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ESTUDO DE CASO: Fashion Mall

Andersom Brito, Pedro Barros e Waleska Parreão

Inaugurado em 1982, o shopping Fashion Mall foi um dos primeiros a


inaugurar na cidade do Rio de Janeiro. Projetado pela arquiteta Maria Alice Marcillac, o
edifício possui área de 51.500m², com 5 pavimentos, segundo Corbella e Yannas (2009).
O empreendimento possui grande reconhecimento em decorrência de suas técnicas e
elementos que visam o aproveitamento da iluminação e ventilação naturais, porém,
protegendo da insolação direta, chuva e outras intempéries.
Quando se fala de conforto térmico em uma edificação sabe-se a enorme
importância da implantação do mesmo. Corbella e yannas (2009), ressaltam, o shopping
está localizado em uma região costeira, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro,
próximo as praias de Ipanema e Leblon. Possui sua fachada principal voltada para NO,
as outras fachadas se dão para ruas muito arborizadas. Diferentemente da grande maioria
de edificações de seu uso, o Fashion Mall, possui circulações abertas ao meio externo,
havendo ventilação artificial apenas nos interiores das lojas. Estas escolhas projetuais são
muito eficientes, oferecendo uma edificação com ótimo conforto térmico, em decorrência
de suas aberturas. A existência de vegetação no interior da edificação também contribui
para tal fato, diminuindo a temperatura no local, em decorrência da evapotranspiração.


Figura 1. Fonte: Guia da Semana. 2013.

Na imagem acima, pode-se observar a predominância da vegetação na


edificação, que além dos benefícios já citados, ainda garante um ótimo efeito estético para
a obra. Assim como as aberturas zenitais, permitindo a iluminação em todo o período
diurno, e ainda beneficiando a renovação de ar, onde o ar quente, menos denso, sobe e sai
pelas aberturas, deixando apenas o ar mais fresco.

Figura 2. Fonte: Corbella e Yannas. (2009)

Na figura 2 é possível analisar melhor a disposição das lojas na edificação,


assim como a localização do estacionamento e as aberturas. O prédio possui parte de suas
fachadas em vidro, coberturas em telha de alumínio no estacionamento. Seu revestimento
é em emboço pintado com tinta fosca branca e a ventilação é realizada por aberturas
laterais em todo seu perímetro
1.1 Paisagismo
O paisagismo é denominado como Arquitetura da Paisagem, definido como
a arte e técnica de fazer o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres,
urbanos ou não, de forma a organizar o micro e macropaisagens.
A utilização de espaços verdes tem sido um dos grandes aliados da
arquitetura, tanto para valorização do projeto quanto para o conforto ambiental do espaço,
pelo simples fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção
Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas
expostas ao sol. Ao amenizando o calor, diminui também a quantidade de energia gasta
para a refrigeração de ambientes, o que, por conseguinte, também diminui a emissão de
gases de efeito estufa na atmosfera.
A arborização é uma alternativa que pode contribuir de diversas maneiras
com a paisagem, interagindo com os indivíduos a partir de benefícios físicos e climáticos
A procura pelas vegetações, que recebem a responsabilidade de levar o verde para dentro
da casa ou para dentro da cidade, dando mais vida ao ambiente. Esse meio ajuda a
amenizar a incidência de ilhas de calor sobre a superfície, favorecendo a climatização
natural na edificação, a atenuação de ruídos, a diminuição Da poluição do ar e
principalmente a redução do consumo de energia no ambiente interno, as árvores também
são aliadas do clima ameno pois suavizam o ar deixando-o mais fresco.
Figura 3. Fonte: Guia da Semana. 2013.

1.2 Brises
No caso de edificação estudada, há a utilização de um mecanismo que favorecem a
economia de energia que é a aplicação de brises nas suas janelas de vidro que conseguem
reduzir os efeitos da irradiação solar com grande eficiência, proporcionando assim
confortos térmico e economia energética ao ambiente
O brise, muito presente em diversas edificações. No Brasil ele e conhecido
assim devido a abreviação do nome “brise-soleil” que em francês significa quebra sol.
Ele é pode ser qualquer elemento que sirva como anteparo para as incidências diretas da
luz do sol, sua forma mais conhecida é um conjunto de lâminas paralelas externas à
edificação que fica afrente de uma janela. As persianas e o cobogó podem ser
considerados tipos de brises.
Esse elemento tem dois objetivos principais: garantir a visualização externa
do interior para o exterior e ao mesmo tempo proteger esse ambiente das incidências
diretas da radiação solar. A especificação dos brises no projeto e sua eficiência dependem
de um estudo da geometria de insolação, dimensões das placas, a orientação da fachada
o qual será instalado etc.
Foto: Ação do brise
Figura 4. Fonte: Arq&Urbanismo- Verônica Meneses

1.2 Abertura zenital


A luz natural é fundamental em um projeto arquitetônico, não podendo
desconsidera-la, visto que há compartimentos que a exposição da luz do sol seja
necessária, além de definir relações formais espaciais e perspectivas.
Conforme Baker et al. (1993, p.5.1 apud ZEILMANN, 1999, p. 16/17), a
iluminação natural é dívida em dois respectivos grupos: componentes de condução e
componentes de passagens. A primeira opção são componentes ou um espaço projetado
para distribuir a iluminação para o interior de um edifício. Já os componentes de passagem
são componentes, na qual a luz passa de um ambiente para outro através de aberturas,
pode-se dar como exemplo as aberturas zenitais.
Como pode perceber, na edificação do shopping Fashion Mall, existe duas
aberturas zenitais, uma fechada e uma aberta para o pátio interno. Na parte fechada, o
sistema consiste em elementos passivos e ativos, utilizando-se aberturas zenitais com
vidros filtrantes da radiação ultravioleta em conjunto com elementos de controle (brises),
este ajuda proteger o ambiente da entrada de radiação excessiva e também ser tornou

elementos estéticos interessantes para a arquitetura da edificação.

Segundo Robbins (1986, p.87/89 apud ZEILMANN, 1999, p. 22), em se


tratando de aberturas zenitais, são elementos aplicados na cobertura da edificação, na qual
ajudam a iluminar o espaço desejado abaixo do elemento. Essa abertura pode estar voltada
para o zénite, porém não proporcionam visam da paisagem externa como as aberturas
laterais, mas possibilita a visão do céu e das condições externas.
Segundo Lam (1986, p. 138 apud ZEILMANN, 1999, p. 22), as vantagens das
aberturas zenitais na cobertura é a facilidade de aplicar conforme a origem da luz
desejada, porem a desvantagem é a dificuldade de fazer essa aplicação em edificações
com mais de dois pavimentos.

Figura 5. Fonte:TripAdvisor. 2018.


REFERÊNCIAS
CORBELLA, Oscar, YANNAS, Simos. Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para
todos os Trópicos: Conforto Ambiental. Disponível em <
https://arquiteturapassiva.files.wordpress.com/2015/09/em-busca-de-uma-arquitetura-
sustentc3a1vel-para-os-trc3b3picos.pdf> Acesso em 12 de maio de 2018

GUIA DA SEMANA. Fashion Mall. Disponível em


< https://www.guiadasemana.com.br/rio-de-janeiro/compras/estabelecimento/fashion-
mall> Acesso em 12 de maio de 2018

ZEILMANN, Solange. ILUMINAÇÃO NATURAL POR ABERTURAS ZENITAIS


COM ELEMENTOS DE CONTROLE. Disponível em <
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81366/150524.pdf?sequence=1>
Acesso em 12 de maio de 2018

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