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Perdoamos

Porque Fomos
Perdoados

Antonio Vitor
Perdoamos Porque Fomos Perdoados

A parábola do credor incompassivo ou incompreensivo, poderia ser


chamada de o ensino sobre o perdão. Jesus transmite este texto para
ilustrar um ensino sobre o perdão divino a nós concedido, e que deve
ser repassado ao nosso próximo por desenvolvimento das
características do Reino de Deus em nossas vidas.

            Neste comentário traremos um auxílio dentro do texto proposto


em cada tópico, seguindo os objetivos específicos propostos pela lição,
com o objetivo de contribuir para o preparo de sua aula. Que Deus nos
ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPREENSIVO

A parábola ilustra o perdão de Deus, a necessidade de os homens


perdoarem em função de Deus nos perdoar e a advertência do juízo
divino sobre aqueles que se negarem a perdoar. (SNODGRASS 2010, p.
112)

            Apesar de seu título intrigante, esta parábola nos transmite uma
profunda mensagem sobre a Graça que recebemos e como
consequência desta a responsabilidade que temos. Agora possuidores
de uma nova vida em Cristo, devemos demonstrar valores que
somente aprendemos com Ele. O fato de Jesus pronunciar este texto
com o tema perdão, nos demonstra diretamente como éramos, e como
devemos proceder sobre esta questão muito difícil para alguns.

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            Jesus inicia uma seção de ensinos sobre o perdão a partir do


versículo 15, e a partir da pergunta feita por Pedro, Ele percebe então a
necessidade de ilustrar e aplicar este ensino para melhor compreensão
dos discípulos. Note que nos versículos 15-17, ele demonstra uma
progressividade de atitudes que deveriam ser adotadas para a
restauração espiritual de um irmão que venha cometer algum delito
contra outro.

Em 18.15-17, o Senhor Jesus Cristo expõe o método de restauração


espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a
pecar contra o outro membro da igreja. (STAMPS 1995, p. 1425)

                      Logo após, percebemos uma pergunta de Pedro acerca de


quantas deve-se perdoar a seu irmão, colocando até um número como
referência. A resposta de Jesus soa como algo simbólico para uma
atitude que deve ser infinda. Cristo trata a pergunta de Pedro de um
modo particular, de modo que através de sua resposta, indiretamente
estava afirmando que o perdão não é algo que devemos contar nos
dedos para praticá-lo com uma pessoa, mas sim deve ser feito com
total frequência para que assim vejam-nos como participantes do
Reino de Deus.

            Cristo então ilustra para melhor compreensão dos ouvintes do


ensinamento. Ele traz elementos na sua parábola, que são somente
alegorias de uma verdade implícita no texto. Quando ele fala do valor
em talentos devido pelo servo, ele faz uso de uma expressão
extravagante de uma verdade existente: a dívida era impagável.

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Um “talento” é uma medida de peso em ouro, prata ou cobre. Ele


variava, mas oscilava entre 27 e 41 Kg. Dez mil talentos não seriam
menos do que 270 toneladas de metal. Dependendo do tipo de metal
utilizado, um talento era equivalente a cerca de 6.000 denários e, à
base de um denário por dia (cf. Mt 20.2), um trabalhador precisaria de
164.000 anos para quitar a dívida! (SNODGRASS 2010, p. 112)

            O servo foi perdoado, contudo não fez assim com o seu devedor,
que por sinal possuía uma dívida irrisória diante da sua. Sua atitude
irracional para com o seu companheiro somente denotara sua falta de
clemência, mesmo quando este houvera sido perdoado de uma dívida
muito maior.

            Em linhas gerais, o objetivo desta parábola era indiretamente


nos mostrar o quanto éramos devedores para com Deus, e de uma
dívida impossível de ser paga, e que a cada dia crescia
desordenadamente. Contudo, através de Cristo tivemos a quitação
desta dívida, de modo que agora estamos encarregados de perdoar
assim como fomos perdoados, como segue na continuidade dos
assuntos relacionados a lição.

EM CRISTO, DEUS PAGOU AS NOSSAS DÍVIDAS

            É conhecido por todos que possuímos uma dívida impagável,


pois o preço exigido era de modo impossível tanto a quitar, como
possuirmos tal “moeda” para o pagamento. De modo que a
necessidade da intervenção divina em nossas vidas era gritante, e foi-
nos suprida com o sacrifício vicário de Cristo na Cruz.

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A dívida do pecado é tão grande, que não somos capazes de pagá-la


[…] Os pecadores são devedores insolventes; a escritura, que coloca
tudo debaixo do pecado, é um estatuto de falência contra todos nós. A
prata e o ouro não pagariam a nossa dívida (Sl 49.6,7). O sacrifício e a
oferta não a pagariam; as nossas boas obras são apenas a operação de
Deus em nós, e não podem liquidar a dívida. (HENRY 2008, p. 236)

                      Nossa dívida era crescente em constância, de modo que se


tornara impagável a cada dia. Por isto em nós não existia possibilidade
de quitação, daí necessitávamos de perdão e redenção, e corremos
então para suplicar pela retirada desta dívida insuportável para nós.

                      Diante esta situação complicada ante esta dívida crescente,


Deus interfere no decurso da história de modo a oferecer-nos a
possibilidade de perdão. Através de Sua misericórdia imensurável,
somos libertos da nossa dívida, por intermédio da obra redentora de
Cristo, e assim somos feitos participantes do Seu Reino.

A raça humana encontra-se em profunda angústia e dívida, merecendo


a condenação eterna; Deus, no entanto, compadece-se dela fazendo
irromper sua misericórdia em meio à desgraça humana simplesmente
porque é Deus de misericórdia, e então, traz-lhes perdão, alívio e
descanso através de Cristo (Ef 2.4-5). (POMMERENING 2017, p. 45)

            Neste grande gesto de misericórdia, Deus nos perdoa e assim o


expressa quando “havendo riscado a cédula que era contra nós nas
suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou
do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.14).

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                      E agora então libertos do pecado, podemos expressar com


segurança e confiança dizendo: “Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus...” (Rm 8.1).

UMA VEZ PERDOADOS, AGORA PERDOAMOS

            A aplicação desta parábola é clara, pois o objetivo de Jesus vem


à tona em sua explicação. Fomos perdoados assim de uma grande
dívida, pois para nós parecia impossível de ser paga, por isto Cristo nos
ensina a transmitir este perdão em diversas áreas de nossas vidas.

                      Misericórdia é um dos muitos ensinamentos e das muitas


demonstrações do Reino de Deus, por isso, como participantes deles,
devemos possuir esta característica perdoadora.

           

...a misericórdia deve ser exercida ativamente para com aqueles que
não são dignos de amor e deve ser gerada como um sentimento que
brota das entranhas, ou seja, extremamente profundo que brota do
âmago do ser e que é manifestada em ações concretas de perdão,
acolhimento e serviço em relação ao próximo. (POMMERENING 2017, p.
47)

            Por fim, percebemos que pelo simples fato de uma pessoa que
mantém o seu coração cheio de ódio para com o seu próximo, mesmo
sendo atingida por uma grande misericórdia divina, pode ao final de
sua vida não receber o perdão que ela tanto merece.

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Jesus, nesta parábola ensina que o perdão divino, embora seja


concedido graciosamente ao pecador arrependido, é, também, ao
mesmo tempo condicional, de conformidade com a disposição do
indivíduo, de perdoar ao seu próximo. Por isso, uma pessoa pode ficar
sem perdão divino por ter um coração cheio de amargura, que não
perdoa ao próximo. (STAMPS 1995, p. 1427)

Esperando Jesus voltar hoje!

Dc. Antonio Vitor de Lima Borba

IEADERN – Mário Lira I – Setor 38

Referências:

- STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995;

- SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as parábolas de Jesus.


CPAD, 2010;

- POMMERENING, Claiton Ivan. A Obra da Salvação. CPAD, 2017;

- HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento, Mateus a


João, Edição Completa. CPAD, 2008.

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