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Josué Cardoso
São Paulo
2016
Josué Cardoso
___________________________________
Prof. Dr. Ercio Thomaz (Orientador)
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo
São Paulo
Novembro/2016
Ficha Catalográfica
Elaborada pelo Departamento de Acervo e Informação Tecnológica – DAIT
do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT
A Deus, que nos permitiu estar aqui e agora, que me deixou aos cuidados dos
melhores pais do mundo e me deu a família que me faz feliz!
AGRADECIMENTOS
Ao SESC, por patrocinar este curso e à Marina, minha gerente, que sempre
apoiou e viabilizou este trabalho.
The ABNT NBR 5674: 2012 Maintenance of buildings - Requirements for the
management and maintenance system, establishes the main management tool of
building maintenance is the Maintenance Program, which should consolidate all
activities, schedule, responsibilities, reference documentation and forms of evidence,
system verification and costs for all systems, relevant factors and components to the
building. However, there are still few buildings that have formalized the Maintenance
Program in accordance with the norm, because of the complexity of its elaboration -
accentuated by the difficulty of obtaining the necessary information - and even
because of unfamiliarity by the professionals responsible for the preparation and
implementation of the same. This study aims to propose guidelines for the
preparation of the Maintenance Program, listing the necessary input data, tools and
techniques available and providing examples, based on the experience of the Social
Service of Commerce in the maintenance of its units in São Paulo.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 9
2. OBJETIVOS E METODOLOGIA.............................................................. 13
3. CONCEITUAÇÃO .................................................................................... 15
3.1. Manutenção predial .................................................................................. 15
3.2. Edificação ................................................................................................. 16
3.3. Sistema .................................................................................................... 16
3.4. Elemento .................................................................................................. 16
3.5. Componente ............................................................................................. 16
3.6. Vida útil de projeto .................................................................................... 18
3.7. Programa de manutenção ........................................................................ 18
3.8. Profissional Qualificado ............................................................................ 19
3.9. Profissional Habilitado .............................................................................. 19
4. ESTUDO DE CASO – SESC BELENZINHO ........................................... 20
4.1. O SESC São Paulo .................................................................................. 20
4.2. A nova unidade Sesc Belenzinho ............................................................. 21
4.2.1. Ficha técnica do empreendimento............................................................ 21
4.3. A manutenção predial na unidade Sesc Belenzinho ................................ 25
4.4. Programa de manutenção ........................................................................ 26
4.4.1. Planejamento anual das atividades de manutenção ................................ 26
4.4.2. Inspeções realizadas pela equipe residente ............................................. 38
5. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE
MANUTENÇÃO........................................................................................ 40
5.1. Dados de entrada ..................................................................................... 42
5.1.1. Manual do proprietário.............................................................................. 42
5.1.2. Documentação legal ................................................................................. 44
5.1.3. Projetos, croquis, ilustrações e representações gráficas .......................... 44
5.1.3.1. Projetos em tecnologia BIM ...................................................................... 45
5.1.3.2. Tecnologias de Escaneamento de edificações ........................................ 48
5.1.4. Planilhas orçamentárias, notas fiscais e outros documentos ................... 49
5.1.5. Memoriais descritivos ............................................................................... 49
5.1.6. Manuais de equipamentos e componentes .............................................. 49
5.1.7. Histórico de manutenções ........................................................................ 50
5.1.8. Literatura especializada ............................................................................ 50
5.1.9. Opinião especializada .............................................................................. 50
5.1.10. Recursos disponíveis ............................................................................... 51
5.1.10.1. Recursos financeiros ................................................................................ 52
5.1.10.2. Equipe residente....................................................................................... 53
5.1.10.3. RecursosTecnológicos ............................................................................. 53
5.1.11. Necessidades dos usuários ...................................................................... 53
5.2. Ferramentas e técnicas ............................................................................ 54
5.3. Saídas ...................................................................................................... 54
5.3.1. Cadastro da edificação, sistemas e componentes ................................... 55
5.3.2. Programa de manutenção ........................................................................ 58
5.3.2.1. Estrutura do Programa de Manutenção .................................................... 58
5.3.2.2. Indicadores de desempenho .................................................................... 59
5.3.3. Orçamento anual ...................................................................................... 59
5.3.4. Cronograma de execução de serviços ..................................................... 62
5.3.5. Procedimentos operacionais .................................................................... 62
5.3.6. Formulários de inspeção .......................................................................... 62
6. SISTEMAS – ORIENTAÇÕES E ITENS DE VERIFICAÇÃO
PROPOSTOS ........................................................................................... 64
6.1. Estruturas ................................................................................................. 64
6.1.1. Estruturas em concreto armado ............................................................... 66
6.1.1.1. Principais características .......................................................................... 66
6.1.1.2. Patologias mais recorrentes ..................................................................... 68
6.1.1.3. Lista de verificação proposta .................................................................... 69
6.1.1.4. Ensaios não destrutivos mais usuais........................................................ 71
6.1.1.5. Lista de atividades recomendadas ........................................................... 74
6.1.2. Estruturas metálicas ................................................................................. 75
6.1.2.1. Principais características .......................................................................... 75
6.1.2.2. Patologias recorrentes.............................................................................. 75
6.1.2.3. Lista de atividades recomendadas ........................................................... 81
6.1.2.4. Ensaios não destrutivos para inspeção de estruturas metálicas .............. 82
6.2. Instalações elétricas ................................................................................. 83
6.2.1. Principais características .......................................................................... 83
6.2.1.1. Subestações ............................................................................................. 84
6.2.1.2. Barramentos blindados ............................................................................. 86
6.2.1.3. Quadros elétricos ..................................................................................... 89
6.2.2. Problemas mais recorrentes ..................................................................... 91
6.2.3. Lista de verificação proposta – quadros elétricos ..................................... 92
6.2.3.1. Ensaios não destrutivos para inspeção de instalações elétricas .............. 94
6.2.4. Atividades propostas ................................................................................ 98
6.3. Instalações Hidráulicas ........................................................................... 100
6.3.1. Principais características ........................................................................ 100
6.3.2. Patologias mais recorrentes ................................................................... 101
6.3.3. Lista de atividades – sanitários e vestiários ........................................... 102
6.3.4. Atividades propostas .............................................................................. 103
6.4. Outros sistemas – Lista de atividades propostas ................................... 103
7. CONCLUSÕES ...................................................................................... 110
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 113
REFERENCIAS CONSULTADAS .......................................................................... 116
APÊNDICE A – PROGRAMA DE MANUTENÇÃO - MODELO PROPOSTO ........ 117
APÊNDICE B – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM CONCRETO . 128
APÊNDICE C – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS ....... 131
APÊNDICE D – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS .............. 134
APÊNDICE E – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS ...... 135
9
1. INTRODUÇÃO
Posição Manutenção
Nome da Instituição UF Pública/Privada Patologias
no país Predial
1º Universidade de São Paulo (USP) SP Pública SIM NÃO
Universidade Federal do Rio de
2º RJ Pública NÃO NÃO
Janeiro (UFRJ)
Universidade Estadual de Campinas
3º SP Pública SIM NÃO
(UNICAMP)
Universidade Federal de Minas
4º MG Pública N/D N/D
Gerais (UFMG)
Universidade Federal do Rio Grande
5º RS Pública SIM SIM
do Sul (UFRGS)
Universidade Federal de Santa
6º SC Pública SIM NÃO
Catarina (UFSC)
Universidade Estadual Paulista Júlio
7º SP Pública NÃO NÃO
de Mesquita Filho (UNESP)
Universidade Federal de
8º PE Pública SIM NÃO
Pernambuco (UFPE)
Universidade Presbiteriana
9º SP Privada SIM NÃO
Mackenzie (MACKENZIE)
Universidade Federal do Ceará
10º CE Pública SIM NÃO
(UFC)
Valorização ou Desvalorização
Estimativa periódica em função da qualidade da manutenção
ME Manutenção Excepcional (preventiva e melhoria especial) +15,0%
MO Manutenção Ótima (preventiva de melhoria) +10,0%
MN Manutenção Normal (preventiva) +7,5%
MM Manutenção Mínima (corretiva) 0,0%
MD Manutenção Deficiente (corretiva eventual) -7,5%
MP Manutenção Péssima (improvisações) -10,0%
MI Manutenção Inexistente (apenas limpeza) -15,0%
Fonte: Gomide – Manutenção predial e avaliação imobiliária. Manutenção
Predial pg. 106.
13
2. OBJETIVOS E METODOLOGIA
Revisão bibliográfica
Estudo de caso
3. CONCEITUAÇÃO
3.2. Edificação
3.3. Sistema
3.4. Elemento
3.5. Componente
Fonte: Elaborada pelo autor, adaptado da ABNT NBR 15575, ABNT NBR 5674 e 14037.
18
Estacionamento: 10.800m²
Instalações
Estacionamento
Quadra de tênis
Lanchonete piscina
Ginásio coberto
Fonte: Disponível em
http://www.sescsp.org.br/unidades/25_BELENZINHO/#/content=facilidades/facilityId=
80. Acesso em 13/08/2016.
Área de convivência
3 oficinas de artes
Café-teatro
Fonte: Autor.
o Elétrica
o Hidráulica
Custos
Capítulo Subdivisões
Índice
1. Apresentação Introdução
Definições
2. Garantias e assistência técnica Garantias e assistência técnica
3. Memorial descritivo
Relação de fornecedores
4. Fornecedores Relação de projetistas
Serviços de utilidade pública
43
Capítulo Subdivisões
Sistemas hidrossanitários
Sistemas eletroeletrônicos
Sistema de proteção contra
descargas atmosféricas
Sistemas de ar condicionado,
ventilação e calefação
Sistemas de automação
Sistemas de comunicação
Sistemas de incêndio
5. Operação, uso e limpeza
Fundações e estruturas
Vedações
Revestimentos internos e externos
Pisos
Coberturas
Jardins, paisagismo e áreas de lazer
Esquadrias e vidros
Pedidos de ligações públicas
Programa de manutenção preventiva
6. Manutenção Registros
Inspeções
Meio ambiente e sustentabilidade
Segurança
Operação dos equipamentos e suas
7. Informações complementares ligações
Documentação técnica e legal
Elaboração e entrega do manual
Atualização do manual
Fonte: CBIC (2012)
Projeto de prefeitura
Carnê de IPTU
Licença de funcionamento
CADAN/Licença de anúncio
Existem ainda casos onde o Manual do Proprietário não foi elaborado ou não
está disponível e, então, os projetos, croquis, ilustrações e representações gráficas
constituirão a mais importante fonte de informações.
45
Fonte: Andrade(2014)
48
Projetistas;
Construtores;
Incorporadores;
Orçamentistas
Produtividade da equipe
Idade da edificação
É importante ainda salientar que, de acordo com Nour (2003), estima-se que,
anualmente, os custos de manutenção estejam entre 1% a 2% do valor atualizado
da construção, baseada nos dados apresentados na tabela abaixo.
% custo de
País Tipo de Edifício
manutenção
1,5 Inglaterra Geral
0,7 a 1,0 Austrália Geral
1,76 Canadá Edifícios de campus de pesquisa
1,0 a 2,0 EUA Universidades
0,85 EUA Edifícios de escritórios
0,45 a 1,4 Espanha Correios e telecomunicações
2,4 Brasil Serviço de saúde
2,7 Brasil Ensino
Fonte: John (1987) apud Nour (2003). Adaptação do autor.
53
5.1.10.3. RecursosTecnológicos
Equipamentos
Automação predial
segurança estrutural;
estanqueidade;
desempenho térmico;
desempenho acústico;
54
desempenho lumínico;
funcionalidade e acessibilidade;
durabilidade;
manutenibilidade;
impacto ambiental
Planilhas e controles;
Softwares especializados;
5.3. Saídas
Fonte: Disponível em
http://www.prairieskyconsulting.com/testing.htm. Acesso em
mar/2016.
58
Descrição da atividade;
Custo.
Identificação do proprietário
Indicadores de desempenho
Tal qual a ABNT NBR 5674:2012, um modelo não restritivo deste documento
é apresentado no anexo A. Cabe salientar que o mesmo pode ser substituído por
sistemas informatizados mas ainda assim, uma cópia física do mesmo pode facilitar
a consulta destas informações.
Opinião especializada
Estimativa análoga
Estimativa paramétrica
Estimativa "bottom-up"
Análise de reservas
Custos da qualidade
Fonte: Autor.
62
Valor
Valor
Item/instrução referência Resultado
medido
(limite)
DEFORMAÇÃO LIMITE DO ELEMENTO
ESTRUTURAL
Deformação limite para vigas: Posicionar projeção L/250 ou
- -
do nível laser na face lateral visível da viga e medir H/300
diferenças de altura nos apoios e centro da viga (ou
ponto com aparente deformação).
Flecha ≤
Viga 1 (comprimento: 5m, conforme projeto)
20mm
Desaprumo
Pilar 1 (altura: 3m, conforme projeto)
≤ 10mm
Fonte: Autor
64
6.1. Estruturas
Ocorrência
Manifestações Patológicas
(Percentual)
Deterioração e degradação química da construção 7%
Figura 19 - Fissurômetro
Esta inspeção deve ser realizada por profissional habilitado e, neste caso, a
experiência e conhecimento do mesmo será fator determinante para o resultado,
principalmente quanto à investigação das causas, extensão e prognósticos.
A lista proposta para esta primeira verificação do estado geral das estruturas
em concreto armado é composta pelos seguintes itens:
INFILTRAÇÕES
Cabe salientar que a lista acima está considerando apenas os itens mais
comuns, facilmente detectados por um profissional de nível técnico intermediário,
mas que deve ser analisada por profissional habilitado, que pode sugerir a
necessidade de inspeção mais aprofundada, incluindo métodos de inspeção
destrutivos ou não, listados na sequência deste trabalho.
Medidas esclerométricas
Figura 20 - Esclerômetro
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Scl%C3%A9rom%C3%A8tre_%C3%
A0_b%C3%A9ton_m%C3%A9canique.jpg . Acesso em: março de 2016
Velocidade de ultrassom
Disponível em:
https://www.flickr.com/photos/128389483@N03/16484332136/in/album-
72157650713673476/. Acesso em: março de 2016
74
Medidas eletroquímicas;
Mapeamento de potencial;
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção visual: Verificar
limpeza, consoles, - ABNT NBR 6118 Formulário
deformações aparentes, - ABNT NBR preenchido,
fissuras, trincas ou 15575 relatório
Equipe
rachaduras, eflorescências, Anual - Formulário de fotográfico e
residente
infiltrações, desplacamentos inspeção de outros
e recobrimento. estruturas em apontamentos
Componentes: Lajes, vigas concreto da inspeção
e pilares
Quinquenal - ABNT NBR 6118
Verificar integridade (ou em menor - ABNT NBR Profissional Relatório
estrutural conforme ABNT período, 15575 habilitado técnico
NBR 6118 e 15575 para considerando - Checklist para
75
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
emissão de Declaração de idade, vistoria de
Estabilidade (documento complexidade edificações em
necessário para renovação ou concreto armado
do Alvará de Funcionamento especificidade
dos Locais de Reunião) s da
Componentes: Lajes, vigas edificação)
e pilares
Quando
Ensaios (destrutivos ou identificada a - Literatura Profissional Relatório
não) necessidade especializada habilitado técnico
em inspeção
SARTORI, 2012) discorrem sobre estas patologias e devem ser consultados para
aprofundamento dos itens citados na sequência.
a) Corrosão
o Umidade relativa
o Tempo de umectação
o Temperatura
o Chuvas
o Dióxido de enxofre
78
o Cloretos
o Partículas sólidas
Microambiente e projeção
Impossível tratar das patologias das pinturas sem se ater à patologia das
tintas. Castro (1999) classificou as patologias das tintas em três categorias (defeitos
de ordem estética, defeitos de ordem geral e defeitos de ordem econômica),
detalhadas abaixo:
necessários para a execução da atividade. Vale frisar que tais inspeções não
substituem a necessidade da prévia caracterização física e química dos fundos
protetores e das tintas de acabamento, bem como da medição da espessura da
película seca, como será visto mais adiante.
Ligações parafusadas
Ligações soldadas
Fissuras
Inclusão de escória
Mordeduras
Falta de fusão
Falta de penetração
Empenamentos
Superposição
Excesso de respingos
Estado da pintura
Pontos de corrosão
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção visual: Verificar
- ABNT NBR 8800 Formulário
limpeza, ligações soldadas e
- ABNT NBR preenchido,
aparafusadas, corrosão,
15575 relatório
estado das proteções, Equipe
Anual - Formulário de fotográfico e
engastamentos, instalações residente
inspeção de outros
provisórias ou cargas
estruturas apontamentos
adicionais .
metálicas da inspeção
Componentes: Todos
Verificar integridade Quinquenal - ABNT NBR 8800
Profissional Relatório
estrutural para emissão de (ou em menor - ABNT NBR
habilitado técnico
Declaração de Estabilidade período, 15575
82
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Componentes: Todos. considerando
idade,
complexidade
da edificação)
Quando
Ensaios (destrutivos ou identificada a - Literatura Profissional Relatório
não) necessidade especializada habilitado técnico
em inspeção
Fonte: Elaborada pelo Autor
6.2.1.1. Subestações
Disponível em:
http://megabarre.com.br/content/uploads/pt_BR/catalogs/12/catalog_mv_.pdf.
Consultado em Abr/2016.
89
Dispositivos de proteção
Barramento de neutro
Estrutura
o Isoladores
o Tampa (espelho)
________________
1
A norma ABNT NBR IEC 60050-826:1997 está cancelada e não possui substituta. No entanto, os
autores consultados mantém referência a mesma.
90
Sobretensões;
o Fase R
o Fase S
o Fase T
o Neutro
o R [A]
o S [A]
o T [A]
o N [A]
o R-S [V]
o S-T [V]
o T-R [V]
o R-N [V]
o S-N [V]
o T-N [V]
94
Figura 30 - Megohmetro.
Termografia
A termografia é uma técnica que permite mapear uma região com a utilização
de um aparelho específico, conhecido como termógrafo, para distinguir diferentes
temperaturas por meio da radiação infravermelha naturalmente emitida pelos corpos,
de modo que depois de feita a coleta de informação possa desenvolver uma análise
técnica das imagens obtidas pelo aparelho (SOUZA; NOBRE; POSSI, 2014).
96
Disponível em:
https://www.testo.com.br/detalhes_do_produto/0560+8690/test
o-869-Thermal-imager#lg=1&slide=0. Consulta em Abr/16.
o índice de viscosidade;
o índice de acidez;
o índice de alcalinidade;
o ponto de fulgor;
98
o ponto de congelamento;
o resíduos de carbono;
o partículas metálicas;
o presença de água;
o endoscopia;
o holografia;
o estroboscopia;
o molde e impressão
o interferometria holográfica;
o ultrassonografia;
o ecografia;
o magnetoscopia;
o correntes de Foucault;
As atividades propostas nesta secção são apenas uma pequena amostra dos
itens que este sistema deve conter, considerando as especificidades de cada
edificação e, portanto, devem ser complementadas e adequadas.
99
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
- ABNT NBR
5410/2004 –
Instalações
Elétricas de baixa
Tensão.
- ABNT NBR
14039/2005 –
Profissional Relatório
Inspeção das subestações Anual Instalações
habilitado técnico e ART
Elétricas de Média
Tensão.
- NR-10 –
Segurança em
Instalações e
Serviços em
eletricidade
- ABNT NBR
5410/2004 –
Instalações
Elétricas de baixa
Tensão.
- ABNT NBR
Inspeção e manutenção 14039/2005 –
Profissional Relatório
preventiva dos barramentos Anual Instalações
habilitado técnico e ART
blindados Elétricas de Média
Tensão.
- NR-10 –
Segurança em
Instalações e
Serviços em
eletricidade
Equipe
- Formulário de
Inspeção visual dos quadros residente Formulários
Semestral Inspeção de
elétricos (profissional preenchidos
quadros elétricos
qualificado)
Inspeção visual em Relatório
instalações elétricas de técnico,
baixa tensão para emissão - Instrução Técnica Atestado de
de Atestado de do corpo de Profissional conformidade
Anual
conformidade das bombeiros de São habilitado das
instalações elétricas. Válido Paulo nº 41 instalações
para o estado de São Paulo. elétricas e
ART.
Teste dielétrico dos tapetes
Profissional Relatório
e luvas de proteção das Anual -
habilitado técnico e ART
subestações.
- ABNT NBR
15572:2013,
Inspeção termográfica.
Ensaios não Profissional Relatório
Subsistemas e Semestral
destrutivos - habilitado técnico e ART
componentes: Todos.
Termografia - Guia
para inspeção de
100
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
equipamentos
elétricos e
mecânicos
- ABNT NBR
15763:2009 –
Ensaios não
destrutivos –
Termografia –
Critérios de
definição de
periodicidade de
inspeção em
sistemas elétricos
de potência;
Quando Relatório
Outros ensaios não Profissional
identificada a - Técnico e
destrutivos habilitado
necessidade ART
Fonte: Elaborada pelo autor
Água fria;
Água quente;
Esgoto;
Águas pluviais;
101
Vazamento de torneiras;
Retorno de efluentes;
Chuveiros e duchas com baixa vazão por obstrução dos crivos das
duchas;
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Relatório
técnico,
Limpeza dos reservatórios Empresa análises de
Semestral -
de água especializada potabilidade
de água e
ART
Certificado de
higienização e
Empresa
Higienização de bebedouros Semestral - análises de
especializada
potabilidade
de água
Semestral (ou
Inspeção de elementos quando Equipe
-
filtrantes análise de residente
Ordem de
água indicar)
serviço
Equipe preenchida
Inspeção de bombas Semestral -
residente
Testes Funcionais – Equipe
Trimestral -
Automatismos em Bombas residente
Esgotamento de caixas de
gordura e emissão de Legislação Empresa Comprovante
Semestral
rejeitos para tratamento de municipal especializada de entrega
efluentes
Conforme Laudo de
Análise da qualidade de Normas da Empresa
legislação análise de
água vigilância sanitária especializada
específica água
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Equipe Formulários
Inspeção dos quadros de residente ou e/ou Relatório
Semestral - Formulários
comando empresa Técnico e
especializada ART
Conforme
Calibração dos especificações Empresa Relatórios de
-
equipamentos de medição dos especializada calibração
fabricantes
Equipe
Testes de funcionamento do residente ou Relatório
Semestral Formulário
sistema empresa Técnico
especializada
Equipe
Análise de Funcionalidade e
residente ou Relatório
Coerência em Telas Mensal -
empresa Diário
Gráficas
especializada
Equipe
Avaliação de necessidade resistente ou
Anual - -
de atualização de software empresa
especializada
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção, limpeza e Equipe
manutenção preventiva dos Conforme residente ou PMOC
Formulários PMOC
equipamentos de PMOC Empresa preenchido
climatização especializada
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Semestral (ou Equipe
Inspeção da central de de acordo com Especificação do residente ou Relatório
telefonia especificações fabricante empresa Técnico
do fabricante) especializada
Verificação de Ordem de
Equipe
funcionamento do sistema Anual - Serviço
residente
de interfonia preenchida
Fonte: Elaborada pelo autor
105
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção e testes de Empresa Relatório
Mensal -
funcionamento do sistema especializada Técnico
Relatório de
Inspeção anual para Manual do Empresa
Anual Inspeção
emissão do RIA equipamento especializada
Anual
Renovação do contrato de Conforme Equipe Contrato
Contrato vigente
manutenção contrato residente firmado
Ordem de
Equipe
Limpeza interna da cabine Semanal - Serviço
residente
Preenchida
Ordem de
Verificação das casas de Equipe
Quinzenal - Serviço
máquinas residente
Preenchida
Condições de operação dos
elevadores (botoeiras, Equipe Formulário
Diária Formulário
nivelamento, iluminação. residente preenchido
Ventilação e outros)
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Equipe Formulário
Inspeção visual Anual Formulário
residente preenchido
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção e testes de
Relatório
funcionamento dos Empresa
Semestral - Técnico e
detectores de vazamento e especializada
ART
válvulas bloqueadoras
- ABNT NBR-
15358:2008
Relatório
Teste de estanqueidade das Empresa
tubulações de gás
Anual - NR 09 – especializada
Técnico e
Programa de ART
Prevenções de
Riscos Ambientais
Ordem de
Inspeção visual dos Equipe
Diária - serviço
cavaletes e medidores Residente
preenchida
Fonte: Elaborada pelo autor
106
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Semestral
(sincronizar Equipe
Inspeção do sistema de
com a residente ou Relatório
impermeabilização dos -
higienização Empresa Técnico
reservatórios
dos Especializada
reservatórios)
Verificação de infiltrações ou
vazamentos nas estruturas, Equipe Formulário
Anual Formulário
vedações e outros locais residente preenchido
impermeabilizados
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Ordem de
Inspeção visual da área Equipe
Semanal - serviço
ajardinada residente
preenchida
Ordem de
Testes de funcionamento do Equipe
Mensal - serviço
sistema de irrigação residente
preenchida
Relatório
Equipe
Serviços de poda, Técnico ou
residente ou
prevenção de pragas e Mensal - Ordem de
Empresa
outros. serviço
especializada
preenchida
Inspeção visual de Equipe Formulário
Diária ABNT NBR 16071
playgrounds residente Preenchida
Relatório
Inspeção especializada de Empresa
Anual ABNT NBR 16071 Técnico e
playgrounds especializada
ART.
- ABNT NBR
Manutenção das condições 10818
A cada duas Equipe Boletim
de balneabilidade de
horas residente piscinas
piscinas de uso coletivo - Legislação
municipal
Laudos de
Análise de qualidade de - Normas de Empresa
Mensal análise de
água para balneabilidade vigilância sanitária especializada
água
Ordem de
Aspiração e limpeza física Equipe
Semanal Procedimento serviço
do tanque da piscina residente
preenchida
Inspeção do sistema de Ordem de
Equipe
filtração e dosagem da Diária - serviço
residente
piscina preenchida
Inspeção das condições de Ordem de
Equipe
uso das quadras Semanal - serviço
residente
poliesportiva preenchida
Inspeção e manutenção Relatório
Empresa
preventiva das tabelas de Anual - Técnico e
especializada
basquete ART.
107
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Ordem de
Escovação das cerdas do Manual do Equipe
Semanal serviço
gramado sintético fabricante residente
preenchida
Revitalização da grama Manual do Empresa Relatório
Semestral
sintética fabricante especializada Técnico
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
ABNT NBR
12779:2004 –
Mangueira de Relatório
Teste hidrostático das Empresa
Anual incêndio – Técnico e
mangueiras de incêndio especializada
Inspeção, ART
manutenção e
cuidados
ABNT NBR
13714:2000 -
Sistemas de Relatório
Teste hidrostático da Profissional
Anual hidrantes e de Técnico e
tubulação dos hidrantes habilitado
mangotinhos para ART
combate a
incêndio
Inspeção das bombas do Instruções técnicas Ordem de
Equipe
sistema de combate a Semanal do Corpo de serviço
residente
incêndio Bombeiros preenchida
Relatório
Inspeção do sistema de Equipe Técnico ou
Mensal NFPA 25
chuveiros automáticos residente Ordem de
serviço
Equipe
Inspeção da central de Relatório
residente ou
alarme, detectores de Trimestral - Técnico e
empresa
fumaça, alarmes ART
especializada
Formulário de
inspeção do
Teste geral de Equipe Formulário
Quinzenal sistema de
funcionamento do sistema residente Preenchido
combate a
incêndio
Inspeção visual dos Equipe Formulário
Mensal Formulário
extintores portáteis residente preenchido
Anual (ou
quando ABNT NBR
Relatório
identificada a 15808:2013 - Empresa
Recarga de extintores Técnico e
necessidade Extintores de especializada
ART
na inspeção incêndio portáteis
visual)
Ordem de
Inspeção visual dos Equipe
Mensal - Serviço
hidrantes residente
preenchida
- Formulário Equipe
Inspeção das portas corta- Relatório
Anual residente ou
fogo técnico
- Instruções empresa
108
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Técnicas do Corpo especializada
de Bombeiros
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção visual do sistema
Equipe Formulário
de proteção contra Semestral Formulário
residente preenchido
descargas atmosférica
Inspeção do sistema de
Relatório
proteção contra descargas ABNT NBR Empresa
Anual Técnico e
atmosférica, incluindo 5419:2015 especializada
ART
medição ôhmica.
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Inspeção visual dos Equipe Formulário
Anual Formulário
revestimentos Residente preenchido
Relatório
Quinquenal Empresa
Limpeza das fachadas Lei 10.518/1988 Técnico e
(mínimo) especializada
ART
Quando Relatório
Empresa
Ensaios de arrancamento identificada a - Técnico e
especializada
necessidade ART
Quando Relatório
Teste de Percussão em Empresa
identificada a - Técnico e
Fachadas especializada
necessidade ART
Fonte: Elaborada pelo autor
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Ordem de
Inspeção visual do estado Equipe
Anual - serviço
da pintura residente
preenchida
Ordem de
Conforme Equipe
serviço
especificidade Recomendações residente ou
Execução de repinturas preenchida ou
do material do fabricante empresa
Relatório
utilizado especializada
Técnico
Fonte: Elaborada pelo autor
109
Documentação de
Atividade Periodicidade Responsável Comprovante
referência
Ordem de
Inspeção visual das Equipe
Anual - serviço
vedações residente
preenchida
Fonte: Elaborada pelo autor
110
7. CONCLUSÕES
Uma das mais importante conclusões desta reflexão foi a constatação de que
se faz necessário utilizar-se de recursos tecnológicos considerando que, diante da
complexidade das edificações do SESC mostra-se inviável a implementação de um
Programa de Manutenção sem a adoção de softwares especializados e recursos
como dispositivos móveis (tablet’s e aparelhos celulares) para auxiliar a inspeção em
campo e facilitar o cadastro e análise das informações oriundas desta atividade.
REFERÊNCIAS
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Mário Sergio (Org.). Manutenção predial. São Paulo: Pini, 2011. p. 103-107.
GREEN, Dana L.. Electrical equipment and system maintenance procedures. In:
PAYANT, Richard P.; LEWIS, Bernard T.. Facility Manager's Maintenance
Handbook. 2. ed. New York: McGraw-hill, 2007. Cap. 11. p. 11.1-11.77.
MARCORIN, Wilson Roberto; LIMA, Carlos Roberto Camello. Análise dos Custos
de Manutenção e de Não-manutenção de Equipamentos Produtivos. Revista de
Ciência & Tecnologia, Piracicaba, v. 11, p.35-42, 18 dez. 2003. Semestral.
PINI, Mário Sérgio (Org.). Manutenção Predial. São Paulo: Pini, 2011. 166 p.
PUJADAS, Flávia Zoéga Andreatta; KALIL, Marli Lanza. Acidentes prediais: riscos do
descaso com a manutenção. In: PINI, Mário Sergio (Org.). Manutenção predial. São Paulo:
Pini, 2011. p. 140-144.
RAGAZZI, Celso; CARVALHO, Luiz Freire de; PINI, Mário Sérgio. Manutenção
preditiva: quanto se pode economizar?. 2006. Disponível em:
<http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/65/artigo283161-1.aspx>. Acesso em: 30 dez. 2015.
SOUZA, Gabriel Rodrigues de; NOBRE, Igor Cavalheiro; POSSI, Marcus. Ensaios
termográficos. O Setor Elétrico, São Paulo, n. 8, p.46-55, jul. 2014. Disponível em:
<http://www.osetoreletrico.com.br/web/documentos/fasciculos/ed-
102_Fasciculo_Cap-VII-Inspecao-de-instalacoes-eletricas.pdf>. Acesso em: 02 abr.
2016.
REFERENCIAS CONSULTADAS
BÓ, Tânia Cristina Machado Dal’; SARTORTI, Artur Lenz. Falhas e Patologias nas
Estruturas Metálicas. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DA CONSTRUÇÃO
METÁLICA, 5., 2012, São Paulo. São Paulo: Abcem, 2012. p. 01 - 11. Disponível
em: <http://www.abcem.org.br/construmetal/2012/arquivos/Cont-tecnicas/32-
Construmetal2012-falhas-e-patologias-nas-estruturas-metalicas.pdf>. Acesso em: 03
abr. 2016.
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; FAGUNDES NETO, Jerônimo Cabral Pereira; GULLO,
Marco Antônio. Inspeção Predial Total: Diretrizes e Laudos no enfoque da
qualidade total e da engenharia diagnóstica. São Paulo: Pini, 2011. 145 p.