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Nº 5, Julho de 2018

Guia Prático de Atualização


Departamentos Científicos
de Infectologia e Imunizações

Atualização
sobre Sarampo

Departamento Científico de Infectologia


Presidente: Marco Aurélio Palazzi Sáfadi
Secretária: Analíria Moraes Pimentel
Conselho Científico: Aroldo Prohmann de Carvalho, Jaqueline Dario Capobiango,
Leda Lucia Moraes Ferreira, Maria Ângela Wanderley Rocha,
Robério Dias Leite, Silvia Regina Marques

Departamento Científico de Imunizações


Presidente: Renato de Ávila Kfouri
Secretário: José Geraldo Leite Ribeiro
Conselho Científico: Adriana Ávila, Eduardo Jorge da Fonseca, Helena Keico Sato,
Heloisa Ilhe Giamberardino, Solange Dourado, Tânia Petraglia

Introdução vírus para outras áreas geográficas. A região das


Américas, após ter sido declarada a primeira re-
gião livre do sarampo, em 2016, registrou este
O sarampo permanece como uma doença
ano, nos primeiros meses, 1.864 casos de saram-
endêmica em diversos continentes, tendo sido
po em 11 países, com destaque para a Venezuela
relatados 128.170 casos suspeitos, com 81.635
com 1.427 casos.
casos confirmados de sarampo nos primeiros
cinco meses de 2018 no mundo. Na Europa di- O Brasil, desde fevereiro de 2018, enfrenta
versos países enfrentam surtos da doença, aco- um surto de sarampo (genótipo D8, circulante
metendo principalmente adolescentes e adultos na Venezuela desde 2017), contabilizando até o
jovens, com mais de 21 mil casos notificados em início de julho mais de três mil casos suspeitos e
2017 e 35 mortes. A queda nas taxas de cober- 527 casos confirmados da doença (317 no esta-
tura vacinal na Europa é o principal fator impli- do do Amazonas, 200 no estado de Roraima, dois
cado no aumento do número de casos naquele no Rio de Janeiro, um no Estado de São Paulo,
continente. A Venezuela enfrenta desde julho um em Rondônia e seis casos no Rio Grande do
de 2017 um surto de sarampo, sendo a maioria Sul), incluindo duas mortes em Roraima (crianças
dos casos provenientes do estado de Bolívar. A venezuelanas do município de Boa Vista) e uma
atual situação sociopolítica econômica enfren- morte no Amazonas (um lactente de sete meses,
tada pelo país ocasiona um intenso movimento não vacinado). Há ainda casos suspeitos sendo
migratório que contribuiu para a propagação do investigados no Mato Grosso e Paraíba.

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Atualização sobre Sarampo

Figura 1. Situação global do Sarampo, 2018 (Taxas de incidência por milhão de habitantes).

Em relação aos 200 casos confirmados no anos de idade, representando 50% dos casos
estado de Roraima, 133 (66,5%) são venezue- (figura 2).
lanos, 65 (32,5%) são brasileiros, 1 caso é pro- Dos 317 casos confirmados no estado do
cedente da Guiana Inglesa e 1 da Argentina. A Amazonas, todos são brasileiros com 50% de-
faixa etária mais acometida pela doença em les concentrados na faixa etária de seis meses
brasileiros foi de seis meses a quatro anos de a quatro anos de idade (figura 3). O genótipo
idade, representado 57% dos casos. Já na po- identificado nos casos confirmados no estado
pulação venezuelana, o maior número de casos do Amazonas foi o D8, idêntico ao genótipo que
está concentrado na população de um a nove está em circulação em Roraima e Venezuela.

Figura 2. Distribuição dos casos notificados de sarampo, por data de início do exantema e classificação.
Roraima, 2018.

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Figura 3. Distribuição dos casos notificados de sarampo, por data de início do exantema e classificação.
Amazonas, 2018

O primeiro caso confirmado do RS é uma notificados em 24 horas e investigados em


criança de um ano de idade não vacinada, que re- 48 horas.
alizou viagem com a família à Europa, tendo sido
identificado o genótipo B3, que está circulando
na Europa e alguns países africanos e asiáticos CASO SUSPEITO DE SARAMPO:
no corrente ano. Os outros cinco casos confirma-
Todo indivíduo que, independente da
dos são residentes no município de Porto Alegre
idade e situação vacinal, apresentar
e têm como caso índice uma estudante de 25
febre e exantema maculopapular,
anos, com história de viagem a Manaus.
acompanhados de um ou mais dos
Um caso também foi registrado este ano no seguintes sintomas: tosse e/ou coriza
Estado de São Paulo (médica, logo após chegar e/ou conjuntivite.
de viagem ao Oriente Médio, com história de va-
cinação prévia). Até a presente data, não foram
identificados casos secundários. O estado de São
No estado de São Paulo, a Rede de Vigilân-
Paulo permanece em ALERTA até 90 dias após a
cia em Saúde (Estadual, Regionais e Municipais)
data de início do exantema do último caso con-
deve estar preparada para a resposta rápida à
firmado.
introdução do vírus do sarampo, a fim de man-
O Ministério da Saúde (MS), nos primeiros ter e sustentar a interrupção da sua circulação
seis meses de 2018, está promovendo ações de endêmica. As orientações da DDTR/CVE sobre
imunização com a vacina tríplice viral (SCR) das as medidas de prevenção e controle frente aos
populações nos estados de Roraima e Amazonas casos suspeitos de sarampo (e/ou rubéola), no
para controle e prevenção de novos casos de sa- estado de São Paulo, são as seguintes:
rampo. 1. proceder à notificação imediata, em até
Desta forma, as autoridades sanitárias no 24 horas, à Secretaria de Estado da Saúde;
Brasil reforçam a recomendação para que to- 2. proceder à coleta (ou resgate de alíquotas)
dos os casos suspeitos de sarampo devam ser de espécimes clínicos (sangue, secreção na-

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Atualização sobre Sarampo

sofaríngea e urina) para a realização do diag- nais e sintomas de sarampo ou rubéola fique
nóstico laboratorial, de acordo com o proto- em casa até o final do período de transmis-
colo específico do laboratório de referência sibilidade das doenças (até sete dias após
para estas doenças no Estado de São Paulo, o aparecimento do exantema). Em caso de
Instituto Adolfo Lutz (IAL). A confirmação internação, o paciente deve ser isolado com
diagnóstica deve ser feita por meio de soro- precaução para aerossóis (máscara N95).
logia e isolamento viral. As amostras devem
4. adotar as medidas de controle (bloqueio va-
ser encaminhadas para o IAL que é o labora-
cinal seletivo frente aos casos suspeitos) e
tório de referência para São Paulo.
sua ampliação na presença de sorologia IgM
Coleta, quantidade, técnica de coleta e con- reagente.
servação:
– Sorologia: O material a ser colhido é san-
gue venoso, na quantidade de 5 a 10 ml. O
Recomendações
sangue deve ser colhido de forma assépti-
ca em tubo de vacutainer®, com capacida-
de para 10 ml, seco, sem anticoagulante. Frente a esta situação, com casos de saram-
po importados de outras regiões e surtos em
– Isolamento viral/RT-PCR - A norma nacio-
curso nas Américas, a Organização Pan-ameri-
nal vigente preconiza o isolamento viral e/
cana de Saúde (OPAS)/Organização Mundial de
ou RT-PCR nas seguintes amostras bioló-
Saúde (OMS) recomenda que todos os Estados-
gicas: swab de nasofaringe e orofaringe e
-membros reforcem as medidas a seguir desta-
urina.
cadas:
Urina: Coletar de 15 a 100 ml de urina, em
frasco novo e estéril. Coletar de preferência, • Vacinar para manter 95% de cobertura va-
a primeira urina da manhã, após higiene ín- cinal, com homogeneidade nos diversos mu-
tima, desprezando o primeiro jato e coletan- nicípios, para as duas doses da vacina SCR
do o jato médio; não sendo possível obter a contempladas no calendário de rotina; iden-
primeira urina do dia, colher em outra hora. tificar os suscetíveis e efetivar a vacinação.
Após a coleta, colocar a urina em caixa de iso- • São considerados vacinados:
por com gelo reciclável e enviar ao IAL, den- – pessoas de 12 meses a 29 anos que compro-
tro de 6 horas, no máximo, para evitar que o vem duas doses de vacina com componente
crescimento de bactérias diminua a possibi- sarampo/caxumba/rubéola (Vacina Tríplice
lidade de isolamento do vírus. A urina não Viral);
deve ser congelada na unidade.
– pessoas de 30 a 49 anos que comprovem
Secreção nasofaríngea: As secreções naso- uma dose de Tríplice Viral;
faríngeas são coletadas por meio de swab. – profissionais de saúde independentemente
Coletar três swabs (2 narinas e 1 orofaringe) da idade: duas doses de Tríplice Viral.
com swab de rayon e adicioná-los em tubo
cônico de polipropileno de 15ml estéril, tam- • Vacinar profissionais de saúde (médicos, en-
pa de rosca, seco. Cortar as hastes dos swabs fermeiros, dentistas e outros): estes devem ter
para fechar adequadamente o tubo com se- registradas duas doses válidas (acima de um
creção respiratória. Colocar o tubo em caixa ano de idade) da vacina Tríplice Viral-SCR; pro-
de isopor com gelo reciclável e enviar ao IAL fissionais que atuem no setor de turismo, fun-
em 6 horas. cionários de companhias aéreas, de transporte
rodoviário, motoristas de táxi, funcionários de
3. orientar isolamento social: deve ser reforça- hotéis e restaurantes, delegações esportistas,
da a orientação para que o paciente com si- e outros que mantenham contato com os via-

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jantes; profissionais do setor da educação, de No Estado de Roraima, foram implemen-


acordo com o calendário nacional e estadual tadas ações de vacinação contra a doença e,
de imunização. no período de março a abril de 2018, todos
• Manter um estoque de vacinas e seringas os municípios roraimenses realizaram cam-
de vacinas de sarampo-rubéola para o con- panha de vacinação seletiva das pessoas na
trole de casos importados em cada país da faixa etária de seis meses até 49 anos. Para
região. o enfrentamento da situação do sarampo no
estado do Amazonas, estão em andamento o
• Reforçar a vigilância epidemiológica: Iden-
bloqueio vacinal, a varredura (vacinação casa
tificar as possíveis áreas de transmissão: a
a casa), a intensificação vacinal, assim como
partir da notificação de caso suspeito de sa-
estratégias de isolamento de casos suspeitos/
rampo ou rubéola, realizar busca ativa, para a
confirmados durante o período de transmis-
detecção de outros possíveis casos (serviços
sibilidade.
de saúde e laboratórios da rede pública e pri-
vada).
• Todo caso suspeito de sarampo deve ser noti-
ficado imediatamente à Secretaria Municipal Dúvidas frequentes em relação
de Saúde ou à Central de Vigilância. aos aspectos clínicos, laboratoriais,
de tratamento e prevenção do
sarampo

Caso suspeito de
Quais as principais características clínicas
Sarampo
do Sarampo?

O Sarampo é uma doença viral aguda carac-


Notificar à Secretaria terizada por febre, tosse, coriza, e conjuntivite
Municipal de Saúde seguidas, após três a cinco dias, por um exante-
(24h)
ma eritematoso maculopapular de progressão
crânio-caudal, começando atrás das orelhas e
na linha do cabelo e, em seguida, se espalhan-
Coleta de sangue Vacinação do para o resto do corpo, braços e pernas (figu-
Investigar de Bloqueio
para sorologia ras 4 e 5), de distribuição centrípeta, que não
(em até 48h) e material para Vacinar os poupa região palmo-plantar. A temperatura
isolamento e contatos
identificação viral suceptíveis
diminui três a quatro dias após o aparecimen-
no 1º contato (em até to do exantema, caso não haja infecção bacte-
com o paciente 72 horas) riana secundária, e a erupção desaparece após
cinco a seis dias, seguida por uma descolora-
ção transitória da pele e descamação fina sub-
Além disso, tendo em conta os próximos sequente. Durante o período prodrômico, um a
eventos desportivos internacionais, a OPAS/OMS dois dias antes do aparecimento do exantema,
recomenda que todos os viajantes com mais de pode-se ter a presença das manchas de Koplik
seis meses de idade que não tenham provas de (enantema fugaz, caracterizado por pequenas
vacinação ou de imunidade, recebam a vacina manchas azul-esbranquiçadas no revestimen-
contra sarampo e rubéola, de preferência a va- to interno das bochechas, mais comumente na
cina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola- região oposta aos dentes molares), sinal pa-
-SCR), pelo menos duas semanas antes de viajar tognomônico do sarampo (figura 6). Na figura
para áreas onde a transmissão de sarampo foi 7 apresentamos o exantema do sarampo em
documentada. adulto.

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Atualização sobre Sarampo

Figuras 4 e 5. Exantema do sarampo:

Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html

Figura 6. Sinal de Koplik

Fonte: CDC https://www.cdc.gov/measles/about/photos.html

Figura 7. Exantema do sarampo em adulto

Fonte: Arquivo pessoal

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Quais as complicações do sarampo quando uma pessoa infectada respira, tosse ou


e com que frequência elas ocorrem? espirra.

Mesmo em crianças previamente saudáveis, Os pacientes são considerados contagiosos


o sarampo pode ter manifestações clínicas in- desde cinco dias antes até quatro a cinco dias
tensas, motivando hospitalizações. depois que a erupção cutânea aparece. O perí-
odo de maior transmissibilidade ocorre desde
As complicações mais comuns do sarampo
48 horas antes até 48 horas depois do início do
acometem com mais frequência crianças pe-
exantema.
quenas e indivíduos imunocomprometidos e
incluem otite média aguda, broncopneumonia, Deve ser reforçada a orientação para que o
laringotraqueobronquite e diarreia. A encefali- paciente com sarampo permaneça em casa, afas-
te aguda, com estimativas de um caso em cada tado das atividades escolares e profissionais, por
1.000 pacientes com sarampo, costuma provocar até sete dias após o aparecimento do exantema.
lesões cerebrais graves e definitivas nos acome-
tidos. Estima-se que ocorram uma ou duas mor- Como fazer o diagnóstico laboratorial
tes, provocadas por complicações respiratórias e de sarampo?
neurológicas, em cada 1.000 crianças acometi-
das por sarampo. A confirmação laboratorial é fundamental
para todos os casos suspeitos de sarampo. São
Merece destaque, ainda, a possibilidade da considerados testes indicativos de infecção
ocorrência da Panencefalite Esclerosante Suba- aguda por sarampo a detecção, por testes so-
guda (PESA), uma doença degenerativa do siste- rológicos, de anticorpos IgM específicos contra
ma nervoso central, caracterizada por deterio- o sarampo, o aumento significativo nos títulos
ração comportamental, cognitiva e intelectual e de IgG em amostras pareadas, colhidas na fase
crises convulsivas, que geralmente ocorre sete a aguda e na fase de convalescença (com pelo
10 anos após a infecção pelo vírus do sarampo menos 10 dias de intervalo), isolamento do ví-
(estima-se que o risco do desenvolvimento da rus do sarampo, ou a detecção de RNA viral pela
PESA é de 4 a 11 por cada 100.000 casos de sa- reação em cadeia de polimerase em tempo real
rampo, com maior risco nos casos em que o sa- (RT-PCR) em amostras de urina, sangue, secre-
rampo ocorreu antes dos dois anos de vida). ção de oro/nasofaringe. Os anticorpos IgM cos-
tumam permanecer detectáveis por pelo menos
São considerados de maior risco para a ocor-
1 mês após o aparecimento do exantema, sen-
rência de complicações as crianças menores de
do importante destacar que existe possibilida-
cinco anos, adultos com mais de 20 anos, gestan-
de de resultados falso-negativos nos primeiros
tes e pacientes com condições de imunossupres-
dias após o aparecimento do exantema e em pa-
são, como por exemplo, portadores de leucemia
cientes que previamente receberam a vacina de
e pacientes que vivem com HIV/AIDS.
sarampo (Figura 8).

Como e por quanto tempo o vírus A análise molecular pode ser utilizada para
do sarampo pode ser transmitido? determinar o genótipo do vírus do sarampo cir-
culante. O genótipo é usado para mapear as vias
O sarampo é considerado uma das doenças de transmissão de vírus do sarampo. Os dados
infecciosas com maior contagiosidade. Estima- genéticos podem ajudar a vincular ou não os ca-
-se que praticamente nove em cada 10 pessoas sos e pode sugerir uma fonte para casos impor-
susceptíveis que entrem em contato íntimo com tados. O genótipo é a única maneira de distinguir
um paciente com sarampo irão desenvolver sa- entre a infecção causada pelo vírus do sarampo
rampo. O vírus é transmitido por contato dire- do tipo selvagem e uma erupção causada por
to com gotículas infecciosas ou por via aérea uma vacinação recente do sarampo (Figura 8).

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Atualização sobre Sarampo

Figura 8. Diagnóstico laboratorial do sarampo

Fonte: WHO. Manual for the laboratory diagnosis of measles and rubella virus infection, second edition. 2007.
Disponível em: www.who.int/vaccines-documents

Há tratamento para o sarampo? • 50.000 UI por via oral, para lactentes menores
de seis meses de idade
Não existe tratamento específico para o sa-
• 100.000 UI por via oral, para lactentes de seis
rampo. A ribavirina demonstrou atividade in vitro
a onze meses de idade
contra o vírus do sarampo, tendo sido utilizada
experimentalmente em pacientes com quadros • 200.000 UI por via oral, para crianças de
graves de sarampo e em crianças imunocompro- 12 meses de idade ou mais.
metidas. Entretanto, não foram feitos estudos
Além disso, a assistência terapêutica deve
controlados para demonstrar o seu benefício em
incluir: oferta abundante de líquidos, com hidra-
seres humanos, não sendo, portanto, aprovada
tação venosa, se necessário; antitérmicos para o
para uso em pacientes com sarampo.
controle da febre; soro fisiológico para limpeza
A vitamina A mostrou efeito protetor por re- ocular; e tratamento com antimicrobianos nos
duzir as taxas de morbidade e mortalidade pelo casos acompanhados de infecções secundárias
sarampo em países em desenvolvimento. A Or- como por exemplo Otite Média, pneumonias e
ganização Mundial de Saúde recomenda o uso de conjuntivites.
vitamina A em todas as crianças com sarampo.
Quem deve receber a vacina para o sarampo?
A vitamina A deve ser administrada em duas
doses, imediatamente ao diagnóstico e repetida O MS recomenda o uso rotineiro da vacina
no dia seguinte. As doses diárias de idade espe- tríplice viral (SCR - sarampo, caxumba e rubéo-
cíficas recomendadas são: la) aos 12 meses de idade e uma dose da vacina

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tetra viral (SCRV - sarampo, rubéola, caxumba e mendam como rotina nas crianças, duas doses da
varicela) aos 15 meses de idade. vacina sarampo, caxumba e rubéola, uma aos 12
meses e a segunda quando a criança tiver entre 15
A meta de vacinação contra o sarampo é de
meses e dois anos de idade, junto com a vacina
no mínimo 95%, de forma homogênea em to-
varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas
dos os municípios. Em 2017, dados preliminares
(SCR e varicela) ou combinada (tetra viral: SCRV).
apontam que a cobertura no Brasil foi de apenas
84,9% para a primeira dose (tríplice viral- SCR) Crianças maiores, adolescentes e adultos não
e de 71,5% na segunda dose (tetra viral - SCRV). vacinados: duas doses com intervalo mínimo de
Esta situação preocupa as autoridades sanitárias um a dois meses entre as doses.
e traz um iminente risco de que a ocorrência de
A vacina, quando administrada a indivíduos
casos se multiplique rapidamente em nosso país,
susceptíveis expostos a um caso de sarampo, nas
com mortes e hospitalizações associadas. A im-
primeiras 72 horas após a exposição pode abor-
plementação de campanhas de vacinação para
tar a evolução da doença ou minimizar suas ma-
conter o avanço do vírus é a única forma de evi-
nifestações clínicas.
tarmos as desastrosas consequências do retorno
desta doença ao nosso país.
Quais são os possíveis eventos adversos
Recomenda-se uma dose precoce de vacina da vacina?
tríplice viral para crianças de seis a 12 meses de
A presença de febre elevada pode ser obser-
idade que viajem internacionalmente para áreas
vada em aproximadamente 5% a 15% dos va-
de risco ou nas localidades onde estejam ocorren-
cinados, seis a 12 dias após a administração da
do surtos. A dose administrada, nesta faixa etária,
vacina. Na maioria dos casos a febre costuma ce-
não será considerada válida para o calendário de
der em um a dois dias, podendo durar até cinco
vacinação, devendo ser agendada a administração
dias. O aparecimento de rash é descrito por 5%
de dose da vacina tríplice viral para os 12 meses e
dos vacinados. Importante enfatizar que estes
da tetra-viral para os 15 meses de vida.
indivíduos que apresentam febre e rash não são
Trabalhadores de saúde e viajantes interna- considerados contagiosos. A chance de ocorre-
cionais devem obrigatoriamente já ter recebido rem eventos adversos na segunda dose da vacina
duas doses de vacina SCR. é substancialmente menor que na primeira dose.
A ocorrência de crises convulsivas febris foi ob-
O MS recomenda para crianças o esquema
servada em aproximadamente um caso em cada
vacinal com uma dose (tríplice viral-SCR) aos
3.000-4.000 imunizados com a vacina tríplice
12 meses e outra dose (tetra viral- SCRV) aos 15
viral (SCR). Trombocitopenia transitória, nos pri-
meses de idade.
meiros dois meses após a vacinação, foi obser-
Para adolescentes e adultos até 49 anos: vada raramente, em aproximadamente um caso
para cada 20.000-40.000 vacinados. A decisão de
• Até os 29 anos – duas doses, podendo ser do-
revacinar indivíduos que previamente apresen-
ses da vacina tríplice ou da tetra viral
taram trombocitopenia deve ser feita individual-
• Dos 30 aos 49 anos – dose única, podendo ser mente e baseada no status imune do indivíduo e
da vacina tríplice ou tetra viral. no balanço dos riscos/benefícios da vacinação.
Aqueles indivíduos que já receberam duas
doses da vacina tríplice ou da vacina tetra viral, Quais são as contraindicações da vacina contra
durante a vida, não precisam mais receber novas o sarampo?
doses da vacina.
Em princípio as seguintes condições carac-
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a terizam situações em que a vacina sarampo não
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) reco- deve ser realizada:

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Atualização sobre Sarampo

• Casos suspeitos de sarampo de no mínimo seis meses após o término do


• Gestantes tratamento.

• Lactentes com menos de seis meses de idade • No caso de pacientes transplantados de célu-
las-tronco hematopoiéticas, a vacina poderá
• Pacientes imunocomprometidos. Nos casos
ser realizada 12 a 24 meses após transplante.
de pacientes em uso de corticoesteroides,
considera-se imunossupressora qualquer do-
sagem ≥ 2 mg/Kg de peso ou ≥ 20 mg/dia de Quais são os critérios para indicar
prednisona ou equivalente para os com mais hospitalização?
de 10 Kg, por pelo menos 14 dias. Após a in-
A hospitalização deve ser indicada nos casos
terrupção do uso de corticoesteroides, deve-
de crianças menores de seis meses, desnutridos
-se aguardar quatro semanas para a realiza-
graves, gestantes, pacientes com imunodeficiên-
ção da vacinação.
cia ou que apresentem um ou mais dos seguintes
• Pessoas que vivem com HIV/AIDS e que apre- sinais de gravidade ou condições clínicas:
sentem evidência de imunossupressão grave,
• Desidratação
definida em crianças de um a 13 anos por
uma porcentagem de linfócitos T CD4 < 15% • Vômitos persistentes
e em adolescentes ≥ 14 anos por uma conta- • Diarreia significativa
gem de linfócitos T CD4 < 200 linfócitos/mm3
• Incapacidade para ingerir líquidos e alimentos
• Pessoas com história de reações anafiláticas
• Presença de grande quantidade de úlceras na
em dose anterior de vacina de sarampo não
cavidade oral
devem ser revacinadas. As vacinas de sarampo
• Desconforto respiratório
em uso no Brasil são produzidas em cultura de
células de embrião de galinha e não contém • Estridor
quantidades significativas de ovoalbumina, à • Pneumonia
exceção da vacina produzida pelo laboratório
• Convulsão
Serum Institute of India, que contém lactoal-
bumina hidrolisada, estando contraindicada • Déficit motor
em pacientes com alergia ao leite de vaca. • Alteração sensorial

As seguintes condições caracterizam situa-


ções em que a vacinação deve ser adiada: Qual conduta deve ser adotada para indivíduos
susceptíveis, contactantes de um caso de
• Indivíduos que receberam preparados com
sarampo?
imunoglobulinas ou produtos derivados de
sangue, em consequência da potencial inter- • Indivíduos imunocompetentes susceptíveis
ferência destes produtos na resposta à vaci- (maiores de seis meses de idade, não vacina-
na, devem idealmente esperar um período dos ou que tenham recebido apenas uma dose
variável, de três até 11 meses, de acordo com da vacina, exceto gestantes) devem receber a
o tipo de produto utilizado, para receber a va- Vacina Tríplice Viral (SCR) nas primeiras 72 ho-
cina. ras após a exposição.
• Indivíduos que terminaram tratamento qui- • Indivíduos imunocomprometidos, grávidas
mioterápico para neoplasias malignas po- susceptíveis e lactentes menores de seis me-
derão receber a vacina, respeitando-se um ses de idade devem receber Imunoglobulina
intervalo de pelo menos três meses após o (IG) por via intramuscular (IGIM) ou endove-
término da quimioterapia. No caso de terapia nosa (IGEV), nos primeiros seis dias após o
com biológicos, como os anticorpos anti-cé- contato. A dose de IGIM recomendada é de
lulas B, o prazo para a vacinação deverá ser 0,5 mL/kg IM até um máximo de 15 mL (divi-

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dir em aplicações de até 5 mL entre grupos próximos 15 minutos e depois para 2–2,5 mL/
musculares diferentes). A IGEV deve ser pre- min (cerca de 40–50 gotas/min).
ferencialmente utilizada para gestantes sem
evidência de imunidade contra o sarampo e
Adolescentes e adultos que não têm certeza
em indivíduos com imunodeficiência grave,
se foram vacinados no passado ou se tiveram a
independente de seu histórico vacinal e imu-
doença podem ser vacinados?
nológico, na dose de 400 mg/kg EV, infundida
a uma velocidade de 0,5 –1 mL/min (cerca de Sim. Na dúvida, quando não houver registro
10–20 gotas/min). Se nenhum efeito indese- de doses aplicadas previamente, esses indivídu-
jável ocorrer dentro de 15 minutos, a velo- os devem ser considerados como não vacinados
cidade de infusão pode ser aumentada para e receber o esquema para a idade. Eventuais do-
1–1,5 mL/min (cerca de 20 30 gotas/min) nos ses adicionais não trazem maior risco.

REFERÊNCIAS RECOMENDADAS

1. Pan American Health Organization / World 6. Governo do Estado de Rio Grande do Sul. Secre-
Health Organization. Epidemiological Update taria de Estado da Saúde. Alerta sobre Situação
Measles. Disponível em https://www.paho.org/ Epidemiológica do Sarampo no Rio Grande do
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em junho de 2018. alerta-sarampo.pdf Acessado em julho de 2018.

2. World Health Organization (WHO). Global 7. American Academy of Pediatrics. Measles. In:
Measles and Rubella Update - June 2018. Kimberlin DW, Brady MT, Jackson MA, Long SS.
Disponível em: http://www.who.int/ eds. Red Book: 2018 Report of the Committee
immunization/monitoring_surveillance/burden/ on Infectious Diseases. 31st ed. Itasca, Il. AAP;
vpd/surveillance_type/active/Global_MR_ 2018. p 537-51.
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8. Orientação do Departamento Científico de
junho de 2018.
Infectologia da Sociedade Cearense de Pediatria
para os pediatras para o enfrentamento do surto
3. Centers for Disease Control and Prevention
de sarampo no Ceará. Disponível em: http://www.
(CDC). Measles. Disponível em: https://www.
sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/03/
cdc.gov/measles/hcp/index.html Acessado em
Material_Escrito_Dr_-Roberio_Leite.pdf.
junho de 2018.
Acessado em julho de 2018.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Situação dos Casos 9. Ceará. Governo do Estado do Ceará. Secretaria de
de Sarampo nos Estados de Roraima e Amazonas Saúde. Coordenadoria de Promoção e Proteção
– 2018. Disponível em: http://portalarquivos2. à Saúde / Núcleo de Vigilância Epidemiológica
saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/04/ / SESA/Ce. Nota Técnica Sarampo. Orientação
Informe--n13-Sarampo-CGDT-04-07-2018.pdf aos profissionais de saúde sobre condução da
Acessado em julho de 2018. assistência aos casos suspeitos de sarampo.
Fortaleza, 27/01/2014. Disponível em http://
5. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria www.saude.ce.gov.br/index.php/notas-tecnicas
de Estado da Saúde. Coordenadoria de Acessado em julho de 2018.
Controle de Doenças. Centro de Vigilância
Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. 10. WHO. Department of Immunizations Vaccines
Alerta sobre Sarampo. Disponível em http:// and Biologicals. Department of Child and
www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de- Adolescent Health. Treating mesales in
vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/ children. WHO/EPI/TRAM/97.02 (updated
doencas-de-transmissao-respiratoria/sindrome- 2004). 56p. Disponível em: http://www.who.
da-rubeola-congenita-src/doc/sarampo18_ int/immunization/programmes_systems/
alerta_18junho.pdf Acessado em julho de interventions/TreatingMeaslesENG300.pdf
2018. Acessado em julho de 2018.

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Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: Hélcio Villaça Simões (RJ) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: Mauro Batista de Morais (SP) Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: José Hugo de Lins Pessoa (SP) Isabel Rey Madeira (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Sandra Mara Amaral (RJ)
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
Consortium) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ricardo do Rego Barros (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) COORDENAÇÃO DO PRONAP
REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Sérgio Augusto Cabral (RJ) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Francisco José Penna (MG) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Luciana Rodrigues Silva (BA)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
Membros: Marun David Cury (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) Sidnei Ferreira (RJ)
Cláudio Barsanti (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Analíria Moraes Pimentel (PE) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
COORDENADORES REGIONAIS: João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Norte: COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Rosana Alves (ES)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Sudeste: Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Sul: Kátia Galeão Brandt (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Centro-oeste: Maria Albertina Santiago Rego (MG) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Regina Maria Santos Marques (GO) Isabel Rey Madeira (RJ) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Jocileide Sales Campos (CE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Marun David Cury (SP) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Assessoria de Relações Institucionais: Álvaro Machado Neto (AL) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Cecim El Achkar (SC) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas: Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Rubens Feferbaum (SP) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Tânia Denise Resener (RS)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Normeide Pedreira dos Santos (BA) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Sérgio Luís Amantéa (RS)
Adolescentes com Deficiência: Dirceu Solé (SP)
Gil Simões Batista (RJ)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Assessoria de Acompanhamento da Licença DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Maternidade e Paternidade: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Lopes Miralha (AM) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Paulo César Guimarães (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Assessoria para Campanhas: Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
GRUPOS DE TRABALHO: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Drogas e Violência na Adolescência: COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Evelyn Eisenstein (RJ) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Herberto José Chong Neto (PR)
Doenças Raras: Ruth Guinsburg (SP)
DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Cláudio Barsanti (SP)
Atividade Física Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
Kátia Laureano dos Santos (PB) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Coordenadores: Gilberto Pascolat (PR)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Isabel Rey Madeira (RJ)
Membros: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Valmin Ramos da Silva (ES)
Patrícia Guedes de Souza (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Profissionais de Educação Física: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Tânia Denise Resener (RS)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) Victor Horácio da Costa Júnior (PR) João Coriolano Rego Barros (SP)
Alex Pinheiro Gordia (BA) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Isabel Guimarães (BA) Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Jorge Mota (Portugal) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
Colaborador: Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Metodologia Científica: Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Cláudio Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Pediatria e Humanidade: Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
João de Melo Régis Filho (PE) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Transplante em Pediatria: Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Themis Reverbel da Silveira (RS) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Irene Kazue Miura (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Carmen Lúcia Bonnet (PR) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)

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