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SIMPRO e BRASINDICE em desuso!

setembro 04, 2018

Durante muito tempo, as revistas SIMPRO e BRASINDICE serviam como referência


na precificação dos materiais e medicamentos no Brasil. Por serem antigas e populares,
eram reconhecidas no meio hospitalar e muito utilizadas nas negociações entre os
prestadores e convênios de saúde.

Porque as tabelas estão entrando em desuso ?


Nos últimos tempos, e mais intensamente em 2018, grandes fornecedores de materiais e
medicamentos deixaram de divulgar os valores dos seus produtos nessas revistas, o que
iniciou o enfraquecimento da precificação e padronização dos insumos no pais.

Os impactos dessa mudança


A falta de uma tabela referência traz muita instabilidade no setor, pois além de “perder”
o padrão de preços a ser praticado no mercado, deixa de existir também uma
codificação única e padronizada para que o prestador possa indicar efetivamente o que
foi consumido no atendimento hospitalar.

Nos áureos tempos da SIMPRO e BRASINDICE, de tão populares que eram, foram
adotadas pela ANS (Agencia Nacional de Saúde) como códigos referência para a
criação da TUSS (Terminologia Unificada de Saúde Suplementar). Essa codificação,
que é a base dos contratos em operadoras e convênios, começa a ficar deficiente
aumentando a insegurança jurídica no setor.

A facilidade de identificar os medicamentos em desuso no país era um recurso muito


útil, pois permitia aos gestores das farmácias remover de maneira rápida os
medicamentos que por ventura tivessem o seu registro cancelado na ANVISA. Essa
facilidade também está se perdendo, pois agora não se sabe se o medicamento saiu da
tabela por estar em desuso ou se o fornecedor deixou simplesmente de atualizar os seus
produtos.

Algumas propostas
Alguns estudiosos sugerem que a solução seria a criação de um índice oficial de preços
para ser utilizado pelo setor de Saúde, assim como o IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor) é utilizado pelo varejo ou o INCC (Índice Nacional de Custos da
Construção) é utilizado na construção civil, porém apenas um índice não resolve o
problema de codificação e padronização dos insumos.

O mercado parece indicar que as operadoras terão tabelas próprias e farão a sua
negociação diretamente com os prestadores, porém essa solução também apresenta
alguns riscos, como por exemplo:

• Convênio poderá privilegiar medicamentos mais baratos ou genéricos;


• Convênios poderão fazer acordos com grandes fornecedores e escolher os
insumos mais convenientes;
• Por falta de opções, poderão ocorrer desabastecimentos em determinados
momentos;
• Prestadores terão enorme dificuldades em manter atualizadas diversas tabelas
para cada convênio;

A ANS informou que não tem competência para estabelecer os índices de preços para o
setor e cabe aos prestadores de serviços, fornecedores e operadores fazer essa definição
em comum acordo.

De qualquer forma o próprio mercado irá aos poucos se rearranjar e encontrar uma
solução para o problema, porém enquanto isso não se define, os prestadores devem ter
uma atenção redobrada na atualização dos preços e nas renovações dos contratos com os
convênios.

https://www.doutormarvin.com.br/simpro-brasindice-em-desuso/?utm_campaign=tofu_-
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