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Automação e Robotica

Automação e Robotica

Prof.: Alexandre Lasthaus

Objetivo:

Passar aos alunos conceitos e aplicações de Controladores


Lógicos Programáveis, Controle Numérico Computadorizado, e
Robótica

Pré-requisitos: Conversão de Energia II, Circuitos Digitais II, e


Microprocessadores I.
Automação e Robotica

Bibliografia:
Básica:
SILVEIRA, R. P.; SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 1999: Editora Érica Ltda, 2a. Ed.
RICHARDS, C. Jr. Apostila de Robótica. 2003
RICHARDS, C. Jr. Apostila de Controle Numérico Computadorizado.

Complementar:
ASFAHL, C. R. Robots and Manufacturing Automation. 1995: John Wiley & Sons Inc.
ASHED ROBOTEC INC. Robotic Structure. 1995: Textbook 4.
FESTO. Introdução à Robótica. 1995: Festo Didatic.
FESTO. Introdução à Hidráulica. 1995: Festo Didatic.
RICHARDS, C. Jr. Apostila de STEP7 2003

MOODLE
Automação e Robotica

Critério de Notas:

Aplicação de três provas obrigatórias (P1, P2, e PAF)

No laboratório, avaliação das experiências propostas.

Nas aulas teóricas, avaliação de participação em exercícios

N1 = (0,4 x P1) +(0,4 x P2) + (0,2 x Lab)


M. Final = (0,55 x N1) + (0,45 x PAF)
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Conteúdo do curso:
1.Controladores Lógicos Programáveis
1.1 Introdução
1.2 Princípio de funcionamento
1.3 Elementos do hardware
1.3.1 A CPU
1.3.2 Interfaces de entrada/saída
1.4 Linguagens de programação
1.5 Programação de CLPs
1.5.1 Instruções de entrada e saída
1.5.2 Circuitos com lógica negativa
1.5.3 Instruções booleanas
1.5.4 Elaboração de circuitos
1.5.5 Circuitos de intertravamento
1.5.6 Circuito de detecção de borda
1.5.7 Temporização
1.5.8 Contador
1.5.9 Operações de transferência
1.5.10 Operações de deslocamento
1.5.11 Operações de rotação
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Conteúdo do curso:
1.6 O GRAFCET
1.6.1 Etapas
1.6.2 Transição
1.6.3 Ação
1.6.4 Receptividade
1.6.5 Comportamento dinâmico
1.6.5.1 Situação inicial
1.6.5.2 Evolução entre situações
1.6.5.3 Estrutura seqüencial
1.6.5.4 Seleção entre seqüências
1.6.5.5 Paralelismo
1.7 Do GRAFCET à linguagem de relés
1.7.1 Introdução
1.7.2 Metodologia
1.8 Tecnologias associadas à automação
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Conteúdo do curso:
2. A robótica
2.1 O robô manipulador
2.1.1 Classificação dos robôs manipuladores
2.1.2 Sistemas de coordenadas
2.1.3 Características estruturais dos robôs
2.1.4 Elementos terminais
2.1.5 Atuadores elétricos
2.1.6 Atuadores pneumáticos
2.1.7 Transmissão mecânica
2.1.8 Sensores e dispositivos de realimentação

3 Controle Numérico Computadorizado


3.1 Composição da máquina-ferramenta CNC
3.2 Sistemas de coordenadas
3.3 Pontos-zero e pontos de referência
3.4 Comando CNC
3.5 Deslocamentos
3.6 Medidas Absolutas e incrementais
3.7 Programa CNC
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Noções em Automação Industrial


1. Introdução
Automação
– (do inglês Automation), é um sistema automático de controle pelo qual os
mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e
introduzindo correções, sem a necessidade da interferência do homem.
– Hoje em dia está presente em diferentes niveis de atividades do homem,
principalmente na indústria: Automação Industrial
Automação e Robotica
Noções em Automação Industrial
1. Introdução
Histórico do processo de automação
– Desde a Revolução Industrial a automação vem existindo através de dispositivos
mecânicos que realizavam a automação de simples tarefas de manufatura.
– O conceito tornou-se efetivo após o surgimento dos sistemas computacionais
durante a década de 60
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Noções em Automação Industrial
2. Características
Automação Industrial
– É o uso de computadores ou outros dispositivos lógicos (como Controladores
Lógicos Programáveis) para:
• Controlar máquinas e processos,
• Substituir algumas tarefas da mão-de-obra humana e
• Realizar tarefas que o ser humano não consegue realizar
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Noções em Automação Industrial


2. Características
Automação Industrial
– É um passo além da mecanização, onde operadores humanos são providos de
maquinaria para auxiliá-los em seus trabalhos.
– É largamente aplicada nas mais variadas áreas de produção industrial
– Possui uma série de fatores sociais históricos relacionados a substituição da mão
de obra humana por máquinas
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Noções em Automação Industrial
2. Características
● Algumas Características
– É a parte mais visível do processo global de automação
– Atualmente está bastante ligada à robótica, mas é também muito
utilizada na:
● Indústria química,

● Indústria petroquímica e

● Indústria farmacêutica

– Visa principalmente a produtividade, qualidade e segurança de


um processo produtivo.
– Em um sistema produtivo típico que utiliza algum nível de
automação, toda a informação é concentrada um Controlador
Lógico Programável (PLC)
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Noções em Automação Industrial
3. Controladores Lógico Programáveis
PLC's
– do ingles Programmable Logic Controllers (PLC's)
– Também chamados de Programmable Controllers
– São sistemas computacionais de pequeno porte especializados em
processos de automação industrial
– Possuem uma série de sensores ao longo do processo produtivo
que emitem sinais de entrada que são processados e cujas saídas
geradas permitem um controle minuncioso de todo processo
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Noções em Automação Industrial
3. Controladores Lógico Programáveis
PLC's
– Geralmente usam microprocessadores
– Usam armazenamento em memória do tipo EEPROM (Electrically Erasable
Programmable Read-Only Memory)
– Seus softwares são escritos através de linguagens espefícificas para PLC´s ou em
linguagens tradicionais como Basic e C.
– São projetados e produzidos para suportar faixas maiores de temperatura e serem
tolerantes a ambientes adversos (como com poeira e sujeira).
– São mais inumes a interferências elétricas e mais resistentes a vibrações
mecânicas.
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Noções em Automação Industrial
4. Robótica
Atualmente é a parte mais evidente na automação industrial
Vantagens
– Aumento de produtividade
– Maior controle de qualidade
– Repetitividade
– Interação com sistemas computacionais
– Redução do quantitativo de empregados
Desvantagens
– Altos investimentos de capital
– Redução de flexibilidade produtiva
– Aumento da dependência por manutenção e reparos
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CLP – Controlador Lógico Programável

“Uma máquina pode fazer o trabalho de cinqüenta


pessoas comuns. Máquina alguma pode fazer o trabalho
de um homem incomum.”

Elbert Hubbard
Editor Americano
1865-1915
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CLP – Controlador Lógico Programável

A NEMA (National Electrical


Manufacturing Association -
USA) definiu, em 1978, o
controlador programável da
seguinte forma:
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CLP – Controlador Lógico Programável

“Um controlador programável é um aparelho eletrônico


digital que contém uma memória programável para
armazenamento de instruções que são utilizadas para
implementar funções específicas, tais como lógica,
seqüênciamento, temporização, contagem e aritmética,
com o objetivo de controlar máquinas e processos.”
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CLP - Histórico

Surgimento: Indústria Automobilística em 1968 por Richard


Morley, engenheiro da Hydronic Division da General
Motors;
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CLP - Histórico

Problema: custo e
dificuldade de mudar a
lógica de controle dos
painéis de comando (lógica
de relés);
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CLP - Histórico
Objetivos:
flexibilidade de utilização;
facilidade de programação;
facilidade de expansão.
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CLP – Características

As características dos CLP’s


devem ser analisadas antes da
escolha do equipamento adequado
ao nível da automação a ser
implementada.
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CLP – Características de Hardware

O hardware ocupa pouco espaço físico e consome baixa


potência elétrica.
Permite a expansão de diversos tipos de módulos.
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CLP – Características de Hardware

Capacidade de operação confiável em ambiente


industrial sem o apoio de equipamentos específicos;
Emitem baixos níveis de ruídos elétricos;
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CLP – Características de Hardware

Apresentam pouca
incidência de defeitos,
portanto, são bastante
confiáveis;
A manutenção requer mão-
de-obra qualificada.
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CLP – Características de Hardware

Apresentam interface de comunicação com


outros equipamentos. A comunicação com
computadores permite a coleta de
informações e a alteração de parâmetros da
produção;
Permite a expansão da capacidade de
memória;
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CLP – Características de Software

Utilização de até cinco linguagens de programação


padronizadas e amplamente conhecidas.
Utilização de matemática de ponto flutuante, tornando
possível o desenvolvimento de cálculos complexos.
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CLP – Características de Hardware

Podem ser reprogramados, portanto, são


reutilizáveis;
Permitem o envio e o recebimento de
informações no modo on-line, ou seja, é
possível alterar o programa de controle ou
fazer o diagnóstico de falhas com o
equipamento em funcionamento.
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CLP – Características de Hardware


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CLP – Características de Hardware
Os CLPs podem possuir vários módulos de entradas e saídas
tanto analógicas quanto digitais:
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CLP – Características de Hardware

Entre a CPU e os módulos de entrada ou de saídavexiste um


isolamento óptico.
Este isolamento, existente nas entradas e saídas digitais, serve
para proteger a CPU e para eliminar ruídos elétricos.
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CLP – Características de Hardware


Saída Digital:
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CLP – Características de Hardware
Entradas discretas
São aquelas que fornecem apenas um pulso ao controlador, ou
seja, elas têm apenas um estado ligado ou desligado, nível alto
ou nível baixo, remontando a álgebra boolena que trabalha com
uns e zeros.
Dentre elas: botoeiras (a), válvulas eletro-pneumáticas (2b) , os
pressostatos (c) e os termostatos (d).
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CLP – Características de Hardware
Entradas analógicas:
Medem as grandezas de forma analógica através de conversores
analógico-digitais (A/D) na entrada dos CLPs.
As principais medidas feitas de forma analógica são a
temperatura e pressão.
Exemplo: Sensores de pressão ou termopares.
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CLP – Características de Hardware
Saídas discretas
São aquelas que exigem do controlador apenas um pulso que
determinará o seu
acionamento ou desacionamento. Como exemplo têm-se
elementos mostrados na figura: Contatores (a) que acionam os
Motores de Indução (b) e as Válvulas Eletropneumáticas (c).
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CLP – Características de Hardware
Saídas analógicas

O controlador necessita de um conversor digital para analógico


(D/A), para trabalhar com este tipo de saída.

Os exemplos mais comuns são: válvulas, acionamento de


motores DC, displays gráficos, entre outros
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CLP
Os sinais dos sensores são aplicados na
entrada do CLP e a cada ciclo (varredura
do programa) esses sinais são lidos e
transferidos para a unidade de memória
interna (memória imagem de entrada).

Esses sinais são processados pelo


programa aplicativo e ao término de cada
ciclo os resultados são atualizados na
memória imagem e então aplicados aos
terminais de saída.
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Dentre essas linguagens , a mais importante é o Diagrama de


Contatos (Linguagem Ladder), que é substituta direta dos
antigos painéis controlados por relés.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)

Circuito elétrico para ligar uma lâmpada(L1) utilizando uma


botoeira (B1).
A figura também mostra o mesmo circuito numa linguagem de
relés.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
O mesmo circuito é mostrado abaixo:

• A chave B1, normalmente aberta, esta ligada na entrada I00.0.

•A lâmpada foi ligada na saída Q50.0.

•Acionada a chave, a entrada I00.0 recebe alimentação


energizando a saída Q50.0 que acende a luz.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)

DEFINIÇÕES INICIAIS
Mesmo tendo sido a primeira linguagem destinada especificamente à
programação de
PLCs, a Linguagem Ladder mantém-se ainda como a mais utilizada, estando
presente praticamente em todos os PLCs disponíveis no mercado.

Por ser uma linguagem gráfica, baseada em símbolos semelhantes aos


encontrados nos esquemas elétricos (contatos e bobinas), as possíveis
diferenças existentes entre os fabricantes de PLCs, quanto à representação das
instruções, são facilmente assimiladas pelos usuários
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)

DEFINIÇÕES INICIAIS
O nome Ladder deve-se à representação da linguagem se parecer com uma
escada (ladder), na qual duas barras verticais paralelas são interligadas pela
Lógica de Controle, formando os degraus (rungs) da escada. Portanto, a cada
Lógica de Controle existente no Programa de Aplicação dá-se o nome de rung,
a qual é composta por Colunas e Linhas
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)

DEFINIÇÕES INICIAIS
Cada Elemento (contato ou bobina, por exemplo) da Lógica de Controle
representa uma Instrução da Linguagem Ladder sendo alocada em um
endereço específico e consumindo uma quantidade determinada de memória
(word) disponível para armazenamento do Programa de Aplicação, conforme a
CPU utilizada.

Um mesmo símbolo gráfico da Linguagem Ladder (Contato Normalmente


Aberto, por exemplo) pode representar Instruções diferentes, dependendo da
localização na Lógica de Controle.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
Corrente Lógica Fictícia
Para que uma bobina (ou outro Elemento de Saída) seja acionada (Instrução
executada), faz-se necessário “energizá-la logicamente”.

Utiliza-se o conceito de Corrente Lógica Fictícia, ou seja, supondo que entre as


barras verticais haja uma diferença de potencial (esquerda com potencial positivo e
direita com potencial negativo), haverá a circulação de corrente da esquerda para a
direita se a Lógica de Controle der condições para tal.

Se o contato de XO (Normalmente Aberto) estiver acionado, a bobina de Y0


será energizada,
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
Corrente Lógica Fictícia
O sentido da Corrente Lógica Fictícia é sempre, e tão somente, da esquerda
para a direita, não existindo a possibilidade de fluxo em sentido contrário.

Abaixo, a bobina de YO poderia ser acionada apenas por meio de XO-X1-


X2, ou XO-X3-X4, ou X5-X4, devidamente acionados. Porém, nunca por
meio de X5-X3-X1-X2, mesmo que devidamente acionados.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
Implementação da Lógica de Controle
A Linguagem Ladder permite o acionamento de vários Elementos de Saída
bobinas, temporizadores, contadores, etc.) simultaneamente, por meio da
mesma Lógica de Controle, sem necessidade de construção de rungs
similares. A Lógica de Controle implementada apresentada a seguir
determina que, ao ser atuada a Entrada XO, as Saídas YO, Y1 e Y2 serão
acionadas simultaneamente.
Automação e Robotica
Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
Implementação da Lógica de Controle
É possível, também, implementar a Lógica de Controle utilizando
derivações.
A Saída YO é acionada a partir da condição da Entrada XO apenas (YO =
XO), a Saída Y1 é acionada a partir da condição das Entradas XO e X1
(Y11 = XO . XII) e a Saída Y2 é acionada a partir da condição das
Entradas XO, X1 e X2 (Y2 = XO . X1 . X2). Com este recurso, evita-se a
implementação de três Lógicas de Controle, em três rungs distintos.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
Relação “Dispositivos de Entrada” x “Lógica de Controle”

Se o dispositivo de entrada estiver em seu estado natural (ou de repouso):


-Contato Normalmente Aberto permanece aberto (impedindo o fluxo da
Corrente Lógica Fictícia)
-Contato Normalmente Fechado permanece fechado (dando condição ao
fluxo desta corrente).

Se XO = 1(entrada atuada),
será acionada a Saída YO.
Se XO = 0 (entrada não
atuada), será acionada a
Saída Y1.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Entradas Discretas – Tipo de Dado: X


As Entradas Discretas são identificadas por X (Dado Tipo X), e cada
Ponto é endereçado em base octal (XO, X1, X2,..., X7, X10, X11,...,
X77, X100, X101, ... ). Normalmente, estão associadas às Instruções
Booleanas de Entrada (Contatos NA ou NF).

Saídas Discretas - Tipo de Dado: Y


As Saídas Discretas são identificadas por Y (Dado Tipo Y), e cada
Ponto é endereçado em base octal (YO, Y1, Y2,..., Y7, Y10, ... ).
Embora estejam, normalmente, associadas às Instruções Boolenas
de Saída (Bobinas de diversas funções), podem ser utilizadas
também em Instruções
Boolenas de Entrada (Contatos NA ou NF), conforme a
necessidade.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Na Lógica de Controle implementada em seguida, pode-se observar


a utilização do Dado Tipo Y (YO) associado a uma Instrução de
Entrada (Contato NF). Neste caso, a Saída YO é acionada a partir
da condição das Entradas XO e X1 (XO = 1 e X1 = 0). Caso esta
condição não seja satisfeita, a Saída YO não é acionada (mantendo-
se desligada), ocasionando o acionamento da Saída Y1 (YO = 0).
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Relés de Controle - Tipo de Dado: C


Trata-se de bits internos à CPU, utilizados como Relés de Controle (ou
Auxiliares), não tendo conexão a dispositivos externos de entrada ou saída.
São identificados por C (Dado Tipo C), e cada Relé de Controle é
endereçado em base octal (CO, C1, C2,.... C7, C10, ... ). São associados às
Instruções Booleanas de Entrada ou de Saída. A Lógica de Controle
implementada exemplifica a utilização dos Relés de Controle
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Temporizadores (Timers) e Bits de Status - Tipo de Dado: T


Normalmente, são utilizados para temporização de condições. Cada
Temporizador é identificado por T (Dado Tipo T), e endereçado em base
octal (TO, T1, T2,...,T7, T10, ... ). Há um Bit de Status (Bit de Condição)
relacionado a cada Temporizador (com mesmo endereço), o qual é ativado
quando o Valor Atual do Temporizador for igual ou superior ao Valor de
Preset (Valor Pré-Configurado). A razão do incremento de tempo depende
do Tipo de Temporizador utilizado.

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Automação e Robotica
Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Valor Atual dos Temporizadores - Tipo de Dado: V (TA)


Além de monitorar se o Temporizador atingiu o Valor de Preset, por meio
do Bit de Status, é possível ter acesso ao Valor Atual de cada Temporizador
durante a execução do Programa de Aplicação, por meio de um endereço
específico da Tabela de Dados. Por exemplo, o endereço 0 (ou VO) contém
o Valor Atual de TO, o endereço 1 (ou V1) contém o Valor Atual de T1, e
assim sucessivamente. Estes endereços podem ser utilizados na
implementação da Lógica de Controle, proporcionando flexibilidade no
desenvolvimento do Programa de Aplicação. 0 Software de
Programação da Autornationdirect.com (DirectSOFT) permite que, em vez
do endereço (VO, V1, V2, ... ), seja utilizada uma representação mais
apropriada (TAO para TO, TA1 para T1, TA2 para T2, ... ) como indicação
do Valor Atual de cada Temporizador.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Valor Atual dos Temporizadores - Tipo de Dado: V (TA)

Na Lógica de Controle implementada adiante, ao ser atuada a Entrada XO, é


iniciada a temporização de TO. Ao atingir 1s, a Saída YO é acionada (Valor Atual
de TO >= K10); ao atingir 2s, a Saída Y1 é acionada (Valor Atual de
TO >= k(20); e ao atingir 2s, a Saída Y2 é acionada (Valor Atual de TO >= K30)
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Contadores (Counters) e Bits de Status - Tipo de Dado: CT

Utilizados para contagem de condições ou eventos. Cada Contador é identificado


por CT (Dado Tipo CT), e endereçado em base octal (CTO, CT1, CT2,...,CT7,
CT10, ... ). Há um Bit de Status (Bit de Condição) relacionado a cada Contador
(com mesmo endereço), o qual é ativado quando o Valor Atual do Contador for
igual ou superior ao Valor de Preset (Valor Pré-Configurado).
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Contadores (Counters) e Bits de Status - Tipo de Dado: CT

Na Lógica de Controle implementada abaixo, a cada transição de 0 para 1 (off ->


on) daEntrada XO, o Valor Atual de CTO é incrementado em uma unidade, o qual
tem Valor de Preset fixo em 10. Ao ser atingido o Valor de Preset, é ativado o Bit
de Status de CTO, acionando a Saída YO. 0 Bit de Status de CTO permanece
ativado até que o Contador seja reinicializado (resetado) por meio da atuação da
Entrada X1 (Valor Atual de CTO = 0). Este bit pode ser associado a um Contato
NA ou NF, conforme a necessidade.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Valor Atual dos Contadores - Tipo de Dado: V (CTA)

Além de monitorar se o Contador atingiu o Valor de Preset, por meio do Bit de


Status, é possível ter acesso ao Valor Atual de cada Contador durante a execução
do Programa de Aplicação, por meio de um endereço específico da Tabela de
Dados. Por exemplo, o endereço 1000 (ou VI 000) contém o Valor Atual de CTO,
o endereço 1001 (ou V1001) contém o Valor Atual de CT1, e assim
sucessivamente. Estes endereços podem ser utilizados na implementação da
Lógica de Controle, proporcionando flexibilidade no desenvolvimento do
Programa de Aplicação.
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Diagrama de Relés (Linguagem Ladder)
TIPOS DE DADOS

Valor Atual dos Contadores - Tipo de Dado: V (CTA)

Na Lógica de Controle implementada em seguida, a cada transição de 0 para 1 da


Entrada XO, o Valor Atual de CTO é incrementado em uma unidade. Ao atingir o
valor de contagem igual a 3, a Saída YO é acionada (Valor Atual de CTO >= K3);
ao atingir o valor de contagem igual a 6, a Saída Y1 é acionada (Valor Atual de
CTO >= K6); e ao atingir o valor de contagem igual a 9, a Saída Y2 é acionada
(Valor Atual de CTO >= K9).
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Desenhar o diagrama de relés (Linguagem Ladder)

Função “E” (AND) Função “não E” (NAND)

Função “OU” (OR)


Função “não OU” (NOR)
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Desenhar o diagrama de relés (Linguagem Ladder)
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Desenhar o diagrama de relés (Linguagem Ladder)
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Exercício 1

Desenhar o diagrama de contatos (relés) para a lógica digital


abaixo:
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Resposta
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Exercício 2

Com base no diagrama abaixo, faça a análise de quando


teremos a saída liberada (energizada) pelo CLP.
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Exercício 3
Faça uma lógica em diagrama de relés (Ladder) para as
seguintes tabelas:

A)
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Exercício 3

B)

Mapa de Karnaugh poderia ajudar ?


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Exercício 3

C)

Mapa de Karnaugh poderia ajudar ?


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Exercício 3

D)

Mapa de Karnaugh poderia ajudar ?


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Exercício 3

E)

Mapa de Karnaugh poderia ajudar ?


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Exercício 3

F)

Mapa de Karnaugh poderia ajudar ?


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Exercício 4
Considere os componentes abaixo:
4 botões (B1, B2, B3 e B4)
3 lâmpadas (L1, L2 e L3)
3 motores (M1, M2 e M3)

Faça um programa em lógica Ladder que permita:


1. L1 acender quando B1 e B2 são pressionados simultaneamente.

2. L2 acender quando B1 OU B3 são pressionados.

3. L3 acender apenas quando B1 OU B2 são pressionados. Quando B1


e B2 forem pressionados simultaneamente, L3 deve estar apagada.

4. M1 é acionado quando B1 é pressionado; quando B2 é pressionado,


M1 desliga.

5. M2 é acionado quando B4 é pressionado. Quando B4 é pressionado


novamente, M2 desliga.
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Exercício 5

Utilizando os recursos de contagem do CLP, elabore um programa


capaz de acionar uma lâmpada sinalizadora ligada à saída Q0.0 sempre
que o número de pulsos recebidos na entrada Ι0.0 for
múltiplo de 6.

Exercício 6

Um botão de pressão normalmente fechado é utilizado para ligar uma


esteira transportadora de peças, que deve ser desligada sempre que um
sensor fotoelétrico não detectar a passagem de alguma peça em um
intervalo de tempo menor do que 10 segundos.
Elaborar um programa que possibilite o controle da esteira. Obs: o botão
está ligado à entrada Ι0.0, o sensor à entrada Ι0.1 (e envia nível lógico 0
para o CLP quando uma peça é detectada), e o motor da esteira à saída
Q0.0 do CLP.
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Exemplo:
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Trata-se de uma máquina dispensadora de bebidas quentes


que pode fornecer as seguintes opções ao usuário escolhida
por uma chave seletora (B) de três posições :
B1 - café puro
B2 - café com leite e
B3 - chocolate quente

O sistema é dotado de cinco reservatórios:


R1 - café solúvel,
R2 - leite em pó,
R3 - chocolate,
R4 - açúcar
R5 - água quente.
Automação e Robotica

A dosagem de cada produto no copo descartável é feita pela


abertura temporizada de válvulas VR1, VR2, VR3, VR4 e
VR5 respectivamente.

Há também um dispositivo eletromecânico (AC) para


alimentação de copo descartável, o qual posiciona
corretamente apenas um copo a cada vez que for
atuado.
Automação e Robotica

O sistema prevê ainda três níveis de liberação de açúcar


ajustado por uma chave seletora (A) de três posições :
A1 - amargo,
A2 - doce,
A3 - extradoce,

Como condição inicial de funcionamento, um copo deve ser


posicionado corretamente, o qual é monitorado pelo sensor
SC.

Como condição de finalização, o copo cheio deve ser


retirado.
Automação e Robotica

Assim, com a condição inicial satisfeita, um nível de açúcar


e um tipo de bebida prés-elecionados, com o pressionar da
botoeira de partida inicia-se o processo de preparo pela
abertura temporizada das eletroválvulas.

Primeiro ocorre a liberação de açúcar com os tempos de


abertura de VR4 por 4 segundos para doce, 6 segundos para
extradoce e sem liberação para amargo.
Automação e Robotica

Inicia-se então o preparo de uma das seguintes receitas


(cada uma com as dosagens na ordem exata em que são
apresentadas):
• Café puro: 3 segundos de café e 5 segundos de água
quente.
•Café com leite: 2 seg. de café, 3 seg. de leite e 7 seg. de
água quente.
•Chocolate: 2 seg. de leite, 3 seg. de chocolate e 6 seg. de
água quente.

Desenhe o Grafset que representa o funcionamento desse


sistema.
Automação e Robotica
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Um sistema para carregamento de vagões é composto pelos seguintes


elementos: uma esteira acionada pelo motor M, uma eletroválvula Y1
para permitir saída de produtos do silo, um sensor S3 para detectar a
presença de um vagão, um sensor balança B1 para indicar que o vagão
está cheio e uma trava de vagão Y2, cujo destravamento é feito por
eletroímã.

A partir de um comando de partida (PTD), o sistema estará pronto para


funcionar. Com a chegada do primeiro vagão (indicado por S3), é
acionado o motor da esteira, sendo que só será desligado após o último
vagão ser carregado. A identificação do último vagão é feita por uma
supervisão de tempo (15s) contado após a saída do vagão previamente
carregado.
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Com o correto posicionamento do vagão e não estando cheio, tem


início o seu enchimento dado pela abertura de Y1. O travamento dos
vagões na posição correta é feito por um atuador mecânico pela força
de uma mola, e o seu destravamento exige a atuação elétrica do
eletroímã Y2.
Após o enchimento do vagão, fecha-se a eletroválvula e aguardam-se 7
segundos para o esvaziamento da esteira. A partir deste instante, o
vagão é destravado.
Automação e Robotica
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