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Sócrates é chamado para tentar uma conciliação e termina por apontar para as
aporias já mencionadas.
Ao final, tudo se passa como se elas fossem a saída mais adequada ante o risco
do relativismo contido na tese de Hermógenes – aproximada ao perspectivismo
de Protágoras –, bem como frente ao ceticismo decorrente do fluxismo
heraclítico defendido por Crátilo.
Ou, ainda, tudo leva a crer que a tese supostamente ensejada por Platão e
enunciada por Sócrates – a saber, que os nomes espelham a natureza das coisas,
sendo esta natureza aquilo que permanece o mesmo e não o fluxo –, também
não se mostraria plausível.
A argumentação levada a cabo conduz, ao final do diálogo, a um duplo
encurralamento: