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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Natal - RN
Setembro de 2016
1
CARLOS MARCEL PERGENTINO DE MOURA
20161005035
Natal - RN
Setembro de 2016
2
1. PÓRTICO ESPACIAL
Figura 1.0 – Elemento de pórtico espacial que se desenvolve pelo seu eixo local X L
∫ 𝑞𝑥𝑦 𝑑𝑥 − ∫ 𝑞𝑥𝑧 𝑑𝑥
3
Utilizando a formulação, conforme a formulação seguinte, tem-se:
∂π ∂π ∂π ∂π ∂π ∂π ∂π ∂π
𝛿Π = ∂𝑢 𝛿𝑢𝑖 + ∂𝑣 𝛿𝑣𝑖 + ∂𝑤 𝛿𝑤𝑖 + ∂𝜃 𝛿𝜃𝑖 + ∂𝑢 𝛿𝑢𝑗 + ∂𝑣 𝛿𝑣𝑗 + ∂𝑤 𝛿𝑤𝑗 + ∂𝜃 𝛿𝜃𝑗 +
𝑖 𝑖 𝑖 𝑖 𝑗 𝑗 𝑗 𝑗
∂π ∂π ∂π ∂π
𝛿𝑢𝑘 + ∂𝑣 𝛿𝑣𝑘 + ∂𝑤 𝛿𝑤𝑘 + ∂𝜃 𝛿𝜃𝑘 = 0
∂𝑢𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
1 1 𝑁2 1 𝑀𝑇 2 1 𝑀𝑥𝑦 2 1 𝑀𝑥𝑧 2
𝜋 = 2 ∫ 𝐸𝐼(𝑣′′)2 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 +
𝐸𝐴 𝐺𝐽 𝐸𝐼 2 𝐸𝐼
1 1 1 1
2
∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 𝑣 2 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 𝑣 2 𝑑𝑥 − 2 ∫ 𝑞𝑥 𝑢 𝑑𝑥 − 2 ∫ 𝑞𝑦 𝑣 𝑑𝑥
Sendo:
𝑑𝑢 𝑑𝑢
𝑁 = 𝜎𝐴 → 𝐸𝐴𝜀, 𝜀 = 𝑑𝑥 → 𝑁 = 𝐸𝐴 𝑑𝑥
𝑑𝜃 𝑑𝜃𝑇
𝑀 = 𝐸𝐼 , 𝑒 𝑀𝑇 = 𝐺𝐼
𝑑𝑥 𝑑𝑥
1 𝑑𝜃𝑥𝑧 2 1 1 1 1
∫ 𝐸𝐼 ( ) 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 𝑣 2 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 𝑣 2 𝑑𝑥 − ∫ 𝑞𝑥 𝑢 𝑑𝑥 − 2 ∫ 𝑞𝑦 𝑣 𝑑𝑥
2 𝑑𝑥 2
4
𝑢1
𝑣1
𝑤1
𝜃𝑥1
𝑢(𝜉) 𝜑1 0 0 0 0 0 𝜑2 0 0 0 0 0 𝜃𝑦1
𝑣(𝜉) 0 ∅1 0 0 0 ∅2 0 ∅3 0 0 0 ∅4 𝜃𝑧1
= ̅̅̅ ̅̅̅ ̅̅̅ ̅̅̅ 𝑢2
𝑤(𝜉) 0 0 ∅1 0 ∅2 0 0 0 ∅3 0 ∅4 0
{ 𝜃(𝜉)} [ 0 0 0 𝜑̅1 0 0 0 0 0 𝜑̅2 0 0 ] 𝑣2
𝑤2
𝜃𝑥2
𝜃𝑧2
{𝜃𝑦2 }
𝜙𝑖𝑗 𝑈𝑗
Em coordenadas adimensionais:
𝐿
𝑥 = 𝑎𝜉 + 𝑏 𝑥 = 2 (𝜉 + 1)
𝑑𝑥 𝐿 𝐿
= → 𝑑𝑥 = 𝑑𝜉
𝑑𝜉 2 2
𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝜉 2 4
𝑣′ = = . = 𝑣,𝜉 → 𝑣 ′′ = 2 𝑣,𝜉𝜉
𝑑𝑥 𝑑𝜉 𝑑𝑥 𝐿 𝐿
𝑑𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝜉 2
= . = 𝑢,𝜉
𝑑𝑥 𝑑𝜉 𝑑𝑥 𝐿
𝑑𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜉 2
= . = 𝜃,𝜉
𝑑𝑥 𝑑𝜉 𝑑𝑥 𝐿
Voltando ao funcional, tem-se:
1 4 2𝐿 1 2 2𝐿
𝜋 = 2 ∫ 𝐸𝐼 (𝐿2 𝑣,𝜉𝜉 ) 𝑑𝜉 + 2 ∫ 𝐸𝐴 (𝐿 𝑢,𝜉 ) 𝑑𝜉 +
2 2
1 2 2𝐿 1 2 2𝐿 1 2 2𝐿 1 𝐿
∫ 𝐺𝐽 (𝐿 𝜃𝑇,𝜉 ) 𝑑𝜉 + 2 ∫ 𝐸𝐼 (𝐿 𝜃𝑥𝑦,𝜉 ) 𝑑𝜉 + ∫ 𝐸𝐼 (𝐿 𝜃𝑥𝑧,𝜉 ) 𝑑𝜉 + 2 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 𝑣 2 𝑑𝜉 +
2 2 2 2 2 2
1 𝐿 1 𝐿 1 𝐿
2
∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 𝑣 2 2 𝑑𝜉 − 2
∫ 𝑞𝑥 𝑢 2 𝑑𝜉 − 2 ∫ 𝑞𝑦 𝑣 2 𝑑𝜉
∴
4 2 1 2 𝐺𝐽 2 𝐸𝐼 2 𝐸𝐼 2
𝜋= ∫ 𝐸𝐼( 𝑣,𝜉𝜉 ) 𝑑𝜉 + 𝐿 ∫ 𝐸𝐴( 𝑢,𝜉 ) 𝑑𝜉 + ∫( 𝜃𝑇,𝜉 ) 𝑑𝜉 + ∫( 𝜃𝑥𝑦,𝜉 ) 𝑑𝜉 + ∫( 𝜃𝑥𝑧,𝜉 ) 𝑑𝜉 +
𝐿3 𝐿 𝐿 𝐿
𝐿 𝐿 𝐿
4
∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 𝑣 2 𝑑𝜉 + 4 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 𝑣 2 𝑑𝜉 − 2
∫(𝑞𝑥 𝑢 + 𝑞𝑦 𝑣) 𝑑𝜉
Para rearranjar na forma indicial, é preciso generalizar as expressões das variáveis envolvidas:
5
𝑢,𝜉 = 𝑢1,𝜉 = ∅1𝑗,𝜉 𝑈𝑗
𝑣,𝜉𝜉 = 𝑣2,𝜉𝜉 = ∅2𝑗,𝜉𝜉 𝑈𝑗
𝜃,𝜉 = 𝑤3,𝜉 = ∅3𝑗,𝜉 𝑈𝑗
Em seguida, considerou-se:
𝑞𝑥 𝐿
{𝑞 } = 𝑞𝑖 Pode-ses escrever Ω = − 2 ∫ 𝑞𝑖 𝑢𝑖 𝑑𝜉 e ainda,
𝑦
𝐿
Ω = − ∫ 𝑞𝑖 𝜙𝑖 𝑈𝑗 𝑑𝜉
2
Considerando variações linear para 𝑞𝑖 ,logo:
𝑞𝑥 = 𝑞̅𝑥1 𝜓1 + 𝑞𝑥 = 𝑞̅𝑥2 𝜓2 𝑞𝑦 = 𝑞̅𝑦1 𝜓1 + 𝑞𝑥 = 𝑞̅𝑦2 𝜓2
𝑞𝑖 = 𝑞̅𝑖𝑗 𝜓𝑗 , portanto:
𝐿
Ω = − 2 ∫ 𝑞̅𝑖𝑒 𝜙𝑖𝑗 𝑈𝑗 𝑑𝜉,
𝑞̅𝑥1 𝑞̅𝑥2
𝑞̅𝑖𝑗 = [ ]
𝑞̅𝑦1 𝑞̅𝑦2
4 2 1 2 1 2 1 2
𝜋= ∫ 𝐸𝐼(𝜙2𝑗,𝜉𝜉 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉 + 𝐿 ∫ 𝐸𝐴( 𝜙1𝑗,𝜉 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉 + 𝐿 ∫ 𝐺𝐽( 𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉 + 𝐿 ∫ 𝐸𝐼(𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉 +
𝐿3
1 2 𝐿 𝐿 𝐿
𝐿
∫ 𝐸𝐼(𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉 + 4 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 (𝜙2𝑗 𝑈𝑗 )2 𝑑𝜉 + 4 ∫ 𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 (𝜙2𝑗 𝑈𝑗 )2 𝑑𝜉 − 2
∫(𝑞̅𝑖 𝑒 𝜓𝑒 𝜙𝑖𝑗 𝑈𝑗 ) 𝑑𝜉
Fazendo 𝛿 𝜋 = 0, tem-se:
𝜕𝜋
𝜋= 𝛿𝑈𝑘 = 0
𝜕𝑈𝑘
𝜕𝜋
Derivando, 𝜕𝑈
𝑘
4 𝜕𝑈𝑗 1 𝜕 𝑈𝑗
𝜋 = { 3 ∫ 2𝐸𝐼(𝜙2𝑗,𝜉𝜉 𝑈𝑗 )𝜙2𝑗,𝜉𝜉 𝑑𝜉 + ∫ 2𝐸𝐴( 𝜙1𝑗,𝜉 𝑈𝑗 )𝜙1𝑗,𝜉 𝑑𝜉 +
𝐿 𝜕𝑈𝑘 𝐿 𝜕𝑈𝑘
1 𝜕 𝑈𝑗 1 𝜕𝑈𝑗 1 𝜕 𝑈𝑗
𝐿
∫ 2𝐺𝐽( 𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 )𝜙3𝑗,𝜉 𝜕𝑈 𝑑𝜉 + 𝐿 ∫ 2𝐸𝐼(𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 )𝜙3𝑗,𝜉 𝜕𝑈 𝑑𝜉 + 𝐿
∫ 2𝐸𝐼(𝜙3𝑗,𝜉 𝑈𝑗 )𝜙3𝑗,𝜉 𝜕𝑈 𝑑𝜉 +
𝑘 𝑘 𝑘
𝐿 𝜕 𝑈𝑗 𝐿 𝜕𝑈𝑗 𝐿 𝜕 𝑈𝑗
4
∫ 2𝐾𝐵𝑒𝑥𝑦 (𝜙2𝑗 𝑈𝑗 )𝜙2𝑗 𝜕𝑈 𝑑𝜉 + 4 ∫ 2𝐾𝐵𝑒𝑥𝑧 (𝜙2𝑗 𝑈𝑗 )𝜙2𝑗 𝜕𝑈 𝑑𝜉 − 2
∫(𝑞̅𝑖 𝑒 𝜓𝑒 𝜙𝑖𝑗 ) 𝜕𝑈 𝑑𝜉 } 𝛿𝑈𝑘 = 0
𝑘 𝑘 𝑘
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MATRIZ DA BASE ELÁSTICA - PLANO XY
u1 v1 w1 Q1X Q1Y Q1Z u2 V2 W2 Q2X Q2Y Q2Z
u1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
v1 0 (156*Kbe*L/420) 0 0 0 (22*Kbe*L²/420) 0 (54*Kbe*L/420) 0 0 0 (-13*Kbe*L²/420)
w1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q1X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q1Y 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q1Z 0 (22*Kbe*L²/420) 0 0 0 (4*Kbe*L³/420) 0 (13*Kbe*L/420) 0 0 0 (-3*Kbe*L²/420)
u2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
V2 0 (-54*Kbe*L/420) 0 0 0 (13*Kbe*L²/420) 0 (156*Kbe*L/420) 0 0 0 (-22*Kbe*L²/420)
W2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q2X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q2Y 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Q2Z 0 (-13*Kbe*L²/420) 0 0 0 (3*Kbe*L²/420) 0 (-22*Kbe*L²/420) 0 0 0 (4*Kbe*L³/420)
Figura 4.0 – Matriz de rigidez da base elástica no plano xy
Como as matrizes das bases elásticas, de ambos os planos (xy e xz) podem ser inseridas direto na
matriz de rigidez do pórtico espacial, chaga-se a seguinte matriz de rigidez do pórtico espacial com
base elástica:
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Figura 6.0 – Matriz de rigidez do pórtico espacial com base elástica
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𝐿
2
𝑓1 𝑁1 𝐿2
1
𝑓 𝑁
{ 2 } = 𝑝𝑦 ∫ { 2 } 𝐽𝑝𝜉 = −𝑝𝑦 2
𝑓3 −1
𝑁3 𝐿
𝑓4 𝑁4 2
𝐿2
{− 2 }
𝐿
2
𝑓1 𝑁1 𝐿2
1
𝑓2 𝑁2
{ } = 𝑝𝑧 ∫ { } 𝐽𝑝𝜉 = 𝑝𝑧 2
𝑓3 −1
𝑁3 𝐿
𝑓4 𝑁4 2
𝐿2
−
{ 2}
𝐿
𝑓1𝜃 𝑇𝑖 (𝑉1 )
1 2
𝑓 𝐵𝑖 (𝑉2 ) Θ
{ 2𝜃 } = 𝑇 = 𝑡 ∫ 𝑑𝑥 = −𝑡
𝑓3𝜃 𝑗 −1
(𝑉3 ) 𝐿
𝑓4𝜃 {𝐵𝑗 } {(𝑉4 )} 2
{−Θ}
Formando o vetor de forças nodais equivalentes considerando cargas uniformemente distribuídas para
uma formulação geral:
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Figura 7.0 – Orientação de um elemento de pórtico espacial
Onde:
x, y e z são eixos globais da estrutura
x¹, y¹ e z¹ são os eixos locais do elemento
l1, m1 e n1 cossenos diretores de x1 em relação aos eixos x, y e z
l2, m2 e n2 cossenos diretores de y1 em relação aos eixos x, y e z
l3, m3 e n3 cossenos diretores de z1 em relação aos eixos x, y e z
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Os números (1, 2, 3, ... 12) da figura acima indicam a direção dos deslocamentos, percebe-se
que é necessário a introdução da matriz de rotação para fixar o elemento de (x1, y1, z1) em termos de
referencial global, o triedro (x, y, z).
A matriz de rotação R para um elemento de um pórtico espacial toma forma (Gere e Weaver,
1981):
𝑅𝐸 0 0 0
𝐸 0 0
R=[ 0 𝑅 ]
0 0 𝑅𝐸 0
0 0 0 𝑅𝐸
Expandindo, tem-se a seguinte matriz 12x12 (Figura 9.0):
R=
Onde:
c cos
s sem
A matriz de rigidez do elemento KG para eixos globais da estrutura pode ser obtido pela multiplicação:
KG = RT KE R
Para resolução de toda estrutura é necessário que se defina um sistema global em que todos os
elementos estejam referidos, onde a determinação das incógnitas, deslocamentos lineares e angulares,
é feita numa equação única. Sendo assim, entende-se a necessidade de uma entidade de transformação
de referenciais que o faça de forma automatizada endereçando as contribuições dos elementos em
toda estrutura. Esta entidade é chamada de matriz de incidência cinemática [𝛽] que, por definição,
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relaciona os deslocamentos locais aos globais. Esta matriz é função do transformador de coordenadas,
[R], já definido, e das conectividades (nós) do elemento.
Esta transformação é feita em todos os elementos, gerando as matrizes de rigidez, de forças
e deslocamentos e rotações, agora, globais. Logo, a formulação é:
Onde [𝑓] é a matriz de forças dos elementos em relação ao referencial local, [𝛿] é a matriz de
deslocamentos dos elementos em relação ao referencial local, [F]M é a matriz de forças dos elementos
em relação ao referencial global, [U]M é a matriz de deslocamentos dos elementos em relação ao
referencial global e [K]M é a matriz de rigidez do elemento em relação ao referencial global.
Assim, as matrizes de rigidez, forças e deslocamentos são calculadas através do somatório
das matrizes dos elementos a seguir:
[F]= ∑𝑁
𝑀=1[𝐹]𝑀,
[U]= ∑𝑁
𝑀=1[𝑈]𝑀,
[K]= ∑𝑁
𝑀=1[𝐾]𝑀 .
Sendo N o número de elementos, [F] a matriz de forças globais, [U] a matriz de deslocamentos globais
e [K] a matriz de rigidez global.
As condições de contorno do problema estão embutidas na formulação dada, pois a restrição
é feita diretamente nos nós travados, para evitar que haja singularidade na matriz de rigidez da
estrutura.
Com a definição de todas as grandezas globais é solucionado o sistema de equações lineares
dado abaixo, onde são obtidos os deslocamentos globais dos nós não restringidos da estrutura:
[F] = [K] [U]
Assim, esforços internos e deslocamentos nodais de cada elemento podem ser determinados
a partir dos deslocamentos calculados, dos nós de conectividade em relação ao referencial local e
multiplicando-os pela sua matriz de rigidez também no referencial local:
[𝛿] = [𝛽] [U],
[𝑓] = [K] [𝛿]
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GERE, J. M., WEAVER JR, W., Análise de Estruturas Reticuladas. Editora Guanabara. Rio de
Janeiro. 1981.
SINGIRESU S. RAO. The Finite Element Method In Engineering. Fifth edition. Florida, USA.
2011.
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EXEMPLO NUMÉRICO
Características do elemento de pórtico analisado:
clear
cd(get_absolute_file_path("Portico.sce"));
entrada = mopen('PorticoEntrada.txt','r');
saida = mopen("PorticoSaida.txt','w');
//DADOS DO PORTICO
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
numnos = mfscanf(entrada,'%f'); //número de nós
ngrauslib = 6*numnos //número de graus de libertade
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
numelementos = mfscanf(entrada,'%f'); // número de elementos
//COORDENADAS
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
tmp = mfscanf(numnos,entrada,'%f %f %f %f');
X = tmp(:,2)
Y = tmp(:,3)
Z = tmp(:,4)
//PROPRIEDADES DO MATERIAL
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
tmp = mfscanf(numelementos,entrada,'%f %f %f %f %f');
No = tmp(:,2:3)
E = tmp(:,4)
I = tmp(:,5)
//VINCULAÇÃO
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
numapoios = mfscanf(entrada,'%f');
tmp = mfscanf(entrada,'%s');
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tmp = mfscanf(numapoios,entrada,'%f %f %f');
BC = zeros(ngrauslib,1); //Condições de contorno (vinculação)
for i=1:numapoios
no = tmp(i,1);
if (tmp(i,2) == 1)
BC = [BC; 6*no-5]
end
if (tmp(i,3) == 1)
BC = [BC; 6*no]
end
end
mclose(entrada);
//Matriz de rotação
R = eye(12,12)
//Deslocamentos
for i = 1:ngrauslib
if (BC(i)==1) //aplicando as condições de contorno
for j=1:ngrauslib
M(i,j)=0;
M(j,i)=0;
end
M(i,i)=1;
F(i)=0;
end
end
u=KG\F;
for i = 1:ngrauslib
printf("%2d: %s", i,j);
i=i+1;
end
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