans doute pour rien dans J'étais très fatigué à cause du voyage,
Nous n ’imprimons que ce qu'ils disent. toute cette affaire. C ar on se dit avec le décalage horaire et tout ça, je
Polanski Mais maintenant, pour être d ’abord : avec l’allure qu'il a. il y a me suis dit : je vais lire ça demain au
honnête, je dois dire qu'il y a plus sûrement trempé, puis très vite on se bord de la piscine de l'hôtel. Mais j ’ai
d ’un an que je n'ai pas eu les dit que non, ce serait trop grossier, commencé à lire la première page, tout
• Cahiers » entre les mains. Depuis que il n'y est sûrement pour rien. en défaisant mon lit. D 'abord je me
je suis parti en Amérique, en avril. Cahiers C 'e s t le contraire des films suis dit : pas possible, ils se sont
Et ce qui me gêne chez vous, ou qui policiers où l'on se dit que le premier gourés, c ’est un truc à l'eau de rose
me gênait — c'est un certain parti accusé n'est sûrement pas le coupable. pour Doris Day. Il faut que j'aille un
pris. Par exemple, celui que vous avez Vous avez voulu, vous, que le premier peu plus loin, histoire de v oir de quoi
pour moi. Pourquoi moi ? accusé soit effectivement le coupable. il retourne. Eh I bien, croyez-moi, j'y
Cahiers Vous voyez beaucoup d'autres Polanski Exactem ent étais encore à quatre heures du ma­
gens qui font des films vraim ent inté­ Cahiers En même temps, au moment tin, allongé sur le lit, nageant au mi­
ressants sur les vampires ou les sor­ de l’accouchement, quand il est près lieu de toutes ces pages. Je ne pouvais
ciers ? G énéralement c'e st lamentable. d ’elle et qu'il lui dit que tout va bien, pas m ’arrêter. Le lendemain, je suis
Alors, les vôtres nous consolent. vous espérez que le spectateur (même allé directem ent aux studios, j'ai dit :
Polanski Ça me fait penser vous s'il se méfie) va se dire qu'elle est d'accord, ça m'intéresse beaucoup,
avez vu ce sketch de Fellini dans les folle, q u ’elle se trompe. mais à une condition : c'est que l’his­
- H istoires extraordinaires » ? C ’est fo r­ Polanski Oui. Sauf que je ne veux pas toire reste telle qu'elle est et que vous
midable. C 'e st vraiment la magie, et que le spectateur pense ceci ou cela : ne l’amélioriez pas. C ar c ’est ce qu'ils
c'est ça que j ’aime au cinéma : un je veux simplement qu ’il ne soit sûr font toujours à H ollywood : ils amé­
premier truc vous accroche, puis un de rien. C ’est cela le plus intéressant : liorent tellem ent les bonnes histoires
deuxième, et tout d ’un coup c ’est la l'incertitude. qu'elles finissent par devenir épouvan­
magie qui commence... Cahiers Un ami a dit une chose qui tables. Donc j'acceptais de tourner ça,
Cahiers Oui, c ’est un film magnifique... nous semble très juste sur votre film, mais littéralement, sans tou che r à rien.
Et Terence Stamp, avec la tête qu’il à savoir qu'il est parfait mais qu ’il y Ils ont dit : c'e st exactem ent ce que
a dans ce sketch, se serait trouvé en manque une dim ension : la croyance nous voulions. A l'époque je ne c o n ­
très bonne place dans « Le Bal des du réalisateur dans la peur qu'il crée ; naissais pas très bien Bob Evans, le
vam pires ». car « Rosemary's Baby » est le film de dire cte u r du studio, qui est maintenant
Polanski Oui, sans doute. quelqu'un qui ne croit pas à ce qu ’il à la tête de toute la production Para-
Cahiers Mais il y a chez vous — et montre, à la différence de Hitchcock mount, mais maintenant je le connais
à part vous — un autre curieux cas qui a réellement peur de ce dont il et je sais que c'est un homme très sûr
d ’acteur : c ’est Cassavetes dans - Ro- parle dans ses films. et très décidé. Il s'en e9t absolument
sem ary's Baby ». Il est formidable Polanski C 'e st très possible, et d'abord tenu à ce que nous avions dit et il ne
parce q u ’il joue le malaise et q u ’en parce que je suis athée. Donc, a c cep ­ m'a jamais suggéré de faire quoi que
même temps on le sent effectivem ent ter ce qui se passe dans « Rosemary's ce soit en dehors de ma propre idée
mal à l’aise. Baby » serait aller contre ce que je des choses.
Polanski Oui, il n’était pas à l'aise. surs et ce que je crois. En con sé­ Mais j'ai dû beaucoup travailler. C ar
Mais peut-être est-il un peu trop ac- quence, je n'avais pas peur et n'ai d ’un côté c 'était simple de respecter le
to r's studio pour jo u e r un personnage. toujours pas peur. Mais j'aim erais bien livre, mais d ’un autre côté ça posait
Ce q u ’il sait le mieux jo u e r c'est lui- tro u v e r une sorte de drogue qui me d'imm enses problèmes. J'ai dû m 'y re­
même. permettrait de tout oublier de ce film prendre à plusieurs fois.
Cahiers Tel qu'il est, il est extrao rd i­ et d 'aller le v o ir ensuite pour la pre­ Cahiers Peut-être que l’avantage du
naire, et il y a dans toutes ses atti­ mière foie comme l'ont fait mes amis, - Bal des vam pires • était que vous
tudes énormément d'invention. pour ressentir un peu de cette peur pouviez à la fois croire dans la peur
Polanski Oui, mais il y en a trop. Il que certains ont éprouvée. M alheureu­ que vous montriez, en tant qu'am use­
arrive qu'on ne fasse pas de gestes, sement. comme j'ai 1° fa it le film et ment et peur enfantine, et n'y pas
dans la vie. Il arrive qu'on dise quel­ que 2° je ne crois pas en Dieu ni croire dans la mesure où vous preniez
que chose sans se mettre le doigt à même au Diable — ce qui aggrave une distance vis-à-vis de cette peur.
l'oreille ou sans se gratter. mon cas — , je suis doublem ent inca­ Et en fait, peut-être que le problème d'y
Cahiers Ses gestes sont à la fois in­ pable d ’avoir peur à mon film, ce qui croire ou de n'y pas croire ne se
ventifs et justes, et ajoutent tous au m ’ennuie beaucoup. posait tout simplem ent pas.
côté inquiétant du personnage. Si j'ai pris la décision de faire ce Polanski Dans « Le Bal des vampires -,
Polanski Je vous assure qu'il se gratte film, c ’est tout simplem ent que j'a d o ­ le principe est qu'on ne croit pas. On
de trop. rais le bouquin. Pour un m etteur en a peur quand même, mais on sait que
Cahiers On peut tro uve r extraordinaire scène comme moi. c'est un bouquin c'est tellem ent agréable d'avoir ce
et très complexe le personnage qu'il terriblem ent séduisant, et on a envie genre de peur. En même temps, c'est
crée ainsi : c'est quelqu'un qui semble d ’en faire un film, c ’est bien normal. mon principe, ma petite philosophie, si
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vous voulez : quand je vous dis que riblement, tout en ayant l'air physique­
je ne crois pas en Dieu, que je ne ment en paix.
crois pas aux sorciers ni aux vampires, Cahiers Et à vo ir les films qui ont évo­
cela veut dire qu’à ma connaissance qué le L.S.D., on a l’impression 'q u'il;
il n ’y en a pas — mais je ne suis s'agit là de quelque chose qui n'est
jamais certain de rien. C 'est-à-dire : pas filmable.
plus je deviens sage, plus je suis sûr Polanski Mais si, on peut filmer, on
qu'il ne faut jamais être sûr de rien. peut toujours filmer... Sim plement ça
D'ailleurs, ce qu'il peut a rrive r de pire ressemble autant au L.S.D. que moi je
aux gens, c'e st d 'avoir une certitude. ressemble à une carotte. Mais ce que
Et c ’est ce qu’il y a de plus ennuyeux j'ai vu de plus proche de cette réalité, ■
chez eux. Par exemple, H itler devait c ’est encore la séquence de « L’O d y s ­
être très sûr de ses idées, persuadé sée de l’espace », qui est de toute
d 'avo ir raison, C a r je ne pense pas façon un film que j'adore. Et il y a
qu'il ait rien fait sans y croire, autre­ aussi les dessins psychédéliques qui
ment, il ne serait pas arrivé à le faire. sont généralement assez proches de
Et je crois que Godard cro it qu ’il fait certaines choses qu’on voit sous l’in­
de bons films, mais peut-être ne sont- fluence du L.S.D. Je ne sais pas po ur­
ils plus tellem ent bons.. quoi tout le monde vo it plus ou moins
Cahiers Mais à la fin de « Rosemary's les mêmes choses (car moi je croyais
Baby », doutez-vous de l’existence du que cela m'était propre), mais le fait
bébé dans le berceau 7 est là que tout le monde ou presque
Polanski Com m ent disait M usset ?... Ah voit ces espèces de boucles spiralées
oui - Il ne faut jamais jure r de colorées, du genre de celles qu’on voit
rien... * aussi sur certaines compositions en'
Cahiers II existe toujours une chose soie. Sauf que ça bouge, tou t ça, vous
dont on a le plus peur. Quelle est cette comprenez ?... C a r rien ne dure, rien
chose p our vous, à partir de laquelle n’est durable, tout bouge, se transforme
vous pourriez faire un film qui serait et change, et vous pouvez avoir n 'im ­
votre peur ? porte quelle hallucination, vous êtes
Polanski II n’y a pas une chose. Il y a sur qu'elle va se m ouvoir et se trans­
des centaines de choses dont j'ai peur. form er en une autre et une autre encore
J’ai peur des chiens qui me courent sans que vous puissiez jamais savoir si
après. Sauf que je les adore et que to u t cela va avoir une fin.
j ’en ai deux. Cahiers Et vous aviez p e u r?
Cahiers Est-ce que - C ul-de-sac * ou Polanski Oh la la !... : une peur te rri­
« Repulsion ■ provenaient de choses ble. C ar tout est là, tout est vrai. P our­
do nt vous avez vraim ent peur ? tant je savais que j'avais pri9 du L.S.D.
Polanski Je n'ai jamais eu peur en fa i­ et je tâchais de me le répéter, mais en
sant des films. Je sais que les autres même tem ps je pensais que je ne
ont peur, mais pour moi c'est amusant serais plus jamais normal, parce que
de les faire, et ce sont des artifices. c'est tellem ent fort, parce que ça vous
Le raso ir de « Repulsion », le cou défonce tellem ent le cerveau... C 'est
tranché, cela fa it partie de mon métier. comme si on avait dans la tête un
Cahiers Mais la folie ? extraordinaire computer, une merveille
PolanBki Pour la folie, il faut que je de l'électronique, et qu'on y ait fourré
dise que cela me fait peur si cela me brusquem ent un gros tournevis, qui
concerne. Ainsi, j'ai pris quelquefois du provoque un gigantesque court-circuit. '
L.S.D., il y a trois ans. Cela vous met Voilà exactement ce qui arrive à votre J
dans un état qui est sans doute une cerveau, et c ’est effrayant.
espèce de folie, et cela m'a vraiment M ais comm ent en étiez-vous venu à me
fait peur. C ar vous avez l’impression poser une question sur la folie ?... Ah I
que vous vous noyez et que vous n'ar­ oui : la peur. Eh bien c ’est exactement
rivez plus à vous accroch er à rien. Ici, cela : la folie fait peur parce que vous
maintenant, il y a ce meuble, et si je savez que ça vous arrive à vous. Toute ^
Françoise le touche, je sais qu ’il sera dur, le télé­ votre vie, vous avez appris grâce à
Dorléac et phone, je sais qu'il sera tisse, et je sais vos sens ce que c’est que la réalité,
Donald que la lumière, si je tourne le bouton, vous avez appris ce que sont les cho­
Pleasence va s'éteindre. Tandis que dans cet état ses — pour autant qu’on puisse le sa- ‘
dan9 - Cul- où l’on est, tout peut changer, à tout v o ir — ; en to ut cas vous avez appris à
de-sac • moment, to ut d ’un coup. Le meuble peut vous fie r à certaines choses et, même
être mou, le téléphone peut être ru­ si on n’en peut tout savoir, elles vous
gueux, peut-être même chaud, la lu­ ont donné la base de certaines certi- ’
mière peut s'allum er si je veux étein­ tudes. Or. ce sont toutes ces certitudes
dre ou T'inverse... Il n'y a 'plus rien où que vous avez perdues. Normalement,
s'accrocher. A lors vous ‘ essayez de vous avez la certitude de la chaise, et
vous co ncentrer pour vous accrocher la certitude de po u v o ir vous y asseoir.
au petit restant de réalité qui peut Mais si vous n'avez plus cette certitude
encore exister quelque part, mais vous et que vous vous asseyez tout à coup
n ’y arrivez pas, vous tombez, et ça fait dans un immense vide, tou t devient
peur, tellem ent peur qu'il est vraiment épouvantable. Je dis souvent qu'il ne
impossible de décrire cela. Parfois vous faut jamais être certain de rien, mais
voyez des fous dans les asiles qui il faut dire aussi que sans certitude
hurlent « docteur, docteur, aidez-moi. aucune il n'est pas possible de vivre.
aidez-moi I... » et ce doit être des Cahiers On croit sentir dans vos films
gens qui ainsi souffrent à l’intérieur te r­ le désir de lier la peur et le plaisir,

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Jack
MacGowran
et Roman
Polanski
dans
• Le Bal des
Vampires «
et de vous servir essentiellem ent pour et même répugnantes (surtout ici, où je pouvais faire, c'était d 'avertir les jo u r­
cela des personnages féminins. Qu'on l'esprit français s'est défendu pendant nalistes que je me désolidarisais de
prenne Deneuve, Dorléac, Sharon Tate, très longtemps contre ce genre d ’habil­ l'entreprise. Mais il parait que je n'avais
Mia Farrow, on sent chez vous la vo ­ lement), mais maintenant on les a ac­ même pas le dro it de faire cela. Jim
lonté de montrer des femmes à la fois ceptées. Un autre exemple au cinéma Goutarsky, le producteur, m'a appelé
comblées, torturées et terrifiées. est « Tirez sur le pianiste • de Truffaut. pour me dire : « On a assez d'argent
Polanski Peut-être est-ce plus facile Truffaut mélangeait les catégories, mé­ pour vous enterrer dedans ! ■ A lors
tout simplement de faire peur à une langeait les conventions. Pour quel­ j'ai dit : « Allez-y ! • et j'ai continué
femme q u ’à un homme. La peur serait qu'un de très sophistiqué, c'était un à faire ce que je pouvais — c ’est-à-
même plutôt une caractéristique fé m i­ vrai plaisir (c’est un peu comme la cui­ dire en fait assez peu. Ça s'entendait
nine. C ’est féminin pour une femme que sine : vous pouvez prendre plaisir à à peu près autant qu'un cri de mouton
d ’avoir peur, et avoir peur pour un mélanger les goûts les plus opposés, dans le désert.
homme, c ’est aussi féminin, sauf que mais p our un paysan, ça restera to u ­ Mais p uisqu’ils semblaient au moins se
l'homme tend plutôt à cacher sa peur. jours une cuisine dégueulasse), et c'est baser sur certaines raisons, j'ai tenté
Mais de toute façon tout le monde aime cela qui a fait que - Tirez sur le pia­ de les toucher par là, et d’abord j ’ai
être effrayé. Et cela, on le vo it par-des­ niste ». qui est un film merveilleux, a demandé qu’ils voient le film dans ma
sus tout chez les enfants. Une chose eu en France une carrière déplorable. version à moi. Ils n ’ont même pas
très curieuse, aussi, quand on observe Cahiers Par contre, c'est vous qui, aux daigné le vo ir ! et non seulement ça :
les réactions de celui qui effraye et de Etats-Unis, avez eu de gros problèmes ils ont empêché la sortie du film à
celui qui est effrayé, c'est qu'elles se avec « Le Bal des vampires », Et Londres (où ma version pouvait sortir
ressemblent, c'est-à-dire que la p er­ d ’abord, on vous a refusé le « last puisque j'avais obtenu ce fameux « final
sonne apeurée pousse le même cri que eut » pour la version américaine. eut » pour l'Europe), car ils se sont dit
la personne qui fait peur. Je ne sais Polanski Avant de faire le film, le p ro ­ que si le film avait là-bas un certain
pas exactement à quoi cela répond, et ducteur m'a dit qu'il se réservait le succès, ça allait couler complètement
ce sont probablement des réactions très « final eut * pour les Etats-Unis, cér leur version à eux. Le film n'est donc
primaires, mais c ’est comme cela que il connaissait bien le public américain, jamais sorti en A ngleterre. De toute
ça se présente. Bref, on aime avoir et qu'il pourrait, par de petites m odi­ façon, ils ont fini par l'avoir, le démenti,
peur, et la preuve, c'est qu'on paye fications du film, aider beaucoup sa ca r­ car Jim Goutarsky a reçu tous les
pour entrer au cinéma. rière. Moi, sur le moment, j'ai eu l’im­ bilans et a bien dû apprendre que le
Cahiers Oui, mais on a l'impression pression d 'avo ir affaire à quelqu'un film avait partout dans le monde (dans
que le personnage de Mia Farrow dans d'honnête, pas prétentieux, et même ar­ sa version originale) un grand succès,
- Rosemary's Baby » n'a aucune envie tiste (et c'est un peu comme cela qu'il alors que les recettes aux Etats-Unis
d 'avoir peur. Elle n'a qu ’une envie se présentait, avec son pantalon to m ­ (dans la version M.G.M.) ont été plus
avoir son mari et son enfant. bant et son sw eater dégueulasse), mais basses que partout ailleurs.
Polanski Ce n'est pas exactement la il ne m'a pas fallu longtemps pour Cahiers A propos de « R osem ary’s Ba­
peur, c ’est l’angoisse. Et ce n ’est pas m ’a p ercevoir que c ’était un déguise­ by » vous avez dit tou t à l'heure que
pour elle q u ’elle a peur, mais pour son ment, et qu’il était un pharisien. Il a vous aviez tenu à respecter absolument
enfant. Nous sommes donc là dans un d'ailleurs fait le coup à tous les met­ tout ce qui était dans le livre. Nous
autre domaine, car il y a un autre ins­ teurs en scène. En fait, il les laisse voudrions savoir, à ce propos, si le
tinct qui entre en jeu. le veux dire que to urner comme ils le veulent unique­ nom de Roman C astevet (avec le
les gens aiment avoir peur sans danger ment parce qu'il est trop occupé avec curieux recoupement que cela pourrait
— et c'est la troisième fois que je le le business, parce qu'il n'a pas le supposer avec votre nom et celui de
répète dans cet entretien. Et à ce tem ps de tout faire lui-mème, mais il Cassavetes) vient du livre ou de vous.
moment-là (c’est aussi - Le Bal des est persuadé qu ’il ferait cela beaucoup C ar il ne doit pas y avoir là de hasard.
vampires »), on constate que la peur mieux qu'eux, rien qu'en se servant de Polanski Non, il n'y a pas de hasard,
est assez proche de l’humour, qui con­ sa main gauche. C ’est seulement à la car cela vient du livre (où ce nom,
siste justem ent à rire de la mésaven­ fin qu'il reprend le film et le modifie à comme vous l'avez vu dans le film, est
ture de quelqu’un ou de sa propre sa manière. De toute façon il savait l’anagramme de Steven M arcato) et s'il
mésaventure. Et toute peur qui n'est pas que je ne serais pas d'accord pour lui y a des recoupements, c'est pure coïn­
accompagnée d’un véritable danger doit laisser le ■ final eut ■ pour le monde cidence. Mais en ce qui concerne le
vous faire rire une fois passée. entier. C'est pourquoi il m’a baratiné - Roman » je soupçonne un peu Levin,
Cahiers Dans « Le Bal des vam pires -, avec ses Etats-Unis. Alors, j'ai fait une le romancier, d ’avoir voulu faire une al­
la première fois q u ’apparaît le vampire espèce de com prom is qui constitue lusion à « Repulsion » qui l’a beaucoup
dans l'auberge, pour viole r Sharon Tate, pour moi une bonne leçon. impressionné, et où il a peut-être pris
vous vous mettez à pousser un cri Cahiers Quelles raisons invoquait-il certaines choses en ce qui concerne
strident. Il semble que vous ayez voulu pour m odifier le film aux Etats-Unis ? l'atmosphère et notamment dans ce qui
que l’angoisse du spectateur, qui co m ­ Polanski A la fin il n'invoquait plus rien a trait à l'appartement. En tout cas,
mençait à monter, soit cassée pour du tout. C 'avait fini par devenir une c'est ce que je soupçonne, mais Levin,
qu ’il puisse se mettre à rire un peu espèce de vengeance contre quelqu'un lui, ne reconnaît pas cela ; je le lui ai
et que les sentiments se mélangent. qui s'était opposé à ses vues. Il fallait demandé, et la réponse a été catég ori­
Polanski Exactement. Autrement, le film absolument qu'il macule le film. Alors, quement non.
irait dans une direction que je ne sou­ il en a coupé ving t minutes, puis il a fait En tout cas vous voyez : cela m'arrive
haitais pas lui donner : celle du drame. du doublage en masse. Il a doublé ma à moi aussi de me conduire comme un
Cahiers Mais quand on mélange trop voix, il a doublé la voix de Jackie Mac critique et de demander aux gens la
bien la peur et l'humour on risque de Gowran. Il a aussi fait faire un cartoon- raison de ce qu'ils font.
déconcerter le public par exemple prologue de vingt minutes pour expli­ Cahiers Dans votre prem ier entretien,
« Cul-de-sac » qui, en France au moins, quer à l'avance tous les gags, car le et en ce qui concerne justem ent « Re­
n ’a guère eu de succès. film, une fois amputé de vingt minutes, pulsion », vous aviez parlé du côté
Polanski C 'est parce que les gens sont est devenu absolument incom préhensi­ to ur de force technique du film qui vous
habitués aux genres, aux différentes ble. Quand j'ai vu le film, j'ai cru qu'il avait passionné et que vous aviez
conventions qui définissent les genres. s’agissait d'une blague, je me suis dit relevé comme un défi. Avez-vous tr a ­
Quand vous brisez ces conventions, ils que dans cet état catastrophique, la vaillé aussi dans cet esprit en faisant
ne sont pas contents. Donc, on peut M.G.M. ne pourrait jamais so rtir le film. « Rosemary's Baby » ?
briser ces conventions, mais il faut le Mais c'é ta it sérieux ! Alors, j'ai songé Polanski Dans chaque film, vous savez,
faire doucement. C 'e st la même chose à re tirer mon nom du générique, mais il me faut un « knack ». Dans celui-ci,
avec la mode. Au début, on a trouvé j'ai dé cou vert que mon contrat ne me c'était plutôt l'adaptation qui en tenait
que les mini-jupes étaient choquantes, permettait même pas cela. Tout ce que lieu. C ar c'était la première fois que
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j'adaptais un roman. Cela représentait pre efficacité, sa propre clarté, cette
donc un certain tour, et peut-être pas écriture admirable qu'on trouve chez
vraim ent un to u r de force (car après si peu de cinéastes, mais il dit que
tout, la difficulté n'était pas insurm on­ c ’est aussi une chose dangereuse car
table), mais en tout cas un certain défi cela peut devenir une forme de séni­
à relever et qui n'était pas très facile. lité, de sclérose.
Je vous l'ai dit : la fidélité absolue était Polanski Effectivement, on ressent dans
mon parti pris, car je trouve que rien ce cas-là quelque chose d ’un peu
n'est plus déplaisant si l’on aime v ra i­ déplaisant. Je ne sais pas si c'est
ment un livre, que de découvrir que le de la sénilité, mais il y a un phéno­
film qu'on a fait en est complètement mène que j'o bse rve chez les metteurs
différent. Pour moi, j'ai voulu, non seu­ en scène assez âgés et qui est très
lement garder l’esprit du livre, et l’at­ gênant, c'est, si l'on veut, une sorte
mosphère, mais garder aussi tous les d'obscénité. Cela arrive à certains ar­
éléments, tous les lieux, tous les p er­ tistes qui découvrent que tout ce qui
sonnages. Et là, la grande difficulté était se passe autour d'eux devient diffé ­
que le film risquait de durer quatre ou rent, s'éloigne d'eux, rajeunit. Alors
cinq heures. D'ailleurs, le premier scé­ ils éprouvent un certain mépris pour
nario faisait 270 pages, et le réduire à tout cela, et puis bientôt ils se disent :
160 ou 170 pages en voulant tou t g ar­ ah ! ils croient que je ne peux pas
der c'était vraiment beaucoup plus d if­ faire la même chose ? Eh ! bien, je
ficile que de tout récrire. Ça m'a d 'ail­ vais leur m ontrer ! Et alors ils se
leurs pris plusieurs mois. Ensuite, j ’ai mettent à faire des soubresauts qui
fait le film en restant fidèle à cette deviennent assez obscènes. Je crois
fidélité. que H itchco ck est en train d'en arriver
Cela dit, j ’ai de moins en moins le sen­ à ce stade. Chaplin aussi peut-être,
timent d'être neuf. « Repulsion » était quoique finalement je n’en sache rien,
mon deuxième film. Depuis, peut-être mais tou jou rs est-il que ce qui arrive
suis-je devenu vieux, rusé. J'arrive sur aux créateurs âgés est quelque chose
le plateau un prem ier jou r de tournage d’étrange. Mis à part des cas comme
comme si j'avais quitté le studio la Picasso ou S trawinsky, qui restent ac­
veille. Pourtant, quand j ’ai fait - Le Bal tuellem ent jeunes, la plupart d'entre
des vampires », je n ’avais encore jamais eux deviennent tellem ent sûrs d ’eux,
tourné à Hollywood. sont tellem ent capables de faire abso­
Mais j'ai fait cela comme on fait le lument ce qu'ils veulent, qu'ils ne peu­
boulot qu'on doit faire. Je n'ai plus vent plus rester juvéniles, Alors, tout
ce genre d'enthousiasme que j'avais. à coup (et cela arrive surtout chez les
Je ne veux pas dire que je suis blasé, cinéastes), ils se m ettent à faire un
simplement ce n'est plus la même truc qui vous gêne épouvantablement.
chose. Même lors de la preview, ou C ahiers Le goût que vous avez pour
de la première, où tout le monde est la précision et la finition a peut-être
nerveux, moi je n ’ai aucune nervo ­ chez vous, entre autres fonctions, celle
sité. Je m'en fous. Je sais ce que de vous permettre de donner toute
j ’ai fait, et que je l’ai fait aussi bien votre mesure dans un domaine que
que c'était possible. vous voulez à l’avance très circonscrit
Cela me rappelle l'histoire du taureau. et en même temps cela vous garde
Un jour, un petit taureau aperçoit un sans doute de certains dangers qui
troupeau de vaches et dit à son père : guettent les cinéastes trop sûrs.
« Papa I Papa I courons-y vite et on Le contact le plus étroit avec la réa­
va en baiser quelques-unes I ». Mais lité (que vous réalisez paradoxalement
le père répond : « Non, allons-y len­ dans des films dont le principe est
tement, et nous les baiserons toutes I » « irréel •) est sans doute à là fois
Eh I bien, je crois (mais peut-être, ce qui vous passionne et ce qui vous
dans le cas du taureau, aurait-il fallu préserve. De ce point de vue, « Le
dire « sauter » plutôt que « baiser »), Bal des vampires » et « Rosemary's
je crois que je suis en train de deve­ Baby » sont aussi minutieux l'un que
nir, si l'on veut, le papa taureau. l’autre. P our prendre un exemple dans
Je ne sais d'ailleurs pas d'où cela » Rosemary's Baby » : les deux v o i­
vient. J'essaie de me le demander. Je sins sorciers sont tout ce qu'il y a de
me dis parfois que c'est peut-être plus prosaïques, parfois jusqu'au g ro ­
dommage parce que je trouve moins tesque ; ils sont en même temps très
de joie dans ce que je fais, mais remuants, très drôles. Leurs voix aussi
peut-être est-ce simplem ent que je ont été très « travaillées ». La voix de
deviens plus sûr de ce que je fais, l'homme semble atteindre parfois au
que je ne cherche pas à épater. Et registre de M ister Magoo...
c'e st peut-être cette certitude qui me Polanski Mais M iste r M agoo est un
donne une attitude différente. Mais personnage réaliste. C ’ est la tra n scrip ­
en même temps, comme je suis en tion dans le cartoon, à travers une
train de ch ercher ce qui a pu changer vision de créateur, d ‘un certain type
mon attitude, je ne puis dire que j'ai d'Am éricain qui existe bel et bien et
vraiment une certitude sur ce qui que vous pouvez rencontrer dans le
motive cette attitude. hall d ’un Hilton ou sur un aéroport en
Cahiers Jacques Demy dit q u ’il ad­ train de s'assoupir en attendant sa
mire énormément la façon dont H itch­ femme. M r C astevet en est lui aussi
cock a su mettre définitivem ent au un bon représentant. Et cela me rend
point, à force de recherches, sa pro­ assez heureux que (suite page 62)
Rêve et autres folies
p a r Jean-Louis Comolli
L'œuvre de Polanski tient en peu de se ferait à la fois sur deux tableaux, sur le secrétaire, le placard masqué,
films : cinq, plus quelques sketches et deux niveaux, n'en privilégiant aucun, etc. Et même le guide ne laisse pas
courts métrages. Pourtant, elle est les maintenant tous deux, par la mise d'in trigu er : petit homme aux gestes
déjà de celles qui résistent à l'examen, en avant d ’indices ou contradictoires, brusques, à la voix cassée.
qui échappent aux catégories. Elle ne ou équivoques, à parité. D'autre part, et tout à l’opposé, le
se laisse pas réduire à un style, ne se Une certaine manière de duplicité, plu­ « jeune couple - archétype, qui, par des
limite pas à un genre — ni d ’ailleurs tôt, se manifeste ici, un recours à l'illu ­ connotations aussi nombreuses que tra ­
à une absence de genre. Les formes y sion. Si (dans « Le Bal des Vampires » ditionnelles (joie, humour, insouciance,
sont souples, ductiles, guère saisissa- comme dans « Rosemary's Baby ») p lu ­ amour, rayonnement, etc.), force la
bles, se brouillant l'une l'autre en rai­ sieurs niveaux semblent coexister, ce sympathie et la confiance (il y a même
son même de leur faculté de mimé­ n'est que feinte, illusion à dessein lais­ une phrase — diabolique — sur le prix
tisme, d ’une tendance à s’adapter im­ sée flottante, pour davantage assurer de l'appartement, qui, par son extrême
médiatement, à coller exactem ent à le fonctionnem ent du piège, car il n’y a réalisme, doit faire tom ber les dernières
chaque donnée dramatique nouvelle (ce qu'un niveau, tantôt masqué, tantôt fla ­ résistances du spectateur) : le présent
n'est pas la forme, mais la fonction grant (et par ce dédoublement pouvant rassurant fait pièce au passé troublé.
qui compte). Et même, à l'exception faire croire à une dualité ou une multi­ De même, l’installation du couple au
de quelques saillies de virtuosité pure plicité), et qu'une « solution • (puisque B ramford fait pièce à la visite, et même
que l’on cite toujours, il semble bien le piège fonctionne toujours, se referme efface une à une, systématiquement,
qu'elles soient conçues en vue de cet toujours) — celle, bien entendu, qui
les dernières traces inquiétantes lais­
effacement, pour fondre dans l'an on y­ est à la fois la plus simple et la plus sées dans l’appartement (jusqu'au pla­
mat dès que Formées, disparaître au difficile à admettre : - Le Bal des Vam ­ card, repeint). L'installation succédant
plus vite, une fois accomplie leur mis­ pires » n'est pas une parodie du genre, (logiquement) à la visite, la quiétude
sion (perpétré leur forfait, plutôt, dans ni une ■ comédie - sur les vampires, remplace peu à peu (et moins logique­
« Rosem ary’s Baby »). mais bel et bien un film de vampires, ment) la peur, et même donne l'im pres­
Bien sûr, déjà, entre les films de Po­ des plus sérieux ; « Rosemary's Baby * sion de la nier signe à signe, dans ces
lanski a commencé de se constituer ce ne balance pas entre la description d'un admirables plans de la remise à neuf.
réseau de rappels, rapports, références, cas clinique avec ses fantasmes et Mais ceux-ci sont trop systématiques
qui font qu ’il y a « œuvre » — ou qui, celle de - vrais » sorciers : il est un p our ne' pas se désigner eux-mêmes
plutôt, la désignant comme telle, sont film réaliste sur ces sorciers, la folie comme les phases d'une opération de
les signes extérieurs de l'œuvre, en ici n'étant pas cause, mais consé­ conjuration et donc réintroduire le
quelque sorte les ■ preuves » de son quence et résultat. doute en le chassant.
existence, ce à quoi elle doit d'être Ainsi le film ne feint, de moment eh
Au passage, un premier piège semble
reconnue selon la double perspective moment, d être autre chose que ce
être désamorcé : le placard condamné
du thématique et de l’anecdotique. Mais qu'il est, que pour l'être sans coup fé ­
ne recélait qu’objets les plus familiers,
il parait vite que de telles perspe cti­ rir, au terme des renversements de
aspirateur et linge de toilette. Or, la
ves, ici, ont moins d'intérêt encore qu'à perspective. Un doute est suscité, mais
découverte dans un placard condamné
l’ordinaire. Parcourir la grille des re cou ­ tel qu’il en finit par se tourner contre
par une lourde arm oire d ’objets aussi
pements, dresser l'inventaire (du reste lui-même, qu ’il conduit à douter de
quotidiens n'a rien pour vraiment ras­
assez pauvre) des thèmes constitués, cela même qui l’instant d'avant parais­
surer. Et pourtant, on est rassuré par
ne manque pas, certes, d'apprendre un sait au contraire 'm e ttre en doute le
ce surréaliste aspirateur : l’indice in­
certain nombre de choses sur cette reste. Le doute est double — miné à
quiétant a une fonction rassurante.
œuvre (ou du moins ce rassemblement son tour par ce qu’il minait, faisant im­
de films qui y ressemble), mais n 'ap­ plicitement admettre la possibilité qu'il La fiction, ici, s’ancre et joue, à l'insu
prend rien, en revanche, sur chaque niait, alors qu'il la désigne seulement. du spectateur, sur ce que le specta­
film, et même repousse, restreint, force Cela commence par une (trop) tra n­ teur veut croire, sur la logique et la
au retrait le champ des informations quille mise en condition : un certain psychologie de ses préférences. Ainsi
livrées par chacun des films, isolément. clim at est institué par la description as­ se met en place le piège : entre sor­
Point donc de commun dénominateur sez minutieuse (trop pour une « sim­ cellerie et folie, logiquement le specta­
des films sinon peut-être, sans doute, ple » description — mais elle est ce teur préfère croire en la folie ; ce sera
cette absence elle-même d ’un dénom i­ qui tend le piège) de l’installation au donc la sorcellerie qu'il faudra lui prou­
nateur commun : absence non acciden­ Bramford du jeune couple. Ce climat, ver. Et s'appuyer, pour ce faire, sur
telle, parti pris de fuite, volonté, là bien que fortem ent ressenti par le spes- tout ce qui semble désigner la folie,
aussi, d ’évanouissement, trace (par dé­ tateur, reste difficile à définir exacte­ dont la fonction, en l'occurrence, est
faut d ’autres traces) que la visée de ment : il s'établit à partir non pas de paradoxalement rassurante.
chaque film est, à tous niveaux, la sub­ notations ambiguës, mystérieuses, équi­ Mais tout le film est vu à travers Rose-
tilité. Et plus que jamais pour - Rose­ voques, mais, plus simplement, par la mary : comment donc distinguer ce qui
mary’s Baby » : film, formes difficiles collision (l’enchevêtrement feutré, plu­ est fantasme de ce qui ne l'est pas ?
à saisir : mais faits de cette difficulté tôt) de signes franchement et absolu­ D'autant que, quand les sorciers appa­
même, faits pour elle. Il faut en effet, ment contradictoires. D'un côté, l’ex­ raissent pour la première fois (la
chez Polanski, pour que le piège fo nc­ cessive horreur, de l'autre une non seconde est la fin du film, le piège re­
tionne, qu’on ne le voie pas se re fe r­ moins excessive quiétude. fermé) en tant que tels, et dans l'e x e r­
mer, qu'on n ’aperçoive jamais sim ulta­ D ’une part, les légendes (?), on-dit, ru­ cice de leur sorcellerie, c'est — très
nément les deux branches de sa meurs sur le Bramford et ses familles habilement — au moment où Rosemary
tenaille, mais successivem ent ; l’une, en dévoreuses d'enfants, et la visite de (droguée ? ou simplement malade ?)
quelque sorte, cachant l'autre. la vieille maison : ses couloirs sinis­ s'endort, et que dans ce qui peut donc
Il ne s’agit donc pas vraim ent d'un ci­ tres, son ascenseur et son liftier qui sembler un rêve, Rosemary, Hutch aus­
néma de l’ambiguïté (malgré Pascal Ka- <■ clochent » un peu, l'antique apparte­ si apparaissent, dans des images, elles,
né, « Cahiers » n° 207) — tel que le jeu ment enfin, avec ses herbes, la lettre fortement connotées comme oniriques
M
Jack
M acGowran,
A lfie Bass et
Roman
Polanski
dans « Le
Bal des
Vampires *.
(costumes de Hutch, yacht, Rosemary
flottant sur son matelas). Com ment
donc ne pas interpréter la scène de la
messe noire comme elle aussi o n iri­
que, puisque incluse dans un rêve ?
Même si, le lendemain, certains stig­
mates attestent qu'au moins le • rêve »
a été mouvementé ?
Il fallait absolument que soit, un bref
moment, objectivée l'existence des s or­
ciers — et sans que cette rupture em ­
pêche que toute la suite du film, de
nouveau, soit vue par les yeux de
Rosemary. C 'e st l'étonnant passage
dans le champ, quand Rosemary vient
de s ’enferm er chez elle et a le dos
tourné (ironie de la simplicité), de son
mari et du dentiste, traversant le champ
à pas de loup, avec un étrange sourire
(des fantasmes, au cinéma, ne se p ro ­
mènent pas ainsi). Le piège à cet ins­
tant se ferme, et la fin du film boucle
la fiction sur elle-même : c’est par la
porte du placard condamné (et voilà
pourquoi il l'était) que sont passés, en
fond de champ, les sorciers. C 'est par
cette porte aussi que passera Rose­
mary pour surprendre les sorciers.
Or, si Polanski a peur de quelque cho­
se, il l’avoue lui-même, ce n’est ni des
vampires ni des sorciers (au dem eu­
rant, p our les sorciers, de fo rt bonne
compagnie, et toute la fin de « Rose-
mary’s Baby » est faite, par un ultime
retournement, sur l'innocuité, la g entil­
lesse de ces sympathiques illuminés),
— s’ il a peur, c'est de la folie.
Telle est donc l'inversion fondamentale,
qui va commander, comme par réaction
en chaîne, toutes les autres : la folie
est la chose la plus affreuse, et même
les sorciers lui sont préférables. Il im­
porte donc de la nier, et d'avérer les
sorciers. Pour y parvenir, établir l’e xis­
tence des sorciers, il faut alors tenir
compte de ce fait qu'apparemment, uni­
versellement, communément, ils sont
plus effrayants que la folie : il faut
donc d'une part ne pas faire croire
directement à la folie, d ’autre part, en
tablant sur le tropism e du spectateur
vers le rassurant, la « peur sans dan­
g e r» , donner d'elle assez de signes et
de manifestations, pour qu'on lui a ttri­ Mia
bue, comme fantasmes, les sorciers. Farrow
Fausse folie, donc, et vrais sorciers ; dans
mais en fait sorciers de fantaisie et « Rose­
mary's
débonnaires, sorcellerie de surface ;
Baby ».
folie redoutée, refoulée, elle, non pas
au plus profond du film (qui ne met en
œ uvre que le fantasme de la folie),
mais hors du film, dans la propre fic ­
tion du cinéaste. La folie apparente
étant en quelque sorte à la fois la né ­
gation, dans le film, de la menace d ’une
folie véritable, et le négatif de celle-ci,
par sa fonction rassurante. La fiction
du film nie (conjure) celle de la vie.
Mais en même temps il ne fallait pas
risquer que la folie rassurante de la
fiction, en niant com plètem ent qu'il y
ait sorciers et sorcellerie, à N ew York,
aujourd'hui, ne triom phe et ne devienne
folie to u t court — même représentée
d a n s 'u n film. — Jean-Louis COMOLL1.
34
L

Filmographie de Roman Polanski


par Patrick Brion
Roman Polanski est né à Paris En 1964, Polanski rencontre à Jerzy Lipman (Cinémascope). M Y NECK (Le Bal des Vam ­
le 18 août 1933 de parents Munich Gene Gutowski qui Mus. : Krysztof T. Komeda. pires). 91 min. (minutage amé­
polonais. A l'âge de trois ans, produira ■ Repulsion -, ■ Cul- Interprétation : Nicole Karen ricain). Réal. : Roman Po­
il retourne en Pologne mais en de-sac ■ et « The Fearless (la touriste), Jan Teulings (le lanski. Prod. : M artin Ranso-
1941 ses parente sont in te r­ Vam pire Killers ». séducteur). hoff. Roman Polanski, Gene
nés dans des camps de co n ­ Enfin, Robert Evans, le pa­ Rappelons que les trois autres G utowski pour Cadre Films-
centration. Sa mère y meurt. tron de la Paramount (il s ’agit sketches étaient réalisés par F ilm ways/M .G .M . Scén. : Ro­
De huit à douze ans, le jeune de l'ancien acteur, le torero Hirom ichi Horikawa (• Les man Polanski, Gérard Brach.
Polanski est élevé par d iffé ­ de • The Sun A lso Rises » de Cmq bienfaiteurs de Fumiko » Phot. : Douglas Slocom be
rentes familles puis en 1945, King) lui donne l'occasion de ou • Tokyo »). Ugo Grego- (M etrocolor-P anavision). Déc.:
il retrouve son père. réaliser « Rosemary's Baby ». retti (« La Feuille de route » W ilfre d Shingleton, Fred C a r­
De quatorze à v in g t ans, il REALISATIONS ou «Naples ■) et Claude Cha­ ter. Mus. : K rzysztof T. K o ­
joue au théâtre de Cracovie. I) COURTS METRAGES (liste brol (« L'Homme qui vendit la meda. Chor. : Tutte Lemkov.
Il in terprète • Les Fils du ré ­ partielle, les travaux cinéma­ Tour Eiffel ■ ou * Paris »). Cost. : Sophie Devine. Mont. :
gim ent » et « Le Poème péda­ tographiques de l'Ecole de A lista ir M clntyre. Dir. de
1965 REPULSION (Répulsion).
gogique » d'aprèa Makarenko. Lodz étant souvent collectifs). prod. : David W. Orton. Ass. :
104 min. Réal. : Roman Po­
En 1954, Polanski étudie à 1957 ROWER (Le Vélo). Ina- Roy Stevens. Film anglo-
lanski. Prod. : Gene Gutowski.
l'Ecole Nationale des Hautes chevé. américain. Interprétation : Jack
Robert Sterne, Sam W aynberg
Etudes C iném atographiques et MO RBECTW O (Le Crim e). M acG owran (Professeur Abron-
(Com pton - Tekli). Scén. : Ro­
Théâtrales de Lodz. 1958 RO ZB IG IM I ZABAW E sius), Roman Polanski (Alfred,
man Polanski, Gérard Brach.
Il joue dans de nombreux (Cassons le bal). son assistant), A lfie Bass
Phot. : G ilb e rt Taylor. Dec. :
fflms dont : ANIO LY SPADAJA (Q uand les (Yome Shagal, l'aubergiste).
« Trzy O pow iesci • (Trois ré ­ anges tombent ou Les Anges Seamus Flannery. Mus. : Chi-
co Hamilton. Mont. : A listair Jessie Robbms (Rebecca, sa
cits) de Konrad Nalecki, Ewa tombent du ciel). S e in . : Ro­ femme), Sharon Tate (Sarah,
Poleska et Cze9law Petelski man Polanski. Interprétation : M clntyre. Ass. : Ted Sturgis.
Film anglais. Interprétation : leur fille), Ferdy Mayne (C o m ­
(1953). Barbara Kw iatkow ska, Jakub te von Krolock), 1ain Q u a rrie r
« Pokolenie » (G énération/La Golberg, Roman Polanski. Catherine Deneuve (Carol),
(Herbert. son fils), Terry
Lumière dans les ténèbres) de Yvonne Furneaux (Helen).
1959 BWAG LUDZIE Z S Z A - Downes (Koukol, le bossu),
Andrzej W ajda (1954). John Fraser (Colin), lan Hen-
SA (Deux hommes et une a r­ Fiona Lewis (servante Magda),
« Zaczarow any row er » (La dry (Michael), Patrick W y-
moire). Prod. : PWSF. Scén. : Ronald Lacey (l'id io t du v il­
B icyclette enchantée) de S ilik mark (le propriétaire), V alene
Roman Polanski. Phot. : M. lage), Sydney Broley (con d u c­
S ternfeld (1955). T aylor (madame Denise). He­
K ijow ski. Mus. : K rzystof T. teur du traîneau), André Ma-
• W ra ki • (Les Epaves) de len Fraser (Bridget), Renee
Komeda. landinos, O tto di Am ant et
Ewa et Czeslaw Petelski Houston (M iss Balch), James
1961 LE GRO S ET LE M A I­ M atthew W a lte rs (trois bûche­
(1957). V illie rs (John), Hugh Futcher
GRE. 16 min. Prod. : A.P.E.C. rons).
« Kom ec W o jn y » {La Fin de (Reggie), M ike Pratt (un ou­
Scén. : Roman Polanski, Jean- V o ir aussi entretien dans ce
la nuit) de Julian Dziedzina, vrier), Monica M erlin (Mrs.
Pierre Rousseau. Phot. : M i­ numéro pour le problème des
Pawel K o m o ro w ski et W alen- Rendlesham). Imogen Graham
chel Boussaguet. Mus.: K rzys­ coupes (minutage réel 118
tyna Uszycka (1957). tof T. Komeda. Dlr. de prod. : (manucure).
min).
« Ladzwoncie do mojej zony » Claude Joudioux. Interpréta­ 1966 CUL-DE-SAC (Cul-de-
(Téléphonez à ma femme) de tion : Roman Polanski, A. Ka- Sac). 111 min. Réal. : Roman 1968 ROSEMARY'S BABY
Jaroslav Mach (1958). lelbach. Polanski. Prod. : Gene G u­ (Rosemary's Baby). 134 min.
■ Lotna • (Lotna) de Andrzej 1962 LES M AMMIFERES. 10 towski, Sam W ayneberg. Réal. : Roman Polanski. Prod.:
W ajda (1959). min. Prod. : Films Poiski. Prod. Exec. : M ichael Klin- W illiam C astle (Paramount).
« Zezowate szczescie » (De Scén. : A. Kondratiuk, Roman ger, Tony Tenser (Compton - Scén. : Roman Polanski
la veine à revendre) de A n ­ Polanski. Phot. : Andrzej Kos- Tekli). Scén. : Roman Polan­ d'après le roman de Ira Levin.
drzej Munk (1960). lenko. Mus. : K rzystof T. K o ­ ski, Gérard Brach. Phot. : Gil Phot. : W illia m Fraker (Tech­
• Do widzenia do jutra • meda. Mont. : H. Prugar, J. Taylor. Déc. : Voytek Roman. nicolor). Déc. : Richard Syl-
(Au revoir, à demain), de Ja- Nedzwiedzka. Mont. : A lista ir M clntyre. bert, Joël Schiller. Mus. _:
nusz M orgenstern (1960). II) LONGS METRAGES Dir. de prod. : Don W eeks. C hristop h e r Komeda. Mont. :
■ Ostroznie Veti • (Attention 1962 N O Z W W O D Z IE (Le Ass. : Ted Sturgis, Roger Si- Sam O ’Steen, Bob Wyman.
Yeti) de Andrzej C zekalski Couteau dans l’eau). 94 min. mons. Eff. spé. : Bowie Films. Ass. : Daniel J. Me Cauley.
(1960). Réal. : Roman Polanski. Prod.: Cam. : G eoffrey Seaholme. Cos. : Anthea Sylbert. Coach :
« Niewinni czarodzieje • (Les ZRF * Kamera » Varsovie. Caating : Maude Spector. H ow ard W. Koch jr. Contln. :
Innocents charmeurs) de A n ­ Scén. Jerzy Skolim owski, Script sup. : Dee Vaughan. Luanna S Poole. Eff. spé.
drzej W ajda (1960) Jakub G oldberg. Roman Po­ Ass. cam. : Roy Ford. Film Farciot Edouart. Film am éri­
En 1959, Polanski sort réa lisa ­ lanski, d ’après l’histoire de anglais. Interprétation : Donald cain. Interprétation : Mia Far-
te u r de l'Ecole. Il est assistant Roman Polanski. Phot : Jerzy Pleasence (George), Françoise row (Rosemary W oodhouse).
de Jean-Marie D rot pour une Lipman. Mus. : K rzysztof T. Dorléac (Teresa), Lionel Stan- John Cassavetes (Guy W o o d ­
série de documentaires, et de Komeda. Dir. de prod. : Sta- der (Richard), Jack M acG ow- house), Ruth Gordon (Minnie
Andrzej M unk (notamment nislaw Zylew icz. Film polonais. ran (Albert), W illiam Franklyn Castevet), Sidney Blackm er
pour • Zezowate szczescie »). Interprétation : Léon Niem czyk (Cecil), Robert Dorning (Mr. (Roman Castevet), Maurice
A l’Ecole de Lodz. Polanski (Andrzej), Jolanta Umecka (sa Fairweather), M arie Kean Evans (Hutch), Ralph Beltamy
réalise plusieurs courts m étra­ femme C hristine). Zygm unt (Mrs. Fairweather), G eoffrey (Dr. Sapirstein), Angela Do-
ges (v. plus loin). M alanow ic 2 (le jeune homme). Sumner (le père de C hristo- rian (Terry), Patsy Kelly (Lau-
En I960, il se rend en France, Le prem ier titre français du pher). Renee Houston (la mère ra-Louise), Elisha C ook (Mr.
réalise ■ Le G ros et le m ai­ film était • Sillages •. de Christopher). lain Q uarrier Nicklas), Hanna Landy (G râ­
gre ■ et écrit plusieurs scé­ 1963 LES PLUS BELLES ES­ (C hristopher). Jackie Bisset ce), Emmalme Henry (Elise
narios avec Gérard Brach. CROQUERIES DU M O NDE/LE (Jacqueline), Trevor Delaney Dunstan), Marianne Gordon
Parmi ceux-ci. signa'ons * A i­ PIU’ BELLE TRUFFE DEL (Nicholas). (Joan Jellico), Philip Leeds (Dr.
mez-vous les femmes ■ (1964) M O N D O . 90 min. Prod. : U ly s ­ Les extérieurs ont été tournés Shand), Charles Grodm (Dr.
de Jean Léon, dia logues de se-Primex (Paris), Vidés (Ro­ en partie à la forteresse de Hill). Hope Summers (Mrs. Git-
G érard Brach, d'après le r o ­ me), Toho (Tokyo), Caeaar Holy Island, datant du XIIIe more), W endy W agner (Tiger),
man de G eorges Bardawil et, (Am sterdam). Polanski réalise siècle, au large du Northum - W a lte r Baldwin (Sorcier), Lin-
en 1967, le film de iean-Dam el l'un des quatre aketches du berland. da Brew erton (doublure nue
Simon « La Fille d'en face • film. LA RIVIERE DE D IA ­ 1967 THE FEARLESS V A M P I­ de Mia Farrow), W ill/am C a s t­
aura de la même façon Po­ M ANTS ou AM STERDAM . RE KILLERS OR PARDON ME. le (l'homme qui stationne près
lanski comme auteur. Scén. : Roman Polanski. Phot.: BUT YO UR TEETH ARE IN de la cabine téléphonique).
FRANÇOISE DORLEAC DANS • CUL DE-SAC •
Satyajit Ray

u i,r “ U ( n

je fais des films


Le texte ci-dessous, publié pour la première fois dans la revue indienne « M o n ­
tage », qui nous autorise aim ablement à le reproduire, est le commentaire, écrit
et dit par S atyajit Ray, d'un court métrage de B.D. Garga - Les A stistes de
l'Inde : Satyajit Ray ».
Si qu e lq u ’un me demandait pourquoi Tout film contribue à faire ma propre
je fais des films, il me serait difficile éducation, en me rendant conscient de
de répondre. Non que je n ’aie de bon­ la gigantesque diversité de la vie au­
nes raisons pour en faire, mais elles tour de moi. Je me trouve dans la situa­
sont tellem ent nombreuses. tion de quelqu'un essayant, à travers
Je pense que la réponse la plus vraie ses films, de décrire selon quel modèle
serait que je fais des films par amour profond cette vie s'organise. La v é ri­
des films. table substance du cinéma, c'est ce
J’aime chaque moment de l'élaboration contraste vertigineux entre le son,
d ’un film. Je cris moi-méme le scénario l'image et l’environnement. Et pour
et le dialogue. Et je trouve cela pas­ chaque m etteur en scène, c 'e s t une
sionnant. gageure d'essayer d 'orch e stre r et de
Je choisis moi-même mes acteurs — mettre en forme, dans une œuvre d'art,
quelquefois parmi les professionnels, ces divers éléments en conflit.
d ’autres fois dans la rue, et en ce A vant de faire mon prem ier film, « Pa-
cas, c ho isir des acteurs m’est un grand ther Panchali -, je n’avais qu'une
plaisir, parce qu ’on cherche vraiment connaissance superficielle de la vie
la matérialisation en chair et en os de dans un village bengali. Maintenant je
personnages dont on a rêvé au stade sais beaucoup de choses sur lui. Je
de l ecriture. connais son sol, ses saisons, ses a r­
Q uelquefois, il faut beaucoup travailler bres, ses forêts et ses fleurs ; je sais
avec les acteurs. D ’autres fois, même com m ent l'homme travaille aux champs
un amateur, à sa toute première et com m ent la femme bavarde au puits;
c onfrontation avec la caméra, fera et je sais com m ent les enfants, dehors
exactement ce que vous voulez qu'il au soleil et sous la pluie, se condui­
fasse, à la toute première prise. sent comm e tous les enfants, en n'im ­
Le tournage, bien sûr, est le grand porte quel endroit du monde.
moment de la disposition des forces.
Le m etteur en scène doit organiser et Ma propre ville, Calcutta, je la connais
exécuter la stratégie, de façon que beaucoup mieux, maintenant que j ’ai
l’homme et la machine travaillent en fait un film sur elle. Elle n'est pas
harmonie et se com plètent l'un l'autre. comme n'im porte quelle ville du monde
C 'e s t un travail difficile qui demande — à regarder. Et pourtant, des gens
beaucoup de patience. Mais la joie que y sont nés. y vivent, y font l'amour,
donne un plan bien conçu et bien y gagnent leur pain comme on le fait
filmé justifie to u t cela. à Londres, à New Y ork et à Tokyo.
Le montage est une chose excitante Et c 'e st ce qui vous étonne le plus et
aussi, mais intellectuellem ent excitante, vous rend le plus reconnaissant à
co ntrôlée par et soumise à une néces­ l'égard du cinéma : cette découverte
sité de précision et de finesse, grâce que — bien qu'ayant des racines ici,
à quoi — à partir d'un simple procédé au Bengale, en Inde — vous faites en
de collure — commencent à se mani­ même tem ps partie d'un vaste ensem­
fe s te r les signes d ’une vie autonome. ble, d'un modèle universel. Cette sin­
En plus du travail de création, faire gularité et cette universalité, et la
un film est pour moi passionnant parce coexistence des deux, c 'e s t ce que
que ça me rapproche de mon pays j ’essaye principalem ent de traduire
et de mon peuple. dans mes films. — S atyajit RAY.
38
Renoir
à Calcutta

S atyajit Ray a écrit cet article en 1950, cinq ans avant de réaliser « Pather Panchali ». Il fut publié pour la première fois par
Lindsay Anderson, dans la revue « Sequence -, repris ensuite dans « Montage ». A l'époque de cette rencontre avec Renoir,
venu aux Indes en repérage pour - Le Fleuve », Satyajit Ray travaillait dans une agence de publicité.
Ma décision de vo ir Renoir à son hôtel sante. » Renoir avait beaucoup à dire gale (probablem ent le Gange). Mais
était plus ou moins sans espoir. Q u o i­ sur les deux ou trois excursions qu'il après toutes les cauchemaresques v e r­
que son arrivée à Calcutta eût été mar­ avait déjà faites autour de la ville et sions et perversions auxquelles l'Inde
quée par une absence totale de publi­ sur le Gange. Le fleuve, avec ses avait été soumise par Hollywood, j ’at­
cité, le retentissem ent qu ’elle avait eu bateaux démodés, l'avait enchanté et tendais avec une réelle impatience le
parmi les étudiants de cinéma locaux il était fasciné par toutes les choses point de vue d'un grand metteur en
était considérable. Pour cela, il n'y avait pittoresques qu'il avait vues. * Vous scène sur le théâtre de l'Inde. C'est
aucune chance de lui rendre visite. La savez », disait-il, - l’Inde semble avoir pourquoi ce me fut une cruelle décep­
destination de Renoir était ici, à C a l­ conservé une partie du charme et de tion que d'entendre Renoir déclarer
cutta. Il était venu avec l'intention la sim plicité de la vie primitive. La que - Le Fleuve » se faisait strictement
déclarée de tire r un film du roman de manière dont les bateliers manient les pour un public américain, qu'il ne
Ruiner Godden, - Le Fleuve », qui s'a p­ avirons, dont les ferm iers labourent les com porterait qu'un personnage indien,
puierait sur un contexte bengalais au­ champs et dont les femmes tirent l'eau un domestique dans une famille e u ro ­
thentique. des puits, rappelle les peintures mu­ péenne, et que nous ne devions pas
Mais la renommée entoure un homme rales et les bas-reliefs égyptiens an­ en attendre beaucoup en ce qui con ce r­
d ’une aura d'inaccessibilité, et j ’avais ciens. - nait la vie authentique de l’Inde. Certes
presque perdu l'espoir de rencontrer Renoir avait rencontré une famille de le décor serait vrai, puisque le tournage
le grand m e t t e u r en scène lorsque je réfugiés qui avait fait tout le chemin devait avoir lieu en extérieurs réels à
tombai sur Clyde DeVinna. Américain depuis le Pakistan en bateau. * Et ils Calcutta. Je ne pouvais m'empècher de
vieillo t et faiseur de bons mots. D e­ ont eu toutes sortes d'aventures fan­ tro uver un peu excessif de faire tout ce
Vinna avait acquis une certaine répu­ tastiques en chemin -, disait-il, « je chemin depuis la Californie, simplement
tation et beaucoup d'expérience au suis sûr que leur histoire ferait un pour avo ir des décors réels. « Q u ’est-
début des années trente en faisant la très bon film. » Je lui dis que l'Inde ce qui ne vas pas pour les grands
photo de « Trader Horn ». On le consi­ était pleine d'histotres semblables bon­ metteurs en scène européens quand ils
dérait maintenant comme une sorte de nes à être filmées. « Et sans aucun vont à H ollywood ? « C ’était une ques­
spécialiste de la photographie en e xté­ doute elles seront filmées » dit Renoir tion que beaucoup d'entre nous avaient
rieurs, et il avait été engagé pour su ­ avec une conviction naïve. Je répondis en tête, mais que peu avaient l'audace
perviser les essais du « Fleuve » (en négativement, parce que les metteurs de poser. Quand elle arriva enfin, l'em ­
monopack Technicolor). DeVinna avait en scène indiens semblent être plus pressement de Renoir à y répondre
calmé mes craintes en m 'affirm ant gaie­ inspirés par l'a rtificialité habile d'un nous surprit et nous soulagea. « Je vais
ment ■. « Jean est un grand bonhomme, film de H ollyw ood que par la réalité vous le dire », d éclara-t-il, « je vais
un grand individualiste et très appro- qui les entoure. » - Ah, le cinéma amé­ vous dire ce qui leur arrive. C ’est la
chable. Tu peux le vo ir n'importe quel ricain... ■ Renoir secoua tristement la folie américaine de l'organisation qui
jour à son hôtel, dans la soirée. » tête. « Je sais que c ’est une mauvaise les fait échouer. Vous avez entendu
En l'occurrence, Renoir ne fut pas seu­ influence. » parler de cette folie, bien sûr, mais
lement approchable mais à ce point Peu après, assistant à une réception vous ne savez rien si vous ne l'avez
déconcertant par sa politesse et sa donnée en son honneur par la Société pas vue s'exercer. Supposez que vous
modestie que, je le sentais, si je ne de films de Calcutta, Renoir se soumit soyez aux Etats-Unis et que vous vou­
faisais pas assez attention, je me re­ à un barrage de questions allant du plus liez aller quelque part. V ous vous ren­
trouverais probablem ent en train de absurde au plus abstrus, auxquelles il dez alors a une gare pour prendre un
lui en rem ontrer sur l'A venir du Cinéma. répondait dans son charmant mauvais train. Et qu'est-ce que vous découvrez ?
Il y avait tant de choses que je vo u ­ anglais avec une grande aisance et Vous découvrez que le train arrive à
lais lui demander. Pourquoi voulait-il une grande sincérité. Interrogé sur • Le l'heure. A bsolum ent à l'heure. O r ceci
faire - Le ■ Fleuve » ? Cela lui avait- Fleuve », i! déclara qu'il était tombé est très étrange. En France les trains
il plu de mettre en scène des films par hasard sur un compte rendu du n’a rrivent pas à l'heure. Vous n’avez
à H ollywood ? Com ptait-il retourner roman dans le « New Y o rk e r» . Le pas l'habitude de cette exactitude et
en France ? Mais quand vint le m o­ canevas de l'histoire, telle qu'elle y était cela vous met mal à l'aise. Puis vous
ment de les demander, je m'aperçus racontée, lui avait semblé contenir les allez travailler dans un studio. Vous
que, irrémédiablement, je ne savais plus éléments d'un film intéressant. Une lec­ êtes sur les lieux, prêt à commencer
où j'en étais, et je sortis quelque chose ture du roman l'avait confirmé dans le travail. Et qu'est-ce que vous décou­
de stupide du genre : aimait-il l'Inde ? cette impression, et Renoir s'était mis vrez ? V ous découvrez qu ’il vous faut
Renoir répondit avec un grand sérieux : à préparer une adaptation. marcher avec les horaires et il y en a
• Je vous le dirai quand je la connaîtrai Je n'avais pas lu le roman, et je n’avais tant. Ce qui veut dire que vous êtes
mieux. Pour le moment je commence aucune idée de ce dont il y était ques­ supposé être à l'heure, vous aussi. Et
seulement à com prendre la ville de tion, si ce n'est qu'il avait quelque puis ils commencent à vérifier. Ils v é ri­
Calcutta que je trouve très intéres­ chose à vo ir avec un fleuve du Ben­ fient le son et le revérifient, de sorte
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MADHABI MUKERJEE ET PflASENJIT DANS - MAHANAGAR * . DE SATYAJIT RAT
■ CHARULATA., DE SATYAJIT RAY (SAILEN MUKHERJEE ET SOUUITRA CHATTERJEE).
que vous obtenez un son parfait, ce qui voyages Renoir parlait abondamment de
est une bonne chose. Puis ils vé rifie n t lui-méme. De sa jeunesse, de son père
l'éclairage et le revérifient, de sorte et des autres grandes figures de l'im ­
que vous obtenez un éclairage parfait, pressionnisme ; de céramique, son
ce qui est également une bonne chose. autre grande passion, avec le cinéma ;
Mais ensuite ils vérifient et revérifient et du cinéma lui-même. C 'é tait pendant
l’inspiration du metteur en scène, et la prem ière guerre mondiale, pendant
cela n'est pas tellem ent bien I » une convalescence a l'hôpital pour une
Renoir estime que les meilleures inten­ blessure à la jambe que Renoir avait
tions sont facilem ent contrecarrées à pour la première fois caressé l'idée
H ollywood par certains facteurs immua­ d ’une possible carrière dans le cinéma,
bles. Il mentionna comme étant les bien que le vé ritable apprentissage dût
trois plus évidents : le star system, l’in­ se faire plus tard, après qu'il eût tâté
fini code de censure et la tendance du journalisme. Bien q u ’il d it merveille
générale à considérer les films comme de « l'A vant-G arde », Renoir jugeait en
une denrée destinée aux masses. A u ­ grande partie la période muette du c i­
trefois, en de rares occasions, un néma français terne et stérile. Avec
metteur en scène avait assez de chance l'avènement du parlant, cependant, il y
pour trouver la bonne histoire, le genre
eut une soudaine et magique tra n s fo r­
d ’acteurs (pas de stars) qu’il fallait
mation. Comme il disait « Ce fut
pour la jouer, pour jouir de la liberté
comme si quelqu'un avait ou ve rt une
artistique suffisante pour la réaliser,
porte de com m unication secrète entre
et le résultat était un film qui en valait
l'auteur d'un film et son public. Ce fut
la peine. Une fois seulement, à H o lly­
un sentiment merveilleux. Le public
w ood, quand il avait réalisé « L’Homme
du sud », Renoir avait ainsi pu travail­ com prenait tout ce que nous faisions.
ler dans des conditions idéales. Le cinéma français n ’aurait pas pu faire
ces énormes progrès vers la maturité
Renoir pense également que les m eil­
leurs films d’une nation se fo nt en sans ce public m erveilleusem ent récep ­
temps de troubles et qu ’un climat d'au- tif. Il nous a aidés to ut au long du
to-satisfaction béate est mauvais pour chemin, et pour ma part du moins je
le cinéma. * Regardez ce que la guerre lui en suis reconnaissant. «
a fait du cinéma italien », dit-il. C ette période faste dura ju s q u ’à l’Oc-
* Voyez - Brève Rencontre », je ne cupation, laquelle — bien qu'il n’y eût
pense pas qu'un film aussi beau aurait pas de baisse dans la qualité te c h n i­
été possible sans les raids dont Lon­ que, les Allemands étant soucieux de
dres a souffert. Je crois que ce dont p ro u ve r leur générosité à l'égard des
H ollywood a vraim ent besoin, c 'e st d'un activités culturelles — s'accom pagna
bon bombardement. » d ’une inévitable chute d'enthousiasme.
« Regardez ces fleurs », d it Renoir, — A propos de ses films du début, Renoir
c'était la première d ’une des nom ­ parlait de « La Chienne » comme de
breuses fois où je fus heureux de l’un de ses préférés. « Quel dommage
l'accom pagner lors de ses sorties pour qu ’on en ait fait un remake à H olly­
re p é ra g e s — « c e s fleurs, sont très bel­ wood, et si mauvais. » (Cette seconde
les. M ais en Am érique aussi on a des version, réalisée par Fritz Lang, avait
fleurs. Les poinsettias par exemple. pour titre «The S carlet S tr e e t- .) Parmi
Elles poussent à l'état sauvage en les grands chefs-d'œ uvre des dernières
C alifornie. Mais voyez ces bananiers et années trente, Renoir avait une a ffe c­
cet étang vert à leurs pieds. Vous tion particulière pour - La Règle du
n’avez pas cela en C alifornie. Ça c'est jeu » parce que c'était entièrement une
le Bengale. » On pouvait v o ir que Re­ création à lui. Il y jouait même un
noir, quand il cherchait ses lieux de rôle. Le cas de « Partie de campa­
tournage, était aussi à la recherche de gne * était spécial. Il semble que
la couleur locale (1). de ces éléments Renoir ait voulu y tenter l’expérience
spécifiques d'un paysage, visuellem ent d ’un film court. Pour des raisons d 'ex­
efficaces autant qu'évocateurs de l’am­ ploitation comm erciale plus facile, deux
biance d'un pays. Comme il disait : films courts devaient être ainsi réalisés,
- Il n 'est pas nécessaire de m ontrer et Renoir avait comm encé avec la n ou­
beaucoup de choses dans un film, mais velle de Maupassant en comptant la
il faut être très attentif à montrer juste faire suivre d ’un second film. Mais,
ce qu'il faut. » malheureusement, le film avait dû être
Pour un homme de son âge et de sa abandonné avant d'être entièrem ent
corpulence, l’enthousiasme et l'énergie terminé. Pendant tout le temps de
de Renoir sont phénoménaux. Il était l'O ccupation, le négatif fut caché par
capable de marcher péniblement pen­ un ami pour éviter la destruction par
dant des kilom ètres à travers une les nazis. C 'e st seulement à la Libé­
contrée impossible, pour tro u v e r le ration que l’on tira des copies et que
point de vue satisfaisant sur l’endroit le film fut exploité avec des cartons
adéquat. Quelquefois, sa concentration explicatifs com blant les trous de la
au travail était si totale que sa femme narration.
devait lui faire d'affectueux reproches Renoir lui-même n'avait pas encore vu
comme : « Vous ne devriez rester si * Partie de campagne ». C ar le jo u r
longtemps au soleil, Jean ■ ou ■ Jean, même où les Allemands marchaient sur
vous n'avez pas oublié votre rendez- Paris, il avait quitté la ville avec sa
vous à six heures, non ? » Pendant ces femme, et de ses biens matériels seu-

43
- LE MONDE D'APU • (SOUM1TRA CHATTERJEE ET SHARMILA TAGORE).
lement ce qui pouvait tenir dans une réaliste, je ne vois pas l'in té rê t de les
petite valise. faire jou e r dans un contexte réaliste.
De Pans à H ollywood. Mises à part les J'ai aussi entendu des théories sur
inévitables difficultés d'adaptation, Re­ l’utilisation d'acteurs non profe ssio n ­
n o ir avait trou vé la vie en C alifornie nels. Je ne com prends pas du tout cela.
assez agréable. Le clim at y était doux, Pouvez-vous im aginer un amateur rem ­
et il s'y tro u va it de bons amis. Chaplin, plaçant Raimu ou Gabin ? Je ne peux
le maître (1) — dont la mention du seul pas. P ersonnellem ent j ’ai un grand res­
nom suffisait à le faire s’épanouir — pect pour les acteurs. » M algré sa vas­
était l'un des plus chers. Renoir était te expérience, Renoir est étonnamment
triste pour lui. « C ’est un homme mal­ dépourvu de dogmes esthétiques. Je
heureux m aintenant», disait-il, « plus crois qu ’il résuma magnifiquement son
personne ne le com prend en A m é ri­ point de vue quand il déclara : - C h a ­
que. » Je lui demandai s’il était au cou­ que fois que je fais un film, je veux
rant des projets d'avenir de Chaplin. me sentir comme un enfant qui appren­
Il répondit : « Eh bien, la dernière fois drait le cinéma pour la première fois. «
que je l’ ai rencontré, il pensait à une Le jo u r qui précéda son départ pour
sorte de comédie où les personnages l’Europe, je vis de nouveau Renoir à
représenteraient des figures politiques son hôtel. Il em portait avec lui une
contemporaines. Mais je ne sais pas s’il malle pleine de souvenirs, dont que l­
la réalisera, tant il se soucie de ne ques-uns venaient d'adm irateurs et
froisser personne, et on ne peut pas d ’autres avaient été trouvés par lui
faire un film sans déplaire à quel­ dans des bazars et boutiques de' c u rio ­
qu'un. » Des cinq films q u ’il avait to u r­ sités. Pendant les quatre semaines de
nés à H ollywood, Renoir ne mentionna son s éjour à Calcutta, il avait voyagé,
jamais « Le Journal d'une femme de et observé et réfléchi. Le Bengale
chambre » ni « L'Etang tragique ». Il avait grandi en lui. L'enchantem ent e t
avait tourné « This Land is M ine » pour
la nouveauté du paysage d'un côté, le
s’opposer à l’opinion alors répandue en spectacle de la saleté, de la misère et
Am érique selon laquelle la Résistance
de la pauvreté de l'autre. Je l’ avais vu
en Europe était un mythe, et toute
s'exta sie r devant une simple cabane et
personne en pays occupé un colla bo ­
tom ber dans le plus profond abatte­
rateur. Il avait pris plaisir à faire
ment à la vue d ’un mendiant. Une vis ite
- L’Homme du sud » surtout parce que
à la mine de charbon l ’avait ébranlé si
c ’était un peu d'A m érique authentique
profondém ent qu’il en avait parlé pen­
et que les gens y étaient vrais. Il le
dant des jours et des jours. Et il avait
considérait comme son m eilleur film
dit : « Si seulement vous pouviez chas­
américain.
ser H ollyw ood de votre système et
- La Femme sur la plage » était une .développer votre propre style, vous
mésaventure. Primitivement, ce qui feriez de grands films ici. »
intéressait Renoir dans l'histoire était
Il devait revenir à Calcutta en novem­
ce personnage de femme qui ne « v i­
bre avec son équipe, c ’est la meilleure
vait que pour l ’amour ». Mais après
époque pour les tournages en exté­
avoir commencé le film, il s'était aper­
rieurs aux Indes. Bien sûr, il fallait
çu, à son grand dam, que le Code de
censure lui interdisait de développer ce récrire le script. « Cette fois, quand je
serai à Londres, il me faudra m 'asseoir
personnage dans le sens où it aurait
avec Rumer G odden et discuter de
dù l'être. En conséquence, dans des
situations qui réclamaient un traitement l'histoire. Il se peut que j ’y apporte
quelques changements, que j'y ajoute
carrém ent passionnel, il avait dû avoir
des personnages nouveaux. Peut-être
recours à des procédés et à des a rtifi­
ces techniques (d'où le para-surréalis­ une fam ille indienne, p our m ontrer le
contraste entre leur mode de vie et
me de la mise en scène et les d isso ­
celui des Européens. Ce serait une
nances déroutantes de la musique
bonne idée... »
d'Hans Eisler).
Pour Renoir, rien n'est plus important En quittant l'h ô te l-c e soir-là, j ’avais la
conviction qu ’il restait encore en Renoir
dans un film que la justesse des rela­
une bonne dose de vigueur créatrice.
tions humaines qu'il décrit. La te ch ­
nique est utile et nécessaire autant •Peut-être - Le Fleuve » marquerait-il le
début d'une nouvelle période, et ca p i­
qu'elle aide à cette justesse. Au-delà,
elle est en général contraignante et tale, après toutes les déceptions d'Hol-
exhibitionniste. - En Am érique », dit lywood. Du fait qu'il était maintenant
Renoir, « on se soucie trop de te ch ­ devenu citoyen américain, l'éventualité
nique, et on néglige le côté humain ». de son retour à Paris était faible. Quoi
Je demandai à Renoir ce qu’il pensait qu'il en soit, la chose importante était
de la récente tendance américaine au de s 'élo ign e r du milieu artificiel de
réalisme documentaire. « Ce n'est pas H ollywood et l’ Inde était un refuge
nouveau du to u t» , dit-il, « j'a i tourné aussi bon qu'un autre. Il n'y avait au­
presque toute « La Bête humaine • en cun doute, Renoir ici aurait sa liberté.
extérieurs au Havre. J'ai construit très Il n'y aurait pas d'horaire pour le gêner
peu de décors pour - L'Homme du et pas de vérification et c o n tre -vérifica­
sud *. Mais je n’en fais pas un dogme. tion d'inspiration. Et naturellement, ici,
Je pense qu'un décor est utile et pa r­ les trains n’arriveront jamais à l'heure.
fois nécessaire. Et, en tou t cas, si les S atyajit RAY.
gens ne se conduisent pas d ’une façon (1) En français dans le texte.
45
GANGAPATA 6ASU DANS • PARAS PATHAR - (LA PIERRE PHILOSOPHALE), DE SATYAJIT RAY.
Quelques
aspects de mon métier
Histoire et script script et pleinement approuvé les lib er­ La direction d'acteurs
J'ai fa it jusqu'à présent treize films, tés que j'avais prises. La même chose Je ne fais de répétitions que dans un
dont onze sont basés sur des histoires se passa avec Premendu M itra (« Ka- décor entièrem ent terminé. Cela veut
vraies. purush ») et Narendra M itra (« Maha- dire — puisque nous n'avons pas les
Dans la « trilogie », - Pather Panchali * ganar »). Les critiques ne firent aucun moyens d ’avoir les décors pendant trop
fut suivi par « A p a ra jito » , mais deux com m entaire su r les changements a p ­ longtemps — que les répétitions sont
films sont intervenus entre * A parajito » portés à ces histoires, probablem ent réduites au minimum. Je ne crois pas
et « Le M onde d'Apu ». Quand j'ai com ­ parce qu'ils craignaient de vo ir l’auteur qu'il soit im portant de discuter com plè­
mencé « Pather Panchali », je ne pen­ se ranger alors de mon côté. Les re­ tem ent d ’un rôle avec un acteur, mais
sais pas le faire suivre de deux autres proches principaux, prévisibles, furent s’il le désire, je n'y vois pas d ’inco n ­
films sur Apu. Nous ne pouvions pas lancés contre mon adaptation de Ta- vénient. Quand je répète, j ’ai coutume
p révoir plus d'un film à ce stade-là. gore. de donner des indications brèves à mes
C ’est le succès de « Pather Panchali » J’ai le sentiment d 'avoir perdu mon goût acteurs et de leur dem ander de jou er
qui a rendu possible la réalisation de pour les « sagas », et pour les sujets la scène sur cette base. Inévitablement,
la deuxième partie. de longs romans. Je suis convaincu ils la co lore n t de leurs propres idées.
A p rè s - A parajito », il était urgent de qu'une longue nouvelle convient p a rfa i­ La combinaison de ces deux données,
tement à la durée de deux heures du je m'en sers comme d'un matériau
faire quelque chose de différent —
dans le style, le climat et le fond. D ’où film comm ercial normal. b rut à partir duquel je modèle leur
la fantaisie satirique de « Paras Pa- Quand j ’écris une histoire originale, ma interprétation.
thar ». Elle fut suivie d'un autre film préférence va au travail serré dans un Quelquefois, avec un minimum de d i­
com plètem ent différent, « Jalsaghar ». champ limité d'espace et de temps. rection. un acteur me donne exacte­
Revenir à Apu était facile après ces Lorsque j'é criva is . l'histoire de ment ce que je veux. D 'autres fois, il
deux intermèdes contrastés. - Nayak », j ’ai très vite abandonné me faut essayer de lui im poser une
l'idée d ’un récit chronologique, pas à manière précise, en m’en servant pres­
Je suis hostile à l'idée de faire deux
pas, de la matinée de l’ idole. Cela me que comme d'une marionnette. Cela est
films semblables à la suite. Deux fois,
paraissait relever du cinéma des an­ inévitable avec les enfants.
j'ai éprouvé de la lassitude envers le
nées trente ou quarante. Dans le film, Puisque seul compte le résultat sur
long métrage et j'ai commencé une
le personnage du héros est éclairé par l'écran, toute méthode qui aide à o b te ­
série de courts métrages. Il y a plu­
des flashbacks et des rêves qui font nir l’effet désiré est valable.
sieurs choses que j'aim erais faire —
incursion dans un modèle d ’espace-
un film épique, un historique, un de Designing
temps très restreint (24 heures dans
science-fiction — mais dont je ne suis Comme tout élément dans la réalisa­
un train).
p a 9 capable faute de connaissances tion d ’un film, le designing ou direction
L'interprétation
suffisantes. artistique a deux aspects : technique et
H ollywood, à son apogée, avait co u ­
Je ne sais pas si ce qui précède révèle esthétique. Le prem ier appartient entiè­
tume d'acheter les droits et d'écrire
un esprit inquiet, indécis, un défaut de rem ent au domaine du designer. Le
des histoires convenant aux talents des
principe dire cte u r entraînant un b ro u il­ second est en rapport d ire ct avec le
grandes stars à succès. L’on pouvait
lage des perspectives — ou s’il y a sujet et en découle.
dire sans se trom per que les vedettes
quelque chose qui, profondément, relie venaient avant les histoires. L ’histoire indique l'époque, le lieu, le
entre eux mes différents films. Tout ce Cela fut un phénomène propre aux arts statut social des personnes habitant
que je sais, c'est que je m 'intéresse pendant des siècles. M ozart a écrit des en certains endroits, et les principaux
à plusieurs aspects de la vie, à plu­ oeuvres im portantes pour certains v ir­ accessoires. Le designer doit tra va ille r
sieurs périodes de l'histoire, à plusieurs tuoses. Des ballets ont été composés dans le registre de ces indications.
styles et genres de mise en scène, et autour de danseuses douées. Plus ré­ Cela ne nécessite pas d ’effort créatif,
j'espère continuer à changer de ma­ cemment, Benjamin Britten a eu l'idée lui donne une fonction de collaboration
nière et à m’aventurer dans de nou­ d'écrire un concerto de violoncelle pour et d'interprétation plutôt qu'un travail
veaux champs — thém atiques et s ty ­ Rostropovitch. Ainsi, également, à H ol­ d ’invention indépendante (sauf dans le
listiques. lywood, pour les films. Des histoires cas de décors stylisés). Mais môme
Quand j'é c ris moi-même mon histoire, pour Garbo, Dietrich, Bogart, Brando, avec de telles indications, il y a place
je me sers des personnages et des M arylin Monroe. Et Chaplin, ne cher­ pour des détails susceptibles d'anim er
milieux qui me sont familiers. Je peux chait-il pas toujours quelque chose un décor. Souvent l’utilisation ingé­
parler de quelque chose que je ne pour le - vagabond » ? nieuse d'accessoires peut révéler un
connais pas au départ, seulement si j ’ai Plus récemment encore, que dire d'An- aspect d'un personnage non im m édiate­
l’aide de quelqu'un de compétent. tonioni et Monica Vitti, Godard et Anna ment donné par la parole et l’action.
Quand j'u tilis e l’ histoire d'un autre, Karina, Fellini et Giulieta Masina ? Je C ’est le domaine où un designer doué
c ’est bien sûr que je trouve intéressant doute que « Les Fraises sauvages » eût peut fortem ent c o n tribu e r au film.
quelque aspect de cette histoire. Ces été réalisé si Bergman n'avait tenu à Dans la mesure où un metteur en
aspects sont toujours évidents dans rendre hommage à V ic to r Sjôstrôm. scène sait ce qu'il veut, il peut imposer
le film. D'autres, que j'ai trouvés peu Ma - trilog ie * fut conçue sans ré fé ­ ses idées au décorateur. Le décorateur
convaincants, sont soit laissés de côté, rence à des acteurs disponibles. Aussi, n'est indépendant que dans la mesure
soit modifiés selon mes besoins. Je la plupart des rôles durent être tenus où le réalisateur lui laisse son indé­
n'accorde pas une seule pensée aux par des nouveaux venus. pendance.
puristes qui déplorent l’infidélité à l'o ri­ Au contraire, j'ai écrit « Paras Pathar » Une fois le décor construit, après c o l­
ginal. en pensant à Tulsi Chakzavarty, laboration nécessaire entre décorateur
A mon propos, je suis heureux de le • Nayak » pour Utam Kumar, « Kan- et réalisateur, le travail du prem ier
dire, ces puristes ne se sont jamais chenjunga », « Devi » et « Jalsaghar » prend fin, et le second continue a d is ­
occupés des auteurs des histoires o ri­ pour Chhabi Biswas. poser et redisposer les accessoires, à
ginales. Parasuram vivait quand j'ai fait Beaucoup d'histoires ne dépassent ja ­ ajouter et à éliminer des détails pour
un film à partir de sa nouvelle de dix mais le stade du projet, parce qu'elles satisfaire aux exigences de telle scène,
pages, « Paras Pathar », Il a lu le s'avèrent ininterprétables. d ’une situation donnée.
47
Les extérieurs artificiels sont aujour­ que cela, le metteur en scène devrait fait à la caméra. C 'est-à-dire que je
d'hui périmés, les extérieurs sont v ra i­ en toute humilité se dessaisir d'une tourne très peu au-delà du point où je
ment tournés en extérieur. Si on tourne partie de sa réputation d ' « auteur». De sais que sa fera le raccord. Je ne pré­
des intérieurs dans des décors naturels, bons décors, un bon matériel, une bon­ tends à aucune invention artistique en
on augmente la qualité de vra ise m ­ ne pellicule, de bonnes techniques, un cela mais c'est un principe d'économie,
blance, mais il y a des inconvénients, bon tirage sont des facteurs qui c o ntri­ facteur vital à tout moment pour' nous
comme la pauvreté du son enregistré buent à une bonne photographie. Pour au Bengale.
(entraînant le toujours insatisfaisant certains types de films, on n’a pas be­ Le résultat de cela, c'est que le mon­
travail de doublage), les mouvements soin du meilleur en tout. Par exemple, teur doit travailler une bonne partie du
de caméra limités, l'intrusion de spec­ les premiers films de de Sica pouvaient temps comme - colleur », avec seule­
tateurs... A tout prendre, je préfère être faits et furent effectivement faits ment une faible contribution créatrice.
tourner les intérieurs en studio où, avec avec un matériel technique défectueux. Mais il y a des scènes où il doit vrai­
la collaboration bénéfique de mon dé­ Mais on ne peut imaginer un film de ment apporter du sien. Les plus pas­
corateur et de mon opérateur, je peux Max Ophuls avec un aspect grossier sionnantes sont les scènes de dialogue
presque toujours obtenir ce que je visuellement. qui entraînent des champ-contre-cham ps
veux. Les idées conventionnelles sur la belle d'une personne qui parle à une autre,
Le travail de caméra photo sont en train de mourir, bien que d'un discours à une réaction.
Ici, on ne peut séparer aussi fa c ile ­ certains dogmes étranges persistent Cela offre des variations infinies d'in ­
ment l’art et l'esthétique de la tech­ encore. Par exemple, l’éclairage soigné tensité, un champ illimité pour souligner
nique et du métier. L’utilisation de ce r­ du visage de l'héroïne à tout moment les nuances de sentiment. Il n'est pas
taines lentilles, de tel type de pellicule, et en toutes circonstances. On co n si­ rare qu'une importante scène dialoguée
des diaphragmes, des filtres, l'éclairage dère cela comme un impératif com m er­ soit montée différemment une demi-
— tout cela est lié aux côtés physique cial et certaines prima donna de douzaine de fois avant de parvenir à
et chimique de la photographie, et pose l'écran sont tellement gâtées par cet une forme finale satisfaisante.
en même temps des problèm es esthé­ usage qu ’elles ne peuvent supporter un L’apport d'un monteur pour de telles
tiques concernant le ton et la structure caméraman qui ne connaisse pas les scènes est vital, quoique le critique ait
même du film. • angles » de leur visage. Même les tendance à négliger cet aspect et à re­
Le style de photographie devrait dé­ meilleurs opérateurs cèdent quelquefois m arquer les manifestations d'un travail
couler de l’histoire, le réalisateur avoir à cela pour le simple plaisir d ’éclairer de ciseaux plus évident et plus specta­
conscience de ce qu'il veut et être un visage bien modelé, ou te nir la culaire.
capable de l'indiquer en termes précis gageure de rendre beau un visage Le montage est le stade où le film
à l’opérateur. qui ne l'est pas. Cette affaire de « pur commence à prendre vraiment vie, et
Dans l'idéal, le réalisateur devrait être plaisir » est dangereuse et un opéra­ on n'est jamais plus conscient des
son propre opérateur ou du moins être teur qui ne peut réprim er ses tendances pouvoirs spécifiques du film que lors­
capable d ’im poser des directives v i­ au joli plan agit souvent contre les qu'on regarde une scène bien montée
suelles à son opérateur. Flaherty intérêts essentiels du film. vivre de sa propre vie.
maniait lui-même la caméra pour c e r­ Depuis « Charulata », j'ai toujours été La musique
tains de ses plus grands films et Orson à la caméra moi-même. Non que je ne
D epuis « Teen Kanya ■ je compose la
W elles imposait à ce point sa marque fasse confiance aux qualités p ro fes­
musique de mes films. Auparavant,
à la photographie de ses films que le sionnelles de mon caméraman, mais
j'avais travaillé avec Ravi S hankar (qua­
travail d ’un vieux routier comme Gregg parce que je veux vo ir exactement, à tre fois). Ali A k b a r Khan. Vilayat Khan
Toland (« Citizen Kane ») ne se d istin ­ chaque instant, comment est le plan, (une fois chacun). La raison pour la­
guait pratiquement plus de celui d'un non seulement en ce qui concerne le
quelle je ne travaille plus avec des
S tanley Cortez (- The M agm ficent Am- jeu, mais le jeu vu dans une co m p o si­
compositeurs professionnels est que
bersons ■). moins expérimenté en co m ­ tion définie qui impose des relations
j'ai moi-mème beaucoup d'idées musi­
paraison. précises entre les acteurs. Ces re ­
cales personnelles et que les com posi­
Il n'existe pas de bonne photographie lations peuvent changer dans le plan
teurs, on le comprend bien, s'irrite n t
en soi. Ou bien elle convient à un c er­ par le mouvement des acteurs, ou de
d'être trop •< guidés ».
tain type de films, et par conséquent la caméra, ou des deux. D errière l’o b ­
jectif, c'est la seule position qui pe r­ J'ai des idées tout de suite, quelquefois
elle est bonne, ou bien elle ne convient dès le stade du scénario. Je les jette
pas, et (toute luxueuse, bien composée mette de mesurer ces variations avec
précision. sur le papier au fu r et à mesure. En
et minutieuse qu'elle soit), elle est mau­ général, elles arrivent revêtues d'une
vaise. Nouveaux objectifs, nouveau matériel
certaine couleur orchestrale, et je
Il est dangereux pour un opérateur d'éclairage portatif, nouveaux d isp o si­
prends cela en note aussi. Mais le vrai
d'avancer des suggestions s'il n'a en tifs de travelling et de panoramique —
travail d'orchestration doit attendre que
tête une vue d ’ensemble du film, de tout cela accroît beaucoup, je crois,
j'en aie fini avec tout le reste, y com ­
ses aspects, émotionnel et plastique. En le pouvoir d'expression du cinéma. L'in ­
pris le montage final. De tous les sta­
ce cas, il devrait se contenter de faire vention du zoom est remarquable —
des de la réalisation d'un film, j'estime
ce que le réalisateur lui demande. Cou- non seulem ent comme substitut tempo-
que c’est l'orchestration musicale qui
tard est un bon opérateur, ne serait-ce rellement économique du travelling,
me demande le plus de concentration.
que parce qu'il accepte de sacrifier son mais en tant que tel, pour son propre
pouvoir de faire varier les intensités. Ma tâche se trouve allégée quand j'ai
« ego » et de se soumettre à Godard résolu les problèmes d'orchestration
dont les idées, même si inhabituelles, Subrato. mon opérateur, a inventé,
sont toujours fortes et par là dignes développé et perfectionné un système Même à ce moment-là, il reste encore
de respect. d'éclairage, par quoi la lumière natu­ un gros travail. Mais le plaisir de
relle peut être augmentée dans des constater que la musique sonne com ­
Le rôle d'un opérateur varie selon le
proportions remarquables. Je ne doute me vous l'aviez imaginée compense
réalisateur avec qui il travaille. Un réa­
pas que cela soit un système co n ve ­ largement le travail qu'elle a réclamé.
lisateur dont le domaine faible est celui
nant parfaitement aux films réalistes. Le plaisir final, bien sûr, c ’est de cons­
de la plastique peut être considérable­
ment aidé par un opérateur ayant le Le montage tater que non seulement elle sonne
sens de l'action dramatique. Quand un juste, mais encore qu'elle convient à
Mon monteur Dulal, et moi-même mon­
m etteur en scène est un véritable « au­ la scène à laquelle elle était destinée.
tons les rushes au fu r et à mesure,
teur » (1), c'est-à-dire quand il contrôle en prenant notre temps, en sorte Satyajit RAY.
tous les aspects de l’élaboration du qu'au montage final seuls les points 0 ) En français dans le texte.
film, alors l’o pérateur est obligé de délicats réclament notre attention. (Textes traduits de l'anglais par D om i­
jo u e r un rôle d'interprète. S'il fait plus Une grande partie de mon montage se nique Villain.)
48
. APUR SANSÀR ■ (LE MONDE D'APU). DE SATYAJIT RAY (SOUUITRA CHATTEnjEE).
Satyajit Ray
à la Cinémathèque
Naguère encore, le mot * indien -, une jeune orpheline qui fait son mé­ n’était, précisément, pour le noble
lorsqu'il ne désignait pas les figurants nage, ne suffisent pas à l'acclimater, et ruiné, bien plus qu'un des moyens de
scrupuleusem ent re-rougis d'Hollyw ood, la fin du film le voit, démissionnaire, sa splendeur, lieu propice à la maté­
que disait-il ? — beaucoup moins sans retourner à la ville ; 2. un jeune licencié rialisation d'un univers intérieur contem ­
doute que son doublet - hindou », qui, (Soumitra Chatterjee : Apu adulte) re­ platif. dont cet individualiste esthète
lut, recouvrait pêle-mêle religions, états, vient au village natal, où sa mère veut tire toutes ses ressources intellectuel­
races. Quelque clarté s'est faite depuis le marier à la fille d ’un voisin, grosse les. Ce qui est beau, c'est donc que
dans notre vocabulaire, tandis que bonne fille réservée et obtuse ; la pre­ soient rendues inextricables ces deux
l'Inde — retour à de nouvelles sour­ mière et protocolaire visite aux parents fonctions, - sociale » et « artistique ».
ces ? — devenait à la culture latino- achève de la lui rendre odieuse et, par de la musique ; ainsi la privation de
européenne référence neuve, et pour amour, dépit, révolte, il épousera son musique après la disparition de l'h é ri­
beaucoup, lieu de voyage obligé. contraire, une gamine turbulente, pau­ tie r (signe elle-méme d'une proche
Et c ’est en effet à travers les voyages vre et belle, qui lui coûtera mille ruses mort, sociale et physique) est-elle tout
de Renoir (1950), de Rossellini (1958), pour enfin l’apprivoiser. à la fois . remords, auto-punition, con­
voire de Pasolini, d ’Ivory, des Beatles Mais si la justesse et la maîtrise du séquence économique de la prodigalité,
et de S. Daney, que l'Inde pour nous récit (tendre et nostalgique dans l’un, retrait de !a vie publique (1).
a acquis un visage, aux traits vagues plus volontiers grotesque et acerbe Q uant aux concerts eux-mêmes, filmés
de légende, aux contours flous de ré­ dans l’autre), et surtout la très belle avec le plus extrême respect de la
miniscence très ancienne. Portrait si description de ces deux personnages, musique et de sa continuité, ils sont,
brouillé, que l'exotism e est loin d'en être proches parents de l’Apu déchiré logiquement, montrés beaucoup plus
absent, de Ravi S hankar à Khajuraho. d ’ - A pu r Sansar ■ — qui, écartelés du côté de l'audition (par une alter­
entre le village et les traditions, la nance très simple de plans d'ensemble
Symétriquement, à qui tenterait, pour
ville et leur éducation, se réfugient en cham p-contrecham p sur les musi­
saisir l'Inde actuelle, d 'in te rro g er sa
dans la solitude d ’un univers purement ciens et les auditeurs, sous différents
production ciném atographique, quoi
mental — font de ce film l'un des plus angles) que de l'exécution : cela, évi­
d ’autre s'offrirait, que la naïveté d'im a­
émouvants de Ray, cette réussite pour­ demment, qui rend avec une force
ges d'Epinal, aux • clichés extrava­
tant reste mineure en regard de celle, extrême l'idée de plaisir éprouvé par
gants » — sur fond d'industrie ? Avant
majeure et éclatante, de - Jalsaghar - et pendant le concert — non sans rap­
tout, l’œ uvre de Satyajit Ray.
L'histoire, située elle aussi dans un ports avec la nature même de la mu­
Mais de celle-là, dont chaque film vu sique indienne, non écrite, n'existant
village du Bengale, est celle d'un aris­
fait soupçonner plus l’importance et la que dans ('improvisation, destinée, su r­
tocrate amateur de musique qui sacri­
variété, que connaissons-nous : « Pa­ tout, à la consommation immédiate (2).
fie sa fortune à cette passion jusqu'au
ther Panchali », bien sûr, qui mit cinq C ’est pourquoi, enfin, la chambre de
jour où, sa femme et son fils morts
ans à nous parvenir, entraînant non musique — lieu de parade, d 'affro n te ­
noyés lors même qu'il écoute un
sans mal « A p arajito » et surtout « A pur ment, de création, d'ém otions — est
concert dans sa * chambre de musi­
S an sa r» . Depuis, et malgré la beauté en fait, bien plus que réceptacle ou pur
q ue » , il y renonce pour s'enferm er
de ce dernier, nul des quelque dix au­ témoin, véritable protagoniste du dra­
dans son palais : des années après,
tres films de Ray ne franchit les limites me : aussi inquiétante, dans la froide
un dernier réflexe d’orgueil social lui
des festivals, ou, exceptionnellement résonance de ses parois fissurées, que
fera dépenser le peu d ’argent qui lui
(« Devi ») de la Cinémathèque. reste en un ultime concert — au len­ la Maison Usher. elle est la maté­
C 'e st dire à quelle urgence répondait demain duquel il mourra tragiquement. rialisation d'une de ces malédictions de
une fois de plus Henri Langlois, p ro ­ « Jalsaghar », c'est donc avant tout l'un dynasties finissantes, comme il s'en voit
jetant il y a peu « Paras Pathar * de ces grands récits « sudistes », qui chez Poe.
(1957), « Jalsaghar » (1958) et deux — de Faulkner à Ford en passant par Mais revenant à l'Inde, et à notre igno ­
tiers de « Teen Kanya » (1961) — par certains Renoir — parlent de la déca­ rance : si celle-ci n'a guère diminué
ces trois films se confirm ant notre e s­ dence et de la m ort de tout un monde (l'im portance de la musique dans la vie
time pour l'œ uvre de Ray. « aristocratique », monde croulant qui culturelle de l'Inde, égale à celle du
Seul des trois, en effet, - Paras Pa­ dans son agonie reste pourtant plus théâtre au Japon, n ’est pas une su r­
thar » (La Pierre philosophale) déçoit, beau que ce qui le met à bas : l'avè­ prise) au moins avons-nous dû, à sui­
dont il n’y a guère à dire, si ce n'est nement des parvenus, à ce moment de vre le chemin de Satyajit Ray, inflé­
q u ’il se conforme à sa réputation de toutes les civilisations où la puissance chir toutes idées antérieures sur le
m édiocre comédie villageoise. A Top- sociale se déplace d'une noblesse cinéma — ce qui n'est pas peu.
posé, mais dans le même registre, se usée à une classe de propriétaires Jacques AUM O N T.
situe la réussite de - Teen Kanya - fonciers enrichis. Les concerts dispen­ (1) Chaque événement dans « Jalsa­
(Deux sœurs) trois nouvelles de dieux donnés dans la « chambre de ghar ■ a son correspondant sur la
Rabindranath Tagore, dont avait été musique » : actes d'apparat et signes bande-son : c ’est le bruit de ferraille-
retranchée, dans la copie d'exploitation de prééminence sociale, certes — mais ment d ’un camion passant devant un
(anglaise) présentée à Chaillot, celle leur qualité sociale provenait de l’au­ éléphant, ou d'une automobile s'arrêtant
que le fantastique de son sujet rend thenticité du goût de leur organisateur, devant le palais, qui concrétise le mieux
sans doute, justement, la plus d é con­ et de la jouissance q u ’ils lui procu­ l’opposition du vieux noble à son riche
certante à un lecteur occidental. Les raient, auditeur ; vulgarisés, ils seront voisin ; ou encore, c'est par véritable
autres : 1. un jeune homme, terminées chez le voisin, nouveau riche sans édu­ « association de sons » que se font le
ses études à Calcutta, est nommé cation, sinon objectivem ent mauvais flashback et le retour au présent.
« postm aster » d'un petit village ; la — pas encore — plus rien d'autre en (2) Chez Straub, l'on retrouve la créa­
gentillesse des habitants, le cas qu'ils tous cas qu'une occasion de montre. tion de la musique à partir de son exé­
fo n t de sa science d'alphabète. la v é ri­ Mais rien ici d 'abstrait ni de théorique : cution, au contraire d'une musique
table passion enfin qu'éprouve pour lui ce qui ne manquerait pas si la musique écrite, et infiniment plus abstraite.
50
SATYAJIT RAY < DESIGNER • .
Jean Pierre Lefebvre
J ’ai péché
______________ i______________ _____________________ 3____________________
« J'ai 27 ans. J'aime les voyages, la Je suis foncièrem ent un inadapté. Ayant
nature. Je suis cinéaste (québécois). en effet un brillant avenir devant moi.
Je mesure six pieds et on me dit d'ap­ une carrière de professeur dans une
parence agréable. J’aim erais rencontrer institution * canadienne-anglaise », j'ai
la société-sœ ur, vierge autant que pos­ refusé la sécurité matérielle pour tenter
sible. But : l'avenir le dira. » d'exprim er certains problèmes de mon
milieu, c ’est-à-dire le milieu québécois
2 C ’est alors que je me suis rendu
D ’abord une confidence : je suis l'au­ compte, mais trop tard, de mon peu
teur de mes films. d ’intelligence et d ’intuition il n'y
- Le Révolutionnaire » : reFusé au Fes­ a pas de problèmes au Québec. Je
tival de Montréal 1966 et au Festival n'ai donc exprimé, dans mes six longs
d'Evian de la même année ; honte du métrages, que des obsessions person­
Festival de Pesaro 1967 et échec au nelles : immobilisme d'une société sou­
Festival de Berlin 1968. mise aux rigueurs du froid et d'un co lo ­
« Patricia et Jean-Baptiste » : deux fois nialisme à la fois britannique, français,
refusé par la Société Radio-Canada ; américain et religieux ; ségrégation ab­
honte de Mlle Chantai Renaud qui e x­ solue au niveau des langages parlés
pliqua dans le Photo-Journal du 17 jan­ du Q uébécois et conséquemment des
v ie r 68 pourquoi ce film, montré à la classes sociales ; dictature des struc­
deuxième chaîne de télévision de tures capitalistes, sur l’économie et la
France, constituait « la pire image du culture ; crise aigué de communication
Canada en France » ; très récemment entre les individus et les divers g ro u ­
retiré de l'affiche du Festival de Sainte- pes de ma société pour les raisons plus
Agathe à la dernière minute par les haut mentionnées et aussi, bêtement et
directeurs qui le jugèrent indigne de simplement, pour des raisons d'ordre
figurer à l’intérieur de leurs manifesta­ géographique.
tions • culturelles » et prétextèrent que Je le reconnais, ma naïveté n'a d 'ex­
la salle où devait avoir lieu le 8 août cuse que ma jalousie perfide du bien-
dernier la première officielle du film être québécois.
n'était plus disponible ou, comme il 4
fut dit à certaines gens qui s'étaient Mes films, au reste, malsains et mina­
lendues voir le film, que la copie ne bles. font de façon fort convaincante la
leur était pas parvenue, ce qui est faux preuve de l'état de pauvreté et d 'in fé ­
(et je dois vous demander d'oublier riorité dans lequel je souhaiterais plo n ­
la critique très juste et très profonde ger ma société qui, heureusement, par
que Luc Perreault, non averti du c o ntre­ l'entremise de ses dirigeants respon­
temps, et pour cause, lui a consacrée sables et compétents, proteste avec
dans la presse du vendredi 9 août, à véhémence et affiche clairem ent son
la suite de cette première-fantôme). désir de dem eurer authentiquement
- Mon œil » : film sur la honte. américaine et ■ transplantée *.
- Il ne faut pas m ourir pour ça » : ma Au lieu de m ontrer la beauté et la chair
honte personnelle parce qu'il a rem ­ féminine déployées dans tous leurs at­
porté trop de prix. traits sensuels et voluptueux, j'ai com ­
« Mon amie Pierrette « : chuttt... une mis l'e rre u r de croire en la tendresse,
petite cousine de Patricia et Jean- en la tendresse qui est faite de v io ­
Baptiste, tourné en septembre 67 lence parfois, parce que l'amour est
pour... chutt l'O N.F... montage définitif « direct •, sans hypocrisie, sans flatte­
présenté et refusé une première fois en rie. Au lieu de m ontrer de vrais m eur­
décem bre 67, mis en ■ ballottage • par tres avec de vrais fusils, j ’ai laissé
la suite jusqu'en septembre 68... soumis en tre vo ir un fantôme miné par le dé­
à toute la suite logique d'authentiques faitisme national et certaines idées
procédés d ’approbation démocratique, fascistes. Par-dessus tout, en créant
quelques personnes fortes refusant des œuvres - lentes », avec la préten­
d'assumer, au nom de l'O .N .F., ma tion de méditer quelques paysages et
honte personnelle... mais chutt. quelques sentiments, avec celle aussi,
- Jusqu'au cœur • : film honteux (bien bien téméraire, de respecter le specta­
que produit par l'O.N.F.) parce qu'il teur en ne l'abaissant pas au dénom i­
montre qu'on n'a aucune honte à agir nateur commun, broutant, qu’a fait de
avec honte. lui le cinéma du luxe, je n'ai pas su
52
ROBERT CHARLEBOIS (A L’ EXTREME-DROITE) DANS • JUSQU'AU CŒUR • , DE JEAN PIERRE LEFEBVRE
tém oigner de cette « belle province » et la précision de la langue de Rabelais. chirez à mes crimes... Si j'avais l'assu­
agitée, nerveuse, active, violente, nova­ rance qu'une fois de plus vous ne
trice, créatrice, cultivée, industrialisée,
s vous dégagerez pas de vos respon­
débordante d'enthousiasme, dans le J'ai péché, donc je suis coupable. Je sabilités et penserez : paix à son âme,
vent et dont la langue parlée est la suis coupable, donc j ’ai péché. Si au Dieu lui pardonnera, nous on s'en
seule de tous les milieux francophones moins j'avais l'assurance que vous ne maudit jusqu'au cou. Ainsi ne soit-il
mondiaux à avoir conservé la justesse me pardonnerez pas, que vous réflé­ pas. — Jean-Pierre LEFEBVRE.

La technique est absurde


La technique est absurde. Pourtant, si le meilleur m icro-radio et le meilleur jours au niveau de la standardisation et
une caméra était plus intelligente Nagra, il faut toujours que quelqu’un dé­ de la sécurité relative des techniques
q u’un homme, l’homme serait une ca­ clenche un mécanisme quelconque pour ciném atographiques a créé en quelque
méra et la caméra serait un homme. que la caméra et le magnétophone de­ sorte une impasse ; le langage ciném a­
Ce qui ferait dire à la caméra que viennent utiles. tographique s’est lut aussi standardisé,
l'homme est absurde. Il faut donc se Donc la technique n'est pas absurde ; plus précisément sous l'influence du
servir des choses telles qu'elles exis­ c'e st la science humaine qui est trop cinéma américain.
tent et penser que si le cinéaste est faible. Pas plus qu’il n'existe d'auto par­ Mais tout s'est standardisé, tout. Il n'y
de la chimie, de la mécanique aussi faite il n'y a de caméra parfaite, de a donc pas lieu de craindre uniquement
bien que de la température, c'est pour lentille assez puissante, de pellicule as­ pour l'avenir du cinéma. Ou plutôt si,
lui un privilège, celui de vivre en sez sensible, de techniques de d é velop­ quand l'on croit, et puisque je suis c i­
relation immédiate, en amité pourrais- pement, d ’enregistrem ent, de re pro d uc­ néaste je le crois, que la coïncidence de
je dire, avec les transform ations de tion du son, de mixage, de po st­ chaque œuvre à son temps ne constitue
la matière, transform ations qui ne synchronisation assez perfectionnées. pas un simple décalque mais bien une
s’e xercent pas uniquement dans le C ette pauvreté des moyens ne consti­ projection à un autre niveau, une trans­
sens d'un développem ent technique de tue toutefois un véritable désavantage position, pour em ployer un mot avec le­
que dans la mesure où l’on n’accepte quel tous sont familiers.
plus en plus grand, d ’appareils de plus
pas qu'elle soit une image assez par­ Je trouve alors inquiétant ce sommeil,
en plus perfectionnés, mais aussi dans
faite de la vie elle-même ; que dans cette uniformité, ce mimétisme du ciné­
le sens d'une modification interne de
la mesure où l'on est impuissant à u ti­ ma depuis près de vingt ans, autant que
la Nature, des Hommes, de la Société.
liser cette pauvreté elle-même pour la m'inquiète l'indifférence des spectateurs
Faire de la technique un problème
rendre consciente et la faire servir. Un qui, tout compte fait, sont devenus en
technique, ce serait vraim ent trop
film, en effet, est la plus organique des grande majorité de simples consom m a­
bête ; il ne faut en parler que dans
œuvres de création, celle qui s’a ppro­ teurs. Mais après tout, pourquoi m 'in­
la mesure où elle coïncide, ou ne
che le plus de la constitution même de quiéter. peut-être est-il logique e t même
coïncide pas, avec la création ; que
l'homm e et qui par conséquent se tra ­ nécessaire que la culture et l'art soient
dans la mesure, par ailleurs, où elle se
hit, ou se révèle, à un nombre très standardisés ! Peut-être est-il logique
trouve bouleversée, presque q uotidien­
élevé de niveaux. Si physiquem ent un que le film trouve un form at et un
nement, par les audaces d ’une volonté
cinéaste ressemble à ses idées, à son contenu identiques à ceux de la boite
humaine qui cherche à agrandir le
univers intérieur, ce dern ie r univers, de conserve et fasse partie d'une c iv ili­
champ de sa connaissance. Mais on
transmis dans un film, est tellement sation où la technique a remplacé, non
doit constater le retard effarant de la
subordonné à la matière qu ’en défini­ la main, mais le cerveau I D ’ailleurs, le
technique ciném atographique, surtout si
tive on p ourrait dire que physiquem ent cinéma à la télévision, n'est-ce déjà pas
l'on connaît les progrès que l'é le ctro ­
le cinéaste et son film se ressemblent. de l'art en conserve ?
nique a fait su b ir à la télévision, à l’im­
primerie, à la musique, et qu ’elle s'a p ­ Mais il faut bien admettre une chose : Je ne juge pas et serais bien malappris
prête à faire su b ir au dessin animé. Et le cinéma n’existe pas encore, le ciné­ de donner tort ou raison à l'un ou l'au­
c ’est bien ce qui inquiète le cinéaste : ma n'est pas encore né pour de bon. Je tre, même à moi. Seulement, je peux
penser qu'il peut de plus en plus d if­ veux dire par là que le cinéma n'est pas dire que le cinéma que fon t les Cana­
ficilem ent lutter pour son art et contre encore un art parfaitement autonome. diens français ne va pas dans le sens
les autres, la télévision, surtout ; penser Ce qui ne signifie toutefois pas que je de cette standardisation du produit
que chaque jo u r il perd du terrain, qu ’il conteste la valeur d'un nombre assez aussi bien que du goût du spectateur ;
ne peut aller assez vite, que tout coûte que le cinéma canadien-français n'est
incroyable de c h efs-d ’œ uvre produits
trop cher, q u ’il rejoint de moins en pas un cinéma de technique, que c'est
par un art aussi jeune. Ce qui fait ces
tout simplement une expression, un lan­
moins de gens. chefs-d'œ uvre, c ’est précisém ent leur
gage direct de vie. une communication
Le cinéma serait-il déjà un art archaï­ authenticité, leur coïncidence absolue
qui veut se faire de l’intérieur. Je sens
que ? Ou, au contraire, le cinéma se- dans le temps, coïncidence qui tire pro ­
donc le besoin de m’excuser et d'excu­
rait-il le seul art véritable du 20e siècle, fit même du manque de définition d'un
ser tous les cinéastes canadiens-fran-
la télévision n’étant en définitive qu ’un art. Ainsi, si vous jugiez les films de
çais de faire un cinéma si près d'eux-
téléphone perfectionné, un moyen de C haplin et de Keaton sur un plan idéal,
mêmes et de leur société que ce c iné ­
comm unication pur et simple ? C e sont ils n’auraient pas droit au titre de chef- ma ne ressemble à aucun autre et soit,
là des questions sans réponse, mais le d'œuvre, ne serait-ce que parce q u ’ils dans l’ immédiat, indéfinissable.
cinéaste doit tout de même se les poser sont techniquem ent trop imparfaits. Il Je conclus donc que la technique ne
chaque fois qu’il crie - moteur -, ne en va de même pour l'œ uvre de Griffith, peut être qu'absurde. Il s’agit to u t sim ­
serait-ce que p our conserver une in­ Renoir, Eisenstein, W elles, Godard, Res- plement que le cinéaste ne le soit pas.
quiétude fondam entale qui le rend dis­ nais, enfin de tous les cinéastes de tous Jean Pierre LEFEBVRE
ponible à toute chose. C a r vous aurez les temps (qui sont bien courts en l’o c ­ (Ce texte est extrait d ’une brochure
beau entretenir la plus profonde affec­ currence). publiée à l'occasion de la Rétrospective
tion avec une M itchell, une Eclair, une C e qui s'est produit principalem ent à du cinéma Canadien à la Cinémathèque
A rriflex, vous aurez beau apprivoiser partir des années quarante jusqu'à nos de Montréal en 1967.)
54
le cahier critique
1. Luc Moutlet : Les Contrebandières (Françoise Vatel et Monique Thirlet).
2. Jean-Marie Straub : Chronik der Anna Magdaiena Bach (Christfane Lang).
Godard soit devenu allergique à tout autres au nom de ce qu'il voudrait bien
Nettoyage ce qui ne ressortit pas à cette concep­ que fussent les siens.
par le vide tion, mais une chose reste curieuse, et
une autre, par voie de conséquence,
Mais au fil de ces filières, qui pourrait
encore reconnaître les bourgeois des
regrettable. antibourgeois ? Je veux dire : faut-il ac­
1) la curieuse (et même passionnante) corder encore quelque valeur o péra­
LES DEUX MARSEILLAISES Film fran ­
c'est que Godard, en fait (trop ou trop toire à cette séduisante opposition ?
çais de reportage de A ndré S. Labar- peu intelligent pour s'en tenir à d'aussi
the et Jean-Louis Comolli. Images Q u ’on se rassure : il n'est pas dans
strictes limites), n'a jamais réussi à re s­ mon propos de l'examiner ici. Il me
Philippe Théaudière, Jean-Yves Coic.
pecter le cadre qu'il rêvait de servir. suffira d ’o pérer un déplacement vers le
Daniel Cardot. Son : Quelques élèves
Il n'a jamais pu s'em pêcher d'aboutir, plus guerillero des cinéastes : Jean-
de N.D.H.E.C. Montage : Lise Beau-
en définitive, à des films de plus en Marie Straub (toujours exilé depuis
lieu et Dominique Villain. Assistants :
plus complexes, ambigus et, partant, onze ans — et toujours menacé de p ri­
Luc Béraud, Claude M assot et Robert
traumatisants — et qui le sont d'autant son s’il revient — pour avoir refusé de
Amar. Production Com olli-Labarthe-
plus qu'ils sont censés relever au dé ­ faire la guerre d'A lgé rie) et de citer son
A rg o s Films, 1968. Distribution : Argos
part du plus clair engagement ou mili­ • Nicht Versôhnt - — « Non Réconci­
Films. Durée : 1 h 53 mn.
tantisme. De ce point de vue, voir liés >.
l'aventure de « La Chinoise • ; voir a us­ Dans lequel. Schrella et Robert Fahmel
Dans un entretien récent (1), J.-L. G o ­ si, absolument (si possible) « One plus s'étant retrouvés, on voit le prem ier de­
dard, parlant des - Deux M a rseillai­ One », suprêmement et magnifiquement mander au second (comme on fait dans
ses ». condamnait en quelques mots le inquiétant. * Pénclès - de Shakespeare) : qu'est
film, disant qu'il relevait de la notion Ainsi se boucle la boucle qui, de devenu un tel ? Et de l'un de ceux
bourgeoise d' « objectivité «. Cette mê­ ■ Petit Soldat » en (via - La Chinoise ■) qu'ils ont connu autrefois. Fahmel dit
me objectivité, ajoutait-il, au nom de la­ - One plus One », nous a fait aboutir, qu'il est devenu un homme de Parti,
quelle on peut consacrer 10 minutes de en dépit de toute neutralité ou de tout qu'il n'a que les mots de bourgeois et
film aux juifs et 10 minutes à H itler et engagement, de par des démarches sy­ d 'antibourgeois à la bouche, et qu'on
prétendre ensuite qu ’on a ainsi fait la métriques et inverses l'une de l'autre le présente comme l'espoir de la gau­
part égale entre les deux. (et qui procèdent de la même géniale che allemande. Et Schrella de rép o n ­
O r il se trouve simplement que les inconscience — et prescience), aux am ­ dre : « Si celui-là est un espoir, je vou­
trois familles politiques décrites dans le biguités les plus riches, lucides et p ro ­ drais bien savoir ce qu'est un déses­
film (à travers trois de leurs candidats vocantes. poir
électoraux) ne sont nullement reliées 2) La regrettable, c'est que. définissant Et voilà qui nous permet de revenir aux
entre elles par des liens homologues en fonction de sa position (qui reste on autres, puisque un plus un, ici. font
à ceux qui unissaient H itler et les juifs. l'a vu théorique) ce qui n'en relève pas deux marseillaises et trois désespoirs :
Ce sont bien, par contre, à l'intérieur (ou qui en relève autrement). J.-L. G o­ nos trois lurons électoraux, Chalandon
de tels rapports que se situent aujour­ dard, p our p o rte r condamnation, se livre (U.D.R.), Denis (P.C.). Hanin (F.G.D.S.).
d'hui les relations Police-Etudiants à ce type bien connu de - déplace­ Gamme inouïe...
(mais le film ne prétend pas traiter ce ment ■ qu’on appelle l'amalgame.
Le film, dans le champ très clos du
sujet), comme se situaient aussi, lors Il va s'agir ici. étant donné un certain
combat électoral, est le récit de ce plat
de la guerre d 'A lgérie (qu'une certaine film (• Les Deux M arseillaises ■). fait
combat. A près tant d'espoirs, ce triste
bonne — et mauvaise — conscience, sur une certaine situation et à partir
engluement. Que faire ? Quel parti ?
alliée à notre trop courte mémoire, veut d'un certain principe, de com prom ettre
Quelle colère ?... Oh la la I il suffira
nous faire oublier) les rapports entre ledit film en le mettant dans le même
bien, face à l'engluement, d'être là...
Français et Arabes. sac qu'une entreprise d'un tout autre
Et si être là signifie bien regarder et
Il nous faut ici rappeler que le seul type (le supposé court métrage de 20
bien fixer, alors cela signifiera aussi
film qui abordât la chose (* Le Petit minutes sur H itler et les juifs) faite sur
bien montrer. Et jouer le rôle, modeste
S oldat » de J.-L. Godard), mettait jus­ une toute autre situation et dans un
et précis, du révélateur, voilà qui en
tement sur le même pied bourreaux et tout autre esprit. Qu'on arrive à faire
ce dernier état des choses représentait
victim es qui, dans le meurtre ou !a to r­ déteindre la seconde histoire (bien
la dernière forme — et donc la pre­
ture, se montraient tous également ju s ­ connue et connotée de façon violem ­
mière — de l'urgence ; voilà qui devait
tes ou injustes. Cela provoqua à l'é p o ­ ment péjorative) sur la première (qui
bien suffire à faire apparaître ce qu ’il
que quelques violentes réactions — de restait justement à définir) et l'on aura
fallait faire apparaître
part et d ’autre. Le plus drôle, c'est que réussi l'opération (de propagande) sui­
le film, dans sa royale inconscience vante rem placer (court-circuiter) la C ar (et c’est ici que s’élimine la notion
politique (à cause d'elle, ou malgré réflexion par l'automatisme du réflexe d' * objectivité « évoquée par Godard),
elle) était (et reste) puissamment et sai­ — affectif, passionnel, viscéral. il est au départ implicite (et pour ceux
nement provocant. Mais il faut continuer de suivre un peu qui ne le sentiraient pas, quelques si­
Ceci étant dit, il faut aussi signaler, les euphoriques circuits de la logique gnes l'explicitent) qu'il va falloir faire
pour être sinon objectif (Dieu nous qui nous amènent tout de suite à nous apparaître quelque chose de bien pré ­
•garde de ce vilain péché), du moins demander : au nom de quoi condam ne­ cis.
complet, que le Godard d'aujourd'hui rions-nous l'amalgame (ce qui risquerait Encore que le « faire » soit sans doute
a nettement pris ses distances (bonnes en plus de nous faire traiter d' « objec- ic i un trop violent vocable. C ar (à par­
ou mauvaises) vis-à-vis de ce film q u ’il tivistes » bourgeois) puisque tant est tir du moment où les deux auteurs du
a tenu à réexaminer en fonction de sa que c'est là le principe même de toute film étaient, face au phénomène élec­
position actuelle. opération de propagande (talentueuse tions. dans un état d'esprit réfractaire).
•Cette position (il faut maintenant tenter ou non. ce n'est pomt ici la question) il fallait et il suffisait bien de laisser
de la résumer, si nous voulons en reve­ et que de telles opérations sont d é so r­ apparaître — et c'est ici que va dé­
n ir à nos trois premiers moutons) mais la raison d'être de Godard ? Re­ sormais se substituer à la défunte « o b ­
consiste justement à refuser toute fo r­ connaissons donc que celui-ci est pa r­ jectivité » la notion de neutralité.
me possible d'objectivité, voire de faitement logique avec lui-même, à ceci Neutralité, mais quelle ? Refus de pren­
complexité ou d'ambiguïté, pour se près qu’il méconnaît la distorsion qu'il dre parti ? Oui, mais en ce sens qu'on
vo u e r au cinéma de combat — d i­ inflige à sa logique propre quand (de va bien se garder de prendre, ce qui
sons de propagande, au sens où l’en ­ par cette même inconscience qui le fait serait dommage, un parti dont on a si
tendent Eisenstein. Riefensthal ou So- aboutir à d ’autres films que ceux qu'il bien prévu et prémédité qu'il allait de
lanas. Il est donc bien normal que prémédite) il condamne les films des lui-même s'offrir à vous.
:S6
Cette attitude retorse va nous perm et­ non, même pas I (ô ce risque, a u jou r­ énigmatique d'une telle production v i­
tre maintenant de qualifier cette neutra­ d'hui que tout peut être qualifié tel et suelle et auditive conçue comme une
lité que nous appellerons donc neutra­ pour cette seule raison louangé ; au ­ mise en œ uvre et en forme : élabora­
lité retorse (ou perverse — comme on jo u rd ’hui que — au point où l’on en tion seconde d'un système codé p ré ­
voudra), et que l’on pourra rapprocher est — tout peut déranger et même ce existant constitué par les partitions et
de l ’attitude de Jean Hustache, qui, dans qui ne prétendait pas déranger, et mê­ les lettres manuscrites qui en d éfinis­
■ La Rosière de Pessac » a poussé (ou me ce qui prétendait pou vo ir tout ar­ sent la valeur.
laissé pousser) ce genre de perversité ranger). Non, c ’est juste un film d ém o ­ Dans cette perspective, Straub, en tant
à des limites encore inconnues. ralisant. déprimant, décourageant, dé­ qu’il va insister sur la corporéité du
C 'e s t donc là le parti que prennent chantant. C ’est un film qui vous tra­ matériel signifiant — plans des manus­
i.-L. C om olli et A.S. Labarthe (à cette vaille intérieurem ent sur le principe m ê­ crits. mode ré cita tif du comm entaire et
curieuse exception près d'une associa­ me dont il révèle en creux la nécessité des dialogues, images stéréographi-
tion — amalgame ? — U.D.R.-Fascisme, extérieure : le nettoyage par le vide. ques plus perceptibles que s ign ificati­
réalisée, précisément, grâce à J.-L. G o ­ Michel DELAHAVE. ves — renonce à toutes données de
dard : le passage de la piscine-Chalan- (1) ■ Le Fait public », n° 2. représentation et d ’expressivité, nous
don à la - P iscine-Alphaville ■) ; parti conduisant, au niveau du son et de
auquel ils tiennent de bout en bout : l'image, à un phénomène disso cia tif :
étant donné tel sac de nœuds, se con­ je sais que j ’entends quelque chose, en
tenter de m ontrer les nœuds sans rien l'occurrence ce qu'on me dit être des
vo ulo ir dénouer, laisser les vipères Une lutte dialogues, une musique, un com m en­
b oucler leurs boucles et aboutir à leurs taire, mais ne les com prends pas... : je
propres impasses — et quant à vous, contre le sens sais que je vois une image mais ne la
spectateur, si vous vous demandez : com prends pas davantage. Image et
• Pour qui sont ces serpents * ? Soyez CHRON1K DER ANNA M AG DALENA BACH son renvoient à un milieu physique, re­
bien sûrs qu'ils sont pour vous. (C hronique d ’Anna Magdalena Bach). paire corpusculaire où rien ne se dé­
Pour vous tous trois, mêmement, et Film allemand de Jean-Marie Straub. signe.
bien que leur action semble quelque Scénario : Jean-Marie Straub et Da- Q u ’une des conséquences majeures et
peu se différencier, puisque l'un v itu ­ mèle Huillet. Images : U go Piccone. déjà dévoilées d'une telle œ uvre soit
père le combat de mai (Chalandon, du Saverio Diamanti et Gianni Canfarelli. son illisibilité, cela ne fait pas de doute.
Thiers-Parti) ; l'autre (Denis, du P.C. — Son : Louis Hochet et Lucien Moreau. Toute tentative de com préhension falsi­
Parti du Calme), le récupère, qui veut Montage : Jean-Marie Straub et Da- ficatrice implique ici une accélération de
mettre dans les bouteilles neuves du mèle Huillet. Interprétation : Gustav la mise en forme du matériel signifiant,
tout récent combat le vieux poison du Leonhardt (Jean-Sébastien Bach). Chris- retardant toujours plus, en consé­
bureaucratism e ; tandis que le tro is iè ­ tiane Lang (Anna Magdalena Bach). quence, l'apparition d'un sens. Devant
me, bien qu’à sornettes lui aussi, reste Orchestres : Groupe de concert de cet obstacle de l’inauthenticité et à par­
sans venin : le F.G.D.S. Hanin. la Schola Cantorum Basiliensis, Bâle tir de notre im possibilité d'atteindre
Ainsi, montrant les d ifférents objectifs, (Direction A ugust Menzinger), Concen- une signification finale, notre lecture de
les différentes tactiques, les différents tus musicus. Ensemble de musique l'œ uvre, se révélant impuissante, ne
esprits (et aucun qui ne brille au départ ancienne Vienne (D irection Nikofaus peut que laisser place à ce qui a pour
par quelque côté, ne serait-ce que par d'Harnoncourt). Chœ urs C hœ ur de fonction immédiate de ne plus lire mais
l'assurance vocale — Chalandon — ; la garçons de Hanovre (D irection Heinz de voir et d'entendre. Et si l'auteur a
rouerie enveloppante — Denis — ; la Hennmg). Production : IDI Cinemato- agi de la sorte, ce n'est pas un ha­
naiveté désarmée — Hanin). le film grafica, Rome ; RAI, Rome ; Seitz Film- sard, c'est qu'il a conçu le p rojet de
n'en montre finalem ent que mieux produktion, M unich ; Kuratonum Junger mettre en scène une matière naissante,
l’unité du système où ils sont entrés — Deutscher Film, M unich ; Filmfonds sonore et visuelle, toujours plus ina­
et veulent nous faire entrer ; sa vétusté e.V., Munich ; Telepool, Munich ; chevée, justem ent en train de se pro ­
et sa nocivité, bref : tout ce qu’on sait Straub-Huillet, M unich ; Télévision de duire à notre oreille comme à nos
bien, déjà, mais pas encore assez, et Hesse, Francfort. Année de production : yeux, toujours plus se défaisant puis
q u ’il nous faut voir, ici, et subir, d o u ­ 1958. D istribution : Ciném as Associés se refaisant à quelques points de son
loureusement. Durée : 1 h 33 mn. cours.
Et par là, le film montre aussi à l’é vi­ A la différence de la ciném atographie
dence l’énorme (le lamentable ou ré­ Une des tendances les plus naturelles traditionnelle où chaque image nous esr
jouissant) fossé qui sépare ce qui vient de notre système optique et auditif est donnée comme symbole (signifié dé­
d'ètre (et qui veut toujours être, et qui de par sa fonction, plus qu ’une inertie bordant le signifiant), l'image de Straub
sera) et ce qui maintenant risque à suivre trop gratuitem ent le réel, uns tend pour sa part vers une accéléra­
d ’être : cet univers de morne hébétude lutte contre le sens, ou d'une image ou tion de la consistance plastique sur la
où ils veulent nous faire entrer. d ’un son, sens auquel notre esprit trop chose représentée en elle (excès du s i­
Par là aussi se sur-déterm inait le parti enclin à retrouver l’appui rassurant de gnifiant sur le signifié). Ici. la durée-
pris du film, car devant cette tentative la signification nous avait habitués. Re­ lisibilité des plans n'est pas garantie
de neutralisation par le système de tou ­ trouver la vue et l'ouïe désassorties de lecture mais de décrochage de sens,
tes les actualités et virtualités de la d'une volonté hasardeuse, de notre de mise en évidence de l'épaisseur de
révolution, il n'était pour le moment part, de comprendre, en devinette, ce l'image : image qui, à mesure qu'elle
d ’autre attitude à prendre que de re s­ qui se voit et ce qui s’entend comme se développe par légères impulsions,
ter perversement (et ici, homéopathi- une représentation : c'est à une telle s ’organise graphiquem ent avant de
quement) neutre pour neutraliser la hygiène mentale que Straub nous con­ s'articuler, par effraction, dans le
neutralisation. vie avec - C hronique d ’Anna M agda­ champ visuel. Notre vue ne fait que
Mais c ’était aussi, bien sûr, neutraliser lena Bach ». révéler la répartition des éléments qui
tout ce qui fait le charme, la séduction, Ce que cet objet nous propose, en la composent. A un ordre immédiat
la consommation des films bourgeois, effet, c'est précisément un d é ch iffre ­ succède un ordre m orphologique. Et
des films antibourgeois, de ceux qui ment. c'est-à-dire une tentative de ne s’il est dit quelque part que tous élé­
sont objectifs et de ceux qui ne le sont pas lire, en clair, l’enregistrem ent du ments fixés par une caméra sont in­
pas, de ceux qui en ont et de ceux musical et du filmique comme p ro du c ­ nombrables, nous avons ici, par l’e xer­
qui n ’en ont pas... tion de ce qui institue une signification cice de notre vision, des éléments dé-
Est-ce à dire que le film, en revanche, définitive, mais d ’appréhender, à tra ­ nombrables. (Plus le plan dure, plus il
allait se m ontrer dérangeant ? Que vers nos sensations, le fonctionnem ent est surchargé, moins il dure, moins il
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l'est.) Ces éléments qui se fondaient impossible leur décrochage à quelque décevant toute vision ou écoute d'un
dans l’image, s’y trouvent, maintenant, moment. En ce sens, afin de dérouter sens fini, pas le résultat d'une création
en évidence, exhaussés, particularisés, au mieux une telle évidence théorique, mais plutôt le lieu où elle prend nais­
éclairés, avant de s'intégrer dans l'en­ Straub a refusé tout mouvement de sance et où elle se fabrique à la pé ri­
semble quasi-protoplasm ique de la caméra susceptible d ’une part de réin­ phérie de tout entendement.
chair signifiante, constituée de p a rtic u ­ troduire le temps et la durée (le plus C 'e st en regard de cette lutte contre
les élémentaires réactivées où s’inco r­ souvent mouvements répétés ou alter­ un sens fini que s'inscrivent deux élé­
porent les sonorités. natifs), d'autre part de pratiquer le pas­ ments contingents, plus difficilem ent ré ­
La répartition figuratrice des personna­ sage de l'image signifiante à l'image ductibles, constitués par les exécutants
ges selon un tracé fo rt bien défini, en signifiée en l'inscrivant dans un conti- humains : les acteurs et ici le narra­
regard de la géom étrie déjà asséchée n ju m (la plupart des panoramiques), teur, et le spectateur pour le cas où
du d écor — positions des musiciens pour ne retenir que les plus essentiels, l'on songe au public. En vertu d 'e x i­
aux perruques bouclées vis-à-vis du les mouvements dans l'axe de prise de gences toujours plus poussées quant
chœ ur aux perruques lisses et de l'o r­ vues (excepté un mais pour cause de à la rigueur, les personnages, en exé­
ganiste, ou celle de Bach à son cla­ réajustement de l’axe initialement d é te r­ cution dans le film, ne sont plus, par
vecin réajustant l’équilibre formel de miné pour la majeure partie du film), approximation, dotés, en guise d 'e xis ­
I image, etc. — , jointe à une fixité de lourds et réguliers, comme dépeçant tence filmique, d'un rôle, mais pourvus
l'axe de prise de vue (la caméra n ’évo­ l'image et accentuant son tracé anato­ d'une certaine fonction (2). celle de
luant lentement que le long de cet mique. réaliser au sein de l’œuvre un certain
axe), s’inscrit dans une recherche gra ­ A y regarder de près, évidemment, ce travail — (participant en sorte au fo n c­
phique, voire stéréoscopique, à laquelle n'est pas en supprim ant le mouvement tionnement de l’objet film ique) — . tra ­
S traub s’est employé, jouant sur les qu'on supprimera le temps dont il est vail de décryptage des partitions m usi­
volumes, sur les horizontales et les synonyme et qui plus est lorsque cales et des manuscrits, puis de leurs
obliques afin de re n fo rce r une mise en s ’ajoute la durée de vision des plans et exécutions sonores, musique et allocu­
ordre de la masse signifiante. du film. Toutefois un certain degré de tions, c ’est-à-dire d ’ajouter l'audible au
Tel développem ent plastique de l’image, répétition (en p a rticu lier au niveau du tracé rigoureux de l'écriture musicale
puis acoustique des sonorités, situe graphisme chaque image apparaissant et textuelle (ici nous retrouvons les
donc « C hronique d ’Anna Magdalena comme décalque d ’une autre) remédie deux aspects du signifiant du carac­
Bach * en l'espace, presque épuré, où à cet inconvénient. Le temps devenu en tère chinois ou égyptien, l'aspect g ra ­
son, image et écrit coexistent, indice somme alternatif et réitératif n'évolue phique et l'aspect audible) des manus­
d ’un volume vide, matrice d'un corps plus que dans un espace clos (spatia­ crits dont Straub. pour ce qui est des
défait ou bien zones où s ’opère l’édi­ lisation du temps ?), glissant vers une lettres, a su exploiter le caractère syn­
fication. à partir des forces graphiques forme oscillatoire, ondulatoire, pé riod i­ taxique : tissu d ’actions intransitives, a-
et sonores, d'une figure de base. cité du va-et-vient, permanence hiéra­ psychologiques dans les dialogues co m ­
II convient, en effet, de rem arquer à tique où s'inscrivent les séquences : me dans le commentaire qui tient,
quel point la volonté de Straub de fil­ phénomène substituant aux succes­ quant à lui, autant d'une topographie
mer un petit nombre de points de la sions linéaires un jeu de décrochages que d ’un compte rendu d ’état civil, in ­
supposée vie de Bach comme la mani­ en profondeur, comme dirait Foucault, sistant sur le côté fonctionnel des pe r­
festation particulière du foisonnement une archéologie. sonnages (et même de la musique),
indescriptible des traces verbales et Par voie de conséquence, à partir du phrases, à peu de choses près, réité­
sonores persistantes autour du com p o ­ microcosme que constitue chacune de ratives, incluses par analogie dans un
siteur et du musicien, laisse à l’œ uvre ces séquences, forme récurrente d ’une système de consummation générateur
le soin de se développer comme un même figure de base, investie à tous de vide. Interpréter pour Straub ce se­
mirage fondamental. Chacun de ces ses niveaux du même équilibre plas­ rait analyser l'énigme, c'est-à-dire la
points ayant valeur d ’échantillon s’ou- tique. naît une im pression de déjà vu, défaire. Il s'agit, en disant ce qui a été
vrant dans le champ d'une mémoire de déjà entendu puisque, à la limite, écrit, de sem bler redire ce qui n'a
dépourvue de toutes références inter­ son et image sont confondus : instal­ peut-être jamais été prononcé, de re ­
prétatives (com mentaire non interp réta ­ lation d’ un univers analogue à celui connaître déjà ces textes n'être qu'une
tif d'Anna Magdalena) ou dans la maté­ déjà installé, transport d'un présent à apparence, non qu'elle les revête mais
rialité des manuscrits, derniers indices un présent, image et son impliqués qu'elle soit faite davantage de mystère
d'une existence réelle de Bach, parti­ dans le hic et le nunc (c ’est là que et de doute.
cipe, dépourvus qu ’ils sont de tous ren­ réside le « suspens » du film et l’incon- Et ce n’est pas seulement le procès
seignem ents précis, à l'e ntreprise dé- fort du spectateur. Accentué par le fait de l'écriture ciném atographique qui,
tersive en cours. Nous ne saurions voir que les plans ne renvoient à aucune dans - C hronique d'Anna Magdalena
ou entendre plus qu'on ne nous p ro ­ origine ni sens.) Or. une mise en évi­ Bach », est mis en jeu. c ’est le procès
pose. dence de la matérialité de l'image ajou­ même de notre attention et de notre
L ’œuvre, flanquée d ’une certaine dose tée à « celle » du son, traduite pour perception. Le défilé des images jo in ­
d'énergie dém ystificatrice semble prati­ sa part comme passage de la musique tes aux allocutions et aux sonorités
quer l’o blitération des fonctions repré­ au musical (si on entend par musical exige de nous un constant effort de
sentatives auxquelles un cinéma consi­ une musique qui n'exprim e rien, comme mise au point afin de n'être pas tenté de
déré comme mode d ’expression nous elle se doit d'être et comme le pense recomposer, ne serait-ce que par sug­
avait habitués mais qu’imparfaitement, Straub, ne désignant q u ’elle-même gestion, à p a rtir de nombres de suppo­
car il faut en convenir, la notion de une suite harmonique de sons [1]), nous sés sens en formation, un sens plus
sens dont la présence cachée est to u ­ conduit à ce qu'on p ourrait appeler : dé fin itif : manière d'ascèse visuelle et
jours inquiétante, réside non pas tant une image et un musical - génétiques », auditive en regard d'un cinéma c on si­
seulem ent au stade des intentions ar­ c'est-à-dire naissants (à la suite de Sol- déré comme stéréographie face auquel
tistiques qu'à celui même de l'écriture lers, appliqué en littérature). Entre, ici. l'auteur — cause du film ou interm é­
ciném atographique et de ses attributs. nous le devinons, ce que Straub con­ diaire? — s ’absente. — Patrice NERON.
Les deux facteurs d ’apparition d ’un voitait : la création musicale et film i­ (1) Pour Straub la musique n'exprime
sens sont évidemment le temps soli­ que justem ent « se faisant ». - Créer, rien (comme le cinéma). Ce qu'on en ­
daire du mouvement linéaire de l'é c ri­ c ’est différer continûment l’expression, tend, les sonorités, produits d ’une plas­
ture ciném atographique et la trop gran­ c'est le contraire d'exprim er. » (Ricar- tique musicale à partir d'un matériel
de adhérence, comme l’a fait remarquer dou ,« Problèmes du nouveau roman ».) originel, les partitions, est, avant tout,
C hristian Metz, pour un spectacle v i­ On conçoit combien - C hronique d 'A n ­ l'enveloppe harmonique, en un mot la
suel, du signifiant au signifié, qui rend na Magdalena Bach » ne nous livre. forme.
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(2) La disparition filmique de Bach s ’ex­ m anquerait pas de dégénérer en mani­ plus de l’homme et de son langage :
pliquerait alors : « L'homme n ’est qu’un pulation, en violence. réduite aux exigences minima de la
récit : dès que le récit n ’est plus né­ 2° C 'e st pourquoi M oullet préfère, en « narration », rien par elle ne se dit
cessaire, il peut mourir. C 'e st le narra­ toute solitude, user d ’un cinéma qui lui d'autre que le « récit ».
teur qui le tue parce qu ’il n’a plus de permet d ’aller beaucoup plus loin, hors A l'abri de ce cadre, ni trop discret,
fonction. » (Tzvetan Todorov, « Les du champ des convictions, et même de ni trop voyant, un mécanisme de sub­
h o m m e s -ré c its -, - Tel q u e l- , n° 31). la vérité. Là est son domaine, dont il version se joue en toute liberté des
entreprend la conquête avec la plus « apparences actuelles ». Grâce au b ri­
grande rigueur, et avec une rou b la r­ colage précisém ent : celui des p erson­
dise qui débouche évidem m ent aux nages, qui prennent les cailloux pour
meilleurs moments sur la plus grande des assiettes et les autorails p our des
L ’aberrant naïveté, c'est-à-dire sur l’aberration
absolue : le monde vu, non d'un point
autom obiles ; celui du cinéaste qui
filme une descente en canot d'un to r­
dévié de vue lunaire, ce qui dénoncerait la
subjectivité du cinéaste (vo ir Lang),
rent des H autes-A lpes aboutissant au
port de Boulogne-sur-M er, dont on ne
mais, corrige Moullet, du « point de sait trop dans quels plans ses p e rso n ­
LES CONTREBANDIERES Film français de vue de Sirius •. nages jou e nt aux vacanciers ou aux
Luc Moullet. Scénario : Luc Moullet. Du cinéma moderne, il dit que son film acteurs.
Adaptation et dialogues : Luc Moullet. est le « bâtard -. Sans doute y a-t-il Il en résulte un fantastique qui n 'ap­
images : Philippe Théaudière. Montage : chez lui une certaine mauvaise co n s­ partient qu'à l'œ uvre bricolée, qui ne
C écile Decugis. Musique : Ahmed cience à avoir détourné à son profit, tient pas à l ’agencement syntagm atique
Zahar Derradji. Assistants : Paul-Louis à seule fin de réaliser une entreprise de ses éléments, mais à leur choix
Martin, Patrick Huber. Gérard Tanguy. de pure subversion, les découvertes de paradigm atique (voir « Playtime •). C 'e st
Interprétation : Françoise Vatel (B ri­ cinéastes dont l’œ uvre se désigne de là-dessus que M oullet a voulu jouer,
gitte), Monique Thiriet (Francesca), plus en plus comme une œuvre, et mais de telle manière qu'au niveau de
Johnny M onteilhet (le garçon), Luc dont la signature devient plus évidente cet axe aussi, rien ne le dénonce.
M oullet (Connard pontifiant), Paul Louis chaque jour, les découvertes d ’un c i­ Le film de M ou lle t ne nous parle pas
Martin (le fonctionnaire), Bernard Ca- néma dont le coefficient d'aberration, du monde, c ’est le monde qui y parle ;
zassus (le forain), Gérard Tanguy et dont il a tiré ju sq u ’à maintenant son et le mécanisme de subversion auquel
Patrick Huber (C hœ ur du syndicat), A l­ pouvoir déracinant et révélateur (qui ii le soum et fonctionne sans son au­
bert Juross (le Braconnier). Production : est le plus déracinant au jourd’hui, de teur.
M oullet et C°. Distribution : Cinémas Bresson ou de Godard ?), devient cha­ C 'e st l'antithèse de l'e ntreprise critique
Associés. Durée : 1 h 21 mn. que jo u r plus faible chez ceux qui d'un Godard, qui n'est pas imaginable
l’avaient élevé à son plus haut degré. sans Godard, qui renvoie, sinon à sa
Ce coefficient d ’aberration se retrouve subjectivité, du moins à son langage,
1° Il y a quelque chose de souverain, et dont la syntaxe qui .règle son d is ­
dans l'œ uvre de M oullet renforcé par
et par cela, nécessairement aberrant, cours le signe.
ce q u ’il appelle sa bâtardise, qui est en
dans la manière qu'a M oullet de p ro ­ Mécanisme de subversion donc, plutôt
fait sa trahison : de tout l'art du c i­
voquer doucement le dialogue, de s ’y que mécanisme critique, consistant plus
néma moderne, il n’a retenu que les
engager sans l'ombre d'une réticence, en une mise en présence de « corps
- trucs - les plus pauvres, la distance,
mais sans cesser un instant d ’en être étrangers » qui escamote le. présenta­
les cadrages évidents, le refus de mou­
dégagé, d ’en assumer tous les risques teur qu'en une mise en question, par
vements (qu'il souhaiterait en fait élim i­
sans pourtant rien risquer, et, au terme lequel M o u llet se place en quelque
ner) autres que d escriptifs ; la liberté
d ’un procès dont rien, dans ses ma­ sorte hors du champ de la vérité pour
vis-à-vis de la fiction, la mise en ques­
nières, ne dénonce le rituel et ne déboucher, aux meilleurs instants, dans
tion du sujet, bien qu ’évidentes dans
donne, à aucun moment, le soupçon à le fantastique de la vision naïve, a b er­
son film, ne sont pour lui que les
l’interlocuteur, de renvoyer (sans l'ex­ rante, toute trace de ce mécanisme
moyens de ce q u ’il refuse lui-même
clure) ce dernier, moins déconfit ou effacée.
d ’appeler « création -, et que nous ne
irrité q u ’étonné, à la critique de sa Il nous indique lui-même com m ent il
prenons de fait pas pour telle.
propre parole : car la sienne, beaucoup fonctionne : par décrochem ents suc­
mieux que tout silence, et sans doute Du cinéma moderne et de l'ancien.
cessifs. Le plus clair exemple en est la
parce q u ’elle ne cesse à aucun moment M oullet se sert comme de l'attirail du
scène de la descente du torrent qui se
d ’être libre et pleine, nullement décalée bricoleur. Et son œuvre relève du pur
termine sur le quai du port de B ou­
par rapport à lui, immédiate et p o u r­ bricolage : d ’abord parce qu'elle res­
logne, qui pourrait se décrire ainsi :
tant critique, fonctionne exactement semble aux films (aux œ uvres) des
les filles descendent le torrent, s'e ng a ­
comme un miroir. Sans jamais s'é c ou ­ autres modernes à peu près comme
gent dans les - rapides » ; on joue le
te r parler, M oullet met l'autre à l’écoute ressem blerait à son original la copie
jeu ; accrochage par la fiction. Elles se
de sa parole. Il ne tente pas de la d'un bicyclette réalisée, grâce à des
retrouvent dans le port : décrochage
prendre au piège de la sienne, à qui il pièces dépareillées, par un p rim itif qui
de la fiction, mais ém ergence du lieu
n'accorde nul pouvoir maïeutique p a rti­ en ignorerait l’usage...
commun, de la vérité rassurante qui est
culier, q u ’il soumet d'ailleurs, mais Mais M oullet est roublard, et du bri­ que, puisque toutes les rivières se je t­
seulement après l'avoir énoncée, à sa colage, n'ignore pas le danger : s ’il tent, tôt ou tard, dans la mer, les ba ­
critique. sait q u ’il ne peut atteindre la naïveté, teaux qui les descendent peuvent aussi
Il y a quelque chose d ’évidemment et l’étrangeté, qu'au moyen de l’œuvre bien l'a tteindre (quelle que soit la mer :
scandaleux à user ainsi, sans humour, des autres, il sait aussi que rien ne nous sommes » au cinéma ») ; raccro ­
ce qui est admirable, de la parole, et dénonce mieux la personnalité du bri­ chage par le lieu commun, donc, ju s ­
d'abord de la sienne, à seule fin de coleur. ou du faussaire, que l'écart qu'au plan ou l'on v o it une des filles
montrer, sans le moindre artifice did ac­ entre son œ uvre et son modèle. traîner son bateau en caoutchouc sur
tique, ce qui est le comble, que tout Il a réussi à mener à bien ce pari in­ le quai, près des cargos : c'est cette
ce qui s’énonce est à l'infini critiquable ; sensé : n'em prunter aux autres que le vision, qui dans tout autre contexte
à y réussir sans même le chercher, et moins personnel (des cadrages à aurait paru banale, qui apparaît fantas­
sans y trouver la moindre délectation... I' « histoire » elle-même) et l’assembler tique, aberrante.
La naïveté serait de s ’y complaire, car le plus im personnellem ent possible. On voit ici com m ent procède M o ulle t :
la parole, tôt ou tard, mène à une Nulle syntaxe n'est plus éloignée que de la manière la moins naïve, mais
vérité qui vous sub ve rtit ; la roublar­ la sienne de celle, si riche, du cinéma telle qu'au terme d ’un épisode p la i­
dise aussi, car le jeu, prolongé, ne moderne, qui nous parle chaque jo u r samment invraisemblable, quelque ch o ­
59
se surgit de très inquiétant, au terme En allant un peu (trop) loin, on peut y 1. Question de méthode et méthode
d'une triple épreuve, de ta fiction lire celle d'un discours ciném atographi­ de question.
d'abord, du lieu commun, de la réalité que qui lui ressemble de plus en plus, Frappe surtout l'extrême respect avec
enfin. Ce n’est qu'indirectement, par la mais qui le critique de moins en moins. lequel les êtres sont filmés (notam ­
destruction de la fiction, qu'il atteint Jean-Pierre OUDART. ment des scènes aussi difficiles que
l'aberration, car lorsqu'il la détruit, celle d'une intimité conjugale chez les
c ’est pour mieux enfoncer le spectateur vieux — scènes propres à susciter le
dans son lieu commun, et c ’est alors rire ou l'agacement, si filmées avec
qu'il le met à l’épreuve d'une réalité sensiblerie ou mépris : on n'ose songer
qui lui apparaît aberrante. à ce qu'en ferait un Ruspoli, ou un Rei-
Dans la scène où les personnages chenbach). Nul subjectivisme, nulle v o ­
essaient de faire de l'auto-stop, près
de la ligne du chemin de fer, le fa n ­
Lu rage lonté d'intervenir, de thém atiser ou
d'ob je ctive r, mais une volonté délibérée
tastique nait encore du télescopage
d'un lieu commun (pour faire de l'auto-
de l'expression de laisser être, de laisser se manifes­
ter ces démons du verbe mordus par
stop, on se met au bord d'une route, une rage de l'expression. Tout consiste
et on agite le pouce, le bras levé) et plutôt, et là est l’art du cinéaste, dans
d'une réalité dans lequel il ne peut LE REGNE DU JOUR Film canadien de le choix de la question, de la question
avoir cours, où il devient véritablement Pierre Perrault. Images : Bernard Gos- qui permettra aux plus riches des pos­
insignifiant, ou délirant. selin. Assistant cameraman : Alain Dos- sibles que recèle chaque être d'éclore,
3° Il y a peut-être dans ■ Les C o n tre ­ tie. Sec. équ. (Mortagne Rubertré, de devenir, d'effectuer le passage du
bandières » les prémices d'une c riti­ Normande!) Jean-Claude Labrecque. simple potentiel au réel. L'essentiel est
que entièrement neuve, étrangère à la Régie : C laire Boyer. Montage : Yves donc d 'é vite r les questions-réponses
critique discursive actuelle, qui ne p ro ­ Leduc. Son : Serge Beauchemin et stéréotypes pour susciter l'inédit et
céderait plus par une analyse où la Alain Dostie. Musique : Jean-Marie l’im prévisible qui ne peuvent surgir que
structure de l'objet se confond toujours Cloutier. Chanson : Paroles de Pierre dans un certain type de situation : « Si
un peu avec la syntaxe du cinéaste, où Perrault, interprétée par Monique Mi- un homme s'exprim e mal, c ’est qu'il est
le discours du monde est assujetti à ville-Deschènes. Mixage : Ron Alexan- mal situé. ■ La mise en scène (pour
celui du cinématographe. der, Roger Lamoureux. Avec la parti­ tenter de redonner un sens concret à
Le plus curieux est que ne faisant plus cipation de : Messieurs A lexis Trem­ ce mot prétexte archiusé), consiste
p orter sa critique sur la syntaxe même blay, Léopold Tremblay, Raphaël C lé ­ ici dans un choix intuitif des situations,
du monde, mais, pourrait-on dire, sur ment, Louis Brosse, Robert Martin. et dans l'espace — choix des lieux
ses paradigmes aberrants, q u ’il pointe Louis Lemarchand, et Mesdames M a­ privilégiés où l'homme s'exprim e le
comme par hasard aux intersections de rie Tremblay. Marie-Paule Tremblay, plus à l'aise — , et dans le temps, mo­
la fiction, du lieu commun et de la Françoise Montagne et C hnstiane Greil- ments p rivilégiés où est facilitée sa
réalité quotidienne, le film de Moullet lon. Production : Jacques Bobet, Guy prise de parole. Situation qui n'est d o n ­
souligne en creux une multitude de L. Coté, O ffice National du Film, 1967. née ni dans un espace géographique,
lignes, d ’itinéraires qui se croisent, se Distribution : O ffice National du film. délimité par des coordonnées, — que
superposent, se contredisent, qui sont Durée : 1 h 58 mn. ce soit à Saint-Malo, Carnac, La Ro­
à la fois les trajets de la fiction, les chelle, A lexis Tremblay poursuit son
chemins du monde qu'il décrit et les récit avec autant d ’aisance qu'à l'Ile
chaînes syntagm atiques d'une multitude « C 'est avec les mots que tout le mon­
de emploie chaque jour pour dire - ne aux C oudres — m dans un temps
de discours implicites, sans lesquels chronologiquem ent déterminé. La rup­
la mise en présence de termes incom ­ poussez pas dans le métro », ou pour
dire ■ passez-moi du sel ■, ou pour ture de la détermination des lieux com ­
patibles ne serait pas possible, qui me des moments est ici justiciable de
dessinent ensemble la partition dans dire... C 'est avec ces mots qu'il faut
la structure formelle du film : liaisons
laquelle ils peuvent se superposer fan­ que nous travaillions, pas seulement
et renvois ne sont effectués qu'en vertu
tastiquement. ces mots, mais ceux aussi bien pour
de la parole, véritable seul principe
4° Peut-être faut-il vo ir là le symptôme, dire ■ |'ai peur », pour dire « vous
d 'organisation (on ne saurait assez in­
des plus heureux, d une reconversion, voulez ? », p our dire des choses aussi...
sister sur le rôle capital des liaisons
amorcée par le plus singulier de ses ou beaucoup plus importantes que pen­
dans le cinéma moderne : il faut voir
auteurs, d'un cinéma moderne qui, te n ­ sent les animaux. ■
combien la nouveauté d ’un film comme
dant de plus en plus à se développer C 'e st en ces termes que Francis Ponge,
■ L'Am our Fou * réside pour une bonne
sur le modèle d ’une partition, a jusqu'à dans « La pratique de la littérature -,
part dans la subtilité des passages
maintenant négligé, comme faisant par­ assignait au poète un retour au lan­
effectués entre les différents niveaux
tie de son « tragique ■, les inévitables gage le plus commun et le plus q u o ti­
spatiaux ou temporels). Tout s'explique
incompatibilités, redondances, éclipses dien. pour retrouver au-delà de la pure
ici en vertu de l'agencement propre des
même, d'ordre paradigmatique, que et simple positivité des signes, le pou­
films de Perrault, lequel, on le sait,
son discours engendre, lorsqu'il n'a vo ir poétique des mots : leur faisant
monte en vertu de la seule bande ma­
pas prétendu les réconcilier dans un ■ rendre gorge », il redécouvrait la
gnétique (cf. Entretien, « C ahiers ■
improbable métalangage. fonction de toute parole.
no 165). Les situations sont donc choi­
Que de telles superpositions aberrantes A l'Ile aux Coudres, ■ entre la mer et
sies par le cinéaste plus en fonction
apparaissent comme le ressort constant l'eau douce, nulle part ailleurs ». le c i­
du monde affectif que d'une topologie :
de son fantastique fait du film de M o u l­ néaste Pierre Perrault redécouvre chez
espace du Paysage et temps vécu
let une critique qui, à travers le monde ses habitants le potentiel poétique de commandent. Le carillon-souvenir ne
q u ’elle vise, atteint un cinéma qui se la parole. Tout comme « Pour la suite
peut que mal s'intégrer au lieu d'une
ronge lui-même par la surabondance du monde ■, * Le Règne du jo u r », récit
telle vie. où prédomine le rythme in ­
des « messages » qu'il superpose dans de I itinéraire d'Alexis Tremblay, sa
com patible avec les ponctuations de
son discours. La scène du lavage de femme et ses enfants venus sur les
la cadence.
la vaisselle, avec la série des lessives côtes françaises, à la quête de leur
utilisées, en même temps que le savon origine, puisqu'il s'agit de la trace des 2. Du fait à l’événement.
sali par la vaisselle, qu ‘il faut laver à ancêtres, est avant tout un long chemi­ Si nulle prégnance de la caméra, nul
son tour, critique admirablement un nement, qui, par les biais et récits des subjectivism e ne sont ressentis, il ne
discours social de plus en plus para­ conteurs, dévoile une parole fondam en­ s'agit pas non plus d'un enregistrem ent
lysé par l'abondance de ses para­ tale en même temps que le fondement pur et simple de faits. Nulle positivité
digmes. de toute parole. de fait (cochonailles. fabrication de

60
boudins...), ce qui lim iterait à la bana­
lité documentaire encyclopédique, mais
par la parole privilégiée tout advient au
MAISON DE LA CULTURE
jou r de l'événement, ce qui signifie
l'exceptionnel et le singulier. Le temps
de l’ événement, c'est le présent, mais
ET DES LOISIRS DE SAINT-ETIENNE
présent de l’œ uvre qui possède elle-
même sa propre spatialité et sa p ro ­
pre tem poralité : nulle référence à un
passé ou à un futur ; nous sommes à
l’abri de l'histoire. Le lien indissociable
de la mémoire et du présent du récit
22 et 23 février 1969
fait que prédomine une mémoire du
présent on ne saurait assigner de
termes ou limites à de tels hommes.

3. Ici et là Journées des Cahiers


Sur les côtes françaises, comme à l'Ile
aux Coudres, le privilège est celui de
la parole : si la parole est sans cesse
prise c'est qu'elle est en prise. Parole
instrumentale qui, au gré des récits,
mobilise et convoque immédiatement le
monde auquel elle nous donne accès.
Perrault ne dit-il pas : - car la parole
SAMEDI 22
ne contient pas tout, elle est l'indice
d ’un monde in térie u r» . Cette parole
qui articule et dévoile est ici vécue, 14 h 30 - « Patricia et Jean Baptiste » de J. P. Le-
elle est en acte et non en attente, febvre.
d'où la marginalité radicale de l'œ uvre
dans le cinéma moderne où les deux
séries (mots et choses) sont irré d uc­ 16 h 30 - « Ju sq u ’au cœur » de J. P. Lefebvre.
tibles et hétérogènes. Leur seul lien
étant celui d'une réciproque d e stru c­ 18 h 30 - « Les Idoles » de Marc’O.
tion, cette distance implique chez les
modernes l’ éclatement du discours fil­ 21 h 30 - « Haschisch » de Michel Soutter.
mique et un bouleversement radical des
form es (Godard, Carmelo Bene, Berto-
lucci). La modernité de Perrault réside
dans la réhabilitation du son, souvent
mésestimé au profit de la seule image
(cf. l’ évidence de la primauté des ban-
des-son dans les œuvres telles que
• Made in U SA », « La Religieuse »,
« L ’A m our Fou »). Les hommes de Per­ DIMANCHE 23
rault ont établi entre les mots et les
choses, par le biais du discours, un
accord tacite. Ici, nulle systématique, 14 h 30 - « Partner » de B. Bertolucci.
nul répertoire, la définition est absente.
Le dictionnaire qui n'a jamais ici existé 16 h 30 - « Sur des ailes en papier » de Matjaz
le cède à la concrétude des mots :
on invente plus qu ’on ne répète Klopcic.
« é n e rv a tio n » , -te rre d'em prem ier ».
Tout est dans l’intonation, la voix, la 18 h 30 - « Tropici » de G. Amico.
conviction. Com ptent moins la cohé­
rence du discours et l’ordre sym bo­
lique que la magie du verbe et l'affect 21 h 30 - « Les Contrebandières » de Luc Moullet.
q u ’il apporte avec lui. L'aspect quoti­
dien des propos ne les limite nullement
au prosaïsme. Ici, l’homme est en situa­
tion esthétique à un niveau de ré ce p­
tivité qui fait qu’il est spontanément PRESENCE DE : Michel Soutter, Luc Moullet,
poète. Cette parole poétique est liée
à l’attachement à la terre, terre qui n’a Marc’O, J.-L. Comolli, M. Delahaye, J. Narboni.
jamais été aussi proche que dans
l'éloignem ent du voyage. Hôlderlin, le
poète qui s'est le plus attaché à mé­
diter l’essence de la poésie, la ram e­
nait à la découverte de la terre d 'o r i­ Pour tous renseignements :
gine. O r un tel lien à la terre, un tel
sens du lieu et des questions fonda* Tél. (77)
mentales, nous le trouvons chez ces
habitants. Ici ou là, - l'homme habite 33-35-18
en poète ». — Robert ALBURNI. 33-36-18
61
de. C 'e s t parfait, non ? Et honnête. çais. D ’où cela peut-il bien v e n ir? V ra i­
Mais plus vous êtes fantastique, plus ment, je me pose des questions... Je
POLANSKI vous devez être réaliste. C 'e s t pour ça me souviens du festival de Tours au­
que Kafka est tellem ent génial. Il décrit trefois, les courts métrages... quand on
des choses invraisemblables d'une fa­ en revenait, on avait vraim ent une tête
çon tellem ent réaliste que vous vous comme ça... de quoi éclater... c ’était
(suite de la page 30) vous ayez pensé
à M iste r Magoo, parce que cela signifie laissez prendre et que de temps en à qui essaierait de m ontrer le plus de
temps vous vous mettez à tourner les trucs possibles, de la façon la plus
p our moi que le personnage est effec­
pages dans l'autre sens pour relire un voyante possible. A u jo u rd ’hui, cette
tivem ent réaliste.
peu et v é rifie r ce qui s ’est passé, tout tendance est passée du court au long.
Cahiers En même temps, ce couple
en vous disant : mais est-ce possible C ahiers Peut-on généraliser ainsi ? Il
des C astevet joue un peu le même
ou non ? Et de temps en temps vous y a assurément un grand nombre de
rôle dans le film que jouait dans « Le
baissez votre livre et vous vous dites : navets réalisés sur ce genre de principe
Bal des vampires » le couple du vieux
non, ça ne peut pas se passer ainsi... et tout le monde est bien d'accord là-
p rofesseur et de son élève, c'est-à-dire
Tout vient de ce que Kafka se tient si dessus, mais heureusement, il n'y a
s ervir de lien avec l'épouvante, et en
près de la réalité que vous n ’en pouvez pas que ceux-là.
même temps distraire de l’épouvante.
plus sortir. Comme en même temps il Polanski II y en a beaucoup trop ! Il
Polanski La différence est que dans vous en fait tout le temps sortir, vous n'y a pas d'art sans sincérité. Et vous
• Rosem ary’s Baby », ils sont eux- ne savez finalem ent p!us où vous êtes. pouvez aussi d écouvrir que même des
mêmes l'épouvante. Mais c ’est ju s te ­ C 'e s t pour cela d'ailleurs que dans types très com pliqués ou complètement
ment pour cela qu ’il fallait les dégui­ » Le Procès » de W elles (et bien que tordus donnent une certaine valeur à ce
ser en personnages très quotidiens. W elles reste toujours mon maître) ç'a q u ’ils font à cause de leur sincérité.
Elle, c'e st l'A m éricaine type du Middle été une e rreur que de rendre le sujet Ainsi, même M ondrian est sincère.
W est, et elle a toujours cet accent grandiose. C a r c ’est justement le co n ­ Cahiers Ne pensez-vous pas que S k o ­
du M iddle W est q u ’elle n'a d ’ailleurs traire que fait Kafka. On avait donc un limowski et Godard sont sincères ?
guère au naturel, mais sur lequel je W elles très intéressant mais un Kafka Polanski Je ne sais pas... Peut-être. oui.
lui ai demandé de fo rce r un peu pour médiocre. Et de toute façon, il faut bien se dire
son rôle. Lui, il devait parler avec Seulement, voyez-vous, il faut une cer­ qu'être sincère ne suffit pas. Mais quant
l'accent de N ew York p uisq u ’il dit être taine humilité, ou disons plutôt modes­ à S kolim ow ski, je ne crois pas que
de N ew York, mais malheureusement, tie, pour se soumettre à un livre. dans • La Barrière » il soit sincère.
il lui revient de temps en temps un Q uand on choisit de faire une adap­ Il m'est très difficile de parler de S k o ­
peu de son accent du Sud qu ’il doit tation. il faut savoir à quoi on s'enga­ lim ow ski car c'e st un ami, un ami que
à ses origines. ge et accepter d'en passer par là. A j ’aime beaucoup, et dont je crois qu’il
Cahiers Ce souci de ta voix, de l'ac­ moins, bien sûr, qu'on prenne une a beaucoup de talent. M ais vous m'avez
cent, qui confirm e votre goût pour la histoire dont on se fout, comme un posé la questtion, et les questions sont
précision, est une chose que malheu­ simple prétexte pour bâtir quelque cho­ faites p o u r qu'on y réponde.
reusement on rencontre tro p peu. se de tout à fait différent. Shakespeare A lors, j ’espère que S kolim owski va se
Polanski Je suis tellem ent « self-cons- prenait des histoires médiocres et il débarrasser de ce que je n ’aime pas
cious » que je n ’aurais pas fait ce les rendait géniales. Bon, très bien. dans ses films, parce que je crois que
pari si je n’avais pas été absolum ent Mais si vous prenez un livre que vous c ’est un défaut. Franchement, je le crois.
sûr de mon fait. Mais partant du tra­ aimez, que vous croyez génial ou sim ­ Il y a deux choses que je n'aime pas
vail que j'avais fait, je pouvais me plement très intéressant, alors je crois dans ses films. Je vous ai déjà dit un
permettre de relever le défi. Cela dit, q u ’il faut avoir la modestie de se sou­ mot de la première : c'est le désir
je ne crois pas que ce soit un mérite mettre à ce livre. d ’épater les gens, de vo u lo ir m ontrer à
que de tra va ille r ainsi le détail. Cela Cahiers Dans votre dernier entretien, tout prix des choses différentes. Dans
doit aller de soi. C ’est de ne pas le vous aviez parlé de S kolim owski. Avez- le genre : moi je vais faire un truc,
tra va ille r qui est un défaut. vous vu ses derniers films ?... vous verrez, ce sera formidable. Ainsi,
Cahiers Eh bien, disons que beaucoup Polanski Je n'ai pas vu son dernier il avait d it à l’avance (et même il avait
trop de cinéastes ont ce défaut. Dans film, pour la bonne raison que son de r­ fait pas mal de publicité là-dessus) : je
• Le Bal des vam pires », par exemple, nier film est « Hands Up » et que vais faire des plans de cinq minutes,
j ’ai beaucoup admiré la façon dont personne, absolument personne ne l’a ou de huit minutes (et ça on le trouvait
étaient travaillées des choses que vu. Ils n’ont même pas fait de pro je c­ déjà dans son deuxième film). Mais
presque tout le monde aurait trouvées tions privées. C 'e st défendu. Et si S ko ­ n ’importe qui peut, avec un minimum
inutiles, surtout dans un film • fantas­ limowski l'avait montré à que lqu ’un on d ’intelligence et de technique, faire des
tique », ainsi le côté presque » d ocu­ l’aurait fusillé, ou pendu par les doigts numéros pareils. Je pourrais aussi bien
mentaire » qu’a le film sur les juifs de pied, que sais-je?... (Je voulars dire dire : je vais faire un film en un seul
orthodoxes d'Europe centrale (avec, « par les couilles » mais je me suis plan I M ais pourquoi faire ?... H itchcock
entre autres détails, celui de la femme rattrapé). l'a d'ailleurs fait dans « La C orde »,
qui porte perruque). Mais « Le D épart », oui, je l’ai vu. Je et justement, à mon avis, c'est un échec
Polanski Là-dessus, je suis presque trouve que c ’est charmant, un peu tiré total, un film absolument insupportable.
certain que même aujourd'hui et en par les cheveux, un peu ennuyeux, un Puant. Et on s'emmerde. Et c ’est em­
Amérique, les femmes, dans certains peu poétique, un peu m'as-tu-vu, mais merdant parce que c ’est en un seul
milieux orthodoxes, se font raser la c ’est quand même agréable à voir. De plan, et parce qu'ainsi, au lieu de
tête et portent perruque, sans que pe r­ toute façon, ç ’a dû être un to u r de couper, il fallait bien laisser la caméra
sonne le sache, bien sûr. Je dis cela force que de faire ce film avec les tourner autour de quelque chose. Il
un peu sans savoir, c'est une pure in ­ moyens q u ’il avait en Belgique. Mais fallait donc toujours tro u ve r quelque
tuition, mais j'en suis certain. je crois que ce q u ’il a fait de mieux chose p our donner à bouffer à la ca­
En to u t cas ce n ’est pas du tout une reste son prem ier film « Rysopis ». méra au lieu de ne faire to urn e r la
corvée que de tra va ille r les choses de Cahiers Et « La Barrière » ? caméra que lorsqu'on avait quelque
cette façon, c ’est même très agréable, Polanski J’ai vu » La Barrière ». et de chose de précis à lui donner à bouffer.
très amusant. Surtout quand on fait ça tous les film s de S kolim ow ski c ’est Le résultat est q u ’il y a dans le film
dans un film où personne ne s'attend celui que j ’aime le moins. Moi. cela plein de trucs qui vous paument co m ­
à tro u ve r le moindre réalisme. Donc, me gêne terriblem ent quand j'ai l'im ­ plètement : on ne sait pas où on est
je fais un travail intéressant et amu­ pression qu'on essaye de m'épater. ni où on en est. Et on ne com prend
sant et en même tem ps je donne au C ’est d ’ailleurs la voie que prennent rien de cet appartement où tout se
public davantage que ce qu'il deman­ maintenant la plupart des films fra n­ situe. P our une bonne raison : chaque
62
bobine commence et se termine sur fiction, que l'auteur est en train d ’écrire des singes, le lien entre le d év eloppe­
un mur ou une cloison, ou quelque et dont je n ’ai encore lu que la moitié. ment de l’intelligence et le maniement
chose de ce genre qui ferme l’espace. J’attends avec impatience la seconde. des objets. Ce n ’est pas le cerveau qui
Or, quand vous commencez un plan Je ne vous dirai pas le nom de l’auteur comm ande le maniement de l’outil (avec
sur un mur, autom atiquem ent vous vous car je ne me suis pas encore engagé. lequel le singe va apprendre à tuer)
dites qu’il y a quelque chose derrière Jusqu’ici, je suis sim plem ent très inté­ c'est la présence de l’outil, et la d écou­
que vous ne pouvez pas voir. Là, mal­ ressé. Mais je crois que ce sera bien. verte fo rtu ite de ses possibilités, qui est
heureusement, vous apprenez q u ’il Cahiers Avant de term iner cet entretien, à l’origine de l’évolution du système
s ’agissait simplem ent d'un mur, ou d ’un avez-vous envie d ’ajouter quelques c h o ­ nerveux et par conséquent de la « créa­
dos, ou d'une caisse — cet espèce de se ? tion » de notre cerveau. Il y a un
coffre q u ’ils sont en train de trim baller... Polanski II y a sûrement beaucoup de moment dans l’histoire de l'espèce où
et après ça recommence : un mur et choses que j'aim erais encore dire, mais tout a commencé et c'e st parce que
encore un autre mur... non, ce n ’est c 'e st extrêmement difficile de s’e x p ri­ nous sommes par nature un singe ag-
pas possible I... C 'e st là, en voyant mer quand on vous pose la question de g re ssif qui défend son te rritoire et qui
- La C orde - que j ’ai commencé à me cette façon. C 'e s t comme quand on tue, c 'e st grâce à cela que nous som ­
demander si H itchcock était vraim ent un vous dit brusquem ent : « donnez-moi mes ce que nous sommes.
grand metteur en scène. C ar aupara­ donc un exemple I »... Cahiers A propos de « C ul-de-sac » :
vant, j ’étais un enthousiaste d ’Hitch- Mais puisqu'on vient de parler de pensez-vous maintenant que ce fHm
cock, ju s q u ’à « Fenêtre sur co u r » que science-fiction, j ’ai à dire là-dessus p ouvait choquer ou déconcerter ?
j ’ai vu quatre ou cinq fois (je n'ai q u ’il y a un seul film dans ce genre Polanski II faut bien croire que oui. A
d ’ailleurs vu « La C orde » qu'après que j ’ai vraim ent aimé, c 'e st » L 'O d y s ­ N ew Y o rk par exemple (où le film a
- Fenêtre sur cour »). Mais enfin je sée de l ’Espace ». Il y a eu aussi, il été sorti de façon lamentable après une
ne voulais pas parler d'H itchcock. Je y a quelque temps, « Le V illage des coupure de dix minutes) les critiques
n'en ai rien à foutre. Je préfère parler damnés » — c'é ta it un film à tout ont parlé d'hom osexualité, de nécrophi-
de Skolim ow ski. Et le deuxième défaut p etit budget et assez mal fait, mais il lie, de sadisme, de masochisme, etc. je
dont je voulais parler est celui-ci : une y avait là-dedans quelque chose d 'e x ­ ne me souviens plus de tous les • is-
certaine coquetterie « poétique ». Je traordinaire. Ç ’aurait pu être un très mes » qu'on enfilait là-dessus. On avait
ne veux pas parler de la véritable poé­ grand film. vraim ent l'im pression qu'un nouveau
sie qui n'a rien à faire avec la co q ue t­ dictionnaire venait de so rtir à New York.
Mais je suis surpris que - L'O dyssée
terie et qui — là aussi — n ’est possible Donc, cela ne choquait pas seulement
de l ’Espace - n'ait pas été aussi bien
que si l’on est sincère. Je veux parler les gens mais aussi les critiques...
accueilli en France qu’il l’a été en A m é­
des minauderies. de9 afféteries, comme Cahiers Envisageriez-vous de faire un
rique. Je crois que les Français sont un
font les enfants qui au lieu de dire tout jo u r un film dans cet esprit ?
peu arriérés. Peut-être y a-t-il tout sim ­
simplem ent : je voudrais un bonbon, Polanski Je ne peux pas le dire à
plement trop de choses qu’on ignore là-
vous mettent autour de ça tout un tas l'avance car si ce film est choquant
dessus dans ce pays. Non seulement
de « gnan-gnan ». C ’est ça le truc qui p our les autres, il ne l’ est pas pour
du point de vue technologique, mais
m'emmerde, vous comprenez ? moi. Donc je ne saurai sans doute pas
même au niveau de certaines d écou­
Et malheureusement, ce genre qu'il a vertes scientifiques. Ou si on ne les sur le mom ent si ce film est vraim ent
pris maintenant se sent aussi dans ses ignore pas, il semble qu'on les reçoive dans l’e sprit de « C ul-de-sac ». De
dialogues — que malheureusement vous toute façon, le po in t de départ du film,
avec hostilité. Ainsi je rencontre des
ne pouvez pas comprendre. Et quand c 'é tait la liberté d'expression. En qu e l­
tas de gens qui trouvent le début du
je dis malheureusement, j ’aurais dû dire que sorte : allons-y, tout est permis I
film ridicule ou superflu, mais c ’est basé
heureusement ! car ses dialogues sont A ujourd'hui, j'utilise la même liberté,
sur la genèse africaine de l'humanité,
trop souvent remplis de ce genre de mais de façon différente. Je suis aussi
et c’est une découverte qui ne date
minauderies infantiles. devenu plus conscient. J'almerai9 être
que d'il y a dix ou vingt ans mais
Mais je continue absolument à croire qu'on semble totalem ent ign o rer en plus constructif, ie ne veux pas dire
en son talent, et j'espère, je crois, que France. Quand je discute de cela avec que dans - C ul-de-sac » je ne parlais
le film qu'il est en train de faire main­ les gens que je connais ici, même des de rien (au contraire, to ut ce film pa r­
tenant lui fera du bien. D ’abord c ’est gens intelligents et qui sem blent se lait un peu de l'espèce humaine), mais
un scénario qui n’est pas de lui, et renseigner sur tout, je découvre qu'en je voudrais maintenant être un peu plus
ensuite il ne joue pas dedans. Peut-être ce qui concerne l’Evolution, ils en sont positif, même par la négation. Ce que
que les deux ensemble, ça lui fera du encore à Darwin. Et Je découvre aussi j ’aimerais vraiment faire par exemple,
bien. Je ne veux pas dire du tout par que dans les mêmes milieux, un livre c'est un long métrage qui serait l'éq u i­
là qu'il a été un mauvais acteur. Bien comme - Le Singe nu » est accueilli valent de - Deux hommes et une ar­
au contraire I Avec • Rysopis » et avec une certaine hostilité. J’ai l’im ­ moire ». Seulement, s ’il est très facile
« W alkove r ». il s'est révélé tout à pression que cela les dérange. d ’exprim er une idée abstraite dans un
coup comme un des m eilleurs acteurs Cahiers Oui, il y a peut-être, d'une part, co u rt métrage, il faut être vraim ent fort
polonais. Il parle avec naturel, il n'em ­ que l’esprit français est to u jo urs resté p our ten ir les gens pendant deux heures
ploie aucun truc, il est droit, simple... « scientiste » au sens XIXa siècle du avec ça. Il faut tourner l’obstacle en
Si seulement il pouvait réaliser ses terme — et d'autre part q u ’il a toujours exprim ant autre chose que l’idée.
films de la même manière (comme il été fermé à une certaine forme de rê­ Sans doute il y a une solution. Parce
avait fait p our « Rysopis »), ce serait verie. Or, comme la science d ’a ujour­ que tous les livres de Faulkner par
formidable. d'hui est basée ou débouche de plus exemple sont faits comme ça. Ça peut
Cahiers Pour en revenir à vous : avez- en plus sur une certaine forme de rêve­ avoir l’air ridicule de dire cela, mais
vous en tête un p rojet — ou plusieurs ? rie (q u’on trouve toujours ici un peu « Sanctuaire » exprime un peu la même
Polanski J'ai deux projets avec la Pa­ rétrograde), il n'est pas étonnant que chose que « Deux hommes et une a r­
ramount, mais je ne sais pas encore la science-fiction ne soit pas très bien moire » car cela parle aussi de l’ into­
lequel passera en premier. accueillie. lérance et de la stupidité de la société.
L ’un d ’eux est un western sur lequel Polanski Quand même, cela m ’étonne. Cahiers Vous n'aimeriez pas faire un
Yvan M o ffa t est actuellem ent en train C a r » L'O dyssée de TEspace ». c ’est la film d’après Faulkner ?
de travailler. Cela se passe en 1946, et science et l’imagination qui ne cessent Polanski J'aimerais bien, mais ses livres
c ’est un morceau de l’histoire de l’A m é­ de s'appuyer de façon extrêmement pré­ sont tellem ent forts, ne serait-ce que
rique. Une chose qui n ’a pas encore cise. Il n'y a encore aucun film où la sur l'écriture, que ce serait e xtra o rd i­
été filmée, mais sur laquelle il y a déjà fantaisie se base autant sur la d o cu ­ nairement difficile d ’en faire un film.
beaucoup de littérature documentaire. mentation. Ainsi je suis fasciné par la (P ropos recueillis en deux fois au ma­
L’autre sujet est un livre de science- façon dont on montre, dans la séquence gnétophone.)
63
liste des films sort
du 27 noveml

10 f i l m a Astérix et Ciéopàtre. Film en couleurs de René La Leçon particulière. Film en couleurs de Michel
G oscinny et A lbert Uderzo. Boisrond, avec Nathalie Delon, Robert Hossem. Re­
fr a n ç a is L'Astragale. Film en couleurs de Guy Casaril, avec naud Verley, Bernard Le Coq. Martine Sarcey.
M arlène Jobert, Horst Buchholz, Magali Noél. G e o r­
M ayerling. Film en couleurs de Terence Young. avec
ges Géret, J.-P. Moulin, Gisèle Hauchecom e.
C atherine Deneuve, Omar Sharif. James Mason,
Ne m ériterait aucun comm entaire s'il n'avait été
Geneviève Page. Ava Gardner. Andréa Pansy.
consacré — sur le versant lacrym atoire — comme
complément de - Phèdre • (côté culturel noble). Sexy.eJa (Bien faire et les séduire). Film en co u ­
Commenté par notre ex-Prem ier m in:stre. doni il leurs da Claude M ullot, avec Jean-Pierre Honoré,
avait bouleversé I épouse, choyé par nos couturiers, Véronique Bauchêne.
l’un des films les plus nuls de l'année permet du
moins — en cela moins innocent qu'il n'y parait — Sous le signe de Monte-Cristo. Film en couleurs oc
d'èclarrer une fois encore l'intim e liaison des idéo­ André Hunebeile. avec M ichel A u d a ir, Pau! Barge.
logies aux form es qu'elles sécrètent, accueillent et P erre Brasseur, Raymond PeUegrm, Claude Jade.
fêtent. Le rôle de Viridiana (humanisme confus,
charité sans perne ni poriée, apitoiem ent de bon Vingt-quatre heures de la vie d'une femme. Film en
ton) n'est plus assumé par le personnage du film couleurs de Dom inique Delouche. avec Danielle
ma;s par tous ceux qui. entre la fin de la projection Darneux, Robert Hoffmann. Romina Power, Lena
et le cocktail d'honneur, ont reniflé dans leurs taxis Skerla.
sur le sort de cette petite bonne femme si co u ra ­ Le ratage étant patent, notre rôle sera ici de si­
geuse et spoliée. La réalisation de Casaril, c o n ve ­ gnaler ce qui fait que (contrairem ent aux courts
nue, étriquée, faussement audacieuse, gomme en fait métrages du même Delouche, aussi plats que p ré ­
tout ce que le sujet pouvait présenter de - gê- tentieux) le film échappe d'extrême justesse au
nant • (voir la façon dont l'auteur transforme, au ndicule. Cela est dû essentiellem ent :
début, l'hom osexualité en chatteries innocentes). 1° Au travail extrêm ement fignolé, jusqu'à la p ré ­
Q uant à Marlène Jobert, que l'on nous entende ciosité (pastels exquis, silhouettes évanescentes.
b ;en ■ elle est mauvaise comme tout. — J.N. à la Van Dongen versant mondain), qui est effectué
sur une époque et des lieux eux-mêmes ca ra cté ­
Ça barde chez les mignonnes. Film en couleurs de
risés par la p ré c io s ité . 2° a l'interprétation de
Jésus Franco, avec Eddie Constantm e, Anita Hofer.
Danielle Darneux dans le rôle d'un monstre ambigu
Howard Vernon.
qui vit ses dernières heures sentimentales ; 3° à
Les Contrebandières. Film de Luc MouUet, avec la m orbidité, de type pédérastique, qui baigne
Françoise Vatel, M onique Thirret. Luc MouUet, Paul l'ensemble, assez précise pour qu'on puisse la
M artin, A lb e rt Juross, G érard Tanguy V o ir numéros trouver, ad libitum, ou minable, ou curieuse. A jo u ­
202. p. 59. 206, p. 31 et critique dan^ ce'ui-ci p 59 tons que le film se présente aussi comme un lo in ­
Les Deux Marseillaises. Film de André S. Labarthe tain sous-produit d'O phuls (de Demy ?) auquel il
et Jean-Louis Com olli. V o ir critique dans ce numé­ est sans cesse fait (au cas où nous ne saisirions
ro, page 56. pas la chose) de très lourdes références — M.D.

11 f i l m s C ^m anche Station (Comanche Station). Film en Nul ne s'en serait soucié. Le plus étrange est
couleurs de Budd Boetticher, avec Randolph Scott, encore James Mason et James Fox qui n'ont |amais
a m é r ic a in s Nancy Gates, Claude Akins, Skip Homeier, Richard été aussi mauvais (pour Coburn. nous sommes ha-
Rust — V o ir critique dans le prochain numéro. bitués...). — P. B._________________________________
The DeviTs Brigade (La Brigade du Diable). Film The Hell with Heroes (Tous les héros sont morts).
en couleurs de Andrew McLaglen, avec W illiam Film en couleurs de Joseph Sargent, avec Rod
Holden, Chff Robertson, Vince Edwards, Jeremy Taylor, Claudia Cardinale, Harry Guardino, Kevin
Slaïe. M ichael Rennie. M cCarthy.
Dans la foulée des ■ Douze Salopards •. McLaglen The Jungle Book (Le Livre de la jungle). Film en
réussit ic'; le m eilleur de ses films sortis en France. couleurs de W olfgang Reitherman.
Le caractère sous-fordien de ses précédents films,
son goût pour les types de second plan, son côté A Man called Gannon (Un - C o lt - nommé Gan-
picaresque, tout ceci pour la première fois trouve non) Film en couleurs de James G oldstone. avec
une certaine ju stification et l'apologie militaire laisse Tony Franciosa, M ichael Sarrazin, Judi West. Susan
place la plupart du temps (heureusement...) à des O liv e r
scènes endiablées où figurants se cassent la gueule Petuiia (Pe'.ulia). Film en couleurs de Richard Les­
sans trop savoir pourquoi Les séquences d'action ter, avec Julie C hristie. George C. Scott, Richard
ont quant à elles un punch bien rare dans le ciné­ Chamberlain, A rth u r Hill, Shrrley Knight.
ma américain d'aujourd'hui. Somme toute une demi- Le film se détache quelque peu du tout-venant
surpnse. — P.B. des films anglo-am éricains ■ à prétentions », et c ’est
Django le proscrit. Film en couleurs de M aury Dex- de toute façon le m eilleur (ou le moins mauvais)
ler, avec George M ontgom ery, Jess Baldwyn. film de Richard Lester (si l'on excepte « A Hard
Day's Night • qui devait tout aux Beatles).
Duffy (Duffy, le Renard de Tanger). Frlm en c o u ­ On y rem arquera l'exploitation adroite d'une intrigue
leurs de Robert Parnsh, avec James Coburn, James mondaine qui pourrait être reprise du H ollyw ood
Fox, James Mason, Susannah York d'il y a trente-quarante ans (avec Joseph Cotten
A l'époque d ’ * A la Française ■ nous aim ions chez dans le rôle du père noble), et assez adroitement
Parrish cette sensibilité à la Fitzgerald qui aurait insérée dans le San Francisco d'au|Ourd'hui dont
fait de lui l'un des rares adaptateurs possibles de le décor (et par là l'esprit) g'acial et glaçant est
Hem ingway ou des auteurs de la - lost généra­ à la fois fo rt peu et fort bien exploité.
tion -. L'erreur de ■ Casino Royale ■ était im pu­ A sig naler quand même que. quant on aura rem ar­
table au contexte, celle de • B obo • à l'envahis- qué cela (ainsi que le duo G eorges Scott-Julie
6ant Peter Sellers, mais celle-ci est bien de son C hristie) on aura à peu près tout remarqué. — M D
ressort. Egaré à Tanger dans de grotesques décors
è rotico-fétichiste6 d'une rare platitude et d ’une The Restless Ones (Jeunesse insoumise). Film de
profonde laideur, ou à Londres dans les méandres James F Collier, avec Georgia Lee, Robert Samp-
de sirupeuses conversations du type • young géné­ son, Kim Derby. Biily Graham.
ration • (cette autre p'aie du cinéma anglo-saxon The Shoes of the Fisherman (Les Souliers de Saint
de ces dernières années), ce triste - Duffy • aurait Pierre). Film en couleurs de M ichael Anderson.
pû être S i g n é C live Donner ou S ilvio Nanzzano. avec Anthony Qumn, V itto n o de Sica, David Jans-
64
n exclusivité à Paris
i 31 décembre 1968
sen. Léo M cKern, Laurence O livier, O skar W erner. qu'était Ligeia — aboutit à une p rofération ac­
John Gielgud. tuelle — le en de surprise et de joie du je devant
la résurrection de Ligeia — passage qui a pour
The Tomb of Ligeia (La Tombe de Ligeia). Film en effet angoissant de brûler tout à coup le récit, lui
couleurs de Roger Corman, avec V incent Price, ôtant toute possib ilité de se perpétrer), substituer
Elizabeth Shepherd, John W e stbrook la plate dim ension d'un héros écramque, fût-ce
Si, après avoir vu un Poe-Corman il vous prend aux hautes couleurs de Vincent Pnce, quelle p re ­
l'envie incongrue maïs logique de relire la nouvelle- mière, im pardonnable, épaisse sottise. Et il y en
prétexte du film, on reste d'abord confondu. Et aurait d'autres, passionnantes relativem ent à Poe,
c'est presque un plaisir car on savait bien auel à dénom brer ici. M ais on nous accuserait encore
éclat de rire on allait chercher dan3 cette c o n fro n ­ de manquer d'humour. A l'in té rie u r même du irès
tation. Chez Corman adaptateur de Poe fascine bête propos qui transform e la te rreur gram m ati­
avant tout l'abîme de la bêtise. Au je-narrateur de cale et textuelle en musée des horreurs, une rela ­
Pos {dont les ressources de shifter sont si pms- tive réussite due essentiellem ent, sem ble-i-il. au
sammem utilisées comme support de récit et actua­ soin m atériel accordé pour une fois ici au to u r­
lité d'une parole qu'un banal récit-m ém oire — ce nage. — S.P.

6 film s A gente 3 S 3 paBaporte para el infie rn o (Agent 3 Ward, Robert M ark; M ana Silva.
S 3 massacre au Soleil) Film en couleurs de Simon Mission Apocalypse. Film en couleurs de James
ita lie n s Sterling, avec George Ardisson. Frank W o lff. Evi Reed, avec A rth u r Hansel, Pamela Tudor, Eduardo
M arandi, M ichel Lemome, Fernando Sancho. Film Faiardo. George Rigaud____________________________
hispano-italien.
L'Uomo che viene da Canyon C ity (L'Hom me qui
I giorni d e ll’ira (Le D ernier jo u r de la colère) Film venait de Canon C ity) Film en couleurs de Alfo n so
en couleurs de T. Valeril, avec G iuliano Gemma, Oalcazar, avec Robert W ood, Fernando Sancho. Lo-
Lee van Cleef, W a lte r Rilla, Ennio Balbo, Andréa redana Nushak.____________________________________
Bosic.
Viva Django (Django, prépare ton cercueil). Film
Dio non paca il sabato (Dieu ne paie pas le same­ en couleurs de Ferdinando Baldi, avec Terence Hill,
di). Film en couleurs de Am erigo Anton, avec Larry Barbara Simon.

3 film s The M erry WiveB o f W in d so r (Les Joyeuses c o m ­ ne vaut ni une note (1), ni cet excès L'élém ent le
mères de W indsor). Film en couleurs de George plus intéressant de ce western apatride, tourné à
a n g la is Tressler, avec Norman Foster, M ildred M ille r. C o ­ Alm ena et où Peter van Eyck côtoie Jack Hawkins,
lette Boky, Igor Gorin. est le d écor même du sujet, le principe (authen­
tique) de ces étonnants « safari » qui au Far W est,
O live r I (O liv e r I). Film en couleurs de Carol Reed, dans un décor décadent (verres de cristal et tables
avec Ron M oody, Sham W allis, M ark Lester, Jack luxueuses) réunissaient la * high so ciety - e u ro ­
W ild. O liv e r Reed. péenne de l'époque, venue chasser l'animal, bison
ou autre, ec éventuellem ent l'Indien. Bien que p la te ­
Shalako (Shalako). Film en couleurs de Edward ment réalisé par D m ytryk, le film développe assez
D m yiryk, avec Sean Connery, B rigitte Bardot, Jack cet élément pour m ériter un certain intérêt. Un
Hawkins. Ale xander Know, Stephen Boyd, Honor regrettable côté w estern européen (l'épisode d é ­
B.'ackman. sormais fo rt connu de la rivière de dramants de
Traîné dans la boue avant même sa sortie, le film Honor Blackman). — P.B.

2 film s C hron.que d'Anna M agdalena Bach. Film de iean- Die Nib elungen (La Vengeance de Siegfried). Film
M arie Straub. V o ir n° 193. p. 56 à 58, n° 199, p. 52. en couleurs de Harald Reinl, avec Uwe Beyer.
a lle m a n d s n° 200, p. 42 à 52, n° 202, p. 60 et critiq ue dans Hans von Borsody. Karm Dor. Herbert Lom, M ario
ce numéro, p 57. G irotti.

2 film s L 'A m our sous le soleil de m in u it Film de Bjorn rencontres de tous ordres (non dépourvue de b on­
Henning-Jansen, avec Bibi Andersson. Liv Ullman, heur par deux fois : cf le plan où Liv Ullman. sous
s u é d o is Jarl Kulle. un regard indiscret, se drape pudiquem ent et celui
Première étape du couple (Bjorn et A strid ) Hen- du baiser-galipette dans l'herbe de Bibi A ndersson
nlng Jansen : les intéressants • Dute M anneske- à Jarl Kulle), une persistante et non sans con fort
barn » (voir une photo prom etteuse dans le n° 16 im pression d'ennui, douceâtre, gentil, au grand
des Cahiers, page 46) et ■ Ces sacrés gosses ■. jamais mortel. — J N.
Le clivage p ro d u ctif 6'étant effectué nous avons
eu, réalisé par Madame seule : ratta ch a n t « Utro ■. L ’Eté du Lion. Film de T orbjorn Axelm an, avec Sven
Dernière étape, le film de M onsieur, d'après un Bertil-Taube, Essy Person.
roman de Knut Hamsun dont notre ami danois Ole Brouet fade (é ro tic o -- jeune cinéma ■). Sans intérêt,
M ichelsen nous a vanté les qualités de rudesse et d'autant q u 'hyperpudibond d'un côté, comme Hé-
de solidrté. N 'en reste qu'une imagerie convenue rode de l'autre. A expurger intégralem ent et p ré ­
de paysages finlandais, une chasteté extrême des férer Le Signe. — S P.

1 f i l m d a n o is La Première fois. Film en cou'eurs de Annc-Lise


Meineche, avec Ghita Norby, Ole Soltoff.

1 f i l m grec Les Perles Grecques. Film en couleurs de Yannis


Dnl'-amdis. avec Zoe Lashon. Costas Voutsas.

1 f i l m sén é g a la is Le Mandat. Film en couleurs de Sembene Ousmane, Niang. Moustapha Touré. — V o ir n° 206, p. 30, et
avec M akhouredia Gueye. Youm ouss Ndiaye. Isseu cr.tique dans notre prochain numéro.

1 film tc h è q u e Tempête sous les draps. Film de Hynek Bocan. du cméma tchèque ; presque à voir, si vous êtes
avec Pavel Landovsky, Joseph Somr, Damela Kola- tant soit peu maso, pour mieux sonder l'abîme qui
rova sépare, de leur production nationale, Forman et
L'aboutissem ent logique d'une • certaine tendance ■ Chytilovn. — J. R.

65
m oyens N.B Sont en outre sortis ce mois-ci plusieurs chanteurs plus ou moins amateurs. Opus un de
moyens métrages, notamment . l'œ uvre formanien, cet essai en est peut-être la
m é tr a g e s c le f : en perpétuel équilibre instable entre intrigue
La Be'.le de Tabarin (franco-espagnol) de Jésus
et hasard, prém éditation et reportage, d irectio n et
Franco avec Yves Massard
laisser-courir, le génie pervers de Forman joue
Quatre Filles nues (suédois) de G W Thiele. déjà au chat/souris avec les idées reçues du spec­
tateur : comme chez Lubitsch (mais sur le plan du
La Cloche (japonais) de Yukio Oashima.___________
faire plus que du conter), chaque séquence fait
C oncours (tchèque) de M ilos Forman. déjuger le verd ict préconçu par la précédente.
M oyen métrage, d 'il y a quelques années, à propos C oncours, donc, o uvert aussi à l'astuce du voyeur,
d'une série d ’auditions passées par quelques jeunes par la venue de M ilos. — J. R.

Ces notes ont été rédigées par Patrick Brion, M ichel Delahaye, Jean Narboni, Sylvie Pierre et Jacques
Rivette.

L 'a ffa ir e Nous recevons, concernant les propos de John nous avons demandé à John Berry de nous p ré ­
^ Berry. la lettre suivante, de son producteur. Nous y senter son montage. La p ro je ctio n de son montage
répondrons dans notre prochain numéro. a eu lieu le 8 fé vrie r 1968. C om m e nous en avions
Ne serait-ce que par la parenté du titre, votre le dro it et en application de la clause précitée de
revue était à mes yeux I héritière spirituelle de la son contrat, nous lui avons demandé d'ap p o rte r
■ Revue du Cinéma -, celle de J.-G. A u n o l, qui certaines m odifications. Après plusieurs p roiections
me passionnait lorsque je prenais contact avec le (16 - 19 - 21 et 27 fé vrie r 1968) nous avons pu
cinéma avant d 'être assrstant-réalisateur, et encore constater qu 'il ne les effectuait pas, et il nous a
plus tard. d ’ailleurs sig nifié par huiseier le 22 fé vrie r 1968
M alheureusem ent vo tre prise de p osition dans une qu'il ne voulait pas les effe ctu e r (ce tut la p re ­
affaire me concernant, ainsi que les inform ations mière somm ation faite p a r les parties dans cette
erronées que vous diffusez m 'obligent, co n form é ­ affaire) Nous lui avons alors donné ju squ'au 2 mars
ment à la loi, a vous dem ander de publier au 1968 pour respecter ses engagem ents à notre
même emplacem ent et dans les mêmes caractères égard, faute de quoi nous ne p o u m o n s que con sta ­
ce texte qui rectifie des e rre u rs graves contenues ter sa défaillance.
dans vo tre article publié dans votre revue de C 'e st seulement lorsque la défection du réalisateur
novembre 1968. fut acquise que nous avons poursuivi les travaux
1° John Berry n’a pas eu l'idée du scénario, et ne nécessaires.
nous a jamais présenté le scénario de * A tout c) Les m odifications au m ontage apportées sans la
casser ». C 'e s t exactem ent l’inverse. collaboration de M on sie u r John B e rry ont consisté
Le scénario original du film est de Christian Plume. à rétablir avec des scènes tournées par John Berry
Il a été acquis par notre société le 10 fé vrie r 1967 le montage conform e au découpage accepté par
alors que nous ne connaissions pas John Berry, et tous et sur les bases duquel chacun s'était engagé
prés de 4 mois avant la signature le 2 juin 1967 du (m etteur en scène, producteurs, vedettes, d is tri­
contrat d ’engagement de John B e rry qui mentionne buteurs, etc.). Ceci a d'ailleurs été confirm é par les
bien le scénario original de C hristian Plume. vedettes du film représentées par M aitre Gil
Je dois p réciser que John B e rry a accepté avec Dreyfus, au cours de l'audience devant la Première
empressement de signer son co n tra t d'engagement Chambre de la C o u r d 'A p p el qui, par son arrêt du
en qualité de réalisateur du film qui serait tiré 12 juin 1967. a ordonné la mainlevée du séquestre
dudit scénario et aurait pour vedettes Eddie Cons- et condamné John Berry aux dépens.
tantine et Johnny Hallyday dont nous avions l’ac­
3° Parlant de John Berry, vous précisez q u 'ii a été
cord bien avant de p roposer cette affaire à John
chassé des U.S.A p a r le maccarthisme. Je dois
Berry.
constater que le maccarthisme n’existe plus depuis
2° John Berry dit ■ Je n ’avais pas encore term iné
longtem ps ; or. quels film s John B e rry a-t-il réalisés
mon montage que le pro d u cte u r faisait faire dans
aux U.S A depuis ?
mon dos par mon m onteur ses propres coupes
4° En France, où il fut accueilli après ces événe­
dans le travail en cours... *
ments, John Berry a réalisé de 1954 à 1967 : « Ça
Ceci est faux.
va barder ., ■ Je suis un sentimental *, « Don
a) Le contrat d'engagem ent de John Berry prévoit
notamment ■ Juan ■, ■ Tamango •, « Oh qué M am bo •, et enfin
« A tout casser ». Ce dernier film, comme cela
« Tous vos travaux devront être réalisés en plein
parait être le cas des précédents, n'est pas la
accord avec nous. Nous aurons le dro it de vous
création d'un seul auteur, c'e st un film d'équipe fait
dem ander d 'y ap p orte r toutes m odifications que
sur commande pour deux vedettes
nous désirerions, et que vous effectuerez. Si les
changements éventuels n 'avaient pas vo tre accord, John Berry n'est pas M essieurs Dreyer. C lair, Re­
vous vous réservez le droit, à condition de nous noir, Carné. Bresson, Clouzot, G odart (sic), Resnais
en aviser avant l'établissem ent de la prem ière copie ou Truffaut.
standard, de nous demander de retire r votre nom 5° Enfin, pour terminer, j ’affirm e que la liberté de
de la publicité sans que nous puissions nous y création des cinéastes français n'est pas en jeu.
o pposer et sans que cette décision de votre part comme John Berry a tenté de le faire croire pour
puisse en quoi que ce soit m o d ifie r les clauses du p ro voquer la solidarité de ses co n frè re s dont la
présent contrat, à l'exception bien entendu de la bonne foi peut être surprise. Ce qui est en jeu, c'est
clause publicité. • de savoir s'il est possible, fut-ce à un réalisateur,
b) Non seulement le contrat d'engagem ent de John de ne pas respecter des obligations contractuelles
Berry pré vo ya it que le film se ra it réalisé en 36 cla irem ent définies et librem ent acceptées.
journées de tournage (et il l’a été en 69 journées I), Dans l’attente de la publication de notre présente
mais il était également prévu que le m ontage serait réponse rectifica tive à laquelle nous tenons essen-
achevé de façon que le film soit livrable six se­ tiellement. nous vous prions. M essieurs, d 'être as­
maines après la fin du tournage. Ce délai était surés de nos sentim ents les plus distingués.
dépassé déjà depuis plusieurs semaines lorsque Le Pré sid e nt-D ire cteu r général : J. KERCHNER

A bonnem ents 6 numéros : Franco, Union française, 36 F - Etranger, 40 F. 12 num éros : Franco, Union française, 66 F - Etranger, 75 F. Librairies,
Etudiants, C i n é - C l u b s ; 58 F (France) e t 66 F l E tranger). Cos romisos do 12 % n e to c u m u le n t pas.
Anclons num éros (sauf spéciaux) : 5 F - A nciens numéro* spéciaux (en voie d 'ép u ise m e n t) : 10 F. Les anciens num éros des Cahiers du C iném a sont
en ve nte à nos b ureaux (63. av. des Champs-Elysées, Paris-8‘ , 359 0 1 - 7 9 ) , ainsi q u ’à la L IB R A IR IE DU M IN O T A U R E (2, rue des B e au x-A rts, Paris-6*.
0 3 3 7 3 - 0 2 ) . P o rt : Pour l’étranger, 0 ,25 F en sus par num éro. N um éros é p u isé s : 1 à 5, 8 à 12, 16 à 71, 74, 75. 78 à 80, 85, 87 à 93. 95, 97,
99, 102 à 104, 114, 123. 131, 138, 145 à 147, 1 5 0 /1 5 1 . T ab lai des m ati* r« f : N o. I à 50. é p u is é e ; 51 à 100, S F ; N<» TOI à 159, 12 F.
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