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Introdução
Sabemos bem que o direito enquanto cultura é só uma pequena parte do vasto
conhecimento que o homem sistematizou ao longo da eras, desde aqueles difíceis períodos
que fizeram o homem elevar sua fronte e andar ereto. O conhecimento é a mudança do ser
por um objeto, daí vemos por que o homem ao evoluir aprendeu tanto e criou ciência; o
homem precisava de armas contra o estado de equilíbrio.
Entre nossas características culturais únicas, a lógica é talvez a mais nobre invenção
humana. Imaginem, por exemplo, a necessidade de recrutamento de bilhões de neurônios,
milhares de músculos, imensa capacidade sensorial, visual e auditiva, a espantosa
capacidade de memória envolvida para tentar entender o que se passa a sua volta e procurar
fórmulas e argumentos para sistematizar e perpetuar o conhecimento. São bilhões e bilhões
de neurônios, treinados ao longo de anos de prática, espalhados por todas as regiões do
cérebro, e trabalhando em harmonia para produzir um resultado de uma complexidade
inimaginável.
O Código de Eshnunna, de 1930 a.c., traz uma referência ao nome da cidade e não
ao nome de um legislador específico. A cidade de Eshnunna com a queda da terceira
dinastia de UR passa a ter significância econômica, sobretudo pela posição geopolítica na
antiga Mesopotâmia, e se fortaleceu com os reinados bem sucedidos e sucessivos de
Naram-Sin, Dadusha e Ibelpiel II.
As compilações estão em duas estelas, encontradas na cidade que atualmente se
chama Tell Armar. Os cripotologos ainda não chegaram a um consenso, mas a maioria
define que uma das estelas fora esculpida no reinado de Dadusha, conforme informações de
Reuven Yaron.
Parte do Código de
Eshnunna.