Vous êtes sur la page 1sur 4

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Instituto de Ciências Humanas e Filosofia


! Departamento de Antropologia

TEORIAS ANTROPOLÓGICAS DE ETNOLOGIA INDÍGENA

Profa: Oiara Bonilla


Segundas e quartas de 11 às 13 horas.

Este curso visa introduzir ao estudo das principais abordagens do pensamento


antropológico acerca dos estudos da diversidade indígena nas terras baixas da América do
sul. Abordaremos o tema sob diversos aspectos : a introdução ao estudo antropológico dos
povos indígenas das terras baixas da América do Sul, os desenvolvimentos teóricos da
etnologia indígena, seus modelos analíticos e seus princípios metodológicos. O curso
também visa oferecer um panorama geral dos temas atuais debatidos pela etnologia
indígena.

A avaliação consistirá na apresentação de um texto da bibliografia em sala de aula e uma


prova final.

PROGRAMA (* as referências em verde ainda precisam ser confirmadas)

1a sessão: 13/08

Apresentação do curso

INTRODUÇÃO

2a sessão: 15/08

KRENAK, Ailton. 1999. “O eterno retorno do encontro”. In: Novaes, A. (org.) A outra
margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.

3a sessão: 20/8

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2008. “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não
é”. In: Eduardo Viveiros de Castro: Entrevistas. Rio de Janeiro: Azougue.

4a-5a sessão
Etnicidade e fricção interétnica

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1967. “Áreas de fricção interétnica na Amazônia”. In:


H. Lent, Atas do simpósio sobre a Biota Amazônica (vol. 2, Antropologia). Rio de Janeiro:
Conselho Nacional de Pesquisas, 187-193.
PACHECO DE OLIVEIRA, João. 1998. Uma etnologia dos “índios misturados”? Situação
colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, Rio de Janeiro, 4(1):47-77.

6a sessão

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (1999) 2002. “Etnologia brasileira”. In: S. Miceli (org.).
O que ler na ciência social brasileira? (1970-1995), Vol. 1. São Paulo: Editora Sumaré,
ANPOCS; Brasília: CAPES, pp: 109-223.

7a - 8a sessão
Etnografia e modelos teóricos

WAGNER, Roy. 2010. “Existem grupos sociais nas terras altas da Papua Nova Guiné?”
Cadernos de Campo, São Paulo, n. 19.

OVERING, Joanna Overing. “Social time and social space in lowland South American
Societies” (Introdução e conclusão). Atas do XLII Congresso Internacional dos
Americanistas, 1977.

SEEGER, Anthony .(1979). 1987. “A construção da pessoa nas sociedades indígenas”. In:
Oliveira, João Pacheco. Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro:
Marco Zero/UFRJ.

9a - 10a sessão
Dualismo, corpo e nome

MELATTI, Julio C. 1976. “Nominadores e genitores”. In: Schaden, E. (org.) Leituras de


Etnologia Brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

DA MATTA, Roberto. 1976. “Uma reconstrução da morfologia social apinayé”. In:


Schaden, E. (org.) Leituras de Etnologia Brasileira. São Paulo: Companhia Editora
Nacional.

SEEGER, Anthony. 1980. “Corporação e corporalidade: ideologia de concepção e


descendência”. In: Os índios e nós. São Paulo: Campus.

11a-12a sessão
Escatologia e pessoa

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela & VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2009. “Vingança e


temporalidade: os Tupinambá”. In: Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2009. “A imanência do inimigo”. In: A inconstância da


alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

13a-14a sessão
Reciprocidade, intimidade, gênero
OVERING Joanna. 2002. “Estruturas elementares de reciprocidade: notas comparativas
sobre a Guiana, o Noroeste Amazônico e o Brasil Central”. Cadernos de Campo, São Paulo,
n. 10.

OVERING Joanna. 1999. “O elogio do cotidiano: a confiança e a arte da vida social em uma
comunidade amazônica”. Mana , Rio de Janeiro, v. 5/1.

BELAUNDE, Luisa Elvira. 2006. “A força dos pensamentos, o fedor do sangue.


Hematologia e gênero na Amazônia”. Revista de Antropologia, São Paulo, Revista de
Antropologia, USP, v.49 nº 1.

15a-16a -17a sessão


O dravidianato amazônico

VIVEIROS DE CASTRO. 2009. “O problema da afinidade na Amazônia” e “Atualização e


contra-efetuação do virtual: o processo do parentesco”. In: A inconstância da alma
selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

18a -19a - 20a sessão


Natureza e cultura, corpo e alma

DESCOLA Philippe. 2016. A ontologia dos outros. Entrevista com Philippe Descola. Rev.
Filos., Aurora, Curitiba, v. 28, n. 43, p. 251-276, jan./abr.

TAYLOR, Anne-Christine. 2012. “O corpo da alma e seus estados: uma perspectiva


amazônica sobre a natureza do ser humano”. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 21.

LIMA, Tânia Stolze. 1996. “O dois e seu múltiplo”. Mana, Rio de Janeiro, v. 2/2.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2009. “Perspectivismo e multinaturalismo na América


indígena”. In: A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

21a-22a sessão
Donos, chefes e assimetria

FAUSTO, Carlos. 2008. “Donos demais: Maestria e domínio na Amazônia”. Mana, Rio de
Janeiro (14) 2.

COSTA, Luiz. 2013. “Alimentação e comensalidade entre os Kanamari da Amazônia


ocidental”. Mana, Rio de Janeiro,19(3): 473-504,

BONILLA, Oiara. 2005. “O bom patrão e o inimigo voraz: predação e comércio na


cosmologia paumari”. Mana, Rio de Janeiro,11(1):41-66.

GUERREIRO, Antônio. 2012. “Esteio de gente: reflexões sobre assimetria e parentesco a


partir de depoimentos kalapalo”. R@U. Revista de Antropologia Social dos Alunos do
PPGAS-UFSCar, v.3, n.1, jan.-jun., p.95-126.

23a -24a sessão


Objetos e pessoas
LAGROU, Els. 2010. “Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas”. Revista
Proa, n°02, vol.01.

MILLER, Joana. 2015. “Carteiras de alteridade: transformações Mamaindê


(Nambiquara)”. Mana Rio de Janeiro, v. 21(3): 553-585.

25a-26a-27a sessão
Transformações e teorias do ‘virar branco’

VILAÇA, Aparecida. 2000. “O que significa tornar-se outro? Xamanismo e contato


interétnico na Amazônia”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 15, nº44.

ALBERT, Bruce. 2000. “O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica do
fetichismo da mercadoria”. In: Albert, B. & Ramos, A. (orgs.) Pacificando o branco:
cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: UNESP.

KELLY, José Antonio Kelly. 2005. “Notas para uma teoria do virar branco”. Mana, Rio de
Janeiro, v. 11/1.

CAPIBERIBE, Artionka. 2017. “A língua franca do suprasensível: sobre xamanismo,


cristianismo e transformação”. Mana, Rio de Janeiro, v. 23(2): 311-340.

NUNES, Eduardo. 2010. “Aldeias urbanas ou cidades indígenas: reflexões sobre índios e
cidades?” Espaço Ameríndio 4/1.

Vous aimerez peut-être aussi