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Programa de Educação

Continuada a Distância

Curso de Biologia Molecular


Básica

Aluno:

EAD - Educação a Distância


Parceria entre Portal Educação e Sites Associados
Curso de Biologia Molecular
Básica

MÓDULO I

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.

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SUMÁRIO

MÓDULO I
A CÉLULA E SUA CONSTITUIÇÃO MOLECULAR
1. A célula
1.1.1 Membrana Celular
1.2. Célula procarionte x célula eucarionte
2. Constituintes moleculares da célula
2.1. Água e íons
2.2. Polímeros biológicos
2.2.1. Carboidratos
2.2.2. Lipídeos
2.2.3. Proteínas
2.2.4. Ácidos nucleicos

MÓDULO II
ESTRUTURA DOS ÁCIDOS NUCLEICOS E REPLICAÇÃO
1. Estrutura primária do DNA
1.1. A descoberta da dupla hélice
1.2. Estrutura do DNA
2. Desnaturação e Renaturação
3. Tipos de DNA
4. Topoisomerases
5. Estrutura do RNA
6. Replicação do DNA
6. Replicação do DNA
8. Forquilha de replicação

MÓDULO III

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TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
1. Código genético
2. Processo de transcrição (iniciação, alongamento e término)
2.1. Iniciação
2.2. Alongamento
2.3. Término
3. Enzimas Polimerases
4. Transcrição em procariotos
5. Tradução
5.1. Estrutura dos ribossomos
5.2. Processo da tradução
5.3. Estrutura dos tRNAs
6. Controle da expressão gênica e o operon

MÓDULO IV
TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR

1. Extração de DNA
2. Quantificação de DNA em gel de agarose
3. Reação de Polimerização em Cadeia – PCR
4. Parâmetros da amplificação
5. Cuidados importantes na utilização da técnica
6. Eletroforese em gel de agarose
7. Fatores que afetam a migração do DNA no gel
8. Cuidados importantes na utilização da técnica
9. Eletroforese em gel de poliacrilamida
10. Cuidados importantes na utilização da técnica
11. Southern Blot
12. Cuidados importantes na utilização da técnica
13. Northern Blot
14. Cuidados importantes na utilização da técnica

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15. Western Blot
16. Cuidados importantes na utilização da técnica
17. Sequenciamento de DNA
18. Projeto Genoma Humano
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MÓDULO I

A CÉLULA E SUA CONSTITUIÇÃO MOLECULAR

1. A célula

A célula é a mais simples estrutura na qual os elementos químicos


existentes na Terra podem estar organizados em formas de vida e constitui uma das
mais extraordinárias invenções da natureza. Todos os organismos vivos são
constituídos por uma ou mais células, e cada uma delas só pode ter origem numa
outra célula.

Essas estruturas que representam a menor unidade de vida são bastante


complexas e diversas e são nelas que estão contidas as características morfológicas
e fisiológicas dos organismos vivos. Portanto, as propriedades de um dado
organismo dependem de suas células individuais, cuja continuidade ocorre por
intermédio do seu material genético. As células dos diferentes organismos são muito
similares quanto a sua estrutura e constituintes moleculares, apesar de existirem
diferenças organizacionais fundamentais.

Robert Hooke realizou, em 1665, uma das principais descobertas em


biologia, ao examinar em um microscópio rudimentar, uma lâmina de cortiça,
constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células (do latim cella,
pequena cavidade). Na realidade Hooke observou blocos heradecimis que eram as
paredes de células vegetais mortas. Por volta de 1840, Theodor Schwann propôs
que todos os organismos seriam células ou agregados de células.

Tanto em plantas como em animais, o tamanho da célula não tem nenhuma


relação com o tamanho do organismo. As células são compartimentalizadas,
formadas por um complexo agregado de moléculas, organizadas conforme suas
funções, na qual o conteúdo celular é separado do meio extracelular pela membrana

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plasmática. O volume interno é composto por uma solução aquosa complexa, o
citosol, e várias partículas e moléculas dispersas.

1.1.1 Membrana Celular

A membrana plasmática tem cerca de 10 nm de espessura e a sua estrutura


só vagamente pode ser verificada com um microscópio de transmissão eletrônica, é
constituída por uma bicamada molecular de fosfolipídeos e por proteínas,
organizada de forma a manter o potencial elétrico da célula e a permeabilidade
seletiva, ou seja, controlar o que entra e sai da célula (Figura 1). Essa bicamada
lipídica é fluída e apresenta a capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o
interior da célula. Além disso, é permeável a certos gases, tais como O2 e CO2, e
impermeável a muitas substâncias, como açúcar, aminoácidos e íons inorgânicos
(K+ e Cl-). A água pode difundir-se livremente por meio da célula. Muitas proteínas
estão ligadas à membrana (permeases ou transportadoras), formando canais na
bicamada por onde passam certas substâncias. Algumas destas proteínas apenas
aderem à membrana (proteínas extrínsecas), enquanto que outras fazem parte
estrutural da própria membrana (proteínas intrínsecas); entre estas, encontram-se
glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos - hidratos de carbono). A variedade
e quantidade relativa das diferentes moléculas não é fixa, de modo a manter a
fluidez da membrana em diferentes condições ambientais; entre as moléculas
especializadas em regular a fluidez da membrana encontra-se o colesterol.

Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (átomos ou


íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:

• Transporte passivo – quando não envolve o consumo de


energia do sistema, sendo utilizada apenas a energia cinética das moléculas;
• Transporte ativo – quando o transporte das moléculas envolve
a utilização de energia pelo sistema; no caso da célula viva, a energia
utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP).

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A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada em 1825
por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Overton deu força a esta
teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava passar algumas
substâncias, todas lipossolúveis.

Figura 1. Modelo esquemático da membrana plasmática, constituída por uma bicamada de


fosfolipídeos e por proteínas, que atuam na permeabilidade seletiva, ou seja, no que entra e sai da
célula.

Organelas ou orgânulos celulares são estruturas envoltas por membrana


lipoproteica, com funções especializadas suspensas no citoplasma das células vivas
(Figura 2). As organelas foram historicamente identificados com o uso de alguma
forma de microscópio por meio do fracionamento de células. Cada organela contém
enzimas próprias que catalisam reações específicas, desenvolvendo um papel único
no crescimento e metabolismo celular.

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Algumas organelas foram provavelmente originados a partir de bactérias
endosimbiontes, como o cloroplasto, a mitocôndria e o núcleo celular. Outras
organelas foram aparentemente formados por invaginação da membrana celular e
subsequente especialização, como retículo endoplasmático (liso e rugoso), aparelho
de Golgi ou complexo de Golgi, vacúolos e vesículas. Há ainda as organelas que
são originadas a partir de vesículas do retículo endoplasmático ou do aparelho de
Golgi, com substâncias específicas como lisossomo, centríolo, plastídeos,
peroxissoma e ribossomo.

Figura 2. Modelo esquemático de uma célula eucariótica e seus orgânulos. Orgânulos: 1)


Nucléolo; 2) Núcleo celular; 3) Ribossomos; 4) Vesículas; 5) Ergastoplasma ou Retículo
endoplasmático rugoso (RER); 6) Complexo de Golgi; 7) Microtúbulos; 8) Retículo endoplasmático
liso (REL); 9) Mitocôndrias ; 10) Vacúolo; 11) Citoplasma;12) Lisossomas; 13) Centríolos.

1.2. Célula procarionte x célula eucarionte

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Apesar da similaridade existente entre as células que constituem os seres
vivos, os organismos mantêm diferenças fundamentais em nível celular, podendo ser
classificados em dois grandes grupos. O primeiro é o dos organismos procarióticos,
que são sempre unicelulares, embora possam ocorrer associados em grupos,
formando colônias com alguma diferenciação de funções, e estruturalmente mais
simplificadas do que as células de organismos eucarióticos. Nesse grupo inclui-se
todo tipo de bactérias, inclusive as arqueobactérias (bactérias primitivas) e as
cianobactérias.
O outro grupo é composto pelos organismos eucarióticos, que incluem não
somente plantas multicelulares, animais e fungos, mas também protozoários e
alguns organismos unicelulares, como leveduras e algas verdes.
A principal diferença entre ambos os tipos celulares reside na ausência do
envoltório nuclear nas células dos organismos procarióticos. Nesses, o cromossomo
ocupa um espaço dentro da célula denominado nucleoide, ficando em contato direto
com o resto do protoplasma, juntamente com ribossomos, outras partículas e uma
grande variedade de moléculas dissolvidas.
As células eucarióticas possuem núcleo verdadeiro, com um complexo
envoltório nuclear através do qual acontecem os intercâmbios com o citoplasma.
As células procarióticas (Figura 3) possuem, normalmente, além da
membrana plasmática, uma parede celular, cuja função é conferir maior rigidez e
proteção mecânica. A composição química da parede celular é bastante complexa,
contendo moléculas de polissacarídeos, lipídeos e proteínas (camada de
peptideoglicano). As bactérias gram-negativas possuem, ainda, uma membrana
externa que circunda a parede celular, permeável a muitas substâncias químicas
com peso molecular superior a 1kDa.

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Figura 3. Modelo esquemático de uma célula bacteriana (procariótica) e seus componentes.

A parede de células vegetais contém celulose e outros polímeros. Células de


fungos também são circundadas por parede celular de composição diferente das
vegetais e bactérias. A difusão de solutos pela parede celular ocorre através de
canais polipeptídicos constituídos pelas chamadas porinas. Dentro da membrana
está contido o citoplasma, constituído pelo citosol e pelas organelas celulares.
As células de organismos eucarióticos, diferentemente das células de
procariotos, possuem regiões definidas. Essas regiões estão separadas do
citoplasma por membranas internas e formam compartimentos, que são as
organelas, nas quais realizam-se funções especializadas. Existem organelas
comuns a todas as células: a mitocôndria, especializada no metabolismo oxidativo; o
retículo endoplasmático, estrutura membranosa rica em ribossomos (em procariotos,
os ribossomos encontram-se soltos no citoplasma), que constituem a maquinaria
molecular para a síntese proteica; e o complexo de Golgi, estrutura formada por
membranas e vesículas, envolvido na modificação e transporte de moléculas
fabricadas no retículo endoplasmático.
Existem organelas específicas para células vegetais e animais. Células
animais, por exemplo, contêm lisossomo, com função de digestão, enquanto células
de vegetais (Figura 4) possuem cloroplasto, local onde se realiza a fotossíntese.

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Outra característica, comum à maioria dos vegetais e a alguns micro-organismos, é
a presença de vacúolo cuja a função é a estocagem de muitos nutrientes e
metabólitos.

Figura 4. Modelo esquemático de uma célula vegetal e seus orgânulos. Visualização dos
orgânulos comuns entre os vegetais, como vacúolo e cloroplasto, além da presença de parede
celular.

O citoplasma de células eucarióticas também difere do citoplasma de células


procarióticas pela presença de proteínas filamentosas, que constituem o chamado
citoesqueleto. Entre essas proteínas, estão os filamentos de actina e microtúbulos
que estão envolvidos na geração de movimentos celulares, na determinação da
forma celular e na capacidade de arranjar as organelas.
Outra diferença fundamental é o material genético. Em organismos
procarióticos a informação genética está contida, geralmente, em uma ou mais
moléculas circulares de DNA. As bactérias, normalmente, apresentam um
cromossomo, enquanto em eucariotos o DNA nuclear é dividido em dois ou mais

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cromossomos que, exceto durante a divisão celular, estão contidos dentro da
membrana nuclear associados a proteínas, as histonas, formando então os
nucleossomos.
Toda célula eucariótica possui uma quantidade maior de DNA que as
procarióticas. As células de vegetais e animais têm de 40 a 1.000 vezes mais DNA
que uma bactéria como a Escherichia coli. No entanto, apenas uma pequena fração
do DNA total é utilizada para codificar proteínas. O número e o tamanho dos
cromossomos de organismos eucarióticos varia grandemente. Fungos, por exemplo,
possuem de 12 a 18 cromossomos, enquanto células humanas contêm 46
cromossomos.

2. Constituintes moleculares da célula

2.1. Água e íons

O componente encontrado em maior quantidade dentro de uma célula é a


água. A água serve como solvente natural para íons, minerais e outras substâncias
e, também, como meio de dispersão para a estrutura coloidal do citoplasma. A água
é fundamental nas atividades metabólicas, já que os processos fisiológicos
necessitam de meio aquoso para ocorrerem. As moléculas de água também
participam em muitas reações enzimáticas e podem formar-se como resultado de
processos metabólicos.

Íons como Cl-, Na+ e K+ são importantes na manutenção osmótica e no


equilíbrio ácido-básico da célula. Alguns íons inorgânicos, como o magnésio, são
indispensáveis como cofatores enzimáticos. Outros, como o fosfato inorgânico,
formam adenosina trifosfato (ATP), a principal fonte de energia química dos
processos vitais.

Além da água e dos elementos químicos, a célula é contistuída de moléculas


pequenas e macromoléculas ou polímeros biológicos. As moléculas pequenas,
geralmente, apresentam pouco mais de 50 átomos, enquanto os polímeros

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biológicos são moléculas maiores, compostas de muitas cópias de uma molécula
pequena, ligadas em cadeias por ligações covalentes. Essas subunidades,
formadoras dos polímeros, são chamadas de monômeros ou resíduos.

As células são constituídas, basicamente, por três tipos de polímeros: os


carboidratos ou polissacarídeos, cujos monômeros são os açúcares; as proteínas,
constituídas pelos aminoácidos; e os ácidos nucleicos, formados por nucleotídeos
(monômeros). Além disso, constituem a célula, os lipídeos (não são polímeros),
formados pelos ácidos graxos. Existem quatro tipos básicos de moléculas pequenas:
os aminoácidos, os açúcares, os ácidos graxos e os nucleotídeos, que atuam como
precursores na síntese dos polímeros e constituem os substratos e os produtos de
rotas metabólicas, fornecendo energia para a célula.

2.2. Polímeros biológicos

2.2.1. Carboidratos

Os carboidratos são substâncias orgânicas também chamadas de hidratos


de carbono. O nome se dá, porque na molécula da maior parte dos carboidratos,
para cada carbono presente, existem 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio,
na mesma proporção existente na molécula de água, ou seja, carbo (carbono)
hidrato (hidros=água).

Esses polímeros constituem-se na principal fonte de energia celular, sendo,


também, constituintes estruturais importantes da parede celular. Também atuam
como sinais de reconhecimento específico, desenvolvendo um papel informacional,
e, além disso, são substâncias intercelulares com função estrutural.

Os carboidratos podem ser classificados em três categorias básicas:


monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos
(monômeros) ou açúcares simples constituem as moléculas dos carboidratos, as
quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis. Os

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monossacarídeos obedecem à fórmula básica dos carboidratos: (CnH2nOn). Assim,
de acordo com o valor de n que varia de 3 a 7, formam-se os seguintes tipos:

• Triose: C3H6O3
• Tetrose: C4H8O4
• Pentose: C5H10O5
• Hexoses: C6H12O6
• Heptoses: C7H14O7

Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as


pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na
composição química dos ácidos nucleicos, os quais comandam e coordenam as
funções celulares. Ribose é a pentose que entra na composição química do ácido
ribonucleico (RNA). Obedece a fórmula geral das pentoses - C5H10O5. Desoxirribose
é a pentose que entra na composição química do ácido desoxirribonucleico (DNA).
Não obedece à fórmula geral das pentoses, possuindo um oxigênio a menos que a
ribose - C5H10O4.

Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula


geral - C6H12O6. As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose,
principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses
constituem os principais combustíveis das células. São naturalmente sintetizadas por
fotossíntese, processo de absorção de energia da luz.

Os oligossacarídeos são carboidratos constituídos de duas a dez moléculas


de monossacarídeos, sendo os dissacarídeos, formados por duas unidades de
monossacarídeos, os de maior relevância. Dissacarídeos têm moléculas
relativamente pequenas, solúveis em água, razão porque interferem, assim como os
monossacarídeos, no equilíbrio osmótico das células. São também a principal forma
de transporte dos carboidratos.

A sacarose, o açúcar de cana ou de beterraba, é constituído por uma


molécula de glicose ligada a uma frutose. A maltose é formada por duas moléculas

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de glicose, e a lactose, é formada pela união de uma glicose com uma galactose,
sendo encontrada somente no leite.

Já os polissacarídeos ou açúcares múltiplos são carboidratos formados pela


união de mais de dez moléculas de monossacarídeos, constituindo, assim, um
polímero, geralmente de hexoses. Os polissacarídeos são insolúveis em água,
portanto não alteram o equilíbrio osmótico das células e apresentam função de
armazenamento ou reserva nutritiva. De acordo com a função que exercem os
polissacarídeos classificam-se em energéticos e estruturais. Energéticos têm função
de reserva nutritiva, na qual, o amido e o glicogênio são os mais importantes.
Polissacarídeos estruturais atuam na formação de algumas estruturas do corpo dos
seres vivos. Os mais importantes são a celulose e a quitina.

2.2.2. Lipídeos

Os lipídeos são caracterizados por uma estrutura própria. Uma molécula


lipídica possui duas regiões: uma região polar, hidrofílica, conectada a uma região
não-polar, hidrofóbica, constituída de uma cadeia hidrocarbonada. Esse tipo de
estrutura caracteriza os lipídeos como um grupo de compostos pouco solúveis em
água e solúveis em solventes orgânicos. Essa característica molecular promove
associações do tipo anfipáticas, reuniões das moléculas lipídicas com interações
não-covalentes em meio aquoso. Essas interações têm importantes consequências
em nível celular, como a tendência de os lipídeos formarem micelas e bicamadas
que constituem as membranas biológicas (Figura 5).

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Figura 5. Estrutura dos lipídeos. Modelos da cauda de hidrocarbonetos presente na
molécula de ácido graxo que favorece a formação de micelas. E a estrutura dos fosfolipídeos em
bicamadas, onde as regiões hidrofóbicas estão voltadas para o interior e as regiões hidrofílicas para a
parte externa.

Os lipídeos não são polímeros, isto é, não são repetições de uma unidade
básica. Embora possam apresentar uma estrutura química relativamente simples, as
funções dos lipídeos são complexas e diversas, atuando em muitas etapas cruciais
do metabolismo e na definição das estruturas celulares. Encontram-se distribuídos
em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de
gordura. A maioria dos lipídeos possui na sua estrutura, ácidos graxos.

Existem diversos tipos de moléculas diferentes que pertencem à classe dos


lipídeos. Embora não apresente nenhuma característica estrutural comum todas elas
possuem muito mais ligações carbono-hidrogênio do que as outras biomoléculas.
Isto faz com que estas moléculas sejam pobres em dipolos localizados (carbono e
hidrogênio possuem eletronegatividade semelhante). Uma das leis clássicas da
química diz que "o semelhante dissolve o semelhante", daí a razão para estas
moléculas serem fracamente solúveis em água ou etanol (solventes polares) e
altamente solúveis em solventes orgânicos (geralmente apolares).

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Os lipídeos mais simples são os ácidos graxos (ácidos carboxílicos),
formados a partir da hidrólise ácida dos triacilglicerídios. Sua estrutura é formada por
uma longa cadeia hidrocarbonada, hidrofóbica e pouco reativa quimicamente. Os
ácidos graxos encontrados nos organismos vivos, normalmente, contêm um número
par de átomos de carbono e, usualmente, a cadeia de hidrocarbonetos não é
ramificada.

Os ácidos graxos são classificados em saturados quando a cadeia contém


apenas ligações simples e, insaturados quando a cadeia contém ligações duplas. A
molécula é formada por um grupamento carboxílico hidrofílico. Essas moléculas
formam triacilgliceróis (triglicerídeos), conhecidos como gordura. Os triacilgliceróis
são a forma de estocagem de lipídeos no citoplasma de muitas células, servindo
como excelente fonte de energia. São mais eficientes como estoque de energia que
os carboidratos e, por isso, muito utilizados por vários organismos.

Esteroides

Os esteroides são lipídeos que não possuem ácidos graxos em sua estrutura
(Figura 6). Eles atuam, nos organismos, como hormônios e, nos humanos, são
secretados pelas gônadas, córtex adrenal e pela placenta. A testosterona é o
hormônio sexual masculino, enquanto que o estradiol é o hormônio responsável por
muitas das características femininas.

O colesterol é o esteroide de maior importância, fazendo parte da estrutura


das membranas celulares, conferindo-lhe maior rigidez, e atuando como precursor
na biossíntese dos esteroides biologicamente ativos, como os hormônios esteroides
e os ácidos e sais biliares. O excesso de colesterol no sangue é um dos principais
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças arteriais coronarianas,
principalmente o infarto agudo do miocárdio.

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A molécula de colesterol é fracamente anfipática, pois existe um grupamento
hidroxila localizado no final da molécula; o restante da molécula é altamente solúvel
no interior hidrofóbico das membranas.

Figura 6. Estrutura química de esteroides, como a testosterona, progesterona, estradiol e


colesterol.

2.2.3. Proteínas

As proteínas são compostos orgânicos de alto peso molecular, são formadas


pelo encadeamento de aminoácidos. Representam cerca de 50 a 80% do peso seco
da célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante de matéria viva.
Elas catalisam um extraordinário número de reações químicas, controlam a
permeabilidade das membranas, reconhecem e ligam não-covalentemente outras
biomoléculas, proporcionam movimento e controlam a função gênica.

As moléculas de proteína são constituídas de aminoácidos. Aminoácidos são


os monômeros que formam as proteínas e são assim chamados por serem ácidos
orgânicos, possuindo um grupamento amínico (-NH2) e um grupamento carboxílico (-

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COOH). A presença simultânea desses grupamentos determina o comportamento
ácido e básico dos aminoácidos (moléculas anfóteras). O caráter ácido-básico e a
carga do aminoácido são determinados pelo pH do meio onde se encontram. O
aminoácido prolina é uma exceção, já que possui um grupamento imínico (-NH-) no
lugar do grupo amínico.

Em pH fisiológico, os grupamentos, amínico e carboxílico se encontram


ionizados (NH3+ e COO-), fazendo com que o aminoácido se comporte como uma
molécula dipolar, ou seja, apresente carga positiva e negativa.

A estrutura básica dos aminoácidos é formada por um átomo de carbono


central, chamado de C alfa (Cα), ligado a um grupamento carboxílico, um átomo de
hidrogênio, um grupamento amino e a um grupamento variável, denominado R ou
cadeia lateral (Figura 7). É a cadeia lateral que confere ao aminoácido as suas
propriedades.

Figura 7. Estrutura geral de um aminoácido, onde o R indica o grupamento variável.

A união de aminoácidos para formar uma molécula proteica produz-se por


meio de uma ligação entre o grupamento carboxílico de um aminoácido com o
grupamento amínico de outro aminoácido (ligação peptídica), com perda simultânea
de uma molécula de água. A molécula formada gera um peptídeo que mantém seu
caráter anfótero, já que, ficará um grupamento ácido em uma extremidade

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(extremidade carboxiterminal) e um grupamento básico na extremidade oposta
(extremidade aminoterminal).

Quando ocorre a combinação de dois aminoácidos chama-se de dipeptídeo.


A união de poucos aminoácidos é chamada de oligopeptídeos e a união de vários
aminoácidos é chamada de polipeptídeo.

Organização estrutural

As proteínas apresentam diferentes conformações ou estrutura


tridimensional. A conformação nativa é a estrutura tridimensional necessária para
que a proteína desempenhe sua função. As proteínas dobram-se para alcançar sua
conformação nativa por rotas direcionadas, nas quais pequenos elementos da
estrutura se fundem em grandes estruturas. Existem quatro níveis de organização
estrutural (Figura 8 e 9):

♦ Estrutura primária - É a sequência de aminoácidos, ou seja, a ordem na


qual os aminoácidos estão ligados para formarem uma cadeia peptídica. São as
ligações peptídicas que estabilizam esse tipo de estrutura.
♦ Estrutura secundária - É o arranjo espacial dos átomos de um
esqueleto polipeptídico, sem levar em consideração a conformação de suas cadeias
laterais. Algumas regiões podem ter uma estrutura em forma de α-hélice ou de folha-
β. A α-hélice é quando a cadeia peptídica se enrola em torno de um eixo imaginário,
sendo estabilizada por pontes de hidrogênio, formadas entre o grupamento amínico
da ligação peptídica de um aminoácido e o grupamento carboxílico da ligação
peptídica do aminoácido situado quatro resíduos mais adiante na mesma cadeia
polipeptídica. Já na estrutura folha-β as pontes de hidrogênio ocorrem entre cadeias
polipeptídicas vizinhas em vez de no interior da cadeia, como na α-hélice. As folhas
apresentam duas variações:

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1) A folha-β antiparalelas, em que as cadeias polipeptídicas vizinhas
ligadas por pontes de hidrogênio seguem em direções opostas.
2) As folha-β paralelas, em que as cadeias ligadas por pontes de
hidrogênio se estendem na mesma direção.
♦ Estrutura terciária - Refere-se ao dobramento dos elementos
estruturais secundários e especifica as posições de cada átomo na proteína,
incluindo as das cadeias laterais. A estabilidade da estrutura é mantida através de
pontes de hidrogênio entre grupos peptídicos não envolvidos na estrutura
secundária; por pontes de hidrogênio entre grupos R, por interações hidrofóbicas,
por ligações iônicas entre grupamentos carregados positiva e negativamente e por
ligações covalentes do tipo dissulfeto (S-S).
♦ Estrutura quartenária – Refere-se à disposição das subunidades
proteicas que formam a molécula. As forças estabilizadoras podem ser covalentes,
ligações iônicas ou eletrostáticas, pontes de hidrogênio, e/ou interações
hidrofóbicas, que compreendem a associação de grupamentos não-polares de
maneira a excluir o contato com a água.

Figura 8. Estruturas, primária e secundária das proteínas.

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Figura 9. Estruturas, terciária e quartenária das proteínas.

A alteração da forma natural (nativa) da proteína se dá por mudanças nas


condições do meio em que se encontra, como alteração de pH, temperatura e adição de
solventes. Assim, a estrutura tridimensional da molécula é desfeita, ocorrendo como
consequência, a perda da função biológica.

As histonas são proteínas capazes de se ligar ao DNA, e possuem um grande


número de resíduos de aminoácidos carregados positivamente, o que permite a forte
interação com a molécula de DNA na formação da cromatina. A expressão de muitos
genes é controlada pela ligação de proteínas que reconhecem sequências específicas de
DNA. A região da proteína que se associa a um ligante é conhecida como sítio de ligação.
Esse sítio consiste em um arranjo de aminoácidos específicos, dispostos na molécula,
formando uma cavidade.

2.2.4. Ácidos nucleicos

Os ácidos nucleicos são macromoléculas de grande importância biológica, já


que contêm a informação genética do organismo. As células recebem instruções
sobre quais proteínas sintetizar e em que quantidade, a partir dos ácidos nucleicos.
Um segmento de DNA que contém a informação necessária para a síntese de um
produto biológico funcional (proteína ou RNA) é referido como um gene. Logo, um
gene é um fragmento de DNA responsável pela produção de uma proteína
específica. Os genes se localizam nos cromossomos, que nada mais são do que

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enormes moléculas de DNA que contêm além dos genes, longos segmentos de DNA
sem função específica.
Em sua estrutura primária, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) podem ser
vistos como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas
nucleotídeos. Um nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um
grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base
orgânica (Figura 10). Nas moléculas de DNA (ácido desoxirribonucleico) a pentose é
uma desoxirribose enquanto que nas moléculas de RNA (ácido ribonucleico) a
pentose é uma ribose. A base orgânica, também conhecida como base nitrogenada,
é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos, sendo comum o uso tanto do termo
sequência de nucleotídeos quanto o termo sequência de bases. As bases são
adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U), sendo as duas
primeiras chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA
são encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U ao invés da
base T.

Figura 10. Modelo geral de um nucleotídeo, formado por um grupo fosfato, por uma pentose
e uma base nitrogenada; e de um nucleosídeo, formado por uma pentose e uma base nitrogenada.

A ligação entre os nucleotídeos (ligações fosfodiéster) de uma cadeia linear


é feita entre o grupo químico chamado hidroxil (OH) ligado ao terceiro carbono da
pentose de um nucleotídeo, e o fosfato do nucleotídeo seguinte ligado ao carbono 5
da pentose do mesmo (Figura 11). Por convenção, as sequências são representadas

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na orientação 5' → 3'. A cadeia polinucleotídica possui individualidade, determinada
pela seqüência de suas bases, conhecida como estrutura primária. É nessa estrutura
primária que a informação genética está contida.

Figura 11. Modelo esquemático da ligação fosfodiéster, numa molécula de RNA, entre o
grupo químico hidroxil (OH) ligado ao terceiro carbono da pentose, e o fosfato do nucleotídeo
seguinte ligado ao carbono 5.

DNA

O DNA tem a forma de uma dupla hélice, cujas fitas se enrolam em torno do
próprio eixo. As desoxirriboses localizam-se externamente, como se fosse o
corrimão de uma escada circular e as bases nitrogenadas ficam orientadas para o
interior. As bases estão pareadas entre as duas fitas da molécula, mantendo sua
estrutura através de pontes de hidrogênio. Assim, entre T ou A são formadas duas
pontes de hidrogênio e entre C e G três pontes. As duas fitas são antiparalelas, ou
seja, as fitas possuem orientação 5' →3' opostas uma em relação a outra. Esta
característica de pareamento tem grande significância fisiológica e, devido a ela, as
duas fitas de DNA são ditas complementares. Essa propriedade garante a replicação
precisa do DNA e a transmissão das informações genéticas via transcrição, pois
devido ao pareamento específico, o DNA serve como molde para a síntese de novas
moléculas complementares. Toda a informação genética de um organismo encontra-

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se acumulada na sequência das quatro bases (A, T, C e G); deste modo a sequência
de aminoácidos de todas as proteínas deve estar codificada por essas quatro letras.

RNA

O RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas, formado por


uma fita simples. Faz a intermediação entre o DNA e as proteínas. As principais
diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas essas diferenças fazem com que o
DNA seja mais estável.
Os principais tipos de RNA são os RNAs mensageiros (mRNAs), os
transportadores (tRNAs) e os ribossomais (rRNAs). Os RNAs mensageiros são
aqueles que codificam as proteínas. Os RNAs ribossomais fazem parte da estrutura
do ribossomo, junto com diversas proteínas e são eles que permitem a ligação entre
dois aminoácidos na síntese de proteínas. Os RNAs transportadores carregam o
aminoácido específico para complementar a sequência de nucleotídeos do mRNA,
quando este está ligado ao ribossomo.

Por ser uma fita simples, o RNA pode formar pontes intracadeia, o que faz
com que ele possa ter uma infinidade de arranjos tridimensionais, importantes em
sua função.

Síntese proteica

A expressão gênica envolve a cópia de regiões específicas de DNA (os


genes) numa molécula de mRNA e a passagem de informação contida na sequência
de nucleotídeos desse mRNA para uma sequência de aminoácidos. As moléculas de
RNA são sintetizadas por um processo conhecido como transcrição, onde uma das
duas fitas do DNA serve como modelo para o pareamento de bases
complementares. Após a transcrição do DNA, a fita de mRNA é liberada da molécula
de DNA, voltando o DNA à conformação original. O mRNA, então transcrito, dirige a

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síntese da proteína, enquanto os tRNAs servem como transportadores dos
aminoácidos envolvidos.

A quantidade de mRNA produzido é controlada por proteínas regulatórias


que se ligam a sítios específicos no DNA. Cada molécula de mRNA pode ser
traduzida em milhares de cópias de uma cadeia polipeptídica, portanto a informação
contida numa pequena região do DNA pode dirigir a síntese de milhões de cópias de
uma proteína específica.

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------------------- FIM DO MÓDULO I --------------------

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