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O ALTAR DOS PERFUMES

Introdução

O ato da incensação, ou o ato da fumigação, faz com energias estagnadas se


agitem e espalhem o aroma das ervas ou flores criando desta forma um ambiente
harmonioso propicio a prática de experiências e contemplação.

Mas qual é mesmo a diferença em fumigação e incensação?

O ato de fumigar significa expor a fumaça, ou a vapores com a intenção de


desinfetar o ambiente de vibrações negativas. Já a incensação tem um sentido de
perfumar o ambiente ou ainda de oferenda ao Incognoscível. Assim como a
música, o incenso possui uma ação anti-séptica certa, e esta ação física é
acompanhada de ação psíquica, procurando dessa forma um estado de alma
particular, propício à elevação espiritual.

Desenvolvimento

É no capítulo XXX, vv. 1 a 10, que vemos o Senhor determinando a Moisés a feitura
do Altar do Incenso:

1 - “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o


farás.

2 - Terá um côvado de comprimento e um côvado de largura, será quadrado, de


dois côvados de alto; os chifres formarão uma só peça com ele.

3 - De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes ao redor e os chifres; e


lhe farás uma bordadura de ouro ao redor.
4 - Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da bordadura, de ambos os
lados as farás; nelas se meterão os varais para se levantar o altar.

5 - De madeira de acácia farás os varais e os cobrirás de ouro.

6 - Porás o altar diante do véu que está diante do propiciatório, que está sobre o
Testemunho, onde me avistarei contigo.

7 - Arão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar
as lâmpadas, o queimará.

8 - Quando o crepúsculo da tarde acender as lâmpadas, o queimará; será incenso


contínuo perante o Senhor pelas vossas gerações.

9 - Não ofereceis sobre ele incenso estranho, nem holocaustos, nem ofertas de
manjares; nem tão pouco derramarei libações sobre ele.

10 - Uma vez no ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar com o sangue
da oferta pelo pecado;uma vez por ano fará expiação sobre ele pela vossas
gerações.”

Esta é a origem, nas Lojas Maçônicas, do Altar dos Perfumes, que o costume vem
eliminando das Lojas e associando-o ao Altar dos Juramentos. Separado, deverá
situar-se no Oriente, em frente ao Trono do Venerável. Sobre ele estará o turíbulo
e a naveta de incenso.

A fusão dos dois altares atende à parte prática da Loja porque, de maneira geral,
o Oriente de uma Loja é sempre um local acanhado e o que menos se tem ali é
espaço. Mais um altar diminuiria o espaço já exíguo, mas a fusão contraria
frontalmente o esquema filosófico da Maçonaria que procura atender sempre ao
simbolismo perfeito e de explicação relativamente fácil.

Com o Altar dos Perfumes individualizado o simbolismo não sofre qualquer


restrição eis que, com ele completar-se-á o número simbólico de nove altares.
Nove é o “princípio da Luz Divina Criadora que ilumina todo o pensamento, todo
desejo e toda obra e exprime externamente a obra de Deus que mora em cada
homem, para descansar depois de concluir a sua obra”, o número oito, quando
não há o Altar dos Perfumes, é o símbolo natural do equilíbrio e da Justiça e que
simboliza o princípio de Hermes que afirma que “COMO É EM CIMA, ASSIM É EM
BAIXO”.

A Loja para ser perfeita tem que simbolizar a Obra Divina. Não basta que ela
represente o equilíbrio e a Justiça se lhe falta a Luz Divina, Criadora e Iluminadora
de todos os pensamentos. Assim, no simbolismo hermético o Octanário não pode
substituir o Novenário sem que haja a solução de continuidade no encadeamento
das ações evolutivas. Quanto a nós, somos contra a supressão do Altar dos
Perfumes das Oficinas pelos seguintes motivos:
Os Três triângulos místicos que devem figurar no corpo da Loja deixam existir
quando falta um dos altares. Estes triângulos são formados: 1º - Pelos altares do
Venerável, do Orador e do Secretário; 2º - Pelos altares do Tesoureiro, DOS
PERFUMES e do Chanceler; 3º Pelos altares do 1º Vigilante, dos Juramentos e do
2º Vigilante. Assim, cada um destes triângulos representa um dos aspectos
trinitários do G.’. A .’. D.’.U.’., cada um deles com a mesma Pureza, a mesma Luz
e a mesma Verdade, componentes da excelsa Sabedoria! A falta doa Altar dos
Perfumes impede a feitura do segundo Triângulo místico. Deixa assim de ser
representado a feitura do segundo aspecto do G.’. A .’. D.’.U.’. - o Filho - da Tríade
Divinal! Verifica-se então um desequilíbrio místico que não poderá ser justificado
pela praticidade do cerimonial!

Numa sessão maçônica, o ritual já começa antes mesmo da chegada da maioria


dos irmãos e da formação da procissão de ingresso no templo. O Mestr.'. Arq.'.
verifica se tudo está em ordem para o início dos trabalhos, prepara o Altar dos
Perfumes, e, na seqüência, com a participação dos IIr.'. Mestr.'. Ccer.'. e 1º Exp.'. ,
reanima a Chama Sagrada. Após esse momento é que o Mestr.'. Ccer.'. distribui
as insígnias e organiza os irmãos para adentrar no Templo, tendo início a sessão
propriamente dita.

Conclusão

Quanto mais tempo, transcorre, mais assuntos, teremos para estudar, pois a
riqueza da simbologia maçônica, muitas vezes é atropelada pela pressa de
terminarmos mais rápidos nossa sessão, nossas construções, simplificará até
aonde? Caminhos são escolhidos, por nós, de comum acordo, somos membros
de uma Instituição, que a tradição é um dos principais Landmarks. Somente
pinceladas não terminam uma Obra, mais é a perseverança, paciência, tolerância
é a busca incessante pela Verdade, que será esculpido o Templo Íntimo, de cada
um de nós.

Marcelo Bezerra

O ALTAR DOS PERFUMES

Introdução

O ato da incensação, ou o ato da fumigação, faz com energias estagnadas se agitem e espalhem
o aroma das ervas ou flores criando desta forma um ambiente harmonioso propicio a prática de
experiências e contemplação.

Mas qual é mesmo a diferença em fumigação e incensação?

O ato de fumigar significa expor a fumaça, ou a vapores com a intenção de desinfetar o ambiente
de vibrações negativas. Já a incensação tem um sentido de perfumar o ambiente ou ainda de
oferenda ao Incognoscível. Assim como a música, o incenso possui uma ação anti-séptica certa,
e esta ação física é acompanhada de ação psíquica, procurando dessa forma um estado de alma
particular, propício à elevação espiritual.

Desenvolvimento
É no capítulo XXX, vv. 1 a 10, que vemos o Senhor determinando a Moisés a feitura do Altar do
Incenso:

1 - “Farás também um Altar para queimar nele incenso; de madeira de acácia o farás.

2 - Terá um côvado de comprimento e um côvado de largura, será quadrado, de dois côvados


de alto; os chifres formarão uma só peça com ele.

3 - De ouro puro o cobrirás, a parte superior, as paredes ao redor e os chifres; e lhe farás uma
bordadura de ouro ao redor.

4 - Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da bordadura, de ambos os lados as farás;
nelas se meterão os varais para se levantar o altar.

5 - De madeira de acácia farás os varais e os cobrirás de ouro.

6 - Porás o altar diante do véu que está diante do propiciatório, que está sobre o Testemunho,
onde me avistarei contigo.

7 - Arão queimará sobre ele o incenso aromático; cada manhã, quando preparar as lâmpadas, o
queimará.

8 - Quando o crepúsculo da tarde acender as lâmpadas, o queimará; será incenso contínuo


perante o Senhor pelas vossas gerações.

9 - Não ofereceis sobre ele incenso estranho, nem holocaustos, nem ofertas de manjares; nem
tão pouco derramarei libações sobre ele.

10 - Uma vez no ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar com o sangue da oferta pelo
pecado;uma vez por ano fará expiação sobre ele pela vossas gerações.”

Esta é a origem, nas Lojas Maçônicas, do Altar dos Perfumes, que o costume vem eliminando
das Lojas e associando-o ao Altar dos Juramentos. Separado, deverá situar-se no Oriente, em
frente ao Trono do Venerável. Sobre ele estará o turíbulo e a naveta de incenso.

A fusão dos dois altares atende à parte prática da Loja porque, de maneira geral, o Oriente de
uma Loja é sempre um local acanhado e o que menos se tem ali é espaço. Mais um altar
diminuiria o espaço já exíguo, mas a fusão contraria frontalmente o esquema filosófico da
Maçonaria que procura atender sempre ao simbolismo perfeito e de explicação relativamente
fácil.

Com o Altar dos Perfumes individualizado o simbolismo não sofre qualquer restrição eis que,
com ele completar-se-á o número simbólico de nove altares. Nove é o “princípio da Luz Divina
Criadora que ilumina todo o pensamento, todo desejo e toda obra e exprime externamente a
obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir a sua obra”, o
número oito, quando não há o Altar dos Perfumes, é o símbolo natural do equilíbrio e da Justiça
e que simboliza o princípio de Hermes que afirma que “COMO É EM CIMA, ASSIM É EM BAIXO”.

A Loja para ser perfeita tem que simbolizar a Obra Divina. Não basta que ela represente o
equilíbrio e a Justiça se lhe falta a Luz Divina, Criadora e Iluminadora de todos os pensamentos.
Assim, no simbolismo hermético o Octanário não pode substituir o Novenário sem que haja a
solução de continuidade no encadeamento das ações evolutivas. Quanto a nós, somos contra a
supressão do Altar dos Perfumes das Oficinas pelos seguintes motivos:

Os Três triângulos místicos que devem figurar no corpo da Loja deixam existir quando falta um
dos altares. Estes triângulos são formados: 1º - Pelos altares do Venerável, do Orador e do
Secretário; 2º - Pelos altares do Tesoureiro, DOS PERFUMES e do Chanceler; 3º Pelos altares do
1º Vigilante, dos Juramentos e do 2º Vigilante. Assim, cada um destes triângulos representa um
dos aspectos trinitários do G.’. A .’. D.’.U.’., cada um deles com a mesma Pureza, a mesma Luz e
a mesma Verdade, componentes da excelsa Sabedoria! A falta doa Altar dos Perfumes impede
a feitura do segundo Triângulo místico. Deixa assim de ser representado a feitura do segundo
aspecto do G.’. A .’. D.’.U.’. - o Filho - da Tríade Divinal! Verifica-se então um desequilíbrio místico
que não poderá ser justificado pela praticidade do cerimonial!

Numa sessão maçônica, o ritual já começa antes mesmo da chegada da maioria dos irmãos e da
formação da procissão de ingresso no templo. O Mestr.'. Arq.'. verifica se tudo está em ordem
para o início dos trabalhos, prepara o Altar dos Perfumes, e, na seqüência, com a participação
dos IIr.'. Mestr.'. Ccer.'. e 1º Exp.'. , reanima a Chama Sagrada. Após esse momento é que o
Mestr.'. Ccer.'. distribui as insígnias e organiza os irmãos para adentrar no Templo, tendo início
a sessão propriamente dita.

Conclusão

Quanto mais tempo, transcorre, mais assuntos, teremos para estudar, pois a riqueza da
simbologia maçônica, muitas vezes é atropelada pela pressa de terminarmos mais rápidos nossa
sessão, nossas construções, simplificará até aonde? Caminhos são escolhidos, por nós, de
comum acordo, somos membros de uma Instituição, que a tradição é um dos principais
Landmarks. Somente pinceladas não terminam uma Obra, mais é a perseverança, paciência,
tolerância é a busca incessante pela Verdade, que será esculpido o Templo Íntimo, de

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