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Docentes:
Rui
Santos
(rfs@fct.unl.pt)
Nuno
Videira
(nmvc@fct.unl.pt)
1
Tópicos
a
abordar
• Análise
custo-‐beneQcio
(ACB)
de
projetos
de
invesSmento:
– Definição
e
importância
no
contexto
dos
fundos
comunitários
– Conceitos-‐chave
e
classificação
de
invesSmentos
– ObjeSvos
e
etapas
da
ACB
– Informação
e
elementos
necessários
para
a
análise
• Critérios
de
avaliação
e
selecção
de
projectos
de
invesSmento
• Determinação
do
défice
de
financiamento
e
contribuição
comunitária
em
projetos
co-‐financiados
• Exemplos
e
exercícios
práScos
2
Análise
custo-‐bene8cio
(ACB)
Definição:
ferramenta
de
apoio
à
tomada
de
decisão,
consisSndo
na
avaliação
sistemá=ca
quan=ta=va
de
um
projeto
público
ou
privado,
para
determinar
se,
ou
em
que
medida,
o
projeto
é
oportuno
numa
perspeSva
pública
ou
social
(IFDR,
2010).
O
Fundo
de
Coesão
financia
projetos
no
domínio
da
proteção
do
ambiente
e
das
infra-‐
estruturas
de
transportes
(e.g.,
projetos
de
adaptação
às
alterações
climáScas,
de
águas
e
resíduos,
de
energia
renováveis
e
eficiência
energéSca)
8
Classificação
de
inves=mentos
(natureza/objec=vo)
Inves=mentos
obrigatórios
• Cumprimento
da
legislação
• Respeito
de
um
contrato
colecSvo
de
trabalho
ou
de
um
acordo
da
empresa
Inves=mentos
estratégicos
• Procuram
reduzir
os
riscos
da
empresa.
Visam
promover
as
condições
mais
favoráveis
ao
desenvolvimento
da
empresa
e
ao
êxito
dos
seus
projectos
(inspirados
por
razões
de
ordem
económica,
técnica
ou
social)
9
Classificação
de
inves=mentos
(risco)
• Qualquer
invesSmento
comporta
risco
• Devido
à
incerteza
associada
à
evolução
do
meio
envolvente
e
ao
ritmo
a
que
esta
se
processa
Inovação
• Devido
à
incerteza
associada
à
evolução
da
empresa/organização
Expansão
ProduSvidade
• O
risco
associado
a
um
invesSmento
depende
Renovação
• Da
natureza/objecSvo
do
projecto
de
invesSmento
• Da
sua
dimensão
relaSva
(face
à
dimensão
da
empresa/organização)
10
Perspe=vas
de
avaliação
O
processo
de
avaliação
de
projectos
de
invesSmento
e
os
critérios
para
a
sua
selecção
dependem
da
sua
natureza/objecSvo
e
risco:
Rui Ferreira dos Santos, Nuno Videira
6
etapas
da
ACB
1. Apresentação
e
discussão
do
contexto
socioeconómico
e
objeSvos
do
projeto
2. IdenSficação
clara
do
projeto
objeto
de
análise
3. Estudos
de
viabilidade
e
desenvolvimento
de
alternaSvas
4. Análise
financeira
5. Análise
económica
6. Análise
de
risco
Esta
informação
é
úSl
para
apoiar
as
esSmaSvas
de
procura
e
verificar
se
o
projeto
é
apropriado
para
o
contexto
onde
vai
ser
implementado.
Rui Ferreira dos Santos, Nuno Videira
Iden=ficação
do
projeto
e
seus
obje=vos
(EC,
2014)
Boas
prá=cas:
• Os
efeitos
esperados
do
projeto
são
claramente
idenSficados
e
relacionados
com
objeSvos
concretos
(e.g.,
Redução
do
congesSonamento
de
tráfego,
melhoria
de
índices
de
qualidade
da
água,
reduzir
o
risco
de
interrupções
no
fornecimento
de
energia);
• Os
objeSvos
do
projeto
são
quanSficados
com
um
sistema
apropriado
de
indicadores
e
metas;
• Os
indicadores
do
projeto
estão
relacionados
com
os
do
programa
operacional
respeSvo
e
seus
eixos
estratégicos;
• Incluir
informação
sobre
o
contributo
do
projeto
para
metas
estabelecidas
no
contexto
regional
ou
nacional
mais
alargado
(e.g.
Cobertura
de
100%
do
abastecimento
de
água)
• Fontes
e
valores
dos
indicadores
apresentados
são
apresentados
e
jusSficados.
Conclusão
IdenSficação
do
projeto
das
Formulação
Pré-‐avaliação
Formula-‐ Tomada
Laboração
e
Avaliação
Planifi-‐ e
ligação
a
oportunidades
das
variantes
(pré-‐ ção
do
de
Execução
Controlo
avaliação
(viabilidade)
cação
projetos
de
do
projeto
viabilidade)
projecto
decisão
retrospeSva
subsequen
invesSmento
tes
1ª
aproximação
a
elementos
relacionados
com
estudos
de
mercado,
estudos
técnicos,
económicos
e
Estudos
de
mercado
Estudos
técnicos
financeiros:
Aplicação
de
um
conjunto
de
métodos
e
instrumentos
-‐ Dimensão
do
projeto
(economias
de
escala
e
que
visam
conhecer,
compreender
e
prever
a
-‐ Dimensão,
natureza
e
estrutura
de
custos,
capacidade
de
mercado
e
evolução
do
meio
onde
a
organização
irá
caracterísScas
do
mercado
concorrência
previsional)
implementar
os
seus
projetos
e
operar.
Poderá
-‐ Tecnologia
de
produção
(matérias-‐primas,
-‐ Exigências
qualitaSvas
e
envolver
a
pesquisa
e
desenvolvimento
de
estudos
produSvidade,
mão-‐de-‐obra,
capital
a
invesSr)
quanStaSvas
dos
produtos
em
áreas
como:
-‐ Meios
de
produção
(processo
e
volume)
-‐ Disponibilidade
de
inputs
-‐ Outras
necessidades
(ediQcios,
materiais,
energia,..)
-‐ Consumo,
procura
histórica,
atual
e
previsional
-‐ Aspetos
relaSvos
à
-‐ Arquitetura
do
projeto
(levantamentos
e
sondagens,
-‐ Concorrência,
oferta
existente
e
previsional
localização
e
dimensão
-‐ Preços;
estrutura
da
procura,
evolução
de
preços
desenhos
de
pormenor,
diagramas
de
fluxos,
estudos
-‐ Avaliação
elementar
dos
de
construção)
-‐ Tecnologia
do
produto
custos
e
beneQcios
-‐ Localização
(natureza
dos
locais,
custos,
fatores
-‐ Marke=ng
socio-‐económicos
tais
como
emprego
regional)
esperados
-‐ ...
Definição
de
alterna=vas
(EC,
2014)
• Conduzir
uma
ACB
simplificada
para
a
alternaSva
BAU
–
Business-‐as-‐usual
(‘sem
projeto’)
e
um
número
restrito
de
alternaSvas
de
projeto
• Uma
ACB
simplificada
implica
o
cálculo
de
alguns
indicadores
financeiros
e
económicos
com
esSmaSvas
dos
dados
de
base,
segundo
a
abordagem
do
método
incremental,
isto
é,
com
base
nas
diferenças
nos
custos
e
receitas
das
alternaSvas
‘com’
e
‘sem’
projecto
• Nalgumas
situações
a
alternaSva
BAU
(‘sem
projecto’)
pode
ser
subsStuída
por
uma
alternaSva
‘do
minimum’
para
evitar
efeitos
negaSvos
catastróficas
ou
de
interrupção
do
serviço
(e.g.
Renovação
de
infra-‐estruturas
e
equipamentos
de
saúde)
Rui Ferreira dos Santos, Nuno Videira
Obje=vos
da
Análise
Financeira
O
objeSvo
da
análise
financeira
consiste
na
uSlização
das
previsões
dos
fluxos
de
tesouraria
(‘cash-‐flows’)
do
projeto
para
determinar
indicadores
de
desempenho
financeiro.
Na
ACB
de
projetos
no
âmbito
dos
fundos
comunitários,
consideram-‐se
diversos
indicadores,
tais
como:
30
30
infra-‐estruturas
25 25 25
15
15
10
Inves=mentos
produ=vos
Indústria
Telecomunicações
Outros
serviços
Portos
e
Estradas
Energia
Caminhos-‐de-‐ferro
Água
e
ambiente
aeroportos
Determinação
do
tempo
de
vida
ú=l
do
inves=mento
• Duração
8sica
do
inves=mento
– Duração
ópSma
de
exploração,
de
acordo
com
custos
de
manutenção
e
valor
de
revenda
do
equipamento
(e.g.
Cálculo
do
nº
de
horas
de
funcionamento)
• Duração
tecnológica
do
inves=mento
– Momento
de
instalação
do
material
versus
data
de
lançamento
no
mercado
de
novo
equipamento
mais
eficiente
Nas
indústrias
de
rápida
evolução
tecnológica,
é
inferior
à
vida
Qsica
do
invesSmento;
quando
tal
acontece,
uma
empresa
que
pretenda
manter-‐se
compeSSva
deverá
ter
em
consideração
a
vida
tecnológica
O
tempo
de
vida
úBl
do
invesBmento
corresponderá
ao
tempo
mais
curto
22
Atualização/Desconto
Definição:
processo
de
cálculo
do
valor
presente
de
um
custo
ou
de
um
beneQcio
futuro,
pela
aplicação
de
uma
taxa
de
desconto
(IFDR,
2010).
Definição:
taxa
à
qual
os
valores
futuros
são
descontados
de
forma
a
calcular
o
seu
valor
atual
(IFDR,
2010),
numa
perspeSva
financeira.
• A
taxa
real
(análise
a
preços
constantes)
reflete
o
custo
de
oportunidade
do
capital,
isto
é,
o
beneQcio
do
qual
se
abdica
por
não
invesSr
o
capital
noutras
aplicações
potenciais,
e
um
prémio
de
risco.
A
taxa
nominal
também
inclui
a
inflação.
• A
taxa
(financeira)
de
custo
de
oportunidade
do
capital
de
longo
prazo
recomendada
pela
Comissão
Europeia
para
o
período
2014-‐2020
é
de
4
%
• Desvios
a
este
valor
de
referência
podem
ser
jusSficados
com
base
nas
condições
macroeconómicas,
natureza
dos
invesSdores
e
setores
de
aSvidade
(CE,
2014).
Definição:
taxa
à
qual
os
valores
futuros
são
descontados
de
forma
a
calcular
o
seu
valor
atual
(IFDR,
2010),
numa
perspeSva
económica
e
social.
Valor presente
dos 100€ a
serem
55,37 €
recebidos no
futuro 30,66 €
0 20 40 60 80 100
Anos (a partir de hoje) em que os benefícios vão ser recebidos
Taxa
de
desconto:
Exemplo
3
Comparação
do
valor
atual
de
uma
receita
de
100
€
a
receber
daqui
a
100
anos
considerando
diferentes
taxa
de
desconto
100 €
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6%
Taxa de desconto
Fluxos
financeiros
associados
a
um
projeto
invesBmento
R6
R7
R8
R9
R10
Receitas
(+)
R3
R4
R5
Custos
(-‐)
C6
C7
C8
C9
C10
I0
I1
I2
C3
C4
C5
S6
S7
S8
S9
S10
Receitas
líquidas
>
0
s i= v o?
o
do
s erá
p
r a
Receitas
líquidas
<
0
S2
S3
S4
S5
c onside
S0
S1
pe r íodo
o b al
no
s aldo
gl
O
Exemplo:
determinação
de
um
cash-‐flow
(sem
actualização
–>
i=0%)
Valores
em
unidades
monetárias
(u.m.)
t
It
Rt
Ct
Cash-‐flow
1
10
-‐
10
2
20
-‐
20
3
20
20
10
-‐
10
4
30
15
15
5
40
20
20
6
40
20
20
7
40
20
20
Σ
=
+35
u.m.
Onde,
It:
custos
de
invesSmento
no
ano
t;
Ct:
despesas
brutas
de
exploração
no
ano
t
Rt:
Receitas
brutas
de
exploração
no
ano
t;
35
Período
de
recuperação
do
capital
• Definição:
O
PR
do
capital
invesBdo
corresponde
ao
tempo
necessário
para
que
os
fluxos
líquidos
de
tesouraria
(ou
cash-‐flow)
gerados
pelo
invesBmento
“reembolsem”
a
mobilização
inicial
de
fundos.
• Aconselhado
quando
se
conhece
previamente
o
prazo
de
obsolescência
do
invesSmento;
quando
ocorrem
importantes
factores
de
risco;
ou
em
geral,
quando
é
conveniente
recuperar
rapidamente
o
capital
invesSdo
(e.g.
AcSvidades
em
regime
de
concessão)
• Cálculo:
A
determinação
do
tempo
de
reembolso
do
capital
invesSdo
obtém-‐se
pela
resolução,
em
ordem
ao
tempo
(t)
da
equação
que
relaciona
o
cash-‐flow
de
exploração
com
o
de
invesSmento:
n " I % n "R − D %
∑$ 1+ i t ' ∑$ 1+ i t ''
$ t
' = $ t t
t= 0 # ( ) & t= 0 # ( ) &
Onde,
I:
invesSmento
em
t;
R:
Receitas
brutas
de
exploração
em
t;
D:
despesas
brutas
de
exploração
em
t;
i:
taxa
de
actualização;
t:
tempo
de
vida
úSl
do
projecto
em
anos
36
Período
de
recuperação
do
capital
Exemplos:
a)
i
=
0%
(unidades
monetárias)
CF
CF
CF
Líquido
CF
Ano
Inves=mento
Exploração
(b)
–
(a)
acumulado
(a)
(b)
0
100
000
(100
000)
(100
000)
1
20
000
20
000
(80
000)
2
40
000
40
000
(40
000)
3
80
000
80
000
40
000
4
100
000
100
000
140
000
37
Período
de
recuperação
do
capital
Exemplos:
b)
i
=
10%
(unidades
monetárias)
Factor
CF
Líquido
CF
CF
líquido
actualização
Ano
actualizado
actualizado
(b)
–
(a)
i=10%
(b
–
a)*(c)
acumulado
(c)
0
(100
000)
1
(100
000)
(100
000)
1
20
000
0,9091
18
182
(81
818)
2
40
000
0,8264
33
058
(48
760)
3
80
000
0,7513
60
104
11
344
4
100
000
0,6830
68
300
79
644
#R − D & n # I &
n
VAL = ∑ % t t
t
( − ∑ % t
t (
t =0 $ (1+ i) ' t =0 $ (1+ i) '
Onde,
It:
invesSmento
em
t;
Rt:
Receitas
brutas
de
exploração
em
t;
Dt:
despesas
brutas
de
exploração
em
t;
i:
taxa
de
atualização;
n+1:
tempo
de
vida
úSl
do
projeto,
em
anos
€
Valor
Actual
Líquido
(VAL)
Interpretação:
(Para
uma
dada
taxa
de
actualização,
i)
VAL
>
0
VAL
<
0
O
projecto
não
gerou
fundos
suficientes
à
taxa
i
previamente
aceite,
pelo
que
deve
ser
rejeitado.
VAL
=
0
O projecto tem uma rendibilidade igual ao custo de oportunidade do capital.
41
Valor
Actual
Líquido
(VAL)
Exemplo:
Dados
de
base
(unidades
monetárias)
Factor
Factor
CF
líquido
CF
líquido
CF
Líquido
actualização
actualização
Ano
actualizado
actualizado
(e)
i=10%
i=15%
(e)*
(f)
(e)*
(g)
(f)
(g)
0
(3
500)
1
1
(3500)
(3
500)
1
1
000
0,909
0,870
909
870
2
1
000
0,826
0,756
826
756
3
1
000
0,751
0,658
751
658
4
1
000
0,683
0,572
683
572
5
1
000
0,621
0,497
621
497
VAL10%=290
VAL15%=
-‐147
VAL10%=290
u.m.
Significa
que
o
invesSdor
para
além
de
recuperar
integralmente
o
valor
do
invesSmento
(3500
u.m.),
e
de
43
obter
a
remuneração
anual
durante
cinco
anos
à
taxa
anual
de
10%,
vê
ainda
os
seus
fundos
aumentados
em
mais
290
u.m.
Valor
Actual
Líquido
(VAL)
• Critério
de
rejeição:
Qualquer
projecto
cujo
VAL,
a
uma
dada
i,
seja
negaSvo
é
rejeitado.
• Critério
de
selecção:
Entre
dois
projectos
alternaSvos,
selecciona-‐se
aquele
cujo
VAL,
a
uma
dada
i,
seja
superior.
Principais
limitações/pressupostos
•
É
necessário
escolher,
previamente,
uma
taxa
de
actualização;
•
É
independente
do
montante
do
invesSmento
(e.g.
Dois
projectos
com
o
mesmo
VAL
podem
apresentar
diferenças
substanciais
quanto
a
exigências
de
capital);
•
Não
entra
em
consideração
com
a
solvabilidade
do
projecto;
•
As
actualizações
devem
reportar-‐se
ao
mesmo
ano
de
base
para
permiSr
comparações
correctas
de
projectos
alternaSvos;
•
o
“mérito”
de
um
projecto
é,
em
grande
parte,
função
da
taxa
de
actualização.
44
Taxa
Interna
de
Rendibilidade
(TIR)
Definição:
A
TIR
é
a
taxa
de
atualização
para
a
qual
o
VAL
de
um
projeto
é
nulo.
• Em
termos
algébricos:
n # R −D & n # I &
∑ (1+ TIR)t − ∑ (1+ TIR)t ( = 0
% t t
( % t
t =0 $ ' t =0 $ '
Onde,
It:
invesSmento
em
t;
Rt:
Receitas
brutas
de
exploração
em
t;
Dt:
despesas
brutas
de
exploração
em
t;
i:
taxa
de
atualização;
n+1:
tempo
de
vida
úSl
do
projeto,
em
anos
€
Taxa
Interna
de
Rendibilidade
(TIR)
Em
termos
gráficos:
VAL
VAL1 TIR
0
i1
i2
i
VAL2
Interpretação:
A
TIR
é
a
taxa
que
o
invesSdor
obtém,
em
média,
em
cada
ano,
sobre
os
capitais
invesSdos
no
projecto,
enquanto
o
invesSmento
inicial
é
progressivamente
recuperado.
46
Taxa
Interna
de
Rendibilidade
(TIR)
Cálculo
manual,
em
alterna=va
a
folha
de
cálculo:
1. Escolhe-‐se
uma
taxa
de
atualização;
2. Calcula-‐se
o
VAL;
3. Se
VAL
>0,
escolhe-‐se
uma
taxa
de
atualização
superior;
se
VAL
<0,
escolhe-‐se
uma
taxa
de
atualização
inferior;
4. Recalcula-‐se
o
VAL
até
que
se
obtenham
VAL
próximos
de
zero
e
de
sinais
contrários;
5. EsSma-‐se
a
TIR
por
interpolação
linear
⎡ VAL1 ⎤
TIR = i1 + ⎢ ⎥ × (i2 − i1 )
⎢⎣ VAL1 + VAL2 ⎥⎦
Exemplo:
Taxa
Interna
de
Rendibilidade
(TIR)
Valores
em
unidades
monetárias
(u.m.)
Factor
Factor
Factor
CF
líquido
CF
CF
líquido
CF
líquido
atualização
atualização
atualização
atualizado
Ano
Líquido
atualizado
atualizado
i=21%
i=12%
i=20%
(a)*
(d)
(a)
(a)*
(b)
(a)*
(c)
(d)
(b)
(c)
0
(1
000)
1
(1
000)
1
(1
000)
1
(1
000)
Definição:
O
rácio
B/C
permite
determinar
o
número
de
unidades
de
receitas
líquidas
geradas
pelo
projeto
por
cada
unidade
de
capital
invesSdo,
à
taxa
do
custo
de
oportunidade
do
capital
• Em
termos
algébricos,
IR
=
Valor
atual
das
receitas
líquidas/valor
atual
dos
custos
de
invesSmento
• Cálculo:
#R − D &
n
∑ % 1+ t t
t (
t =0 $ ( i) '
B /C = n
# I &
∑ % (1+t i)t (
t =0 $ '
Onde,
It:
invesSmento
em
t;
Rt:
Receitas
brutas
de
exploração
em
t;
Dt:
despesas
brutas
de
exploração
em
t;
i:
taxa
de
actualização;
n+1:
tempo
de
vida
úSl
do
projecto,
em
anos
€
Rácio
Bene8cio/Custo
(B/C)
b)
Rácio
B/C
em
termos
brutos
Definição:
Permite
determinar
o
número
de
unidades
de
receitas
brutas
geradas
pelo
projeto
por
cada
unidade
de
custos
(brutos),
à
taxa
do
custo
de
oportunidade
do
capital
• Em
termos
algébricos,
IR
=
Valor
atual
das
receitas
brutos/valor
atual
dos
custos
brutos
• Cálculo:
" R %
n
∑ $ 1+ti t '
t =0 # ( )&
B /C = n
"I + D %
∑ $ (1+ t t
t '
i) &
t =0 #
Onde,
It:
invesSmento
em
t;
Rt:
Receitas
brutas
de
exploração
em
t;
Dt:
despesas
brutas
de
exploração
em
t;
i:
taxa
de
actualização;
n+1:
tempo
de
vida
úSl
do
projeto,
em
anos
€
Exemplo:
Rácio
Bene8cio/Custo
(B/C)
Dados
de
base
Valores
em
unidades
monetárias
(u.m.)
Custos
Custos
Custos
totais
Receitas
Totais
Ano
Inves=mento
Exploração
(c)
=
(a)
+
(b)
(d)
(a)
(b)
0
3
500
3
500
1
200
200
1
200
2
200
200
1
200
3
200
200
1
200
4
200
200
1
200
5
200
200
1
200
Exemplo:
Rácio
Bene8cio/Custo
(B/C)
Valores
em
unidades
monetárias
(u.m.)
Factor
atualização
Valor
Atual
dos
Custos
Valor
Atual
das
Receitas
Ano
i=15%
(c)*
(e)
(e)*
(g)
(e)
0
1
3
500
1
0,870
174
1044
2
0,756
151
907
3
0,658
132
790
4
0,572
114
686
5
0,497
99
596
Σ=
4171
Σ=
4024
Principais
limitações/pressupostos
•
É
necessário
escolher,
previamente,
uma
taxa
de
actualização;
•
Para
o
mesmo
projecto
e
a
mesma
i,
obtêm-‐se
diferentes
valores
para
o
rácio
B/C
consoante
se
considerem
os
beneQcios
e
os
custos
em
termos
líquidos
ou
brutos;
•
O
“mérito”
de
um
projecto
é,
em
grande
parte,
função
da
taxa
de
actualização.
55
Exemplo:
custos
de
inves=mento
(CE,
2003)
Valores
em
milhares
de
euros
Cash-‐flow acumulado 446 231 39 257 86 797 1391 2048 2670 2219
Factor
de
actualização
(i=5%)
(d)
0,95
0,91
0,86
0,82
0,78
0,75
0,71
0,68
0,64
0,61
Cash-‐flow
líquido
actualizado
(c
×
d)
-‐1130
-‐1459
-‐2713
-‐45
-‐294
765
664
694
661
921
Exemplo:
VALF/K
e
TIRF/K
(CE,
2003)
Valores
em
milhares
de
euros
63
Défice
de
financiamento
Definição:
método
da
diferença
de
financiamento
como
base
para
o
cálculo
da
comparScipação
comunitária
em
projetos
geradores
de
receitas
(CE,
2006),
o
qual
esSpula
que
a
despesa
elegível
não
pode
exceder
o
valor
atualizado
do
custo
de
inves=mento,
depois
de
deduzido
o
valor
atualizado
do
rendimento
líquido
do
inves=mento
durante
um
período
de
referência
adequado
à
categoria
do
invesSmento
em
questão
(IFDR,
2010).
A
determinação
do
nível
de
auxílio
comunitário)
baseia-‐se
na
taxa
de
“diferença
de
financiamento”
do
projeto,
ou
seja,
a
parte
do
custo
atualizado
do
invesSmento
inicial
não
coberta
pela
receita
líquida
atualizada
do
projeto
(IFDR,
2010).
Definição:
valor
atual
líquido
dos
aSvos
no
Etapa
1.
Iden=ficação
do
montante
a
que
se
aplica
a
taxa
de
co-‐financiamento
do
eixo
prioritário:
mulSplicação
dos
custos
elegíveis
(valores
não
atualizados)
pela
taxa
do
défice
de
financiamento
(sem
arredondamentos)
Etapa
2.
Cálculo
da
contribuição
comunitária:
mulSplicação
do
montante
abrangido
pela
decisão
pela
taxa
de
co-‐
financiamento
do
eixo
prioritário
em
que
se
enquadra
o
projeto
Etapa
1
–
Montante
da
decisão
(custos
elegíveis
previstos
×
défice
de
financiamento)
×
(
taxa
de
co-‐financiamento
do
Eixo)
Etapa
2
–
Financiamento
Comunitário
(Taxa
de
‘funding
gap’)
Cálculo
da
contribuição
comunitária
–
síntese
CE:
Custo
elegível
MD
=
CE
x
R
FC:
Financiamento
comunitário
TC:
Taxa
de
comparScipação
do
Eixo