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nas sabe ler c escrever. Seu estabelecimento re- Emfim , modificações nolaveis introduziram-se
monta alem do 1829; mos foi depois disso que em Buviera nos hábitos d.i sociedade, segundo
começou o ganhar extensão e celebridade : da- o influxo dos priucipius da nova pratica; a corte
e parle dos cortezaos renunciaram uo uso do
remos huma idéa do seu progresso, dizendo que
em 1829 só recebeu 18 enfermos estranhos ao vinho o das bebidas ->\riliiult*>, u Imuiu Cmlu
em 183tí, 169; iu .uiiii o cor|Mi todo cm agua fria. A roinha
paiz, que em 1839 contou 118] e seus lilhos nao recuam diante destas nbluçuc.
em INN), l_7ti; 8 que boje, diz o Sr. Scou-
tellen. tornou-se Gnr-lenherg o hoipilul dos in- refrigerantes. Em Áustria o uso dos banho»
frios também foi adaptado por todas as classes
.amai. do munilo inteiro, Priessnili. apezar
•lu fortuno enormu que aecumulou em poucos o p.-l.i corto imperial. Seis estabelecimentos hy-
annos, a de comprar lium-i propriedadu eonsi- drotherapicos existem nos orredores da capital
oustriucu, e muitos outros, mais ou menos
ileravel com a regalia da direitos senhoriac*,
ronsen. cnmtudo seus hábitos simples c frugaes, acreditados, encontram-se na Hungria, na Mo-
e goza da reputação de huma probidade levado ravia, na lllyria. Dresdu também acolheu a
ao ponto do escrúpulo. Inquietado nos primei- nova pratica, e vô-su ahi todas as manliaa*
ros tem-ros du suo pratica por pessoas que «lis- li ti n i numero considerável de pessoas que solTrem
de exercer u medicina irem hum quarto de légua, da cidado ao grande
|nita\aiii-l!>e o direito
sem qualificação, 0 governo austríaco acaba de jardim do rei, para beberem a agua excellente de
outorgar-lhe esse direito, em attençaõ aos sur- liuma pequena fonte que ali existe. Berlim, Ziltau
viços que prestou I humanidade, e isto depois c Cassei contam associações io mesmo gênero. O
de ou.ir o relatório du lium medico da corte príncipe du Suxonia-Golha deu o seu castello de
imperial enviado expressamente paru aprecior os Elgersburgo paru a fundação du lium estabe-
elleitos tlu sua pratica. lecimenlo liydrolherapieo, u o príncipe do Soxo-
Ainda mais, o reconhecimento ,)0 «.-.us clien- nia-Meiiiingen consagrou ao uiosiiio uso o seu
tes exprimiu-se por testeinuiilios que dilllcil fora o castello de Licl-entluin ; o principu soberano de
repudiar. AK-m dos honorários, quu orçam em lleuss acaba lambam du creur hum estabeleci-
milhões, o nosso h\drosudop..lha recebeu das tu do mesmo gênero.
personagens da mais alta distineçao presentes Estes documento* estatísticos, extrabidos do
magníficos. Muitos delles, para transmiltir a pos- relatório sobre a h.drolhcrupiu apresentado ul-
teritladu a memória dos benolicius que oltribuoin liiiiüiiieute pelo Dr. Scouletten , mostram o alto
ao campouez, leianlaraiii-lhi- nionuinentos j assim lír.tt) de confiança que a nova pratica tem ins-
vó-so na parte d;i montanha que olha para Freywal- pirado. Passemos agora a expor resumidamente
tlau lium leão de bronze do grande/a natural , us priucipius e processos desta pratica salutar.
sustentado pur lium iiniiienso pode.-.tal de feiro, A medicina Bjdrotiierapiea eompOo-se ussen-
c sobru o qual estão gravadas em letras du senciiiliiiente de tres espécies de meios. 0 único
ouro inscripçoes em honra de Pricssnit/; olhai qua se preconisa be o uso da ugun fria ; mas
adianta, no meio tia estrada quu conduz ile Fre*.- existem outros nao menos poderosos; queremos
walilau a Grtrlcnherg, estrada construída ú eus- fallar em primeiro lugar dos meios de provocar
ta do príncipe de Sassau, uririu'-su huma fon- o suor, a depois da obrigação de nao tratar os
le monumental , formada por liuma pyrami- doentes senão em lium paiz do montanhas, a
de da granito, em cujo ápice brilha hunia os- em lugares salubres , no seio do huma ritmos-
trclla tlu ouro , lymboio do porvir da bydro- phera perfeitamente pura. A esta obrigação im-
tlicrapia. penosa ajiinta-su outra , a quu os hydrothcrapeu-
Nao lie súmente em Gruifunhurg (juc* Priess- ticos nao dao menos importância ; o cila con-
nil/. triumpha, Grande numero de estabeleci- siste na escolha dc huma alimentação particular,
inentos o de concessões magníficas destinadas á do que desterram o vinho , as bebidas estimu-
pratica tKi hydrotherapia cobrem presentemente tintei , todos os condimentos, todas as iguarias
;i superliciü da Allemanhu. I-.ntie us estabeleci- de luxo , para reduzil-a ao uso d'agua c ás subs-
muiilos de que tratamos, Ires exislcin no reino landas as mais simples , ou reputadas taes, ser-
de \Y urtemberg, dos quaes o mais bullo, l'un- \iilas uni estado do frioldadu quasi sempre.
dado por accionislas, acha-M situado junto tia O emprego du agua fria constituo o fundo do
villa de Esslingen, em lium sitio delicioso e tratamento hydrotherapico, o qual be applicado
mui salubre. Mais honrada ainda tem sido a do duas maneiras no interior o no exterior. No
liul.olherapia nn Baviera; já um 1837 o rui exterior, applicam-a debaixo da fôrma de banhos
linha enviado a Gro-fenberg os Drs. Hccmer e geraes, ou parciaos: os p-ues tomam-se cm huma
Sehdilzlcin , e logo depois aquelle reino vio nas- bacia que tenha a capacidade bastante para conter
ter estabelecimentos importantes consagrados a hum homem de estatura ordinária até o pesco-
esse tratamento. ço; jc a agua deve ser de quando cm quando
SCIENCIAS. c;,
onimaes lierbivoros passam paro os rarnivoros, mesma substancia essenciol. O principio consti-
iu.- oi dcstroem ou os fixom , segundo os suas luintu do chocolate, até o bromiua , tem tam-
necessidades. bem grande semelhança de propriedade com a
« Assim pois, diz o Sr. Dumas, fecha-se esse cbàina.
• trculo misterioso da vido orgânica na superfície
.Io globo. O ar contém ou gera productoroxy- Sociedade das Artes. — Hum novo aperfeiçoa-
dados, ácido carbônico, água, ácido azotico, mento da lithograpbia he a gravura k litbon-
«wdo de emrnonia. As plantos, verdadeiros ap- tinte dn Sr. Ilullinondel. Logo quu o desenho
parelbos rediictorei, apoderam-se de seus radicoes, aclia-so esboçado, colorido, o acabado sobre g
carbônico , bydrogeneo, azole , amuionia , c com pedra pelo artista rom tinta lilhogrupbica mis-
elles fabricam todas as matérias orgânicos ou lur.id.i d'agtia paro produzir os diversas sombras,
organisoveis , que cedem nos animaes. » devo-so i.l.iil-.i com água gouniiada o ácido ni-
tricô enfraquecido poro lixal-o. Depois de esperar-
so o tempo necessário para su seque, derra-
ma-se buma solução do resino o de ulcohol sobre
MUIM DAS SOCIEDADES SI II Mil lt: VS DE I <>\l>lll - a pedra , e a medida quo esto fundo se (orna
NO ContlHSTE AN.NO. ¦MM, divide-se em lium milhnr de rcdcsiiihns
que só com o microscópio póde-se descobrir.
Na Sociedade Microscópica as novos expe- Deita-se então sobre a água tiniu hum nrul.
'in. i.i- de Liebig na allemanha, e tle Dumas mui forte que, penetrando todos ns feudos, pro-
em França, tem sido o objecto de numerosas duz sobre a pedra o mesmo elleito que as gra-
dissertações. Assim, em prineipios deste anno, o nulaçoes du Mi. pelo processo ordinário. A resina
reverendo J. II. Ilead leu buma memória sobre
'existência protege o desenho em toda o parte, exceptn
a do ammonia na gommn, no ns- nas feudos, e quando se tem demorado o lem-
socar, e n'outras substancias nao azotisadas. Elle po sufliciente porá obror sobre as partes nao
alii também estabelece que descobrio aquella subs- protegidas do desenho, enxuga-se o fundo : o
tancia na cerveja e nu gordura, corpos classili- objecto ilesappnrece da pedra até que, applicnn-
<-odos por Liebig entre os substnncias não azo- do-se-lbe a tinta com o rolo ordinário , se re-
tisadas, e pensa que se os chimicos não pode- produza prompto a dar o numero querido de
ram atè agora assignalnr nzote no assucar ho impressões, que excedem a milhares.
porque l quantidade era minimn, e nao podia
ser descoberta pelos processos da analise or- A mesma sociedado oecupa-se do exame da
ilin.-iria. nova machina typographica, por meio da qual
as letras vem por si próprias dispór-sc em pbra-
Sociedade Real. — A leitura mais interessante ses, linhas o paginas respondendo no toque de
que leve lugar em buma de suas ultimas ses- buma tecla. Este invento fez grande sensação
soes foi a do Dr. J. Stnrt, sobre a estruetura e nas typographius francezas. e já o Sr. Arapo
.'oniposiçao dos nervos. O autor, depois tio nu- fallou delia ao Instituto.
merosos estudos pelo microscópio e a cbimica ,
-'.incluio que os nervos consistem em huma reu-
nino tle tubos membranosos de forma cylindrica,
¦-.illoi-ailos parnllelumcntc hum uo outro', e reu- *OBltE A (àlt.Wm.lDI..
uiilos etn fnsciculas de diversas dimensões, mas
nem os tubos isolndos nem ns fascieulas não são as questões scientificas se costu-
revestidas de tecido algum lilamentoso. mijkr.vNuo
'mavani encarar quasi exclusivamente com
os olhos da alma, assentavam os
Sociedade Chimica. — t) Dr, Bnlfour assigna- philoso-
pbos que não podia o descenso dos graves dei-
lou o descobrimento da chàina (
principio ele- xar de fazer-se na razão dirocta das massas.
inenlur ilo cliá ) no mate do Paraguay
( as fo- JMas quando começaram a rebnbilitar-se os rin-
Mias do ikx parayuacnsis). A infusão destas CO sentidos corporaes, tiveram os sábios de mu-
folhas lorma n bebida da mór parte dos babi- dar de opinião , porque assim o exigiram im-
(antes th America do Sul. A planta contém o
periosas experiências. Primeiro que todos o im-
mesmo principio azotisado que o chã da China, mortal Galileo, observando que buma leve bola
principio ncbndo também no café pela analysc de cera, largada de cima da torre de Pisa, che-
chimioa. O homem em todos os climas teria
gára ao chão quasi ao mesmo tempo que pe-
pois adoptado para o mesmo uso os grãos e as sndas bolas nictallicas do mesmo volume, colli-
folhas de plantas de espécie diversas, e não tendo
gio que esta diííerença dc rapidez , já que de
entre si outra relação natural mais tio que huma nenhum modo se achava em
proporção com a
SCIENCIAS. 67
supponha-se que so soltam no vácuo da altura lima parte d» problema po.to pelo poeta parece
,1,. 18.000 metros, o infiro cúbico tio platina, chegar ao ponto de ser realisado. Sir Georgt
com o millimctro cúbico do cortiça, ti calculc-se o (iu.ley annuiicia quo hu possível construir acros-
i|ue dà a grande lei ncwloniatia. Mover-oe-ba a táticas de vapor, e hum dos inventores mm
curtira para a tcrn com a força indicada pela iitrc.idos da nossa época oecupa-so de realisar a
massa da terra , e moier-se-lia a ti-rra para o aHirmaçâo da otieiiciu.
i-i.rlica com u força indicada pela massa da cor- Iloju o uso geral da força motora do vapor equi-
tiça ; du modo t|ue ba do t>er o resultado como vale a hum uecrescimo enorme de população.
to a terra licassu immo.el e para ella M mo" Sò na li.itui.i as iiiachinat movidas por vapor
vcsse a cortiça com a lorça do o ijuatrillioes, representam o trabalho do muitos milhões de
.l2d.i»7H trilhões , S1L868 billioos, D8V.00O mi- homem Mr. Pare, em hum mettina que hu
llioes du unidades ¦ 2V centesimas-millionesima. pouco levo em Uiruiiiigham , calculava que ,
em 18*27, todas as machmas então existente.
partes da utesina unidade. Mover-se-ha a platina
Iiirneciam hum trabalho igual a 200,000.0011
para a terra tom a mesma força indicada pela
massa da terra , o mover-se-lia a terra para a de homens, o que boje corresponde oo de
.ti1 i.iidii.diiii, quusi metade do numero total do»
platina com a força indicada pela massa do mt-tul;
do modo quu ha de ser o resultado como so a homens espalhados na superlicio do globo. Mr.
tiTru licasse iiiimoiel o pura ella se movesse a Owcn , de New-Lanar», com seus dous mil a
platina com a força do g i|uatrillioes, U23..'J78 quinhentos obreiros e suas innchinas, puniu/
irillioes, 311.81,3 bilhões, 98..000 milboes e por dia tanto lio de algodão quanto seria pre-
23.000 milham de unidades. Ura que propor- ciso para dar duas voltas e meia .t roda du
ç|0 existo entro os dous resultados? Hepresen- planeta que habitamos.
tando-so o menor por 1 , litaríi o maior repre- Applitiido á navegação, o vapor tem luiii.nl..
sentado por 1 , u três quintillioncsimas partes da rapidamente huma cxlcnsan prodigiosa. A (írao-
unidade. Logo , so o metro culiico de platina Bretanha possue hojo 810 naiios do vapor,
levar hum minuto u vencer a supposta altura de representando a somma tio 137,8.8 toneladas.
18.000 metros, vencerá o inillinietro cúbico do força de cavallos — G3,.Í30.
cortiça o mesmo espaço em hum minuto , me-
nos 180 quintillioncsimas du segundo. IMns quan-
do poderão os homens apreciar (ao subtil dilíe-
rença ? E quando faraó elles a experiência com
tamanha altura, c com massas lio despropor- StlEaCIAS MORAES.
cionadas ?
Assentemos portanto quo podem ser fullazes IMPORTÂNCIA DE IIUMA BOA EDUCAÇÃO.
as experiências que mais terminantes parecem ; o
EUtCAçÃo da mocidade foi sempre con-
concluamos que , pelo que respeita ao descenso
dos graves, fica u observação conciliada com a
theoria.
«Or. Joaquim Caetano da Silra.
A \ siderada pelos grandes pbilosophos c pelos
mais famosos legisladores como a mais se-
fonte do repouso e tia felicidade , nao s<>
gura
das familias , como também dos estados udosim-
perios. E o que he huma republica ou hum reino,
-ca-.»*" senão hum vasto corpo cujo vigor e saúde de-
pendem da saude o vigor das familias particu-
lares, que sao os seus membros e partes, e do
AS MACU1NAS DE VAPOR EM 1813. qual nenhum póde faltar as suas funcções sem
quo todo o corpo se resinta? E não he a boa
«Bem de pressa teu poder, vapor, tio lon- educação que pou todos os cidadãos, o mais que
« go tempo intlontiivel, uccelerarít a marcha do todos os grandes e os principaes, em estado tle
ttcarro rápido , ou com as azas estendidas le- desempenharem dignamente suas dilTerentus func-
« varíi aos campos do ar a machina do aéreo- çoes ? Não he evidente quo a mocidade ho como
« nauta. » o viveiro do estado, que por elle so renova e
Quando Darwin ( diz o United Serricc Jour- se perpetua? Que deliu vem todos os pais dc
nal ) lançava esta audaciosa prophecia, quem familia , todos os magistrados, todos os minis-
poderia crer quo antes do meio século ver-sc- tros, um buma palavra todas as pessoas cons-
hia, nâo só os bateis dos rios o os locomotivos tituidas om poder e dignidade? Náo se pódu
dos caminhos do ferro postos em movimento assegurar que o que ba do bom ou de defet-
por vapor; mas ainda alterosos navios «traves- luoso na educação daquelles que tem de excr-
sarem fumegando os oceanosI que digo! ,a ul- cer alguma vez os empregos do estado influo
SCIENCIAS.
i-H^i éaiiitmi^
ao túmulo, oulros emigrando, levando comsigo pru murcha e sempre ganha, comn diz i* i «col
— hum só indivíduo, que iiun.it murro, e sem-
mus productos intellectuaes. o nesta grande re-
lista do gênero humano, nesta epopéa viva tia pre | prende.
humanidade o orcliilecturu UUÉIMM iiit-squiuliu, Porque essas tribus errantes que no-ceram.
crescer, locar ã sua niagnilicencia e servir du viveram o desappureceram sem deixar «iunal de
mausoleo u aquelles quo a elevaram : outros mu existência du nada sonirniu a dviiiufiu:
.ip|Mirecerem no mesmo solo, e com elles novas toes como so viram em alguma-, zona» da Afri-
idèas , e com ellas novas fórinus, o com estas ca, Ásia i- America.
hum todo inteiramente separado do estilo o or- Pudera alguém objectur querendo mostrar o
dem outr'ora dominantes. povo jutlaicn como buuiu excopçuo desta regra ,
Ha na orchiteclura leis geraes, como em mus nós diremos quo, logo tiuu se exploro a
todus as mais cousas dn humanidade, que nao questão pelo mesmo principio ilu niialysu hiato*
rica , ver-su-ba cahirem todas «s objecções. O
poderão jamais fugir du inllucncia ou jugo da
natureza. povo judaico ho hum dos quu tem concorrido
lium povo que se veste de sedas o nao cul- grandemente puru o progresso do espirito huma-
tiva a seda lie porque cllo commercio com no, mas mio tem deixado monumentos de sua
hum outro povo quo possuo esta parto da in- existência. Inimigo do niilbropomorpliismo, te-
«lustria , o reciprocamente se achar, nesto ulti- guio a sentia imersa do pol,tlieisuio dos antigos.
mo povo os productos que o primeiro lhe deu Também a Ásia Menor , que foi .1 pátria de
em troca. Hum povo que emprega em suo or- grandea gênios, o certamente a que ornuii mail
«liitectura ornutos u plantas cuja nutureza nao u civilisação grega , não conserva vestígios de sua
civilisação: quando o orchnlu o o ferro deslroem
pertence ao seu paiz, prova que tino tem arto
sua, o que esta emigrou da região onde essas us cidades, n posteridade não lhe |tcrgun!n ondo
plantas u flores se acham: o acantho do capitei eslno seus monumentos: os desastres tio berço
eoriathio o prova. de Homero a a espada de Tilo assnz mostram o
Sabemos quo as columnas o a cinpena não sao silencio de Jerusalém.
mais quo fôrma da primitiva cubano; sabemos Demais, o povo judaico, presa das outras nn-
que a fôrma da arebitectura grega be a mais çoes , tinha situado a mobilidude material . is-
simples , assim como a du chinezu, que tem o to he o sentimento de pátria, du corpo de
caracter dn primitiva tenda; mas quo progres- ii.iç.iii, na immobilidade du sua crença; ineapai
são so nua observa desdu a cubana ao Purthu- de modificação , elle quiz quu 0 século de Tito
non, du tendu u esses pagodes immensos, da fosse o de Mojsés.
pedra do Druidu ao Puntheon , e das calacum- Este povo nao produziu grandes cousas nus
lias de S. Sebastião ú niagnilicencia do Santa arles, porque cllo nao niatcrialisou a divindade,
.Snphia do Constanlinoplu e de outras muitas concebendo toda a mageatade o impossibilidade
. athedraes! de exprimir com as fôrmas de hum animal
Todu a arebitectura quo fôr despojada de seus aquelle Ente invisível que com liiini fiai ar-
ornalos o reduzida á sua mais simples expres- rançou das entranhas do chãos todas estas mu-
sao, a quo nesla conservar hum curueter poon- ravilhas da creaçao.
liar, ess.i he huma nova arebitectura. As linhas Deos, fazendo o homem ú sua imagem a st-
que duo nascimento ãs fôrmas sao poucas, mus melhança , o fez na intelligencia lamente, e
combinação o multiplicação da hum tao pequeno nao na fôrma ; so u intelligencia sofiresso a lei
germen dii hum resultado immenso ; e a na- du morto, Pascal errava, e n civilisação seria
lureza o prova com a sua infinidade do varia- hum cogumelo que surgu o morre isolado, o
voes na escala de Iodos os seres. não apresentaria essa marcha cunslunlc; oscil-
Na massa geral ou porimulro existe o gene- laria du hum homem a outro duronto sua vida
ro, a nos detalhes o estylo: o todo exprimo u somente, sem dai hum passo no futuro, como
mobilidade ou immobilidude, o o estylo as idéas se observa na animalia.
e o povo a quo pertenço: estes elementos en- As religiões orientaes locam-se o sao filhas
cerram grandes documentos, porque elles são o bumas das outres: Baccho, Osiris, Millua sáu
livro que narra hum supplcmcnto ã historia. o mesmo quo o sol; e os Gregos .sabido he
Logo quo o culto toca o vertico do sua ex- quu tiraram sua religião dos outros povos; prós-
tensão , os templos so elevam ao colossal o ao cindindo mesmo do Egypcio Orpheu, que fttn*
rico; ú extensão o ú intonçâo, ã grandeza o dou liuma das suas inuís bellas cidades, os Ko -
perfeição. O povo que os clova tem idóas ma- manos estenderam os raios daquelle circulo, 1
duras, tem consciência de si mesmo, c não nada mais fizeram do que continuar.
podo sor riscado da lista das nações civilisadas: Sonhos archeologicos de curtos viajores qui-
sua existência se uno ú humanidade, quo sem- zeram restaurar o antigo templo do Salomão se-
T4 BEL!» VS ARTES.
do Palmira; mas hum rocio- chama os lieis a oração, representa o voz do Sc-
gundo a architectura »ua archi- nhor que falia nos ecos porá sur ouvido dos ho-
tinio bem fundado devo uiotttur que
devia talvez com mens quu vagam na terra: elle be a verdade
tectura piimitiva, sendo pbuiiicia. os lados otravuz da es-
o andar d»j» Umpos c reedilicaçou* upproütiiur- que penetra por todos
turiduri , atrtivez da luz. atravez do* muro*; bo
ne mais á de Persepolil que a outra qualquer.
como o imsterio que su coiuprohendo , quu se
Seja 0 que fôr, resto* nao enisteilt que possam
du- cre , e quo so nao podo apalpar: ello he como
altestar qual era o caracter d.t architectura
apezar da dcscripç.to nus for- o accento do orador que peneira cm no**a ai-
tempo, que
quelle entre ma sem so ver sua passagem ; elle he huma letra
nece a Bíblia : o* túmulos do* reis vog.to
influencia natural do ds linguagem da musica que faliu oo coração
o cgypcio a 0 grego,
sem f.dlur ao entendimento; elle be como n una-
cativeiro du Babilônia, tias ideas dos Egypcios e mostra em todo i
du vizinhança d..* outro* povos. gem do mesmo Deos quo se
tudo e
A religião du Jcsu* Christo dillere em parte.
(J relógio nos marco todos os instantes de nossa
do dos ontigus, e por con-
por tudo |«.|vlhei*mo vida , todas us nossas ocçóes; mede o tempo.
M>quenria devia ilia, tendo produzido huma nova
ensino-nos o cumprimento de nossos deveres, e
civiliioçao, tombem produzir huma novo orehi-
nos obriga a huma regularidade na vida que he
tectura . c usta foi a gothica. A orchitccturo go-
a base da moral.
thico chamada lie lilha da lotnbarda, u esta da
O gallo, Ijmbolo da vigilância . que arremata
bizantina.
'A
espada de Mahonict separou o oriente do todas essas giimpos coroados de pinaculos e lis-
nerídente; em quanto os califus e o alcorao todas de cogulbus, nos ensino o hora do re-
se assemelha oo ho-
iam progredindo , no occidente a usp.ttla de pouso u do trabalho. Ello
mem que nao sabe quando ba tlu morrer, por-
Carlos Magno cortava o nó gordio que prendia sem saber que desperta
— que canta na niadttigad.t
a civilisação: uppareccrum mais tarde esses
— —essa o seu próprio algoz que ainda durmo : elle indica
Murutori — franc-maçoes, pedreiros livres
sociedade du ortistos tt obreiros de varias naçócs, Tt vigilância continua e em que deve viver o chris-
tendo suas máximas , seus signaes para so co- tão quo nao sabe a sua hura extrema , e que
nliei-ereni, e espalhando-so pelo norte da Europa desde que nossas palpebtas se obrem devemos en-
elevaram a architectura a essa perfeição de cons- toar aquelle bymno sublime quo nos ensina a
trucçao , e a espalharam com muita rapidez por perdoar aos nossos inimigos.
toda a Europa. A multidão de eslatuas que ornão todos esses
So- nichos, acobertados por lindos baldaquins, c que
Quando o clarão apoderou-se de Santa
-diià a architectura gothica tinha sobem por todos esses botareos c coreSo , destlo-
já produzido
.is suas mais bellas maravilhas: ella be a ver- brando suas azas, os supinos corucheos; que se
dadeira arehitectora christla , porque tudo nella collocflo entre o ronque desses orthostylos que
exprime l religião de Jesus Christo. arrematâo em rendas de laçarias com fôrma de
A fôrma da cruz que tem as cathedraos go- trevo , he a apotheosc que o religião consagra em
thicis, as torres latcraes e seus corucheos , o rc- seu seio aquelles que a seguiram com todo o
logio 0 n gsllo , todos esses pinatulos quu ar- beroismo , e que propagaram com a palavra e com
rematam, ornados do engulhos, com huma po- o exemplo B fé, o esperança o a caridade: sua
voarão de estatuas , Iodos esses nichos que or- elevação he a a imagem da ascensão dos justos
nain os botareos , todas essas laçnrins vidradas, essas guiados por hum anjo.
frestas ornadas de vidros coloridos , essas lutietas, Todos esses pinaculos são como os conduetores
esse adro com calvário e 0 caracter dn ogiva, sao do Francltlin, que recebem os raios do céo ; a sua
certamente cousa nova na arehitectora, e sò a elevação so assemelha aos braços dos fieis ergui-
religião de Jesus Christo poderia produzir taes dos e implorando a misericórdia divina.
maravilhai. A forma da ogiva que arnba em ponta expri-
A fôrma de cru» quo tem a planta de huma mo a idéa que este todo be dominado por
cathcdral gothica explica a base da religião plan- hum ponto culminante no qual está situado u
tada no Calvário por Jesus Christo , que a sua Senhor.
igreja está fundada na forma da sua doutrina , A magestade o variedade do todos esses aque-
doutrina da cruz; que se levanta da terra c abre duetos formados pelos botareos, quo lindão em
<is braços, como para receber todos os homens arcos, quo vão das naves latcraes encontrar a
ciii hum amplexo fraternal. nave central; todo esse arrendado transparente
\s torres são a espressão da fé do chrislão das lunetas e o caprichoso de seus maneis , a va-
duo sobe para os céos; votos fervorosos que sc riednde das gargulas semelhante tudo a huma
desprendem tios lábios o voam tt divindade. O floresta de olmos o cyprestes, dão íi architectura
essa
sino qno sòa nos ares, c arraia pelo espaço o gothica esse caracter misterioso , variável o
BELLAS ARTES. i.>
este concerto parece formar hum turbilhão im- llt-llii.i na igreja dos Inválidos, a semana sanl*-
mcnso que Se alonga , que vara os nuvens e na capella Sixtina , ou a benção do Santo Po-
voi tocar o pé daquelle que com hum suspiro dre no tribuna de S. Pedro de Roma, são ce-
no Calvorio derribou o inundo antigo, creou toda remonias, sao impressões quo do certo o mun-
esta nova civilisação. do da antiga civilisação nao conheceu, e que estão
Na escala gradativa de todas as nossas sen- muito acima dos seus triumpbos •¦ sacnGcios
saçoes, quando a lagrima apparece para ligsr as sanguinários.
rtlrcs oppostas do prazer e da dõr, quando cila A epocha tio enlhusiasmo religioso passou, «
vem saturar cm nossa alma dous líquidos oppostos, nova architortura o prova; a pancadaria mar-
ciai invadio os templos, o cothurno theotrol
¦ produzir bum novo cheio de unçflo da sou-
dade o da melancolia, a impressão he inexpli- veio sentar-se na sua orchestro , e a religião chris-
covel: bo humo beatificação, hum exlasis que t.i.i, suflbeada pelo scepticismo geral, parece, ape-
derrama em nosso coração a mais doce lano- zar do reocçuo heróica de tao valentes idealistas,
cencia , e nos converte cm entes sobrehumanos. opproximor-so ao termo cm que se achava o po-
Neste ponto, fura do mundo, sò nos colloca a lytheisino no tempo de Justiniono. Elevem-se ai-
religião chrisUta quando ella desdobra a pompa dc tares ao novo Deos germinado pela politica, eseja
suas ougustas ecremonias. Huma primeira com- o sou simulacro a urna eleitoral.
munhao em Santo Fustaquio ou cm Notro-Da-
me de Paris, os funeraes de Boyeldieu e de Araújo Porto-Alegre.
mmm**a***mm»**mmmmm***mmjm*mmmmimm^^ ».»««»«»»»»»»»»
M^n-^C-IM*
—<**<X*^l>4&<^)G<>*+>--
de boa estatura, secco certos de que o embaraçariam . elle o fe/ sem besi-
Foi Cregorio de Mattos -.
.orno, membros delicados, o cumquanto tar, respondendo proinplamciile
l„
em seu tempo o uso de
Ue Louco versado hu com duas damos vim
elle u trazia, talvez pela
.kllciras, comtudo espessa, lloiilem de huma romuria ;
de cabellos; sua testa era
Mt- que tinha lliiinu lei i .'iu demasia,
olhos garços, o
,', sobrancelhas arqucodos. os Dutra que era hum setophim.
nariz oiuilenho, a boca pequena o engraçado,
Trajava commummente culleto E vendo-os eu vir assim.
,. no trate corlezõo. Sôs e sem amantes seus,
nellica do ombur, volta de lino rendo, e uso-
M Lhes perguntei:—Anjos meus.
»a tle óculos lixos. Tongio e cantava muito bem ,
Soares da Franca , seu com- Quem vos DO. em lal estado'.'
e o joven Conçulo Disse a feia — que o peccodo .
o ouvindo hum dia , lhe disse:
provinciano, A móis formosa —i|ue Deos.
Com tanto primor cantais,
Com tonta graça tangeis, Muito lastimamos que tio talentoso Brasileiro,
i sábios.
Qqc os potências
suspendeis, que tantos elogios recebera do illustres
nao cultivasse a satyra como lhe cumpria. He-
E os sentidos enlevois; comtudn deslisar-se
prehendendo os vicios, sem
De ambas as sortes admirais,
Suspendido o bravo Kolo ; do trilho da moral, seria mais digna da uttoii-
certo
Mas eu vos digo sem dolo çao e eslima do seus compatriotas, que por
não teriam que invejar os tao gabadas satyras
Que de mui pouco se admiro ,
Pois tocois do Orpheo o lyra de bum Pérsio, de bum Iloracio, do hum Ju-
E a pulma tendes do Apollo. venal; nem os rasgos satv ricos do elegante
Pope, do ríspido Boilcau, do fecundo Ditiiz,
Tolentino, e tantos outros que
Improvisava com muita facilidade , ainda nas do faceto Nicolão o he mesmo para
satvrisaram;
mais simples conversações. Contondo-se-lbe humo excellentemcnte
vez que hum livreiro comera hum canteiro de so notar que, sendo tao prodigioso em tal ge-
nos deixasse
.ilfoces, elle o negou dizendo: gênero de poesia, rara composição e
do se ler! As obscenidades
que digna seja envolta com
andam de
Levou hum livreiro ú dente phrases bordolcngas que
Do alfaces todo hum canteiro, seus versos são o sello da infâmia que os con-
E comeu , sondo livreiro , ilemna a perpetuo silencio, e bem certo esta-
Descncadernadomcnte; mos quo se os visse S. Jeronymo as lançaria
Porém eu digo quo mento às chammas para que ncllas se purificassem;
a
A quem disso o quer taxar, comtudo ho seu estylo simples e corrente,
isento desses trocadilhos o antitlteses com que
Antes hc para notar
borrjfavara suas
Que trabalhou como hum Mouro, os poetas seus contemporâneos mas
Pois metter folhas n'um couro obras, pois quo nao era para alTectações,
bem inte-
Tombem he encadernar. todo natureza, todo satyrico, so que
lizmcnto todo indecência.
se mel-
Outra vez so encontrando com o musico Braz As satyras A hum homem humilde que
do cometu, A honra
Luiz, que havia sido espancado , lho dirigio os leu a fidalgo, Os e/feitos o outras, suo
seguintes versos : hipócrita , Os costumes da Bahia,
ler se que ainda
as composições que podem,
Huma grave cnloaçóo assim seus senões tôm quo se lhes note.
-
Vos cantaram , Braz Luiz, Seu filho, Gonçalo do Mattos, foi poeta,
ello; mos tal foi o es-
Segundo se conta e diz poeta por notureza como
Por solfa de fa bordão; carmento que produzio a sua sorte no animo
Pelo compasso da miio, do suo esposa, quo ella prohibio ao joven Con-
compor bum ver-
Onde a valia so apura , calo o pegar do penna poro
so sequer, ameaçando-o com a sua maldição.
Parecia solfa escura,
Porque a müo nunca parava Gonçalo observou a prohibição pelo amor que em
Nem no ar, nem no chão dava, lhe votava, que não pelo temor de incorrer
sua indignação, pois que, instado para quo
Sempre em cima da figura.
glosasso o verso:
Dando-so-lhe para glosar o mote:
.
LITTERATURA. 01
EPODO.
STROPUB.
Por aqui, por oli crepuseulavam (15)
IVespoço o espaço dias milagrosos Cuidava o monstro suílocar
em cinzas
Abofodos em sangue mal nascidos.... Os sentimentos do homem;
reduzil-os
Jà quasi fenecia o santo lume, Aos indignos escrovos quo o cortejam
açlora os orbes.
{ís quo ovulta em vigor, o Ulunos do beijarem
He forno , quo de lobrega espelunca O pò em que elle pisa! !..
Troou pesada voz: «Somos vencidos; Cego , nao via da razão
o braço
- Fugi, oh filhos; o homem conheceu-se (,1b). os degràos do altivo throno,
Estallar-lho
Preparar-lhe alta queda !!
Cego, nao via sua luz divina,
STROPUE.
scintdlava
Que jà nos horizontes
Gcnio, que transvoaste destemido Ameaçando raios!...
O pego tenebroso das idades, Oh Lusos 1 Parabéns! No vosso seio
sonoro
Apressa-to a embeber no arco Do novo alça a razão seu tomplo augusto.
A seta mais estremo ,
Eia 1 Vamos beber na fonte pura
E pelo vèo, quo enluta De seus archivos preciosos dogmas,
os focos
Do globo a maior porto, dorda
Onde a luz concentrou-se portentosa.
Olha o gênio d'America, ANTI-STROPHE.
Açaimados no norte os negros monstros,
Como pelo oceidento oo sul discorro!.. No frontispicio
Olha a soberba Hesperia (17 ) Do santuário
Croada de triumphos mauritanos Em caracteres
Perseguindo-os na trepida íu8'daI*-
De viyo fogo abrio buril eterno:
Olha d'heroicas cinzas renascendo (18) » Coeva do Supremo
A Itália, e braço a braço co'cUcs trava!... » Crcador do universo ,
ANTI-STROPHE.
» Fui regra, fui compasso às suas obras.
» O chãos reinaria sobre tudo,
» S'ora dos meus dictames
Mas donde assoma
Novo luzeiro , » Pretendesse aberrar o Sempiterno.»
Os seus timbres, seus títulos sao estes.
Que ressumbrando Povos da terra, vinde.
Vem das espessas trevas fugitivas ?
Enlevado o contempla Là se abrem os portões, là vejo a deosa.
Em extasis profundo Na destra empunha a tocha da verdade,
fronte Gemem sob seus pés, e a fronte humilham
Hum mortal (antes Nume) alçando a
A atroz superstição, vil ignorância.
Gottejante d'hum rio caudaloso( 19)!?...
LITTERATURA. Ü5
huma progonie
Tyrias. do troico songue
(I7) Olha a soberba Ut-»|a-rla. \ ser viria derribada a Lybio ,
tk t*» V lurga rei, .tellipoten.e povo:
folio da revolução de lK-|»aiilia
cin__aa «surgindo.
Que Si- .-<> fu»o as« ;•«« ^V,.
lides, que anteTro.a
(It?) Olha .ntcroicaa Saturniaotcme, recorda .
«'•' _**>¦ Movera já por seus Acheos ,
l-allo tia rovoluçã.» d« N-_PO_-« Nem lhe esquecem aggravos, £"¦«"¦
¦
o decisão de 1 ans,
a-Uum rio cau.lalo*.. No intimo impressa
(10) Goiti-jaiti"
A injuria da belleza cm menoscabo, durom
,,„„„ * rio Douro «» ^.« n^i^AÍ. »---_-.•- F a roça detestada c as honros
dada .1» 1'ori.», otiüc rc-b-ii-ou Do rapto Gonymedes. Nestes ódios
e in.mano Achille»
(90) MiavaadaFnt-r-, iiiWMiiii "i*** Mais que acesa. M do Grécia
Salvos Troas do I.ocio ia alongando,
K,.,.„ ,..- Otmm rMta, ^Z^TZX »"«°m» mn s Por todo o ploino undisono
orro»ados:
I...I.M, em l.UII)IHI-' *• E em derredor, vagando onnos « unnos,
em I"I7. os repulsava.
Do mar cm mor, a sorte a gente I
Tao grave era plantar de lloma
Da Sicilia oniorados, mal velejam
espuma .
ENEIDA PORTUGUESA 1 edos e o bronze corta a salsa
eterna Caga:
Juno eis, dentro guardando
« Eu , diz comsigo , cederei vencidoiT
Dt
ltaua .
Nem"o nosso ao teucro rei vedar a «gi.a
I A esquadra
.ynBSffi.IE_3s, í ,P olne-mc o destino
IfANgftjMMi ©©^miIS® Sao queimou Vallos mesma, submcrgindo-os .
culpas fl fúrias?
00 NOVA TKADICÇÃ0 DA EPOPÉA S&dohum Ajax Oilco por
tonanto o corisco cila das nuvens
Do os mares,
desgarra, assanha
St Darda, os baixeis
varado expira chammas
Ao triste, que
v IU4.IIIO P1.BLIO DIABO. *gaj o «.« ¦
Nhum tufão leva, em ^
as deidaues,
E eu que rainha marcho ante
LIVRO I. dc Jove , tantos annos
Mulher e irmã
ha quem adore,
d'antcs na delgada avena Cu ríeio hum povo! E a Juno e honre »
Eu sou quem supplice inda n'ara a incense
sahir dos bosques, Ou
Modulei versos, fl, ao deosn I potr.a
sujeita Fcrvcndo-lhe isto n'alma , a
Ao colono , bem que ávido , Nimbosa , prenhe de furentes «0*01i,
Fiz a vizinha lavra, aos campeamos A' eólia parte. Aqui iTliuin
antro .mmenso
dfl Marte or* "tanta" algema , cn.reut
Gr*U empréü: rei preme, encarcera,
Ia de Tróia
\rmas canto, e o varão que Lutantes, ventos, tempestades roucas
as praias, íremim
Vrimeiro a Itália , c de Lavino muito Em torno aos claustros dc indignados roía
o trouxe o fado. Em terra monte. Lm celsa
Vrofugo
força , Com gran rumor do
K no alto o combateu supremo c as iras
da seva Juno ; Sentado Eolo, arvora o sceptro , laça,
rancor não
JS o lembrado a cidade Tempera c os amacia. Quo o ,
Muito em guerras passou , quando Rápido o mar c a terra e o eco varridos
Fundava , c em Lacio recolhia os dcoses: Lá se vao pelos ares. Cauto, cm negras
Bonde a nação latina c nlbanos padres, Furnas o omnipotente os o.errolha,
Y os muros vem da sublimada lloma. altas monton..as,
nume, E a mole sobrepoz dc
Musa, as causas me aponta , o otTenso E hum rei deu , que mandado o ponto as bridas
magoa a soberana (16a
Ou por que
famoso Soster saiba ou laxar. Desfarte Juno divos
Impellio na piedade o beróc casos. O exora humilde: « Eolo (o pai
dos
Transes taes a provar, volver taes E rei dos homens pois erguer as vagas
pois tantas iras em celestes peitos! de Itália, Te concede e amoinal-as), gente
imiga
Tvria colônia cm frente houve Me sulco o mar tyrrheno, para Itália
fozes,
Carlliago, além das tiberinas llio e vencidos lares transportando:
empório, antigo , ospernmo
Vossanle e rico Açula os ventos, mette a pique os vasos;
se conta Juno
Karto da guerra; íi qual Ou dispersos no pego os despedaça.
Até posnoz o prcdilecto Sainos: fado, i Quatorze esbeltas nymphas
me cortejam ,
tive ; c , annúa o
íeu Lie , armas, lil traça e tenta. Das quaes a mais formosa, Deiopèo ,
fío orbe entbronal-a então jü l»romctto unir comtigo em jugo estável;
subvertendo
M.. omira que , as torres
LITTERATURA. 87
SSSsSr
I ttlts laWMI plácido»
cuiice«.
A poesia Ivrir-u en. França,
, elegia, quo mio separaremos
em J ü. Rousseau
P0«pÍ.l_a Alguns itoetas
o buma estrophe
isto Ite, a ode e
aqui. IMat-N
de Lefranc de
do ultimo século Unham
im delia presentimeitto. fiitMH , A.id.6
(.hen.cr;
«Saatesr-SS?'-
ín „ verde espessura e negras
sabe
sombras
brandmdo
ln„s o primeiro autor do
la poesia abrasadora da
verdadeiro
nossa
tcail.ria.id, que revelou a l.amartt.to
lyr.Mit.».
t>i.;taa. he
e I Vtttof
arrancara...
de,-
««-
ttO
K o so.Ls Achates,
amh» ferro. Hugo a corda „ qual ambos de l.a-
empunha do Meditações
„,Vh"tes,ue sublimes sons. As primeiras
lltu apresenta do eco , sao
^JHi»^^" em armas v.rgen, mnrl.no assemelham-se a revelações o
t- no trajo e aspecto , aspirações do christao para o incógnito, poráim-
a Threiss.a a sua
Lcena; ou qual llorpalyco vence a ifugo. inlinilo; ahi he que a ul.ua reconhece
u o Furo comprche.tde Io. a
C ns os corceis,
à caçador mortalidade I quo o homem 1 oe -
arco destro a grandeza do seu D_ As Harmonias
iSdo hombro entrega. harmo. -
n inadeixa bem
Pe dura, • ás auras «Ml MismO* sao cer.«n.ei,te TOM
sas e bellas, bem santas o grandiosa»,
"liem
«(V inoçosl errante aqui topa tes esse vou inespeiado , esse cnthu
MUmo
Su" .ncalço toda I
clamar tala- M «o encontra por parte
UttU minha a oljava
do coração que
n. encontra...
A cinta nellas certamente,
Do javali sanhudo. Ml Meditações;
manchado lynte. » o perfil tios BRjW.
írJsoli.eapellodebum bom colorido puro como
sto \ enus; e O filho I nm. .^»dü; nm ,llllil0 .,,,„,« do que nas primeiras O0**m
fi das .rn.aas ua . colorido hu sempre ,n-
«Nenhuma ouvi ne... aem ilanlt, do autor, onde este
mortal tio sol ,1-nte.
IC unem tlireil Nao tens nommatlo' como os fogos bt ...
humano som; es dettsa, 6 urgem. Sacre he huma poesia nacot.a
^ü-vòzT
As n ssas Ckant du Ia enocha V*
penas. naque
Vrimtade Phubo, ou nympha? como todas as do poeta com as Me-
e nos ensina, comparados
Porquemès, tu minora Ita-ucillcmens Poétif***,
Oue á tOa andamos, sem saber por
onde, cor, o parecem «
d ações, sao palltdos, se... com n-
arrojou-nos
O paiz, clima ou povo a que se... conto p !facção du buma nbeça preocupada elles reor-
Vento è escarcéo medonho I ttortil » ;tTÍ.s políticos; sem duvida que mas so co„,
nas aras tuas. do
Havemos de in.molar dam os primeiros accentos poeta,
(Conlinuar-sc-ha). ^Victor
llugo, partido do mesmo ponto qun
domes.....
mVl- _ buma faisca sabida
H^S.. U r •w*lía___B_rS
Larnaríoe
FRANCEZA. I paço» M ali.
UTllílUTURA CONTEMPORANEA ri.ni.hos para fazOl-o percorrer , le,
do enlbusiasmo
I Jc hecit t,s. Poeta cheio no meio
11. se encontram,
Artigo 'ansse Valiam, onde
Tüd santas e antigas
,
o homem pura e fresca poesia
os séculos primitivos, quando SenSl nüiionaes. As Orienta**, onde desdo-
as faxas Ia bar- imaginação par
Wleixa por assim dizer,
esplendores brou"a-la as azas immensas da sua
olhos aos dos sonhos • ie*
-Xri- e abre os ¦ «H lançar-se á morada
idéas como 01JJBI costumes brilhantes e ,1 »-
da civilisação, as suas fada , no meio desses
o lyruno, do ttwj
trone* são grosseiros e si.npl.ces, o natureza luxuriante e purpurea
luga tm ah
Iho de epochn mais oiTominoda, não acha depois Depois vem A* Folhas do Outono. 01.
laes idades de movimento hero.co. Io. despende toda .. r.queza do seu
apparecerani na, üie- bequo o poeta so acha poesia limple
«le Homero e Hcsiodo que
Mo*ho corS, ahi o» que eo.no <•
cia Sapho, Anacroonte, Pmdaro, Bion , como o olhar de huma criança, 1*W
oTlieocrito; igualmente não Io. antes to*m de primavera, rica «[tbun-
am orvalho d-huma noite
tle Augusto qíe entro os Romanos apparcce o danto como hum bosque virgem sob hu... ceo
fo.
Propercio e Tibullo. Era Inglaterra nao trticator
século da rainha Anna que ViO floJ-Cit. £Jj- collec-
O sccuio Hugo escreveu as três primeiras e se
ritmo de Byron e a escola do lago acabámos de fallar sen, fito
Nibelungen nao cõtrío que
que em Allemanha produzio os v tema; cnntou como canta o pássaro, poro*
vio desenvolver-se o Ivrismo brilhante dos bctul-
LlTTFaRATÜUA.
90
tnsp.rou-se por tcitura du-
cantar, Deos quer s.t, cujo nova musa
he da sua naturcia porque acentos unurg.cos u brilhantes do
elle nao obstante isto, moniado aos
que elle cante: quiz, Un Spectacle dans un auieutl lie
a* |meaias pre- •replico Hvron;
prender os Cantot do Creputcttlt, o*tu li- lu.... livro du huma ruru or.g.nol.dadu; o seu
nosso entender nao existe mos a .MSSf
cudentes: NS du Xamouna liu u dusordum ,
como o seu outor , so nao Ml pulo tonto e do uncantos; ah. sc
«ação , quer
natureza o dem cheia de interesse
V,e,sa...c.tto. pula poesia. como na copia de pc.nsai.tunlo»
verídicos.
luz à turra, formando uncontra grande
5 su prende i. luz, a u I .(Tu- e outros dusanimudorus: suo OS mais bullos
vur-
todo du ct.it*o* essunculmun O, Conto,
assim hum Alfrudo du Mussut.
Odes t Ballatas lie a s„s uscripto* PO*
rentes. O livro intitulado de Hespanha e de Itália uxhula».. .uma frescura
cheio du omor espalhadas, que Uo
producção d'hum |oveo poeta en- original, e outros poesias
sem punsttr,
,ura com o seu paiz, que, elle atira nqu. S alli. pro-
em si a. centos paro o cantor, e canlu; tempo* em tempos dar-se inu.s ao tra-
contra ues- «to qoa poduriu, sequizesse
At Orientties ufi obro de bum poela que
mos- balho , tornar-se bum gran.lu poria.
,„|,rio huma -ordu poética , e que, paia OMlOfíOS lombos ede//
Planto, Augusto
° *** de Pérsio o de Ju-
trBr SOk os suus dedos H«rosoS , recordou o estoicis.no
an toda a sua extrn- llurbiur, chapas immundos deste
pode tirar , ful-a vibrar • ora
penetrou nas
du bum poela CUJO u>n*il
Lo; As tolha* do Outono u correr bum sangue negro ;
du ullu- século , fazendo nellas
eoraçao demasiado rico lem necessidade bum reflexo do Pa.tiiío du Dante,
desabafa-se. Porém Os tantos do Ire- |„.ro recebendo tristeza, poro o
rtoVa co.tstdu- elevou-se, iilumia harmoniosa
mttimU sao bu.no volta pata a palr.a
tlu vista; lie iduul do bello.
rada debaixo du hum novo ponto l.arthèlcn.v a Múry , os quacs quasi
sempre
século, 0 tra-
a expressão das incerlezos deste sao poetas fecundos, brilnon-
inlell.gunc.as que se trabalharam juntos,
balho c 0 despertar das ba- tes por vezes incorrertos; mas possuindo
no ultimo
sim. começa S
agitam no horizonte. Hoje, do ílagellor sob o azorroguo do
do Crepúsculo se pren- gráo a arte
ver systema , aos CtMtM nos prt- Nemesis. . . . .
dem intimamente as Yozes Interiores: ul- Turtitietv, nos suas tres collecçoes intitulados
.
surdir hum murmúrio; nos
meiros ouve-se Catholicas e Hymnos Sagrados
MS nossos ou- ytr.ior e Fil Poesias
limos, o gemido, a dôr chegam Os be immed.aM descendente de Lumarl.ne. Os seus
a uléa, vem
«idos; depois, para completar em borbotões e nao rellectom
a voz mais clã- vefSOS nSO sabem
Baios « at Sombras, c aqui he chatnma o brilhante luz como os do autor das
c aos tanta
ro o dia cngrandece-so no horizonte, mas quiçá reflectem mais a dtopha-
do angustia se mcsch.o por intcrvallos accen- Meditações; a nuvem sobro a ca-
gritos neitlade tio céo c quu passa
tos du alegria. . ho huma poesia cheio da m
depois do Mctor beca do homem: de-
Apparece immcdiatomunto conto o mana do
do huma graça e do esperanço, a qual,
Hugo Alfredo do Vigny, poeta lerto vem sustentar a alma desfallecida, o
der-
seduetor. ,
exquisito e fina, o do bum galanteio
rara puro- rainar-lhe consolação.
mas tosto. A sua poesia ho de huma Saintc-lkuve , poeta quanto
ao pensamento .
• capricho do suas
ia não sc deixo levar pelo á forma ; do simples toca ás vezes
o prime.ro vôo do be infeliz quanto
inspirações, c nao segue á trivialid.de; elle parece preferir
os assumptos
seu pensamento. commum o familiar. As suas ConíofoçoM
Delavtgnc e ta- da vida
A, Jrfesscníínncí de Casim.ro
cuja I.n- lembram a poesia de Wodswortb.
liblcccram a sua reputação , producções Emílio Desibamps hc hum poeta que
a primeira
á forma à poesia mas vo-se ,
luagem puro pertence quanto bum ar do simplicidade ,
sao can- vista apresenta
antiga, à moderna quanto a expressão;
não deixar do sor lendo-o attenlamcnte, quo pecca pelo pensamento,
ticos nacionaes que podião hábeis arranjadores de
em quo quo ho hum dos mais
acolhidos com enthusiasmo na epocha
.Ilustres palavras. ,.
appareccram. Ainda ha muitos poetas Berthaud ho bum poela tle quem sc disse
a influencia do André
cuio talento medrou sob assemelhavam às goltas
sol das olgurcs que os versos sc
Chénier, inllommou-so ao esplendido leão molhado deixaria cahir da
inspirou-se nas d'agua que bum
Oricntaes do Victor Hugo, ou ao sol.
Meditações úo juba sacudindo-sc
ondas santas o abrosadores das
Soumet et Alexandre Cui- Jcan Reboul; a simplicidade da sua poesia
I amartine. Aloxondre no bosque, ou
de huma BS8emelha-8e ao gorgeio das aves
raud cujo poesia se acha emprugnada d*huma criança deitada no leito.
cheia de graça o do á balbucioncia
vasa e ideal melancolia, Antônio de Latour, poeta elegíaco ; encontra-
cujas elegtas
at-centos cavalleircscos. Dolatouche, sc na sua poesia huma côr melancólica o
vaga,
tem alguma cousa desta calma admirável , que misteriosa. Jules do Rcsséguter
dos gran- huma meditação
sempre envolve huma idéa profunda , do graça, d»
Alfredo de Mus- u Jules Lefévrc sao poetas cheios
des poetas lyricos de Allemanho.
91
urrai atira.
de nossa purto o não termos collocado Béranger
o nuo tenra posto o
entre <>s poetai lvricos,
o de l.nuiortine
"' seu nome iumicdiu.amonte após
• mmeamstM aã* buma linura admua- f..i alim da fazermos o na-
Piedade moderna. En,- e da Vidor Hugo; deste chefe d ......
especial
iíÍJSSSa**
hor.. poeta, llegés.ppe Mu- sumpto .11.1.1.1 Iriigo cultivou com Uota IU**-
1' laeei ' pobre
olTerecer Iodas gênero que a frança
, r.tuem o fuluro dona fioridade, isto ba, a cant.ga., 8a
remontarmos
vivia no coineçi. ....
canto . fresco o do a Giruut d- BOTOoil, que d.,,
tf! u .riu ein» como como \|ll século, xt-m que foi» pr.me.ro que
, sublimo o nome do cai.e.»-.
SL nííu ífSSl primavera
¦T«L« alça aaai ultimo «M para o céo ! a estos poesias galantes ItaLa I m 1'rove.içu.
Esto gênero llorecia em nn
das mulheres da- mu, hu... tanto eom •» caracter que possui-
SSa ora faier menção vislo .. litteratura moderna
Parece quo haja -* nossa toóeba, só he que u continuação da que pro-
J .,< irnbalbos pódios. do seu que- ver.ladeiraine.itu
i ha" de Eva, recor.la.ido-se paoeado, séculos do chr.sl.an.s......
duziram os primeiros
cila 1*0 «»
ecos: Elisa Mu- ma, co... o que. naquelle tempo .
illo i fallar a lingua dos esla meluneol... .
nha , co... esla phiiosophia ,
r7 esgracada poetisa morla preniaturamene, nacional que se encontra ....
a ompanhou ate a sepuluru Ch - Mia enlbusiusmo d,i ...a.s com-
7 iiiein meo dl mais franca jovialtdade.
e Fanard eram os he-
o lagrimas paru mm plcta desenvoltura. Collô desta cam,,..
un iodas as glorias
bello talento l,r.r» ,e" da cançuo do olUmO século . \.o-s,-
| cs ebe .lotada do ...ais livre.
M-wona e por vezes bum 08000
Fain, após este Dcsaug.ers qu.-
contém carinhosa paixão de .. > • a.n .em Josc|ib os lançou no olvido en,
uronis, nos s u a todos eclipsou o que destes nn-
,lc esposa ; Desbordes Vulniore que
et 1 m ou,ra SC üesiugiers
era hum
Pauvres Fleurs, Les Vleurs Uouquets a sau _ ioneirosJ cheios de -pinto, apitWO
d«.r , •-
rei exprimo successivamente a no com bum estribilbo para todas as fe*U ^ÍE 9<
o sorrisos
S le , o quetxume ; ha lagrimas para todos os |.rnzeres.
l.m.l.o Debraux pr.i.
mm estvlo , échos do céo 1 da human.dad,I.u/« franqueza; os seus versos cxla-
suo bum rellexo das ms Ia com mais da fssmattojjha.
llcrlin cujas G/arui de qu m am lias vezes oW.ro acaso os mais MU
,1,. Victor Hugo; Clara Mollart en.l.ni, Estes dous autores eram
o autor de líilJe-A.-.. * /'«m, endereça..do- n- ris do século; mus a
coroa do poeta porlon...
do sou livro se crgu.a na
lhe buma carta por oceasião . Im i bomen. de genio que
titulado 6ráa * Subk, d.z: « »,a;^r. dos seus prede-
ntu m.r, 1ii,nrrer Oi versos
du
„ versos o imaginar serio e profundo bna jovialidade e de gra-
deslun.brosa da don- ESS' iHu\Tie
„ o ns vezes a vivãcidade con. a sua penna poe..-
, .^nW-nuram-se,
. zolla.. .. Imprimi os vossos versos, senlioia
,,lu.o de ser lidos; lidos porque sao ¦»»«,*¦
são bellos,
• dos porque são ternos , lidos porquo vis,
.< lidos porquo existem no século muitas cousas
i muitas cousas ruins, muitas cousas hediondas ,
-< i porque hum livro como o vosso acalma o
« pensamento e consola o coração ( 1 )• » de algumas cop as, dund...
na nos I mto banhados ando-a, a idéa
Ila ainda outros nomes que sobrcsab.ram feição dramática e comple
ao lebi.a
poesia lyrica moderna, alguns
dos quaes huma Iresr.iro de poe-
ail- , nuò e/ escolha , e isto com
mesmo mais celebres em outros gêneros, de pensaniento ut .....'ave!.
e Charles Nod.tr, ia'" I u na Í ofundeza e I.iiuart.-
xandre Dumas, por exemplo,
"Z collocado entre Victor Hugo
outros que não poderiam entrar cm hum artigo B ranger das glorias mais popu oro. do se-
lorça ue ! hutn.
..ndo, para conservar justos limites, do Vrançu-
calo, o poeta mais nacional
guardar silencio sobre algumas celebridades. omissão
Emite Adet.
Notar-se-ha por ventura como huma
1T.WATA.
et
(11 „ 11 j u duna vos verti lu véverio profonac não foram
,. Mie do li. Lime, et par moments >• «Tgf veri.
,-or e8q„ocimonto ^*Jg»%Sa!,Z
„ èMouissante de Ia ieune fltfe... Imprime? vat cm OM, em vu „, n<t-
som coNTEMronANE*. ÍEINCEZA,
.i mutante. on les lira. On les lira parco qui» ou
.. nobleka on les lira parca q%i'ils sont temi."., shah^''''Z'
mttvam , Mahalihimita.«a , ¦•ÍW**..£J«»-^ve^uVí. pneina 39 , i omlo
.. I« livi. mree nu'i.11 sont beuux, on lea »lM?™? m&n)no2»^ *
dc clioso mécMO. de devassida",
. qiíil v a ilaiw le Biètcle boaucoup
oojm ,.-.-. ,/, tUsarranjo e
» t«, liemiootip de ebòoe iaide, et parce qu lemnanjo i dc DissENVOtrua.).
» ''oiniiiirlo vôive repof-o lu pciwéc et console le cem.,,
.
REVISTA DRAMÁTICA
—<***<>©c^>o<:^><*>~>
ossaz s.mplc., inc-
bumo ligeiro composição Io Non-
Thritro #V«í#tr''*« crente e muito immoral, que só modomoise
nao sob.om os
artigo alguém, que se recorde Tre , no meio do adoresCoderot quo
também
Se ao ler este u mpcis, a do Sr. que
b."ou , tornou tolerovel. Mto U SM*
po.ea.la
Uiroi. nos perguntar com\olta.re. de de rir buma direcção que
nem tem o po-
-*v*re ? cômicos continua-
aja ' .liai .-..urrou* nnne voiro mil der de tomar medidos contra de rir o ver
mento cm falta ? MlO dl vontade
I de.xamlo entrever
responderemos :-o verdode do Sr. Dufoui. TL Armand I Coderal e Co-
Comecemos pelo beneficio á direcção. Os Srs. Armam
se compunha esto *&££" .retenções tem elles para isto . Ton-
dTS rtM
EeoMér. o Soupers de tn«*, lèrat! Ouol mérito pois porem basta
I. Btlh fes
representada , IM ¦¦ " ti, quanio «Sr.Segond.diruoelles;
V tirimeira , iii aqui Stpora
JU ên/gostí. ignóbilmotivos pelo que respeita lazer hum bom director hc preciso
bum
- dramático" Por dous t**»JV* condição quo <£,»**">;
toda do homeu, , primeira
ou- o mimeiro porque be buma peça que saiba precisando,
mudar, cortar ou f«c
* uuütaV.o o ^ sceno; quo tenha gosto
acontecimento quo teve lugar MD £m copia ou bumo o repertório ant.go o um-
ia bum triste conheça
hu m bo.nbeiro quo por clamo assoss.nou „,„,ru.lo, que tenha estudos clássicos o quo opo-
tr derno ; que
desta epocha.
Januário tao islao zar disto lenha amor I litteratura
do theatro de B, bom da scena .
espectadores
linguagem Segunda condição: quo entenda mane.-
lamiliorisados com a pojiul.to- sua justiça, boas
a .mus oru que no interior, por
rut.la , obscena I chula da classe mostrou- ras c severidade, saiba manter a ordem; qu,
u, ia de Paris. Mãdemoiscllc Nongaret actos, que nao „ara o exterior a sua instrucçao lhe dè o pres-
c nspradu nos dot.s primeiros apresentar-se e.n to-
apezar de igio necessário para poder
seguramente muito ruins; porem, de no.va , nno I1 das os partes. Terceira condição;. que tenha co-
cr mui bella nos seus adornos seja econômico , e
tonto no ultimo , immoral e nojento. nhecimontos administrativos j mater.acs do
íra ou Adrien bom que repare quaes todas as necessidades
Si? Dufour, Dc.nortain e , o theatro francez de de
estiveram no caracter de seus tleatro1 Quem diro que seus ? Que
Sfcl dc memória , tem trastes
de Carna que existe , ainda não
imiteis A segunda peça , Les Soupersestúpida o o que ass.m tem gaste
hc inconteslaveln.ente a ma.s quo alugo que preciso, comprado'
2
o *^ <**£ tros vezes mais do que so os t.vesse
SiVS Pôde em todo Isto ho bum vicio do administração.
(Iramalico da scena froncezo; ^J**** oo menos
mt se 8LU, Seriamos felizes se pudéssemos,
mente representada; portanto por
dello. huma vez, fallar do alguma obra que encante o
„ueAccu nos dispense o leitor do .aliarmos toque 0 coração , e que eleve n
-nos-ba talvez do censurarmos acre- espirito , quo nenhum;;
ar-s alma; porém a direcção não quer;
JSZ porém em quo so <fmjjff£. nos apresenta ; nao se es-
nem bumo visto d*olhüS lanço sobre as pe- composição litteraria merecimento; mas, sen,
quo arredao colho os peças pelo
e as que escolhem os beneficiados quo as ler , pela quantidade dos actos : o quer-se&
se torno ut.l
a direcç.u assim quo prospere 0 theatro , é
ne soas de gosto apurado? Nao devo sobe noção brasileira !
S con, vistas littcrarios tudo quanto obras Paremos aqui: muito mais teríamos quo
dizei
ena" O que queremos não são tenbuo primas; algum neste sentido; porém basta por boje. Tínhamos
Imposições moraes, quo a direcção ; mns
£&. promettido não censurarmos
ella não attende ns nossas observações , o a p«-
%&£. no di. 18 rt*",»
cheia do reminisccnctas da «rt» * ciência nos falta; que se nos ouça , que se nos
nJ o
Adi.cn , o o comproltenda , o então calar-nos-liemos.
Mt) disf.nguio-se nella o Sr. hc
Sr. Ar.i.aiul levou patetula. íunaf-lc-Pendu
- ItHII»».!»"»»»»»*»'*"
„„ _LLI I III
,,l»»»»*.l»*»«»»
fàltü*-W^
4,000,000
*» ***** Judeos 70,000,000
_„AD0 PUBSENTE M 9MV*U* Christaos gregos
. catholicos 186,000,000
religião divi-
Vfhamos o presente estado da e pa- » protestante*
131,000,000
mahometanos 110,000,000
lido m judeos. christaos, relativa *0* Mahometanos
Z Tn o os judeos nao ha divisão interpre- Pagflos
310,000,000
2... fi fã- nem de diversidade do
"Tde tenham en. 700,000,0(111
sut^"o hecias, posto que christaos
íff ní,-, hu ui ritual particular. Os
eproteslan- DBSCOUEBTA.
A3»»TpT!Kí o nome do IMPODTASTK
? a. unindo todo* as tres classes
relerem quo
da igreja roí ana, c Os últimos jornaes fran.ezes
tende por catholicos sò os em setas nu- hum celebro ...ecban.co, MHfjlJl gjffg
com m* *
s, otestan.es estao subdivididos a procurar outro motor que podesse
II. entro as quaes nao ha menos ininu- mais gera ,subsl -
STSptfirttSüs * contra os
lassam d-vulcm-s vantagem o com applicaçao os mais el.zo. re-
mabometanos úTr o vapor, acaba de obter *
c ti ol os romanos, Uados V. meio da pressão **££
SSTtS » «eita
dc Ornar, seguia pelos lesvcskv obtém huma economia
do 00 por «,
Africanos; c a seita dfl Ali. maior íi das m « »-
í abe. Turcos e honra de - e uS veloci.ladc igual O. *_«.
.egukla pelos Persas o índios: e em rcs machinas do T.por, MM doWggO -
tf duas' classes devemos observar ****** Experiências recentes acabam
fo rMflr
entro os s ctai.o na MMMMj*
o menor ódio ou perseguição 1 , WM bu a da, provincias da 1. ranço ,
«Io Alcorão. Os pagáos d.v.dem-se:
mas adora,n o níeJW om o ... ompltt.
reconhece... hu... 3 Deos,
dftdfl* do lugar, coroando
,n„ tempo gênios c dcoses utelarc^eyJ
V* Mt
Indios, os Siamczes, os Chins, etc, ¦
ser supremo, 0
.,uc, reconhecendo hum
¦ am debaixo de formas mater.aes,
o fogo, os rios, et*.; 3», nos que
como
tom
o
Sf a^a^tsíi^'
so
ap*mt
,
BfiA_.U,IBt.íJ_.
huma idea imperfeita do Deos . dfl *^J^ »
.mios, c cegamente enganados pelos
o ngourciros, adoram «WJJ. D*,* UÓBTBâ i-M
che*, adivinho* « osse PSi-AIlSTiCA 00* KASqMBHlOfl
mas ceremonias religiosas a entes vis g FBANtJA.
d,,stes Hç
ros, como animaes, insectos, etc. , c
ti„ Iftaíl ti.- o .' dfl janeiro tle 1843 nas-
J£aW.»amV*» *•*£";*,
os Africanos o Ilhoo. do Mar ***frl£j»
clara da
que não tem alguma idéa nem M«MJ£J" ^«todfl, naturaes; vem «
,!en. lugares dc adoração , O M£* unes 00 417 eram Ülbos
ügiosos? como os Índios Pampas ffi bíatardo para 13 lilhos UgJ^J»
do sul, fl varias tribus do norte »* "nf£± ESSl U| W**> be , pouco mais ou ment,,
das dito
A seguinte taboa dá huma idéa como 1 paia ... 808-900
les religiões, a mais conecta que se tem podido
deduzir das varias relações sobre este
olijccto. hiSSottiVS»^ s _SW .
pessoas, e ^teram-se
entre •» t*»»»^ mcninii,
7(10,000,000 fim o relação n , i „,,,,
10 para
Habitantes do mundo om rapazes be sempre eom
IU VAUIKDADES
Maranhão, que
O rioMuariin nu pwvtDcis do MAPOLEÁ0.
ilesuiiibocu nn bahia de S. Marcos, apresento bum
á do Amazonas a quo
obenomeno análogo pOTOCOOl a Ili de iigosto
corrente ra- Estu grande homem nasceu
..ir isso su tiú o mesmo non.u. A de 1709 , f"i aomeodo tununtu-coronul
da arti-
elle ac...a
„do fcst* rio suspende» i maré por lharia no sitio du Toulon um ITU.J, na tdud.
dalu ondas
,,,, ,empo considerável. resultando de '>\ annos; coiniiiumlantu da urttlhana nu
depois de terem vencido o quu annos; MB
èncopelladas que, de Itália en 179V. M du 2,i general
., maré v,i*ou em í» horas. enche em BUM chefe do exercito do Itália em I
*í>7, na de 28
o maré «ara ema tres
hum quarto , caminhando annos; general em chefe da expedição do Lgvpto
velocidade. KSSS
boros complutoscom huma grande em 1798, na do 19 annos; primeiro cônsul
iibenon.eno occu|.a o espaço du ti léguas hm ge- na de 30 annos; cônsul perpetuo
encapclladas ou em 1T9»,
r«l chama-se pororoca os ondas depois da batalha de Maretigo em
180(1, nn de
aos rolos d'agua que vem contra a corrente de em 1MH,
IU annos; imperador dos Irancezus
certos rios com grande eslrepito. abdicou depois du batalha de
entre o na de Uo annos;
(I rio Amazonas, na sua embocadura »a de Vt,
oftorece bum destes Waterloo um IH de junho do 1816,
rabo do Norte e o Macapá, annos; morreu no desterro na ilha tio Sont,.
durante os tempos mais próximos na idade de 52
nhcnomenos; Helena em 5 du maio do 1821 .
os tres dias
írs moiores marés, isto be, durante annos.
c bum
mais próximos «los novilunios plenilúnios,
1G do altura, seguido
r„lo dagu.i de 12 o pés
-V\ todos some-
de 2o e 3°, e ás vezes de AOS JURADO?
ra- 1UZ.VO POR 001 SE NÃO PERM1TTE
lhontes. vui de praia a proiu com grande COMER NEM DEHEU.
despedaçando tudo encontra: S mate
mote qoe
minutos para
emwen «.mente buin a dous Todos os povos regidos pelo systema
constitu-
tal ruído
ehegar a sua maior altura, e faz bum tia vantagem de serem julgados
dalli a 2 leguos. ritmai gozam
que sc ouve pelos seus parus, isto he, por dott jurados da
'lasse
tio accusatlo, aos quaos compete decla-
u quasi todos
KSC.IIA El.KCTRICA.
rar se elle he ou não culpado ;
da
os paizes onde ha esta instituição tomaram
de estarem estes
os pescado- constituição inglesa o preceito
No Ittipicurii, rio do Maranhão , fechados emquanto deliberam, sem co-
res de linha prendem as vezes bum peixe , espe- jurados
nelles o mer nem beber, alé que hajam oceordado n burra
t.io ,le enguia pequena, quu produz Eis-aqui n origem deste preceito. Os
Lies decisão.
ntes.no effeito «jue B trentelga aos EuroptOS. antigos Saxonios da Inglaterra , que foram
os que*
attribuom este effeito electrico a huma pedrinUs introduziram esta garantia legal contra a atbi-
ao que todavia
que s.» acha na eebèça dd peixe , resultado, dos juizes, eram geralmente dados ã
nao se pode aUribuir semelhante pois Iroriedade e havendo eslabe-
ba aulotoneria S I embriaguez,
hoje sabe-se que a eleetrioidade destes peixes buma lei tao proveitosa em theon!». não
nestes leoidt)
causada pelo systema nervoso, apresentando se mallograssem seus elloitos pela
animaes a fôrma do bum apparellin gaWajllOO. qui/.crom qno
sua notória intcinpcranço. Foi por isso quo es-
taboleoerem aquella prescripçao da lei. He na
verdade dilíicil tomar decisões imparciaes depois
COI.UXÇAO DR 0WECT0S UE HJ8T01UA NATURAL.
de sc comer e beber bem; porque o vinho faz
luins eloqüentes, a outros condescendentes, a
o primeiro homem, segundo nos mostra a a a
meios de for- alguns obstinados, e a muitos indillerentes;
historia, que teve a idèa ou os seria em tal caso diííicul-
de historia na- unanimidade portanto
mar huma collecçfio de objeetos
do '2o tosa ou defeituosa , vícios que não podiam ovi-
tural , fôí Apuleo, philosopho piatonfco
tao tar-sc de outro modo senão tendo-os sem pão
século. Naquellfl tempo esla innoveçõoJtereceu
-servir como bum dos nem vinho , até accordarem em sim ou nao.
extraordinoria , que veio a
do Ipgia por que teve a
pontos da arcustiçuo