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Abstract. This document presents the aerodynamic design of a 3-blade horizontal axis wind turbine based on the
methodology of the Hermann Föttinger Institute (HFI). The configuration of the turbine is developed for a very
particular application, the variation of the length of the rope and the twist angle of a NACA 63-218 profile along
the radius is considered. disregarding the effects of the drag force (conditions of Betz)
1. INTRODUÇÃO
A energia proveniente de fontes renováveis está a desempenhar um papel muito importante na eletricidade
sistemas de produção moderno, devido à disponibilidade local do recurso, a aceitação pública, os benefícios
fornecidos para o meio ambiente e aumento dos preços combustíveis de fontes fósseis (Simic et al 2013; Saidur
2010 et al.). Uma tecnologia que utiliza fontes renováveis, com o aumento da previsão do mercado são pequenas
turbinas eólicas; sendo chamado desta forma, de acordo com a norma IEC 61400-1-padrão, estas turbinas cuja
potência é inferior a 50 kW. A Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, por sua sigla em Inglês) informou,
em março de 2012, um crescimento anual de 35% do potencial de capacidade instalada de pequenas turbinas eólicas
em comparação com anos anteriores; e no relatório, esta taxa de crescimento deverá crescer para 20% em 2020.
As turbinas eólicas são dispositivos que convertem energia cinética do vento em energia mecânica, portanto, a
produção do aerogerador dependerá da interação entre o rotor e o vento. Assim, o desempenho do aerogerador, a
potência de saída e as cargas são determinadas pelas forças aerodinâmicas geradas pelo vento. O projeto
aerodinâmico de um rotor procura adaptar-se para o projeto completo da máquina e alcançar o melhor
comportamento, esses projetos são definidos para requisitos diferentes, onde são analisadas as velocidades dos
ventos para o qual você deseja projetar o rotor, e que ao mesmo tempo, será ligado ao local em que é desejado fazer
a instalação. A produção de energia será definida pela velocidade nominal do rotor e a eficiência de seus
componentes, que ao contar as perdas nos subsistemas deve ser definido que o rotor tenha uma maior capacidade de
geração que a definida como a capacidade nominal da máquina, para que sejam consideradas as perdas na saída do
gerador elétrico.
C. Hoyos.
Projeto aerodinâmico das pás de uma turbina eólica de 0,5MW.
2. DESCRICÇÃO DO PROBLEMA
Realizar o projeto das pás de uma turbina para operar em uma região ao nível do mar, onde a velocidade média
anual dos ventos a 50m de altura é de 7m/s. é desejável que o coeficiente de potência seja de o de Betz.
3. METODOLOGIA
A partir dos dados de velocidade meia, coeficiente de potência y potência nominal requerida, foi projetado uma
pá para uma turbina eólica. El procedimento requirió determinar a distribuição da corda e do ângulo de torsão ao
longo da pá para o perfil aerodinâmico NACA 63-218 seguindo os passos realizados em aula.
El primer passo foi determinar o diâmetro de turbina necessário para gerar 0,5 MW nas condiciones de operação
descritas.
𝜋𝜌
𝑃𝑛 = 𝜂 𝐶 𝑉 3 𝐷2
42 𝑝 𝑛
Onde:
𝑃𝑛 = 500000𝑊
𝜂 = 0,9
𝐶𝑝 = 0,5925
𝜌 = 1,16 𝐾𝑔⁄𝑚3
Foi escolhida uma turbina de três pás pelas vantagens que eles têm. As turbinas eólicas com rotores de três pás são
as mais utilizadas atualmente. O rotor desenvolve um movimento de rotação suave e estável, possuindo menores
vibrações. Sendo assim, a indústria de energia eólica identificou nas turbinas eólicas de eixo horizontal com três
pás a tecnologia mais eficiente. As turbinas de 3 pás apresentam uma melhor distribuição de peso, sendo, portanto,
dinamicamente mais estáveis. Isto, por sua vez, faz reduzirem-se as forças mecânicas nos demais componentes da
turbina (MELO, 2012).
C. Hoyos.
Projeto aerodinâmico das pás de uma turbina eólica de 0,5MW.
Então, com estos valores podemos calcular as velocidades presentes nele estudo aerodinâmico da pá:
Onde:
𝑈𝑚𝑎𝑥 = 𝜔𝑅
2
𝑉2 = 𝑉1
3
Assim:
2
𝑉2 = ∗ (7 𝑚⁄𝑠 ) = 4,67 𝑚⁄𝑠
3
𝜔𝑅
𝜆=
𝑉1
C. Hoyos.
Projeto aerodinâmico das pás de uma turbina eólica de 0,5MW.
𝑉1 𝜆 7 𝑚⁄𝑠 ∗ 7 𝑟𝑎𝑑
𝜔𝑚𝑎𝑥 = = = 1,38
𝑅 35,95𝑚 𝑠
uma velocidade tangencial U inferior a 80m / s deve ser garantida para evitar perturbações causadas pelo ruído.
𝑟𝑎𝑑
𝑈𝑚𝑎𝑥 = 𝜔𝑅 = 1,38 ∗ 35,95𝑚 = 49 𝑚⁄𝑠 (OK)
𝑠
A velocidade resultante W é:
Agora precisa ser feito uma análise das forças presentes no perfil aerodinâmico:
Fazendo uma decomposição das forças de arrasto e sustentação no perfil mostrado, temos:
𝑑𝑃 = 𝑛 ∗ 𝑑𝑈 ∗ 𝜔𝑟
Onde:
𝑛 é 𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝á𝑠
𝜌
𝑑𝑈 = 𝑑𝐿 𝐶𝑜𝑠(𝛾) = ∗ 𝐶 ∗ 𝑊 2 ∗ 𝑐(𝑟) ∗ 𝑑𝑟 ∗ 𝐶𝑜𝑠(𝛾)
2 𝑙
C. Hoyos.
Projeto aerodinâmico das pás de uma turbina eólica de 0,5MW.
Assim:
𝜌
𝑑𝑃 = 𝑛 ∗ 𝜔𝑟 ∗ ∗ 𝐶 ∗ 𝑊 2 ∗ 𝑐(𝑟) ∗ 𝑑𝑟 ∗ 𝐶𝑜𝑠(𝛾)
2 𝑙
Agora igualamos a potência mecânica com a potência extraída do vento com coeficiente de Betz. Que é:
16 𝜌 3 2
𝑃𝑏𝑒𝑡𝑧 = 𝑉 𝜋𝑅
27 2 1
Para obter uma expressão da longitude da corda em termos de o rádio variável r e o coeficiente de sustentação 𝐶𝑙 .
1 8 1
𝑐(𝑟) = 2𝜋𝑅 (1)
𝑛 9𝐶𝑙 𝑟 4
𝜆√𝜆2 ( )2 +
𝑅 9
Assim mesmo é feito para o Angulo “Twist” de acordo com o proposto por Betz.
3𝑟
𝛽(𝑟) = arctan ( 𝜆) + 𝛼𝐴 (2)
2𝑅
3𝑟
Onde 𝛼𝐴 é o angulo de ataque do perfil aerodinamico, e a expressão 𝛾 = arctan ( 𝜆) e a maximizacao do angulo
2𝑅
𝛾 segundo o critério de Cp igual a Betz.
O desenvolvimento do projeto da pá precisa da seleção de um perfil aerodinâmico o de vários, agora só será utilizado
um. O anteriormente mencionado. NACA 63-218 selecionado de um catálogo da Universidade técnica de Dinamarca,
el qual foi escolhido por sua boa relação Cl/Cd e sua forma que permite uma construção mais fácil.
Com o gráfico de coeficiente de sustentação vs ângulo de ataque (𝛼𝐴 ) podemos escolher o ângulo(𝛼𝐴 ) que
maximiza a força de sustentação e assim o comportamento da pa. Que é aproximadamente 17° para um Cl= 1,6
considerando o estudo feito no XFOIL.
4. RESULTADOS
Como já foi mencionado anteriormente temos duas equações que só dependem da variação do radio uma para
a longitude da corda e a outra para o ângulo twist de saída do vento, com essa informação nos podemos descrever a
pá que foi projetada para a necessidade apresentada, agora nós vamos a substituir todos os valores conhecidos e
obtidos no desenvolvimento deste trabalho para apresentar gráficos que mostrem como vai mudando o ângulo twist
e a longitude da corda a longo da pá projetada.
Com:
𝑛=3
𝐶𝑙 = 1,6
𝜆=7
𝑅 = 35,95 𝑚
𝛼𝐴 = 17°
5,97
𝑐(𝑟) =
√0,0379𝑟 2 + 0,444444
28,76 1,05878762 1
0
32,355 0,94252822
0 5 10 15 20 25 30 35 40
35,95 0,84916954 radio [m]
7,19 81,53116008 80
10,785 89,38334468 60
14,38 93,60432067 40
17,975 96,21311022 20
0
21,57 97,97849724
0 10 20 30 40
25,165 99,25034942 radio [m]
28,76 100,2093769
32,355 100,9579672
35,95 101,5583462
6. REFERÊNCIAS
• Bertagnolio, F., Sørensen, N. N., Johansen, J., & Fuglsang, P. (2001). Wind turbine airfoil catalogue.
(Denmark. Forskningscenter Risoe. Risoe-R; No. 1280(EN)).
• González, A, Hernández I, Medrano I., (2017). Diseño aerodinámico de un rotor para una turbina eólica de
30 Kw.( MEMORIAS DEL XXIII CONGRESO INTERNACIONAL ANUAL DE LA SOMIM).
• Rosado H., Gamboa-M.(2002 Metodología para el diseño aerodinámico de las aspas de una turbina eólica
pequeña (Innovación & Sustentabilidad Tecnológica, año1, No 1)
• Simic, Z., Havelka, J. G., & Vrhovcak, M. B. (2013). Small wind turbines- A unique segment of the wind
power market. Renewable Energy (50), 1027-1036. http://dx.doi.org/10.1016/j.renene.2012.08.038
• Saidur, R., Islam, M. R., Rahim, N. A., & Solangi, K. H. (2010). A review on global wind energy policy.
Renewable and Sustainable Energy Reviews (14), 1744–1762 doi:10.1016/j.rser.2010.03.007.