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Prefácio................................................................................................................................................................ 6
Introdução ........................................................................................................................................................... 6
1 Escopo .................................................................................................................................................... 7
2 Glossário ................................................................................................................................................ 7
3 Considerações Gerais........................................................................................................................... 8
4 Pré-requisitos (Etapa 1) ........................................................................................................................ 9
4.1 Qualificação do equipamento (Etapa 1.1) ........................................................................................... 9
4.2 Avaliação de riscos (Etapa 1.2) .......................................................................................................... 10
4.3 Critério de aceitação (Etapa 1.3) ........................................................................................................ 10
4.4 Técnicas de amostragem (Etapa 1.4) ................................................................................................ 11
4.5 Métodos analíticos (Etapa 1.5) ........................................................................................................... 11
4.6 Procedimento de simulação da sujidade (Etapa 1.6) ...................................................................... 12
4.7 Procedimento de limpeza (Etapa 1.7) ................................................................................................ 12
5 Definição do protocolo de validação de limpeza (Etapa 2) ............................................................. 12
6 Comprometimento com o processo de validação de limpeza (Etapa 3) ....................................... 13
7 Definindo o relatório de validação de limpeza (Etapa 4) ................................................................. 13
8 Manutenção do status de validação (Etapa 5) ................................................................................. 14
9 Referências utilizadas ao longo do texto.......................................................................................... 14
©EHEDG
** Presidente
Este guia da EHEDG intitulado "Validação de Limpeza na Indústria de Alimentos - Parte 1 Princípios Gerais”
é o primeiro de uma série de documentos de orientação da EHEDG que abordam temas específicos nesta
área, desenvolvido sob a égide do Grupo de Trabalho de Validação de Limpeza da EHEDG. Novos tópicos
serão discutidos caso-a-caso, levando em consideração as prioridades definidas por este Grupo de Trabalho
e reunindo uma equipe de especialistas dedicados ao item específico de trabalho. As propostas para os itens
do novo trabalho podem ser entregues ao subcomitê de Portfolio de Produtos da EHEDG seguindo o
procedimento de desenvolvimento de documento da EHEDG, conforme descrito no SCP 1-1, o qual está
disponível para download no site da EHEDG, consulte http://ehedg.org/uploads/SCP_Masterfile.pdf. O
subcomitê de Portfólio de Produtos da EHEDG convida todos os membros da comunidade EHEDG a
desempenhar um papel ativo neste processo de desenvolvimento de diretrizes. Melhore o conhecimento
através do compartilhamento de experiências!
Sinceramente,
Introdução
A indústria de alimentos deve produzir produtos seguros para o consumo. A limpeza física, química e
biológica é pré-requisito para a segurança de alimentos. Uma grande variedade de perigos podem
contaminar os alimentos tais como micro-organismos e suas toxinas, produtos anteriormente fabricados e os
ingredientes ativos como alergênicos, resíduos de agentes de limpeza e de sanitização e lubrificantes.
Portanto, tanto os equipamentos de processo quanto os auxiliares necessitam de limpeza efetiva e regular,
com ou sem desinfecção, para garantir o controle de tais perigos e para prevenir a contaminação cruzada
dos produtos alimentícios. Ao longo deste documento, a operação de "limpeza com ou sem desinfecção" será
mencionada apenas como "limpeza".
Superfícies que estão no escopo da validação de limpeza são aquelas que entram em contato
intencionalmente ou não com o produto, áreas de respingo de produto, de condensado, de líquidos ou de
materiais que possam escoar, gotejar, espalhar, derramar ou retornar ao produto ou ao recipiente, além de
superfícies que entram em contato com materiais de embalagem. Todas estas são designadas como
“superfícies de contato com o produto” no glossário da EHEDG. A validação da limpeza não é necessária
para locais não considerados potencialmente críticos como piso, parede e parte externa de equipamentos, ao
menos que isso seja requerido pela avalição de perigo.
Às vezes há uma interpretação errônea dos termos validação, monitoramento e verificação. As definições a
seguir são apropriadas: validação é a ação que prova e documenta que o processo, procedimento ou
método realmente e consistentemente conduz ao resultado esperado e, portanto cumpre o objetivo de
limpeza de um programa de controle de perigo. Validação não pode ser confundida com verificação. Uma vez
que o processo de limpeza é validado, ele passa a ser rotineiramente aplicado, sendo monitorado e verificado.
Na ISO 22000, monitoramento é definido como: “conduzir uma sequência planejada de observações ou
medições para avaliar se as medidas de controle estão sendo operadas conforme estabelecido” e
verificacão é definido como “confirmação, através do fornecimento de evidências objetivas que especificam
requerimentos que foram cumpridos” (3).
Embora não sejam questões de segurança de alimentos, os princípios deste documento também podem ser
utilizados para a validação de programas de limpeza destinados ao controle de qualidade ou para questões
1 Escopo
O objetivo da validação de limpeza é provar que o equipamento está consistentemente limpo, sem a
presença de resíduos químicos, microbianos e sujidade, incluindo alergênicos a um nível aceitável, para
evitar uma eventual contaminação cruzada dos perigos entre os produtos. Este documento foca no conceito
global de validação de limpeza e destina-se como uma orientação geral para a utilização de fabricantes de
alimentos e fiscais. A intenção do documento não é de ser prescritivo em requisitos específicos de validação.
Este documento serve apenas como uma orientação geral, e os seus princípios podem ser considerados
úteis para aplicação na produção de alimentos seguros, e no desenvolvimento de diretrizes para a validação
dos processos especializados de limpeza ou inativação.
Normalmente validação de limpeza seria aplicável para limpezas críticas, tais como a limpeza de superfícies
de contato com o produto, entre a produção de um produto e outro, em particular se o alimento se destina a
certos grupos de consumidores de alto risco tais como: mulheres grávidas, recém-nascidos, adultos imuno-
comprometidos e idosos ou consumidores que sofram de alergias. Além disso, a validação de limpeza é
recomendada se houver um risco significativo de contaminação direta ou cruzada por perigos, tais como
patógenos, toxinas ou alergênicos. Este documento pode ser usado para qualquer tipo de operação de
limpeza por fabricantes de equipamentos para indústria de alimentos, empresas de engenharia,
processadores de alimentos e fornecedores de serviços e de produtos químicos.
2 Glossário
As definições do glossário da EHEDG se aplicam a este documento. Definições específicas para este
documento são descritas a seguir.
Validação de limpeza
Obtenção de evidência documentada de que os processos de limpeza com ou sem desinfecção, se
propriamente implementados, são consistentemente efetivos para atingir um nível de higiene pré-definido
para superficies de contato com o produto, identificadas durante a avaliação de perigo.
Monitoramento
Condução de uma sequência planejada de observações ou medições para avaliar se as medidas de controle
estão funcionando como previsto.
Ar de processo
Ar condicionado ou tratado usado dentro de equipamentos de processo ou no processamento do produto, por
exemplo espaço livre (headspace) ou ar comprimido filtrado.
Qualificação
Processo formal de obtenção de evidência documentada de que equipamentos e utensílios estão adequados
para o uso pretendido. A qualificação frequentemente faz parte da fase inicial da validação, contudo uma
etapa individual de qualificação por si só não constitui um processo de validação.
Validação retrospectiva
Revalidação
Repetida validação de um processo aprovado (ou parte dele) para garantir a conformidade continuada com
os requisitos estabelecidos (4).
Relatório de validação
Um documento aprovado na qual os registros, resultados e a avaliação de um programa de validação
completo estão organizados e resumidos. Deve conter propostas para o melhoramento do processamento
e/ou equipamento (4, modificado)
Verificação
Confirmação, através do fornecimento de uma evidência objetiva, que os requisitos especificados foram
cumpridos.
Pior caso
Uma condição ou conjunto de condições que abrangem os limites superiores e inferiores de processamento
para parâmetros operacionais e circunstâncias, dentro dos POPs, que representam a maior chance de
produtos e processos falharem quando comparados às condições ideais (4, modificado).
3 Considerações Gerais
Fabricantes de equipamentos na União Europeia devem fornecer "Instruções" que "indiquem os produtos e
os métodos de limpeza, desinfecção e enxágue recomendados, não só para as partes facilmente acessíveis,
mas também para as partes de difícil acesso ou inviável" (2). Inicialmente, o fabricante de equipamento deve
fornecer apenas orientações gerais para o produtor de alimentos, tendo em vista não ser de conhecimento do
mesmo o uso específico de cada instalação. Portanto, é de responsabilidade do produtor de alimentos validar
seus próprios procedimentos de limpeza, de acordo como eles normalmente serão aplicados. Ele terá que
levar em consideração, por exemplo, os tipos de matérias-primas, as etapas anteriores e posteriores dentro
da cadeia de processamento, o próprio processamento, o prazo de validade esperado e o uso pretendido
para o alimento processado, os produtos químicos utilizados para a limpeza, e a duração das operações.
Recomenda-se que a validação do procedimento de limpeza seja feito em colaboração com o fornecedor de
equipamentos, os fornecedores de produtos químicos, os responsáveis pela limpeza, os clientes específicos,
etc, conforme o caso.
Existem duas abordagens básicas para validação de limpeza - uma com base em evidências obtidas por
meio de testes, e uma baseada na análise de dados de históricos (validação retrospectiva). Sempre que
possível, é preferível a validação por meio de testes. A validação retrospectiva não é incentivada, nem
aplicável se houve falhas na produção de alimentos seguros. A validação deve incluir “testes desafios” ou
“testes de pior caso”, que determinam a robustez do processo de limpeza. Se possível, é recomendável que
toda a linha de processamento seja validada.
Devem haver POPs detalhando o processo de limpeza, a amostragem e os métodos analíticos. Todos os
procedimentos descritos nos POPs devem ser validados.
Pelo menos três realizações consecutivas do procedimento de limpeza devem ser realizadas, mostrando
serem bem-sucedidas para provar que o método é validado.
4 Pré-requisitos (Etapa 1)
Esse pré-requisito consiste em documentar que as especificações estabelecidas pelo produtor de alimentos
foram atingidos pelo fabricante do equipamento, no que diz respeito às exigências legais e aos Documentos
do EHEDG números 8, 10, 13, 14, 16, 17, 20, 21, 25, 30 , 32, 37, 42, 43 e 44.
Além disso, deve-se certificar que os agentes de limpeza não são, por si ou por reatividade com os
componentes alimentares, prejudiciais aos pessoal que opera, ao consumidor final ou ao equipamento
quando utilizado de acordo com o pretendido.
As características químicas do abastecimento de água devem ser conhecidas, especialmente no que diz
respeito a sua dureza ou outros parâmetros pertinentes. A carga microbiológica da água deve ser adequada
ao grau de limpeza requerido.
Esse pré-requisito consiste em documentar a avaliação realizada anteriormente dos fatores que poderiam
afetar os resultados da limpeza. Isto deve ser feito através do exame minucioso da descrição documentada
do equipamento ou das instalações, incluindo quaisquer conexões com outros equipamentos. Além disso,
deve ser realizado considerando o processamento do alimento e o procedimento de limpeza, enquanto leva
em consideração:
— O quão crítico é o processamento, isto é, o grau de limpeza que é requerido levando em conta o nível de
segurança esperado para o produto final, em relação a, por exemplo, alergênicos, DNA ou critérios
microbiológicos;
— A identificação das partes mais difíceis de limpar, e aquelas que precisam de desmontagem;
— As propriedades físico-químicas e microbiológicas do produto (por exemplo, viscosidade, atividade de
água, pH, presença de alergênicos, componentes nutricionais, adesão e reatividade) e da sujidade
depositada durante o processamento;
— O tempo e as condições de armazenamento dos equipamentos antes da limpeza, e o tempo entre a
limpeza e a reutilização dos equipamentos;
— O tipo de limpeza, se ocorre durante a produção (entre os lotes ou linhas de produção) ou se após a
produção;
— A influência das condições de processo sobre a natureza e o grau de sujidade;
— Método(s) de limpeza utilizado(s); e
— O tipo de produtos de limpeza
É esperado que a limpeza de equipamentos ou instalações oriundas de projetos não-sanitários seja mais
complicada e demorada do que aquela realizada em equipamentos e instalações com projeto sanitário
adequado.
Esse pré-requisito consiste em documentar os critérios de limpeza que devem ser atingidos para o processo
em relação às especificações do produto final baseados no plano HACCP.
Os critérios também podem ser expressos como a quantidade de resíduos na "água de enxágue", após a
limpeza, por exemplo:
Níveis de contaminação residual fora dos limites estabelecidos pelos critérios de aceitação (sujidade,
microrganismos e agentes de limpeza) devem levar ao questionamento da limpeza e da desinfecção. A
ausência de contaminantes não é sempre um indício confiável de boa limpeza e pode ser o resultado de uma
amostragem ou método analítico inadequado.
Os locais que devem ser amostrados e onde estes critérios de aceitação se aplicam deve ser os mais difíceis
de serem limpos, determinados na etapa anterior.
Em relação ao “produto final”, a concentração máxima de contaminantes deve ser dada, se disponível, por
exemplo, em alergênicos. Em geral, os critérios de legislação são suficientes, mas recomenda-se, em alguns
casos, para a fabricante de alimentos, estabelecer seus próprios limites ligados a critérios específicos de
desempenho.
Métodos de amostragem
Dois métodos de amostragem são considerados aceitáveis: amostragem direta e indireta. Geralmente, uma
combinação dos dois métodos é a mais desejável.
Amostragem direta das superfícies é o método mais utilizado e pode ser feito com a ajuda de swab, lenços,
esponjas ou dispositivos de raspagem. A ISO 18593 (5) descreve as técnicas de amostragem com cotonetes
e placas de contato. A área de amostra (expressa em cm²) deve ser conhecida. Como este tipo de
amostragem é pouco reprodutível, os operadores devem ser cuidadosamente treinados. Deve-se
compreender que a amostragem, não importa qual a técnica / dispositivo é utilizado, recolhe apenas uma
fração da população microbiológica da superfície amostrada: Se coletar amostras repetidas no mesmo local
continuará recuperando bactérias. O cálculo:
representa a taxa de recuperação e depende de muitos fatores, tais como o material de superfície, a
população microbiológica, a composição da sujidade, o dispositivo de amostragem, a força de aplicação, o
operador, etc. Assim como referido acima, enquanto que um elevado número de UFC é uma indicação de
limpeza ineficiente, a ausência em UFC não é uma indicação de boa limpeza. A detecção de UFC residual
deve levar a questionar a qualidade da limpeza, bem como a fase de desinfecção do processo de limpeza.
Amostra indireta de volume conhecido de água de enxágue podem ser coletada para avaliação físico-
química e microbiológica residual. Este método permite a amostragem de grandes superfícies, de áreas que
são inacessíveis ou que não podem ser rotineiramente desmontadas, fornecendo uma imagem global. Pode
ser útil para o controle de residual de agentes de limpeza.
Os métodos analíticos utilizados para detectar resíduos ou contaminantes devem ser específicos para a
substância ou classe de substâncias a serem analisadas (por exemplo, resíduos do produto, resíduos de
detergente). Independentemente do método utilizado, este deve ser validado e o seus limites de detecção e
quantificação deveriam ser conhecido. Além disso, deve ser suficientemente sensível para detectar o nível
aceitável estabelecido de resíduo ou contaminante, em relação ao material, à sujidade e à técnica de
Uma etapa de neutralização é necessária antes da análise microbiológica realizada para validar um processo
de desinfecção, afim de extinguir qualquer inibição causada por resíduos do agente de desinfecção. Os
compostos de neutralização podem ser adicionados ao swab / solução de limpeza ou diluente para o meio de
cultura e têm de ser verificados quanto à sua adequação.
Esse pré-requisito consiste em documentar a situação de pior caso no que diz respeito a sujidade, ou o grupo
dos cenários de sujidade que devem ser estudados.
O procedimento de simulação de sujidade deve ser idêntico ao pior cenário escolhido. No entanto, onde
longos ciclos de produção estão previstos (por exemplo, um mês), a simulação pode não ser praticável.
Recomenda-se começar os experimentos em ciclos mais curtos e de duração gradual.
Em alguns casos, pode ser útil adicionar microrganismos no alimento tratado para ser capaz de medir o efeito
de limpeza, em termos de redução da carga microbiológica. Os microorganismos também podem ser usados
para contaminar superfícies ou corpos de prova, a fim de ser capaz de estimar a eficácia do processo de
desinfecção. Como não é aconselhável a introdução de microorganismos patogênicos em ambientes
industriais, microorganismos indicadores podem ser usados, desde que o comportamento dos indicadorres
simulem eficazmente os agentes patogênicos que substituem. A adição de indicadorres tem que ser
rigorosamente controlada para evitar a contaminação do ambiente indevidamente.
Critérios para o início da limpeza (por exemplo, o limite de contaminação, tempo de execução, produto
substituto) devem ser estabelecidos.
Procedimentos de limpeza apropriados devem ser estabelecidos como padrões de limpeza operacionais
(POP - Procedimento Operacional Padronizados) e devem ser aprovados para os efeitos pretendidos de
limpeza. No mínimo, o POP deve detalhar:
Deve-se realizar treinamento adequado para a equipe responsável de limpeza, monitoramento e amostragem.
Isto também tem de ser aplicada ao pessoal terceirizado (contratado).
A revalidação periódica deve ser realizada para avaliar alterações de processo e equipamento (por exemplo,
degradação, decomposição) que podem ocorrer ao longo de um período de tempo.
Alterações que exigem revalidação podem incluir mudanças no equipamento, mudanças na matéria-prima
(por exemplo, com viscosidade diferente), mudanças no processo de fabricação, mudanças na linha de
processo (descontinuidade e re-início de operação), procedimentos de limpeza, produtos químicos de
limpeza e parâmetros, área de produção ou mudanças do sistema de suporte, novas tendências de
segurança ou de qualidade negativas e aparecimento de novas descobertas com base no conhecimento e na
legislação vigente.
As mudanças devem ser controladas e documentadas por uma pessoa qualificada, incluindo o processo para
decidir sobre a necessidade de uma revalidação.
3) ISO 22000:2005: Food safety management systems – requirements for any organization in the food chain.
th
4) WHO Expert Committee on Specifications for Pharmaceutical Preparations. 14 Report. WHO Technical
Report Series 937, Geneva, 2006
5) ISO 18593:2004: Microbiology of food and animal feeding stuffs – Horizontal methods for sampling
techniques from surfaces using contact plates and swabs.
7) Cleaning Validation Guidelines, Canada Health Products and Food Branch Inspectorate, 2005
9) Bailly, J.: Stratégie de validation nettoyage en industrie chimique et pharmaceutique. PhD thesis, Faculté
de Pharmacie, Université Claude Bernard Lyon, 2004
Documentos da EHEDG
nd
EHEDG Doc. 8: Hygienic equipment design criteria, 2 edition, 2004
nd
EHEDG Doc. 10: Hygienic design of closed equipment for processing of liquid food, 2 edition, 2007
nd
EHEDG Doc. 13: Hygienic design of open equipment for processing of food, 2 edition, 2004
nd
EHEDG Doc. 14: Hygienic requirements of valves for food processing, 2 edition, 2004
EHEDG Doc. 20: Hygienic design and safe use of double-seat mixproof valves, 2000
EHEDG Doc. 21: Challenge tests for the evaluation of the hygienic characteristics of packing machines for
liquid and semi-liquid products, 2000
EHEDG Doc. 25: Design of mechanical seals for hygienic and aseptic applications, 2002
EHEDG Doc. 30: Guidelines on air handling in the food industry, 2005
EHEDG Doc. 32: Materials of construction for equipment in contact with food, 2005
EHEDG Doc. 42: Disc stack centrifuges – design and cleanability, 2013
EHEDG Doc. 43: Hygienic design of belt conveyors for the food industry (will be published soon)
EHEDG Doc. 44: Hygienic design principles for food factories, 2014