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Escolha a fonte ideal para o seu livro

17 / Abril / 2012 35 Comentarios

Ao escrever um livro deve ter em conta que, por mais atractiva que a sua capa seja ou por mais força que a
sua história tenha, há outros aspectos que não pode deixar de parte: a paginação. A escolha da fonte ideal
para o seu livro, o seu tamanho, a medida das entrelinhas, etc, são aspectos fundamentais para a boa leitura do
livro.

Escolher a fonte mais apropriada vai permitir aos seus leitores uma boa experiência de leitura. E
ainda que este aspecto possa parecer “invisível aos olhos”, influencia muito a leitura e
contribui para uma imagem consistente, profissional e visualmente satisfatória.
Ao escolher a fonte de texto deve ter em mente a sua audiência de leitores. Dependendo se o
livro é um romance, uma biografia, se pertence a um género específico como o de ficção
científica, ou se é um manual escolar ou religioso (etc), cada uma destas categorias tem
diferentes características e requer um tipo de fonte apropriada.
Estas são algumas fontes de texto que recomendamos para escrever o seu livro: Palatino
Linotype, Book Antiqua, Georgia, Goudy Old Style, Bookman, Adobe Garamond Pro e Century
Schoolbook.

O primeiro pormenor a que deve dar atenção é que as fontes de letra se dividem em dois
grandes grupos: as fontes serifadas e as fontes não-serifadas. As serifas são os pequenos
traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes de cada letra. Assim, o desenho das
fontes não serifadas não têm prolongamento, sendo mais estilizadas e limpas.
Apesar de cada um destes “grupos” incluírem fontes que podem ser usadas em qualquer texto, é
comum utilizar fontes serifadas em blocos de texto muito extensos (como em romances) pois
as serifas tendem a guiar o olhar através do texto, ajudando os olhos do autor a “deslizar” pela
história. Por outro lado, os tipos de fonte sem-serifa costumam ser usados em títulos e
legendas, pois valorizam cada palavra individualmente.
A cada família de fontes correspondem as fontes com as mesmas características estilísticas
fundamentais, mas com pequenas variações de espessura, largura, altura, etc. Em princípio não
deve utilizar mais do que 3 tipos de fontes diferentes no mesmo livro. Se o fizer, certifique-se
que todas as fontes pertencem à mesma família. O normal é atribuir uma fonte para o corpo de
texto, uma fonte diferente para os títulos dos capítulos e, se necessário, uma terceira fonte para as
legendas de fotografias e gráficos.
Quanto ao tamanho da fonte, o mais comum é o livro estar escrito no tamanho de letra 10
ou 11. Mas, por exemplo no caso dos livros infantis em que a audiência de leitores se situa
entre os 5 aos 10 anos de idade, o tamanho de letra deve variar entre 12 e 14. Mas, atenção,
porque estas medidas também vão depender do tipo de fonte que escolher. Para tirar qualquer
dúvida pode imprimir uma página e avaliar se o tamanho de letra que está a utilizar é adequado.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e em breve trataremos de Como escolher a fonte
ideal para sua capa. Se você precisar de uma mão com a publicação de seu livro, lembre-se que
colocamos à sua disposição nossos serviços editoriais e packs de publicação.

O A M E L H O R F O N T E P A R A S E U L I V R O

Posted at 23:15h in Blog by Wellington de Melo 2 Comments

Estou lendo um livro bem bacana sobre tipografia chamado Esse é meu tipo, de Simon
Garfield. O texto é leve e vai conduzindo o leitor pela história da tipografia de maneira
bem humorada, quase como se você estivesse vendo um stand up comedy, com
alguma dose de nerdice, claro. Sempre gostei muito do assunto e esse livro, presente
do amigo Cristhiano Aguiar, pode ser devorado rapidamente, mesmo por pessoas que
não são especialistas no tema. Tenho um horror quando vejo um livro de poesia
diagramado com uma fonte sem serifa. Esta semana peguei um diagramado em…
Arial! Um crime, para não dizer uma barbárie. Isso me motivou a escrever este artigo
para compartilhar alguns conhecimentos básicos sobre tipografia. Faço isso mais pela
paixão que por dominar plenamente o tema. Os conselhos podem ajudar vocês a
compor melhor um texto pro trabalho ou a diagramar o livro que estão pensando
publicar de forma independente. Se você puder pagar, contrate um designer gráfico,
não há melhor pessoa para tomar essas decisões.
C O M S E R I F A O U S E M S E R I F A

Essa é uma informação básica. Serifas são essas pequenos prolongamentos nas
hastes das letras que podem ser percebidos em fontes como a Times Nem
Roman ou Georgia. É como a fonte que você identifica no título desta postagem,
embora seja uma família específica de serifas, que alguns chamam de egípcias. (Post
Script: Mudei a combinação de fontes do site: agora os títulos são sem serifa, com um
bold suave, em contraste com Halleway – sem serifa – do corpo, que é fina). A fonte do
corpo desta postagem, por outro lado, é sem serifa – como Helvetica ou Arial.
Mas além dessa diferença da forma, qual o uso dessas fontes? Dito de maneira
simples, fontes com serifa são usadas mais para textos complexos ou extensos, porque
facilitam a leitura e suavizam a experiência, já que evita confusão de tipos parecidos e
aglutinam melhor as palavras. Letras sem serifa são melhores em textos curtos ou
técnicos, além caírem bem em títulos, além de terem, normalmente, um aspecto mais
contemporâneo. Se observar livros de literatura bem editados, verá que são
diagramados com fontes serifadas. Isso é uma coisa óbvia: a literatura exige uma
atenção maior que um livro de autoajuda, por exemplo.

O O L H O G A S T A A F O N T E

Mas não basta escolher entre fontes serifadas e sem serifa: mesmo dentro da própria
família, há escolhas certas e erradas. Uma das coisas legais de pegar uma boa edição
de um livro é ter uma fonte que passe despercebida, mas que não seja tão batida. É
um duplo caminho de elegância e comedimento: a fonte não deve ser extravagante a
ponto tirar a atenção do texto, nem tão insipiente que pareça com aquela peça de
roupa comprada em loja de departamentos. Por exemplo, a Times New Roman é uma
fonte tão usada que nosso olhar já a desgastou. Usá-la num livro de literatura, mesmo
sendo uma fonte serifada, é um erro. Já uma Garamond 1 ou Mrs Eaves são opções
menos óbvias e com certeza mais elegantes, sem chamar para si a atenção. Os livros
do meu selo, Mariposa Cartonera, são editados com fontes da família Absara, que tem
versões com e sem serifa.
D O I S P E S O S E U M A M E D I D A

Uma coisa importante e que requer um olhar mais apurado é decidir o peso das letras e
sua relação dentro de um projeto. Com certeza deve haver cálculos que os
profissionais fazem para encontrar isso, mas intuitivamente sabemos que um título
deve ter um peso levemente maior que o corpo de um texto, mas não muito para não
parecer um elefante ao lado de um coelho. Por exemplo, se o corpo do livro é em
Garamond 12 (um tamanho que normalmente atende à maioria dos projetos para livro
de literatura) convém títulos em 16. Se for usar uma fonte sem serifa, como Gotham,
por exemplo, isso pode ser ligeiramente diferente.
C O N T R A S T E E N T R E F O N T E S

Normalmente você não deveria usar mais de dois tipos de fonte num texto, sob risco de
fazer um samba do crioulo doido e confundir seu leitor. Ao escolher o par, no entanto,
você pode seguir dois caminhos: buscar fontes que se complementem, por oposição,
ou fontes que se aproximem. Isso pode acontecer tanto com fontes serifadas como
com as sem serifa.

Normalmente, você vai perceber as similaridades entre fontes ao ver as letras AGE (em
caixa baixa). Compare as fontes seguintes em dois pares: Bembo e Gill Sans, ao lado
de Bree Serif e Futura do outro. Veja que as letras “a”, “g” e “e” são parecidas entre os
pares. O “a” das duas primeiras é fechado, enquanto no segundo par ele tem um arco.
O “g” tem um um bojo no primeiro grupo e um arco na parte inferior no segundo. O
desenho do “e” também apresenta ligeiras diferenças. Essas são as pistas para você
escolher fontes que “combinam”, mesmo sendo umas serifadas e outras não.
P E S Q U I S A R S E M P R E

Como uma última dica, é sempre legal ler fóruns na internet sobre tipografia. Há boas
combinações de fontes sugeridas por designers, tanto para uso em livros como para
web. Teste também várias possibilidades até chegar a uma combinação que agrade,
mas ouça também a opinião de outras pessoas. No final, funcionam melhor as fontes
que facilitam nossa leitura, não as que se destacam. Dizem, na verdade, que quando
você lembra a forma de uma colher é porque não é uma boa colher: o certo seria que
você apenas a usasse para tomar sopa e que sua forma passasse despercebida.
Assim será com o design de fontes, diz o Garfield, nesse livro bacana que motivou todo
o artigo.

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