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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA

FACULDADE DE ENGENHÁRIA E NOVAS TECNOLÓGIAS


CURSO : ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E TELECOMUNICAÇÕES

NILTON ANTÓNIO FERREIRA JOÃO Nº141430

PROJECTO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO NUM NÓ DE UMA


REDE ELÉCTRICA

O Orientador:
____________________
Eng.º. Francisco Napolés
UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA
FACULDADE DE ENGENHÁRIA E NOVAS TECNOLÓGIAS
CURSO : ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E TELECOMUNICAÇÕES

NILTON ANTÓNIO FERREIRA JOÃO Nº141430

PROJECTO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO NUM NÓ DE UMA REDE


ELÉCTRICA

Monografia apresentada à Universidade


Independente de Angola como parte dos requisitos
para a obtenção do título de Engenheiro
Electrotécnico

O Orientador: Prof. Francisco Napolés

Outubro de 2018
DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado ao meu pai: António Francísco João, minha mãe: Sebastiana
Ferreira Ambrósio e a minha Tia: Madalena Francísco que durante toda minha trajectória
deram-me todo suporte que precisei para estudar e sempre acreditaram no meu potencial.
Lista de figuras
Lista de simbolos e abreviaturas
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................9
OBJECTIVOS ..................................................................................................................................... 11
Objectivo geral ................................................................................................................................ 11
Objectivos específicos ................................................................................................................... 11
JUSTIFICAÇÃO .................................................................................................................................. 12
MARCO TEORICO (PESQUISA) .................................................................................................... 13
I-NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE REGULADORES DE TENSÃO NA REDE DE
TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO. ........................................................................................... 13
II-TIPOS DE REGULADORES DE TENSÃO ............................................................................. 27
III-REGULAÇÃO CONTINUA DA TENSÃO E REGULAÇÃO POR PASSO DA TENSÃO 31
IV-PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO POR COMUTAÇÃO
DE INDUTÂNCIA E CAPACITOR. .............................................................................................. 32
RESULTADOS DE SIMULAÇÃO E EXPERIMENTOS ................................................................ 46
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 48
INTRODUÇÃO

O objectivo principal de um sistema elétrico de potência é transmitir potência dos geradores


para as cargas e esta responsabilidade é dos agentes que actuam em três divisões: geração,
transmissão e distribuição. Para a operação normal do sistema necessita-se manter a
frequência e tensão da rede dentro de limites em torno de seus valores nominais.

A tensão pode variar em uma faixa que vai de ±5% até ±7% do valor nominal nos pontos de
distribuição, dependendo do país.

Inicialmente, deve-se ter em mente que o controle de tensão é realizado de forma diferente
para redes de transmissão e redes de distribuição. Em redes de transmissão as centrais
geradoras são responsáveis por manter a tensão dentro dos limites permitidos e os aparelhos
dedicados ao controle de tensão estão em número reduzido. Estas centrais geram energia
elétrica em larga escala e usam geradores síncronos acoplados a turbinas movidas por
diferentes fontes como, por exemplo, hidráulica, gás natural ou carvão.

Em sistemas de distribuição o controle de tensão é realizado por equipamentos


especializados e raramente os geradores conectados fazem parte do controle de tensão. Os
equipamentos mais utilizados em redes de distribuição são o transformador de tap variável,
que realiza o controle através da mudança na relação de transformação, bancos de
capacitores e reactores.

A variação na tensão é devida, primeiramente, às impedâncias presentes nas linhas e


transformadores do sistema. A corrente que flui causa uma diferença de potencial entre os
nós que conectam cada ramo. Logicamente, se não houvesse impedância, a tensão em todos
os nós seria idêntica a dos geradores. Esta variação deve ser mantida dentro de um limite em
torno do seu valor nominal em cada nó do sistema.

Controle de tensão se refere às medidas tomadas para manter as tensões nos nós dentro dos
limites. Como a tensão é uma característica local, os equipamentos utilizados para exercer tal
tarefa devem estar presentes na vizinhança do nó que se deseja controlar. Há diversas
maneiras de executar esta tarefa. Em redes de transmissão, controla-se a tensão pela
variação da tensão de excitação dos enrolamentos de campo dos geradores síncronos.

Estes geradores são flexíveis, pois permitem o controle de potência reativa gerada ou
consumida em uma grande faixa de variação. Além dos geradores, alguns equipamentos são
dedicados para o controle de tensão como bancos de capacitores, reatores e FACTS (Flexible
AC Transmission Systems]. A variação do fluxo de potência reativa em linhas de transmissão
afeta a tensão devido à característica indutiva de tais circuitos tendo uma relação X/R
elevada. Desta forma, a componente indutiva da corrente exerce mais influência na queda de
tensão do que a corrente que está em fase com a tensão.

O controle de tensão em redes de distribuição é feito de forma um pouco diferente, pois não
se dispõe do número de geradores como um sistema de transmissão e os que existem
raramente são equipados para exercer tal tarefa, pois implica em aumento dos equipamentos
e do custo de investimento por parte do agente gerador. Desta forma, utilizam-se
transformadores de tap variável - LTC - que actuam no controle de tensão através do controle
da relação de transformação do lado de alta tensão para lado de média tensão dos
alimentadores da distribuição. Podem-se utilizar capacitores e reactores em paralelo que
representam uma solução mais localizada por afetar a tensão nas vizinhanças do nó que são
inseridos, em contrapartida ao LTC que modifica todo o perfil de tensão da rede. Outro ponto
que é peculiar das redes de distribuição é a relação X/R dos circuitos ser menor que para os
sistemas de transmissão impactando no aumento da potência nominal dos equipamentos
utilizados para controle de tensão.
OBJECTIVOS

Objectivo geral
“Projectar e simular um regulador de tensão aplicado em um nó de uma rede eléctrica “

Objectivos específicos
 Abordar a necessidade da instalação dos reguladores de tensão nas redes de
transmissão e distribuição.

 Compreender os metodos de controlo da tensão.

 Efectuar o controlo da tensão da linha de transmissão por comutação de inductores e


capacitores.

 Simular o comportamento de uma linha de transmissão frente a variações de carga,


com controle de inductância e com controle de capacitores.

 Simular o comportamento de uma linha de transmissão com controle de inductância e


com controle de capacitores

 Analisar os resultados experimentais da simulação do regulador de tensão.


JUSTIFICAÇÃO

Para a operação normal de um sistema eléctrico de potência temos que manter a


tensão da rede dentro de limites aceitaveis, ou seja, em torno de seus valores
nominais, para isso é importante utilizarmos equipamentos para controlar ou regular
a tensão, designados reguladores de tensão adequadamente projectados, e este
trabalho incide exatamente no modo em que estes são empregados em um nó de
uma rede eléctrica.
MARCO TEORICO (PESQUISA)

I-NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE REGULADORES DE TENSÃO NA REDE DE


TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

1.1. INTRODUÇÃO

Os reguladores de tensão se fazem necessários tanto na rede transmissão e distribuição se


quere-mos manter a tensão eléctrica dentro de níveis adequados para os consumidores,
particularmente na rede de distribuição a instalação de RT’s se faz necessária nos casos em
que os alimentadores atendem regiões com densidade de carga média e situadas a grandes
distâncias dos centros de consumo ou da subestação.

O Regulador de Tensão RT é um equipamento destinado a manter um determinado nível de tensão


na rede de distribuição, são usados frequentemente em redes urbana ou rural, para regular a tensão
em cada fase da rede separadamente, visando com isso manter a tensão dentro de uma faixa de
valores pré-estabelecidos, respeitando os limites seguros de operação nos pontos de carga. É
importante salientar que o RT é um dos equipamentos mais úteis nas concessionárias de energia
eléctrica para obter e manter uma boa qualidade no fornecimento de energia elétrica
(SZUVOVIVSKI, 2008).

1.2. Controle de potência reactiva e controlo da tensão

O controle da tensão nos nós de uma rede eléctrica é necessário por várias razões:

1. A tensão nos nós deve permanecer dentro de limites aceitáveis. Tanto o equipamento das
instalações eléctricas quanto os dos consumidores são projectados para trabalhar dentro de
uma certa faixa de tensão, de modo que a operação deles fora desta faixa pode afectar sua
operação ou os danificar.
2. Um bom nível de tensão melhora a estabilidade do sistema.
3. A distribuição de tensão inadequada resulta em fluxos de potência reactiva que por sua
vez, causam perdas nas linhas devido ao efeito Joule.
As tensões em uma rede eléctrica dependem em grande parte do fluxo de potência reactiva.
Dados dois nós de um sistema eléctrico conectados entre si, a diferença entre os valores
efectivos de suas tensões é fortemente relacionado ao fluxo de potência reactiva entre eles.
Por sua vez, tanto a queda de tensão como o fluxo reactivo são relactivamente independentes
da mudança de fase entre os ângulos de ambas as tensões e o fluxo de potência activa entre
os dois nós.

O desacoplamento entre o fluxo de potência reactiva e a queda de tensão por um lado, e o


fluxo de potência activa e o offset de tensão angular do outro, é uma regra que geralmente é
cumprida nos sistemas eléctricos. Este desacoplamento é mais evidente se:
 As linhas são muito inductivas, uma situação comum nas redes eléctricas; Em geral, quanto
maior a tensão de transporte, mais inductiva são as linhas eléctricas.

 As linhas não estão excessivamente carregadas.


Em geral, pode-se dizer que a potência reactiva circula dos nós com maior tensão em direção
aos nós de menor tensão, considerando ambas as tensões por unidade. Do mesmo modo,
pode-se dizer que para aumentar a tensão em um nó deve ser injectada potência reactiva, e
para diminuir sua tensão temos que extrair potência reactiva. É por isso que é muito comum
usar indistintamente as expressões "controle de tensão" e "controle de potência reactiva".
Ao longo do dia, as cargas em um sistema eléctrico variam e, com elas, a demanda reactiva,
de modo que o sistema de controle deve operar de forma contínua de modo a corrigir os
desvios de tensão. Além disso, e na medida tanto quanto possível, a potência reactiva deve
ser produzida onde for necessária, a fim de reduzir gradientes de tensão e perdas do sistema.
Nesse sentido, o controle de tensão é um controle essencialmente local, ao contrário do
controle de frequência.
Em redes de transmissão, controla-se a tensão pela variação da tensão de excitação dos
enrolamentos de campo dos geradores síncronos. Estes geradores são flexíveis, pois
permitem o controle de potência reativa gerada ou consumida em uma grande faixa de
variação. Além dos geradores, alguns equipamentos são dedicados para o controle de
tensão como bancos de capacitores, reatores e FACTS (Flexible AC Transmission Systems).
A variação do fluxo de potência reactiva em linhas de transmissão afeta a tensão devido à
característica indutiva de tais circuitos tendo uma relação X/R elevada.

Desta forma, a componente indutiva da corrente exerce mais influência na queda de tensão
do que a corrente que está em fase com a tensão. O controle de tensão em redes de
distribuição é feito de forma um pouco diferente, pois não se dispõe do número de
geradores como um sistema de transmissão e os que existem raramente são equipados
para exercer tal tarefa, pois implica em aumento dos equipamentos e do custo de
investimento por parte do agente gerador. Desta forma, utilizam-se transformadores de tap
variável - LTC - que atuam no controle de tensão através do controle da relação de
transformação do lado de alta tensão para lado de média tensão dos alimentadores da
distribuição. Podem-se utilizar capacitores e reatores em paralelo que representam uma
solução mais localizada por afetar a tensão nas vizinhanças do nó que são inseridos, em
contrapartida ao LTC que modifica todo o perfil de tensão da rede. Outro ponto que é
peculiar das redes de distribuição é a relação X/R dos circuitos ser menor que para os
sistemas de transmissão impactando no aumento da potência nominal dos equipamentos
utilizados para controle de tensão.

1.3. Elementos que produzem ou consomem potência reactiva


Antes de abordar os diferentes mecanismos usados para controlar a tensão, considere os
componentes de um sistema eléctrico que produzem ou consomem potência reactiva.
Geradores síncronos: Podem gerar ou consumir potência reactiva dependendo de sua
excitação. Esta capacidade é limitada pelas margens de operação da máquina,
fundamentalmente a corrente máxima no enrolamento de campo e a corrente máxima no
enrolamento induzido. Normalmente, os geradores síncronos são equipados com reguladores
automáticos que controlam continuamente a tensão no ponto de conexão.
Linhas areas: Dependendo da carga, elas absorvem ou geram potência reactiva. Em geral,
quando são carregadas absorvem reactivos e quando são descarregadas elas geram.

Cabos subterrâneos: Devido a sua alta capacidade distribuída, eles geram potência reactiva.

Transformadores: Consomem sempre potência reactiva. Quando estão descarregados, eles


o fazem pela reactância de magnetização, e quando estão carregados pela reactância em
série.
Cargas: Normalmente absorvem potência reactiva, embora dependa da natureza da carga:
as lâmpadas incandescentes e os sistemas de aquecimento são resistivos, enquanto os
motores de indução e as lâmpadas fluorescentes são inductivos. As empresas de
electricidade penalizam economicamente cargas inductivas, para que os clientes industriais
tendam a compensar seu consumo de energia reactiva através da instalação de banco de
capacitores.
Dispositivos de compensação: Geram ou consomem energia eléctrica para contribuir para
o controle da tensão.

1.4. Métodos de controle de tensão


Os principais dispositivos usados para controlar a tensão no sistema são:

1. Fontes e dissipadores de potência reactiva: condensadores e reactâncias em paralelo,


compensadores síncronos e compensadores estáticos (SVCs).

2. Transformadores reguladores.

3. Geradores síncronos.

4. Compensadores permanentemente conectados em linhas, geralmente em linhas longas.

As seções a seguir descrevem alguns desses elementos em mais detalhes.

1.4.1. Condensadores e reactâncias em paralelo


As reactâncias e condensadores em paralelo constituem um meio simples e econômico para
injectar ou consumir potência reactiva no nó onde eles estão conectados. Normalmente, as
reactâncias são conectadas fora do horário de pico, quando as linhas são menos carregadas
e as tensões tendem a aumentar, enquanto capacitores são conectados em horários de pico,
quando as tensões são mais baixas.

Os condensadores em paralelo são muito frequentes, tanto na rede de transporte quanto nas
linhas de distribuição. Na rede de transporte, eles são distribuídos de forma a minimizar as
perdas e as diferenças de tensão. Nas linhas de distribuição, eles são usados para
compensar o factor de potência das cargas e controlar o perfil de tensão. A principal
desvantagem dos condensadores é que sua geração de potência reactiva é proporcional ao
quadrado da tensão, por isso a sua capacidade de fornecer potência reactiva diminui quando
as tensões são muito baixas, precisamente quando é mais necessário.

1.4.2. Compensadores síncronos


Um compensador síncrono, também chamado de capacitor síncrono, é uma máquina
síncrona cujo eixo não recebe torque de nenhuma turbina. A corrente no seu enrolamento de
campo é controlada por um regulador de tensão, de modo que a máquina gera ou consome a
potência reactiva segundo o sistema ao qual está conectado.

Algumas de suas vantagens, em comparação com outros dispositivos de compensação, são


as seguintes:

 Regula a tensão de forma contínua, sem os transientes eletromagnéticos associados com as


mudanças de derivações de outros tipos de dispositivos.

 Não introduz harmônicos na rede nem é afectado por eles.

 Não causa problemas por ressonância eléctrica.

 No caso de uma queda de tensão devido a uma falha na rede, fornece corrente
de curto-circuito, facilitando a ação das proteções de sobrecorrente.

1.4.3. Compensadores estáticos (SVCs)


Os compensadores estáticos são dispositivos conectados em paralelo na rede eléctrica que
através de semicondutores controlados geram ou absorvem potência reactiva. O adjetivo
estático refere-se a que eles não têm nenhuma parte móvel, ao contrário dos compensadores
síncronos. A explicação de operação dos compensadores estáticos nesta seção, bem como
os figuras usadas, vêm do livro de Kundur.

1.4.3.1. Fundamento de um sistema de conpensação estático


Do ponto de vista de funcionamento do sistema eléctrico, um sistema de compensação
estático consiste em um capacitor e uma bobina paralela, regulavel, cuja capacidade e
indutância podem ser ajustadas para controlar a tensão e a troca reactiva em seus terminais.
Um sistema de compensação estático ideal teria uma capacidade ilimitada de gerar e
absorver potência reactiva, e seria capaz de manter uma tensão constante em seus terminais.
Sua característica tensão-corrente seria uma linha horizontal, como indicado na figura 1.1
Além disso, não haveria perdas e responderia instantaneamente.

Capacitivo Inductivo
Figura 1.1: Característica de um compensador estático ideal.
Para entender o funcionamento de um sistema de compensação estático real, considere um
sistema simples que consiste em uma bobina controlável mais um capacitor fixo. A parte
esquerda da figura 1.2 mostra as características de tensão-corrente da bobina e do capacitor.
Sendo a bobina regulavel, podemos escolher a inclinação de sua característica, sempre que
estivermos dentro da zona limitada pela inductancia máxima e mínima.
Esta inclinação é programada, através do sistema de controle, de forma que imponha uma
relação entre tensão e corrente representada por uma linha reta com ligeira inclinação para
cima, como indicado na figura. No caso do capacitor, a característica é uma linha reta
determinada pela equação 𝐼𝐶 = ω𝐶𝑈.
A mesma figura 1.2 mostra, à direita, a característica tensão-corrente de ambos os elementos
conectados em paralelo. Como a corrente total 𝐼𝑆 do sistema é a soma das correntes da
bobina e do capacitor, esta característica é facilmente obtida adicionando as duas correntes.
O resultado é um elemento com três zonas lineares, que podem operar no semiplano
inductivo e no capacitivo, e com uma ligeira inclinação positiva na zona central. Tipicamente,
a corrente nula corresponde aproximadamente à tensão nominal do nó de conexão.
Se a tensão em um nó de conexão for alta, o compensador estático absorve potência
reactiva. Se a tensão for reduzida, o compensador gera potência reactiva. Desta forma, o
compensador estabiliza a tensão no nó e nele se conecta, aproximando-o do valor de
referência programado. Quando submetido a tensões anormalmente baixas, o compensador
opera na zona capacitiva marcada pela linha que passa pela origem, de forma que só é capaz
de fornecer uma corrente reactiva reduzida.
Nesta zona de operação a inductância é reduzida ao mínimo e o compensador estático se
comporta como um condensador, de modo que a contribuição da potência reactiva é
proporcional ao quadrado da tensão. Este é um recurso importante dos SVCs, o que limita
sua contribuição do reactivo durante, por exemplo, quedas profundas de tensão provocados
por um curto-circuito.
A margem de controle do compensador estático pode ampliar-se mediante a conexão de
capacitores comutados, que são conectados e desconectados em função da tensão. A figura
1.3 ilustra um circuito desse tipo e sua caracteristica tensão-corrente. Na referida figura, o
estágio 1 é constituído pela bobina regulavel e um filtro capacitivo e dá origem à característica
marcada com o número 1. A função do filtro, além de contribuir com reactivo, é reduzir o
conteúdo dos harmônicos. Se a tensão cai, eles se conectam sucessivamente as etapas 2 e
3, que mudam a característica de tensão-corrente para a zona capacitiva.

𝐼𝐿 𝐼𝐶 Capacitivo Inductivo

Figura 2: Composição da característica de um compensador estático


.

Capacitivo Inductivo

Figura 1.3: Compensador estático com três estágios de capacitores.


1.4.3.2. Reactância controlada por tiristores
O elemento central do sistema descrito de compensação estático é a bobina regulavel, com
seus semicondutores e seu sistema de controle correspondente. A figura 1.4 mostra o circuito
eléctrico e o ciclo de condução de uma bobina controlada por dois tiristores. Cada tiristor
começa a conduzir quando se encontra polarizado em sequência directa, e também recebe a
ordem de disparo através da porta correspondente.O disparo é ordenado pelo sistema de
controle no instante determinado pelo "ângulo de disparo" α, que é medido apartir
do cruzamento zero da tensão no tiristor. O ângulo σ durante o qual um tiristor conduz é
chamado de ângulo de direção.

Figura 1.4: Reactância controlada por tiristores.

Como a indica a figura, um "ângulo de disparo" ∝= 90𝑜 corresponde a um ângulo


de condução ∝= 180𝑜 em cada tiristor e, portanto, a bobina conduz a durante todo o ciclo.
Este modo de operação é equivalente a ter a bobina permanentemente conectada.
Se o "ângulo de disparo" ∝ aumenta, o "ângulo de condução" 𝜎 diminui.
A figura 1.4 mostra os ciclos de condução para os ângulos de disparo ∝= 100𝑜
e ∝= 140𝑜 . À medida que aumenta ∝ , a corrente através da bobina é menor. Além disso
a corrente distorce e se afasta da forma sinusoidal.
Ao aplicar a análise de Fourier, é possível calcular o valor da componente fundamental de 50
Hz da corrente, dependendo do ângulo de disparo. Esta análise resulta na seguinte relação
entre a suscetibilidade da bobina controlada e o ângulo de disparo:
𝐼1 2(𝜋−∝)+sin 2∝
𝐵(∝) = = (1)
𝑈 𝜋𝑋𝐿

Onde I1 e U são os valores efectivos de corrente e tensão, e XL a reactância da bobina para a


frequência fundamental. Aplicando a equação 1, podemos modificar a susceptibilidade da
bobina à vontade, através do ângulo de de disparo 𝛼 .
O sistema de controle executa a característica tensão-corrente desejada, representada
pelo trecho com ligeira inclinação positiva nas figuras 1.2 e 1.3, através da escolha do ângulo
de disparo. Durante o funcionamento do compensador, o sistema de controle mede a tensão,
e aplica o mesmo dependendo do ângulo de disparo correspondente. O método para projetar
o sistema de controle pode ser o seguinte:
1. Escolhe-se um ponto da característica tensão- corrente desejada, para a qual
nós chamaremos [Ux, Ix].

2. Obtem-se o valor da suscetibilidade correspondente é obtido Bx = Ix / Ux.

3. Através da equação 1 obtemos o "ângulo de disparo" 𝛼𝑥 desejado.

4. O processo é repetido em outros pontos para construir a característica 𝛼 − 𝑈


desejado.
À medida que o ângulo de disparo aumenta, a corrente se torna menos sinusoidal, isto é,
aumenta seu conteúdo em harmônicos. Se o disparo dos tiristores é simétrico, somente
harmônicos de ordem ímpar são criados. Para reduzir o conteúdo em harmônicos se usam
diversas configurações. Por exemplo, se as três as fases do compensador estático estão
conectadas em triângulo, os harmônicos triplos (3, 9 ...) circulam dentro do triângulo e não são
transmitidos para a rede. Usando um transformador com três enrolamentos, com o secundário
conectado em triângulo e a estrela terciária, é possível gerar entre elas uma fase de 30o que
permite eliminar os harmônicos da ordem 5 e 7. Desta forma, os primeiros harmônicos
injectados são de ordem 11 e 13.
1.4.3.3. Capacitores conectados por tiristores
Outro elemento básico dos sistemas de compensação estatiica são os estágios
de capacitores. Como indicado acima, e como indicado na figura 1.3, esses capacitores são
conectados e desconectados para obter um comportamento mais ou menos capacitivo.

Os dispositivos para conectar esses capacitores podem ser interruptores mecânicos, mas seu
tempo de resposta é relativamente lento (tipicamente superior 100 ms), para além disso
causam transitórios eletromagnéticos. Por isso é frequente usar capacitores conectados por
tiristores. A disposição do circuito é semelhante ao da bobina controlada por tiristores, mas
substituindo a bobina com o capacitor, como mostrado na figura 1.4. No entanto, neste caso,
o controle dos tiristores unicamente se encarrega de assegurar uma conexão rápida e suave
dos capacitores. Para isso os tiristores de cada fase começam a conduzir quando a diferença
de tensão entre o capacitor e a rede é zero, eliminando o transiente eletromagnético que
ocorreria em outro caso. Uma vez que o capacitor está conectado, os tiristores podem ser
removidos conectando uma ramificação em paralelo (ou bypass) para reduzir as perdas.

1.4.3.4. Aplicações típicas


Os compensadores estáticos começaram a ser usados na década 70, e hoje encontram
aplicações tanto em redes de transporte e de distribuição. Algumas delas são as seguintes.
Em redes de transporte:
 Controle de sobretensões temporárias.
 Prevenção do colapso da tensão.
 Melhoria da estabilidade transitória.
 Atenuação das oscilações eletromecânicas na rede
.
Nas redes de distribuição:
 Equilíbrio de sistemas desequilibrados.
 Efeito de cintilação reduzido (ou flicker) nas proximidades de fornos de arco ou outras
cargas variáveis.

1.4.4. Compensadores estáticos do tipo STATCOM


Um STATCOM (Compensador estático) é um dispositivo de compensação estática, cuja
operação é baseada em um conversor que aplica uma fonte de tensão da amplitude, fase e
frequência desejadas. Através do controle do conversor, esta tensão é modulada para que o
STATCOM gere ou consuma a potência reactiva necessária.
A Figura 1.5 mostra um esquema simples de um STATCOM. Consiste em um conversor
conectado entre a rede e um estágio DC. O sistema de controle mede a tensão e a corrente
alternadas na rede para regular a troca reactiva, e a tensão na etapa contínua para mantê-la
em um nível constante. O resultado é um dispositivo capaz de fornecer corrente reactiva,
dentro dos limites térmicos de semicondutores, independentemente do nível de tensão na
rede. A figura 1.6 mostra a característica típica de tensão-corrente de um STATCOM. Pode-se
observar que, ao contrário dos SVCs, um STATCOM é capaz de fornecer corrente reactiva
em tensões muito baixas.

Figura 1.5: Esquema geral de um STATCOM.

Capacitivo Inductivo

Figura 1.6: Característica de um STATCOM


Os semicondutores utilizados são geralmente IGBTs (Insulated Gate Bipolar Transitor-
Transistor Bipolar de Porta Isolada) e GTOs (Gate Turn-Off thyristor - tiristor de abertura do
portão), dependendo da aplicação. A modulação da onda de tensão pode ser executada de
várias maneiras. Por exemplo, A Figura 1.7 mostra uma modulação por largura de pulso
(Pulse Width Modulation,PWM). Este tipo de modulação requer, para construir uma onda com
poucos harmônicos em baixas frequências, comutação muito rápida de semicondutores.
Por esta razão, e devido às altas tensões a serem suportadas, nas aplicações para a rede de
transporte, outros esquemas de modulação mais complexos são aplicados que compartilham
o trabalho entre um alto número de semicondutores.
1.4.5. Transformador com mudança de derivação (tap variavel)
Transformadores com mudança de derivação contêm um enrolamento no qual a conexão
pode ser feita ao longo de diferentes pontos, permitindo uma regulação discreta da relação de
transformação dentro de uma margem relativamente estreita. Esses transformadores
fornecem uma ferramenta simples e economica de controle de tensão em um sistema
eléctrico. Eles se aplicam tanto em redes de transporte como nas redes de distribuição.
Nas redes de transporte, e devido à natureza malhada das mesmas, o efeito dos
transformadores com a mudança de derivações nas tensões nos nós e no fluxo de potência
reactiva depende da configuração do sistema. Em geral, para controlar a tensão de uma parte
do sistema é necessário operar de forma coordenada sobre todos os transformadores com
mudança de derivações que conectam essa parte do sistema. Frequentemente, mudanças
de derivações são instaladas em todos os transformadores que conectam subsistemas a
determinada tensão. Por exemplo, em todos os transformadores na saída de geradores
síncronos, ou em todos aqueles que conectam a rede de 400 kV com a 220 kV, ou em todos
aqueles que ligam a rede de transporte de alta tensão com redes de distribuição de média
tensão. A solução particular depende da rede, pois cada operador de sistema tem sua própria
estratégia de instalação de transformadores reguladores.

Figura 1.7: Modulação por largura de pulso.

Nas redes de distribuição, a natureza radial da mesma simplifica o controle de tensão. Isso
geralmente é feito ao longo das linhas, através da conexão de capacitores e através do uso
de autotransformadores reguladores. Geralmente, esses transformadores não alteram a
tensão nominal entre seus terminais, então sua única tarefa é regular a tensão através do
comutador é comum referir-se a eles por suas denominações em inglês "Boosters" ou "step
voltage regulators" (SVR).
A figura 1.8 mostra o esquema de operação de um autotransformador regulador. Como pode
ser visto, não há separação galvânica entre o primário e secundário, já que ambos
compartilham um dos terminais. O enrolamento regulador incorpora um comutador de
derivação e está conectado em série. Normalmente, há 8 derivações para se conectar. A
conexão é feita através de uma bobina que permite derivações intermediárias e uma
mudança progressiva entre eles, há 16 posições possíveis distribuídas ao longo das 8
derivações.
Além disso, através de um interruptor, o sentido pode ser escolhido, positivo ou negativo, do
incremento de tensão, graças o qual o número é multiplicado por dois o número de posições
e se alcançam 32 no total. A margem de regulação tipica é de ± 10% em relação à relação de
transformação nominal.

Figura 1.8: Transformador de regulação de tensão. Figura extraída de [1, fig. 11,76]

A Figura 1.9 representa um esquema de controle típico de um autotransformador regulador. O


sistema tenta manter uma tensão constante, bem no seu enrolamento secundário, quer num
ponto a jusante da linha de distribuição e determinado por um mecanismo chamado
compensador de queda de tensão. Se o sensor de tensão detecta um desvio da tensão de
referência superior a certo limite (por exemplo, 1%), envia uma ordem para o motor para que
ele possa modificar a derivação do secundário. O atraso impede que o autotransformador
responda a sobretensões temporárias ou a variações rápidas que não precisam de correção.
Um atraso de 30 segundos é um valor típico.

Figura 1.9: Controlo de um autotransformador regulador. Figura extraída de [1, fig.11.77]

A figura 1.10 mostra, a título de exemplo, um esquema de controle de tensão através de uma
linha de distribuição. Sem elementos de controle, a curva de tensão ao longo da linha é
representada pela linha pontilhada marcada como "carga", de modo que um grande número
de cargas são alimentadas para uma tensão excessivamente baixa. A conexão do
transformador regulador R1 permite aumentar a tensão no início da linha, melhorando a
situação, embora várias cargas ainda estejam conectadas em tensões muito baixas. A
conexão do capacitor C diminui a inclinação da queda de tensão, mas ainda não resolve o
problema para as últimas cargas. Finalmente, a ação conjunta dos transformadores
reguladores R1 e R2 junto com o capacitor C, permite que todas as cargas estejam dentro
dos limites de tensão admissiveis.

Comprimento ao longo da linha


Figura 1.10: Exemplo de regulação de tensão em uma línea de distribuição.

Sistemas de excitação

O sistema de excitação de um gerador síncrono, além de fornecer corrente contínua para o


enrolamento de campo, contém várias funções de controle e proteção que influenciam o
comportamento dinâmico do sistema elétrico. Esta seção aborda o sistema de excitação
apenas do ponto de vista do controle de sistemas eléctricos. Nesta perspectiva, as principais
funções do controle do sistema de excitação consiste basicamente do controle de tensão e
potência reactiva, e na melhoria da estabilidade do sistema eléctrico. Existem também várias
funções de proteção, que asseguram que não exceda os limites operacionais da máquina.

A Figura 1.11 mostra os principais elementos do sistema de excitação de um gerador


síncrono. As seções a seguir, descrevem brevemente cada bloco da figura, são baseados na
explicação do livro de Kundur [1, sec. 8.5].

Excitatriz: Fornece corrente contínua ao enrolamento de campo da máquina síncrona e


constitui o estágio de potência do sistema de controle.
Regulador AC: Processa as entradas dos sensores e fornece um sinal de controle adequado
para o excitador. O processamento de sinais emprega técnicas clássicas de regulação e
estabilização.

Figura 1.11: Sistema de controle de excitação de um gerador síncrono.


Regulador DC. Ajusta a tensão de enrolamento de campo para um certo valor de referência,
e permite o controle manual da excitação. Usa-se para controlar a excitação em situações
especiais, como tentativas ou falhas de controle automático.

Sensor de tensão de enrolamento de campo: Este sensor permite fechar o Loop do


controle manual de tensão de enrolamento de campo.

Limitador por excitação máxima; Essa proteção evita o superaquecimento pelo excesso de
corrente do enrolamento de campo. Normalmente, essa proteção actua como uma função da
corrente através do enrolamento de campo.

Limitador por excitação mínima: Este limitador evita a excitação descer abaixo de um nível
que prejudica a estabilidade do gerador, ou que provoca o aquecimento da borda da estrutura
do enrolamento induzido. A entrada é tirada da tensão e corrente nos terminais do gerador.

Limitador e proteção V / Hz. O objectivo dessa proteção é proteger a instalação contra um


fluxo magnético alto, o que poderia causar aquecimento do circuito magnético do gerador ou
do transformador. A relação entre tensão e freqüência, designada V / Hz, é proporcional para
o fluxo magnético.
Curto- circuito do enrolamento de campo (crowbar): Esta proteção está instalada em
alguns geradores para evitar, em algumas circunstâncias especiais uma corrente negativa no
enrolamento de campo ou tensão excessiva no mesmo. O incidente típico que pode causar
esse tipo de problema é um curto-circuito perto do nó de conexão. Se existir, essa proteção
fornece um caminho alternativo para a corrente, agindo como um curto-circuito no
enrolamento de campo. Este caminho pode ser aberto através de um tiristor que permite a
passagem de corrente através de uma resistência de descarga, ou também através de uma
resistência não linear ou varistor.
Sensor de tensão e compensador de carga: Mede a tensão nos terminais do gerador,
retifica-o, filtra-o e, uma vez convertido em sinal de corrente compara com uma referência que
representa a tensão desejada. Também pode compensar a queda de tensão no circuito de
saída, a fim de controlar a tensão em um ponto diferente do terminais do gerador. Se existir, o
mecanismo de compensador de carga é semelhante ao do compensador de queda de tensão
de um autotransformador regulador, referido na secção 1.4.5.
Às vezes é conveniente controlar a tensão em um ponto fictício localizado dentro do gerador.
Isso é interessante no caso de dois geradores em paralelo que compartilham o mesmo
transformador. Se os dois geradores controlassem a tensão em um nó de conexão, um deles
forneceria toda a potência reactiva enquanto o outro absorveria o máximo de reactivo,
resultando em um controle instável. O controle de tensão em um ponto fictício dentro de cada
gerador permite distribuir a carga de potência reactiva entre os dois.
Em outras ocasiões, é conveniente controlar a tensão em um ponto fictício localizado a
jusante dos terminais do gerador. Pode ser interessante, por exemplo, quando dois geradores
operam em paralelo, cada um com seu próprio transformador de elevador. Desta forma, é
possível controlar a tensão em um ponto próximo ao ponto de conexão comum a rede de
transporte, por exemplo, compensando entre 50% e 80% da impedância do transformador.
Não se deve compensar 100% da impedância, pois nesse caso o controle de tensão se
tornaria instável.

II-TIPOS DE REGULADORES DE TENSÃO

2.1. INTRODUÇÃO

Basicamente, existem dois tipos de reguladores de tensão: regulador de tensão linear e


regulador de tensão de comutação.

Existem dois tipos de reguladores de tensão linear: série e paralelo.


Existem três tipos de reguladores de tensão de comutação: reguladores de tensão Step Up,
Step down e Reguladores de tensão do inversor.

2.2-REGULADOR DE TENSÃO COM TRANSISTOR


Há dois tipos de regulador de tensão com transistor: o regulador de tensão do tipo série e o
regulador de tensão do tipo paralelo. Cada tipo de circuito pode fornecer uma tensão CC de
saída regulada ou estabelecida em um determinado valor, mesmo que haja uma variação da
tensão na entrada ou uma alteração do valor da carga conectada.
Regulador de tensão em série
A conexão básica de um regulador em série é mostrada no diagrama em blocos da Figura
2.1. O elemento em série controla quanto da tensão de entrada passa para a saída. A tensão
de saída é mostrada por um circuito que fornece uma tensão de realimentação para ser
comparada a uma tensão de referência.

1. Se a tensão de saída aumentar, o circuito comparador fornece um sinal de controle


que faz o elemento de controle em série diminuir o valor da tensão de saída, mantendo, com
isso, a tensão de saída constante.

2. Se a tensão de saída diminuir, o circuito comparador fornece um sinal de controle para que
o elemento de controle aumente o valor de tensão na saída.

Figura 2.1. Diagrama em blocos de um regulador de tensão do tipo série.

Figura 2.2. Circuito regulador do tipo série.

Regulador de tensão em paralelo


O regulador de tensão do tipo paralelo realiza a regulação por meio do desvio da corrente de
carga para regular a tensão de saída. A Figura 2.3 mostra o diagrama em blocos desse tipo
de regulador de tensão. A tensão de entrada não regulada fornece corrente à carga. Parte
dessa corrente é desviada pelo elemento de controle a fim de manter a tensão regulada na
saída. Quando a tensão na carga tenta variar devido a uma variação na carga, o circuito de
amostragem fornece um sinal de realimentação a um comparador, que então fornece um sinal
de controle para alterar a quantidade de corrente que é desviada da carga. Se a tensão de
saída tentar aumentar, por exemplo, o circuito de amostragem emite um sinal de
realimentação para o circuito comparador, que emite um sinal de controle para drenar a
corrente aumentada, fornecendo menos corrente para a carga e impedindo a tensão regulada
de subir.

Figura 2.3. Diagrama em blocos do regulador de tensão do tipo paralelo.

Figura 2.4. Regulador de tensão em paralelo com transistor.


Aplicações de Reguladores em paralelo

Os reguladores em paralelo são usados em:

Fontes de alimentação comutadas de baixa tensão de saída.


Circuitos de Fonte e Dissipador de Corrente.
Amplificadores de Erro.
Tensão ajustável ou fontes de alimentação lineares e chaveadas actuais.
Monitoramento de Voltagem.
Circuitos analógicos e digitais que exigem referências de precisão.
Limitadores de corrente de precisão.
2.2. Reguladores de tensão integrados

Reguladores de tensão compreendem uma classe de circuitos integrados largamente


utilizados. Os CIs reguladores contêm os circuitos de fonte de referência, o amplificador
comparador, o dispositivo de controle e a proteção contra sobrecarga, tudo em uma única
pastilha. Embora a estrutura interna dos CIs seja um pouco diferente da descrita para os
circuitos reguladores discretos, o funcionamento externo é exatamente o mesmo.

Figura 2.5: Diagrama em blocos de uma fonte de alimentação com tensão de saída regulada:

Os reguladores de tensão na forma de CI são mais precisos e tornam o circuito mais


compacto, pois ocupam menor espaço.
Os circuitos integrados oferecem regulação para uma tensão positiva fixa, uma tensão
negativa fixa ou uma tensão ajustável. Tem-se vários tipos de reguladores de tensão , dentre
os quais podemos citar os CI da série 78XX para tensão positiva e os da série 79XX para
tensão negativa. Uma fonte de alimentação pode ser construída utilizando- se um
transformador conectado à rede CA para que a tensão seja reduzida ao valor desejado,
retificando-a depois que sai do transformador e filtrando com um capacitor e um circuito RC,
e, por fim, regulando a tensão CC por meio de um CI regulador. Os reguladores podem ser
escolhidos para funcionar com correntes de carga de centenas de miliampères a dezenas de
ampères, correspondendo a potências de saída que variam de miliwatts a dezenas de watts.
III-REGULAÇÃO CONTINUA DA TENSÃO E REGULAÇÃO POR PASSO DA TENSÃO
IV-PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO POR COMUTAÇÃO
DE INDUTÂNCIA E CAPACITOR.

INTRODUÇÃO

Nesta secção ire-mos primeiramente apresentar uma breve descrição de dois importantes
componentes que fazem parte do nosso projecto de regulador de tensão que são
nomedamente o contador binario e conversor digital analogico (R-2R) , seguidamente ire-mos
abordar sua operação no circuito de controle da tensão.

CONTADOR BINARIO

CONVERSOR DE DIGITAL PARA ANALÓGICO EM ESCADA R-2R

O nome do conversor de digital para analógico R-2R resulta da utilização de dois tipos
de resistências tendo uma o dobro do valor da outra como se pode verificar pelo exemplo
da figura 5.4. ,é possível implementar neste caso a conversão sem o amplificador
operacional.

Figura 5.4: Conversor de digital para analógico R-2R.


Considerando o amplificador operacional ideal, é possível verificar que para cada entrada
binária Ai a resistência à esquerda e à direita é idêntica e igual a 2R pelo que a corrente
fornecida por cada uma das entradas se vai dividir de forma igual pelos dois ramos. Por
exemplo, para o nó que liga a entrada A0, à esquerda a resistência vista vale 2R e à direita
junto do amplificador operacional estão duas resistências com valor 2R em paralelo e em
série com uma resistência de valor R, resultando em R + 2R//2R = R + R = 2R. Até chegar ao
nó em consideração. encontramos novos paralelos de resistências 2R e série com
resistências R, resultando no mesmo valor equivalente: 2R.

Daqui resulta que cada entrada perde peso, pelo efeito de divisão de corrente, à medida que
está mais afastada do amplificador operacional.
Como o amplificador está montado numa configuração não inversora é apenas possível
garantir que a tensão dos dois terminais de entrada (V+ e V−) do amplificador operacional é
idêntica. Para o terminal negativo pode escrever-se:
𝑅1
𝑉− = 𝑉𝑂 .
𝑅1 + 𝑅2
Considerando agora apenas a entrada mais significativa AN −1 com um valor lógico
1, a resistência vista a partir desta entrada é 2R+2R//2R = 3R pelo que a tensão no
nó de entrada será VR/3, sendo VR a tensão correspondente ao valor lógico 1. Como
o ganho do amplificador ideal é infinito a diferença entre V+ e V− é nula. A tensão de
saída correspondente será dada pela equação:

𝑉𝑅 𝑅1
= 𝑉𝑂 .
3 𝑅1 + 𝑅2

𝑉𝑅 𝑅1 + 𝑅2
𝑉𝑂 = .
3 𝑅1

E as tensões correspondentes às restantes entradas serão apenas metade desta tensão


por cada nó adicional que for atravessado. Portanto a relação entre os pesos das
entradas está confirmada e as resistências R1 e R2 são utilizadas para estabelecer o
ganho ou corrigir o factor 1/3.
O conversor de digital para analógico em escada R-2R permite obter a conversão
utilizando o dobro das resistências utilizadas no caso anterior mas apenas com os
valores R e 2R. Portanto neste caso a dependência do conversor é com a relação entre
as resistências e não com o seu valor absoluto.
Como desvantagem este conversor apresenta uma limitação devida ao tempo de
propagação diferente para as diversas entradas. A entrada menos significativa terá
necessariamente um atraso de propagação consideravelmente mais elevado do que o
associado à entrada mais significativa.

CONTADOR BINÁRIO
Os contadores são importantes circuitos eletrônicos digitais. Eles são circuitos lógicos
sequenciais porque a temporização é obviamente importante e porque eles necessitam de
uma característica de memória. Os contadores digitais tem as seguintes características
importantes:
1. Número máximo de contagens (módulo do contador).
2. Contagem para cima ou para baixo.
3. Operação assíncrona ou síncrona.
4. Funcionamento livre ou auto-parada.

Contador UP/DOWN

A Figura abaixo mostra como fazer um contador crescente/decrescente (up/downcounter).


A entrada de controle 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 controla se as entradas JeK dos FFs seguintes serão
́ as normais ou pelas said
acionadas pelas said ́ as invertidas dos FFs.

Quando 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 for mantida em niv́ el ALTO, as portas AND nº1enº2 estarão habilitadas,
enquanto as portas ANDnº3e nº4 estarão desabilitadas (observe a presença do inversor).

́ as A e B passem pelas portas no1e no 2 para as entradas JeK dos


Isso permite que as said
FFs B e C.

Quando 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 formantida em niv́ el BAIXO, as portas AND nº1enº2 estarão desabilitadas,
enquanto as portas AND nº3 e nº4estarãohabilitadas.

́ as A e B passem pelas portas nº3 e nº 4 para as entradas JeK dos


Isso permite que as said
FFs B e C.

As formas de onda mostradas na Figura abaixo ilustram a operação do contador.


Observe que, para os primeiros cinco pulsos de clock, 𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛=1 e o contador conta de
forma crescente; para os últimos cinco,𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛=0 e o contador conta de forma decrescente.
O diagrama de transiçãode estados para este contador é dado na Figura abaixo:

As setas representam transições de estado que ocorrem na borda de descida do sinal de


clock.
Observe que há duas setas deixando cada ciŕ culo de estado.
Isto é referido como uma transição condicional.
O próximo estado para este contador é, obviamente, dependente do niv́ el lógico aplicado à
entrada de controle,𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛.
Cada uma das setas tem deserrotulada como niv́ el lógico de controle de entrada que produza
transição indicada.
Onomedosinaldecontroleéfornecidocomumalegendapróximadodiagramadetransiçãodeestados
.
A nomenclatura usada para o sinal de controle (𝑈𝑝/𝐷𝑜𝑤𝑛 ) foi escolhida para tornar claro
como essaentrada afeta o contador.
A operação decontagem crescente é ativada em niv́ el ALTO; a operação de contagem
decrescente,em niv́ el BAIXO.

CONTADOR BINÁRIO
Figura 4.1: Contador Binario, Norma ANSI
Onde:
 CLK- Entrada de Relógio; (Clock)
___
 ENB-Entrada da habitação (bloqueio dos pulsos do relogio)

0 − Contador
{
1 − Mantém constante o estado de sua saida

_
 D/U-Controla o sentido da contagem

0 − Contagem ascendente
{
1 − Contagem descendente
 CLR- redefinir contador com 0 e ativar com 1
____
 LOAD- Permite controlar a saida do contador

0 − O Contador se carrega com o dados(ABCD)


{
1 − A contagem contínua apartir dos dados
__
 RC- Saida de acerco a programação, se produz um pulso para baixo, quando o
contador alcança o máximo ( todas as saidas em 1)
__
 Mx/Mn.- Similar a saida RC, salvo que a duração do pulso é igual a um periodo de
sinal de relogio e o pulso é de nível alto.

 Variação de fim de contagem utilizando a entrada CLR e a entrada LOAD


Figura 4.2: Variação de fim de contagem utilizando a entrada CLR e a entrada LOAD.
 Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn

Figura 4.3: Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn

 Variação de inicio e fim de contagem


Figura 4.5: Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn

-Extensão da capacidade de um contador


Se todos os contadores ficarem no minimo sinal de relogio, se deve utilizar a entrada ENB´
para controlar a conta quando o 1º alcancar seu fim de conta.

Figura 5.4: Extensão da capacidade de um contador


Controlo da tensão da linha por comutação de inductores e capacitores

Figura 4.6: Controlo da tensão da linha por comutação de inductores e capacitores

Sabe-se que para o controlo de uma determinada grandeza há que comparar essa grandeza
com uma de referência que representa o valor nominal da grandeza controlada, se o resultado
da comparação é positiva, significa que a grandeza controlada é maior que a referência pelo
que acção do controlo sobre o sistema deve garantir a diminução da grandeza controlada e
vice-versa se o resultado da comparação é negativa.
Num sistema eléctrico a tensão da linha aumenta acima do valor nominal quando desligam-se
ou saem de serviço grandes cargas, para a sua compensação há que comutar indutores, e
quando a tensão da linha diminuir para abaixo do valor nominal por causa da ligação de
grandes cargas para a sua compensação há que ligar capacitores.
Neste sistema de controlo utiliza-se dois comparadores, dois contadores binarios, dois
conversores digitais-analogicos e duas redes de comutação, uma para comutar indutância e
outra para comutar condensadores, assim como circuitos combinacionais para garantir a
funcionabilidade do controlo.
Na derivação ou caminho que controla a comutação dos indutores, o comparador garante a
contagem ascendente do contador quando a tensão de linha é maior que a referência, pelo
que a tensão de saida do CDAI aumentara com cada pulso que a tensão da saída esta ligada
a rede de comutação da indutância, se irão activando activando secundariamente os canais
que cumpram as condições, pelo que a tensão de linha deve diminuir até que seja igual a
tensão de referência, neste caso se produz uma oscilação no ultimo canal activado a qual é
eliminada com a rede RC que possui cada canal.
Quando a tensão da linha for menor que a referência a saida do comparador garante
contagem descendente do contador pelo que a tensão de saida do CDAI diminui com cada
pulso do oscilador e irá ser desativado secundariamente os canais pelo que a tensão da linha
deve aumentar até que seja igual a tensão de referência, se durante este processo não
consegue-se a igualdade,ou seja desliguam-se todos os indutores e ainda a tensão da linha é
menor que a tensão de referência, os circuitos combinacionais devem garantir a activação do
caminho que controla a comutação dos capacitores e mantém as condições finais no caminh
que controla a comutação dos indutores(ndutores desligados). Neste caminho o comparador
garante contagem ascendente do contador quando a tensão da linha é menor que a
referência pelo que a tensão de saida do CDA2 aumentara com cada pulso do oscilador.
Como esta saida esta ligada a rede de comutação dos capacitores, se irão ativando
secundariamente os canais que cumpram as condições, pelo que a tensão de linha deve
aumentar até que seja igual a tensão de referência.Quando a tensão de linha for maior maior
que a referência, a saida do comparador realizara contagem descendente do contador pelo
que a tensão de saida do CDA2 diminui com cada pulso do oscilador e se irão desativando
secundariamente os canais pelo que a tensão de linha deve diminuir até que seja igual a
tensão de referência, se durante este processo não consegue-se a igualdade, ou seja
desliguam-se todos os capacitores e ainda a tensão de linha é maior que a tensão de
referência, os circuitos combinacionais garantem a activação do caminho que controla a
comutação dos capacitores(capacitores desligado) pelo que o processo repete-se.
A vantagem que possui este tipo de controlo é que não precisa de filtros de harmonicos
porque não se produz transitorios ao não ligar simultaneamente indurores e capacitores,
quando liga-se inductores, os capacitores estão desligado e vice-versa, sua desvantagem
está em que um controlo passo a passo, não continuo, e pode provocar instabilidade de
funcionamento em a desativação do ultimo canal de um caminho e a activação do primeiro
canal do outro caminho, mais esta situação pode solucionar-se ao rejustar as tensões nas
redes de comutação.
Para a simulação utiliza-se o programa electronic-work- bench o qual em syua biblioteca
possui conversores digital-analogico de 8bit e contadores de 4bit, pelo que há que utilizar dois
contadores por cada CDA . A implementação do circuito de controlo da como resultado um
número elevado de componente que supera o limite admissivel pelo programa. A simulação
só pode realizar-se numa derivação para o qual há que modificar os circuitos combinacionais
a fim de garantir as sequencias adequadas nas ligações dos reactores.
-Derivação para comutação de indutores
Utiliza-se dois comparadores que definem o sentido das contagem ou função do contador,
assim como parar a contagem e continuar a contagem, estas funções devem estar em
sincronismo com os estados do primeiro comutador e do ultimo comutador.

Figura 4.7: Dois comparadores que definem o sentido da contagem

VL-Tensão da linha
Vref-Valor nominal
Vref l<Vref (valor da tensão de compensação de um pulso)

Se VL>Vref > Vref l


Deve-se iniciar a contagem ascendente quando os canais não estão
ligado (activar o contador).
𝐴=0 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=0 𝐷=0
Se Vref l <VL<Vref
Deve-se parar a contagem(desactivar o contador)
𝐴=0 𝐶=𝑥
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL< Vref l < Vref
Deve-se parar a contagem
𝐴=1 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL< Vref l < Vref
Deve-se activar a contagem
𝐴=1 𝐶=1
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=0

O circuito combinacional que garante a activação e desactivação do contador segundo esta


sequência de estado é o que mostra-se.

Figura 4.8: Circuito combinacional do contador


-Derivação para comutação dos capacitores
A diferença só esta no modo de ligar os comparadores ja que a contagem ascendente se
deve iniciar quando a tensão de linha seja menor que Vref l.

Com o qual:
Se VL< Vref l < Vrefl
Deve-se iniciar a contagem ascendente quando os canais não estão
ligado (activar o contador).
𝐴=0 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=0 𝐷=0
Se Vref l <VL<Vref
Deve-se parar a contagem(desactivar o contador)
𝐴=0 𝐶=𝑥
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL> Vref > Vref l
Deve-se parar a contagem
𝐴=1 𝐶=0
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=𝑥
Se VL > Vref l > Vref
Deve-se activar a contagem
𝐴=1 𝐶=1
{ }{ }
𝐵=1 𝐷=0

Como a tabela da verdade é a mesma então utiliza-se o mesmo circuito combinacional e a


mesma rede de comutação
.

-Simulação da derivação para comutar inductores

Sempre que a tensão de linha for maior que 5V deve comutar-se sequencialmente os canais
que ligam as inductâncias, se no processo da comutação a tensão da linha diminui a 4V para-
se o processo da comutação, se não, continua a ligar inductores, se depois de ter ligado um
ou varios canais a tensão de linha diminui em 2V deve desligar-se sequencialmente os canais
até que seja igual a 4V, se não, continua a desligar-se inductores.
As tensões de linha selecionam-se com os interruptores A e B e a sequência da comutação
observa-se pelos estados dos comutadores e os indicadores de cada canal.
-Simulação da derivação para comutar capacitores

Sempre que a tensão de linha for menor que 5V deve comutar-se sequencialmente os canais
que ligam os capacitores, se no processo de comutação a tensão de linha aumenta a 4V
para-se o processo de comutação, se não continua a ligar capacitores, se depois de ter ligado
um ou varios canais a tensão de linha aumenta com 6V deve desligar-se sequencialmente os
canais até que seja igual a 4V, se não continua a desligar capacitores.

-Simulação do comportamento de uma linha de transmissão frente a variações de carga


Considere uma linha de transmissão com parametros RL=1,5Ω; XL=20 Ω; V1=15 Ω;
V2=13,8 KV para carga nominal segundo mostra-se num esquema.
𝑋𝐿 = 𝜋𝑓𝐿
𝑋𝐿 20
𝐿= = = 53 𝑚𝐻
2𝜋𝑓 6,28(60)
Se as cargas possuem uma inductância L=1H então
𝑋𝐿𝐶 = 2𝜋𝑓 = 6,28(60) × 1 = 376,8 Ω
-Quando ligar-se a carga 1.
𝑋𝐿𝐶
𝑉2 = × 𝑉1
𝑋𝐿𝐶 + 𝑍𝐿

𝑍𝐿 = √𝑅𝐿 2 + x𝐿 2 = √(1,5)2 + (20)2 = 20𝛺


376,8
𝑉2 = × 15𝐾𝑉 = 14,24𝐾𝑉
376,8 + 20
-Quando ligar-se as cargas 1 e 2.
𝑋𝐿𝐶 /2 188,4
𝑉2 = × 𝑉1 = × 15𝐾𝑉 = 13,56 𝐾𝑉
𝑋𝐿𝐶 /2 + 𝑍𝐿 188,4 + 20

Logo os valores de inductância não podem ser de 1H, para seu calculo se tem
𝑋𝐿𝐶𝑁 𝑋𝐿𝐶𝑁
𝑉2 = × 𝑉1 ; 13,8 = × 15
𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿
13,8(𝑋𝐿𝐶𝑁 + 𝑍𝐿 ) = 𝑋𝐿𝐶𝑁 × 15
13,8 × 𝑍𝐿 = 𝑋𝐿𝐶𝑁 (15 − 13,8)
13,8 × 𝑍𝐿 13,8 × (20)
𝑋𝐿𝐶𝑁 = = = 230
15 − 13,8 1,3
A reactância nominal do conjunto paralelo é 230 Ω então o valor da reactância para uma
carga será 230 × 3 = 690𝛺
690
𝐿= = 1,83 𝐻
6,28 × (60)

-Quando liga-se a carga 1


690
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 14,57 𝐾𝑉
690 + 20
-Quando liga-se as carga 1 e 2
345
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 14,17 𝐾𝑉
345 + 20
-Quando liga-se as carga 1, 2 e 3
230
𝑉2 = × 15 𝐾𝑉 = 13,8 𝐾𝑉
230 + 20

Pode-se dizer quando estão ligadas as três cargas obtem-se a voltagem nominal, se uma
desliga-se as outras duas experimentam uma variação de 0,37 KV acima do valor nominal, se
duas cargas desligam-se uma experimenta uma variação de 0,77 KV acima do valor nominal.
Estes resultados podem comprovar-se ao ligar um voltimetro ao nó V2.

-Simulação do comportamento da linha de transmissão com controlo de inductância.


Só é possivel controlar a tensão quando aumenta ao desligar as cargas.

-Simulação do comportamento da linha de transmissão com controlo de capacitores.


Só é possivel controlar a tensão quando diminui ao ligar as cargas adicionais.
RESULTADOS DE SIMULAÇÃO E EXPERIMENTOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REGULADOR DE TENSÃO E GERAÇÃO DISTRIBUIDA EM UMA IMPLEMENTAÇÃO DE FLUXO DE POTENCIAS A


TRêS E QUATRO FIOS. Goiania: Issn, 2012.
AREDES, Mauricio et al. Regulador de Tensão com Comutador Eletrônico de Taps para a Compensação de
Variações de Tensão de Curta Duração. 2013.
BAPTISTA, Raphael Santos. Análise de Falhas de um Regulador de Tensão com Comutador Eletrônico de TAPS.
2010. 83 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica, Engenharia Elétrica, Universidade do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2010.
REIS, Mauro Sandro dos. Implementação de um Regulador de Tensão com Comutador Eletrônico de Tap. 2013.
174 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Elétrica, Ufrj, Rio de Janeiro, 2013.
MACHADO, Gabriel Vellozo; MACEDO, Neiva de; GUEDES, Robson Silva. CONTROLE DE REATIVOS PARA O
CONTROLE DA TENSÃO NO GERADOR DE INDUÇÃO AUTO-EXCITADO. 2015. 156 f. TCC (Graduação) - Curso de
Tecnologia em Automação Industrial, Departamento Acadêmico de Eletrotécnica – Daelt, Universidade
TecnolÓgica Federal do ParanÁ – Utfpr, Curitiba - Paraná, 2015.

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