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ISBN ê5-71bO-32t-S
11111(111
9 l?88574''603292
FILOSOFIA POLÍTICA
Introdução à
Fenomenologia
Tradução
Ir. Jacinta Turolo Garcia
Miguel Mahfoud
© EDUSC
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
9 Experiência vivida e reflexão sistemática
13 INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
17 O que é f e n ô m e n o e Fenomenologia?
CAPÍTULO 2
22 Primeira etapa
A busca do sentido dos fenômenos:
a redução eidética
26 Segunda etapa
Como é o sujeito que busca sentido:
a redução transcendental
Sumário
CAPITULO 3
45 A consciência e as e s t r u t u r a s universais
CAPÍTULO 4
CAPITULO 5
61 O Eu, o o u t r o e o nós: a e n t r o p a t i a
CAPÍTULO 6
69 A intersubjetividade: as m o d a l i d a d e s de
associação e a pessoa
70 Massa: predominância corpóreo-psíquica -
impulsos utilizados por projetos alheios
73 Comunidade: vínculos corporais, psíquicos
e espirituais
75 Comunidade e sociedade
76 Povo, nação, estado e comunidade
CAPÍTULO 7
85 A análise d a s vivências p a r a um f u n d a m e n t o
das ciências
88 A criação evolui: a história da natureza
indica uma teleologia
Sumário
CAPÍTULO 8
93 O método f e n o m e n o l ó g i c o husserliano
e o existencialismo
CAPITULO 9
97 O s a t o s específicos d a b u s c a religiosa
10
Experiência víviila e reflexão sistemática
Miguel Mahfoud
Belo Horizonte, 15 de agosto de 2006.
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INTRODUÇÃO
13
Introdução
14
Introdução
15
Capítulo I
O QUE É FENÔMENO
E FENOMENOLOGIA
17
Capitulo 9
18
O que é fenômeno c fenomenologia
19
Capítulo 2
A FENOMENOLOGIA
COMO MÉTODO
PRIMEIRA ETAPA
A BUSCA DO SENTIDO DOS FENÔMENOS:
A REDUÇÃO EIDÉTIGA
Posso compreender o sentido das coisas? Essa é
u m a grande pergunta, e muito crítica t a m b é m . A respos-
ta de Husserl é que o ser h u m a n o pode compreender o
sentido das coisas. Até a nossa experiência quotidiana nos
diz que, para nos orientarmos, devemos saber qual é o
sentido das coisas. Porém, aqui o discurso fica um pouco
mais complicado, p o r q u e Husserl mostra que em relação
a algumas coisas nós temos a capacidade de identificar o
sentido imediatamente, q u a n t o a outras, temos mais difi-
culdade. Nós intuímos o sentido das coisas, e para tratar
desse tema, usamos a palavra, de origem latina, essência,
p o r t a n t o captamos a essência pelo sentido. Husserl usa
t a m b é m a palavra grega eidos (de o n d e vem a nossa pala-
vra idéia, que neste caso não significa tanto um p r o d u t o
da mente, mas sentido), aquilo que se capta, que se intui.
Façamos u m a experiência semelhante às que
Husserl propõe: alguém bate a m ã o sobre a mesa, identifi-
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Fcnoiticnologia como método
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Capitulo 9
24
I Fenomenologia como método
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Capitulo 9
SEGUNDA ETAPA
COMO É O SUJEITO QUE BUSGA O SENTIDO:
A REDUÇÃO TRANSCENDENTAL
A característica da pesquisa de Husserl é a pergun-
ta "Por que o ser h u m a n o procura sentido?" e t a m b é m ,
" Q u e m é este ser h u m a n o ? " " C o m o é feito este ser h u m a -
no que busca sentido?" Aqui começa u m a análise do ser
h u m a n o ou, utilizando a linguagem filosófica, do sujeito.
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Fenonicnologia como método
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Capítulo 2
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Capítulo 2
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Capitulo 9
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Fctiomcnologui como método
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Capitulo 9
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Fcnoinaiologia como método
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Capitulo 9
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Fciwmcnologiíí como método
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Capitulo 9
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Fcnomcnologia como método
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Capitulo 9
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Fenomenologia como método
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Capitulo 9
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Fanomenologia como método
Q
rs
t-i
3
00
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Capitulo 9
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Capítulo 3
A CONSCIÊNCIA E
ESTRUTURAS UNIVERSAIS
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Capitulo 9
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Consciência e estruturas universais
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Capitulo 9
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Consciência c estruturas universais
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Consciência e estruturas universais
Figura E
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Capitulo 9
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Consciência e estruturas universais
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Capitulo 9
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Consciência e estruturas universais
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Capítulo 4
A SÍNTESE PASSIVA:
FASE ANTERIOR A PERCEPÇÃO
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Síntese passiva: fase anterior à percepção
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Capítulo 5
62
Eu, o outro, nós: a entropatia
63
Capitulo 9
64
Eu, o outro, nós: a entropatia
65
Capitulo 9
66
Eu, o outro, nós: ti cntropatia
A INTERSUBJETIVIDADE:
AS MODALIDADES DE
ASSOCIAÇÃO E A PES'SOA
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Capitulo 9
MASSA:
PREDOMINÂNCIA CORPÓREO-PSÍQUICA -
IMPULSOS UTILIZADOS POR PROJETOS ALHEIOS
Corporeidade e psique são níveis interligados, por
isso falamos de corpo vivo\ ou seja, corpo a n i m a d o pela
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Inte rs11bjetividade: as modalidades dc associação c a pessoa
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Capítulo 2
COMUNIDADE:
VÍNCULOS CORPORAIS,
PSÍQUICOS E ESPIRITUAIS
Husserl e Steih acreditam que a organização que
respeita a pessoa se chama comunidade\ A comunidade é
caracterizada pelo fato de os seus m e m b r o s assumirem
responsabilidades recíprocas. Cada m e m b r o considera
sua liberdade, assim c o m o também quer a liberdade do
o u t r o e, a partir daí, verificam qual é o projeto conjunto.
O projeto pode ser útil para a comunidade, mas deve ser
útil t a m b é m para cada m e m b r o .
Na comunidade a pessoa é considerada singular-
mente, cada um deve encontrar dentro dela a sua realiza-
ção, já que sozinho o ser h u m a n o não consegue se reali-
zar plenamente. Eis p o r q u e indivíduo não é um bom
termo, pois indica a pessoa considerada fora do seu
g r u p o e, segundo essa interpretação, a comunidade não
se constituir apenas com a proximidade de vários indiví-
duos. De fato, a c o m u n i d a d e é uma união de pessoas con-
sideradas singularmente, de m o d o que o contexto rela-
cionai possibilita sua realização, assim, a singularidade e
a c o m u n i d a d e são dois m o m e n t o s co-relatos.
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Capitulo 9
A comunidade se f o r m a q u a n d o cada m e m b r o
aceita a comunidade como lugar de seu movimento indi-
vidual e, assim, se forma u m a nova personalidade que é a
comunidade. Os seres h u m a n o s deveriam viver em comu-
nidade, pois isto corresponde a um grande apelo ético.
Concebendo a comunidade dessa maneira, cada um po-
deria participar de diversas formas de comunidade.
Uma família, por exemplo, poderia ou deveria ser
uma comunidade. Mas nem sempre o é, entretanto se
realiza c o m o c o m u n i d a d e q u a n d o o vínculo entre os
m e m b r o s da c o m u n i d a d e é positivo, começando pelos
sentimento. No caso da família, o sentimento f u n d a m e n -
tal é o a m o r e sua reciprocidade, pois existe um desejo
solidário de realização, mas se isso não acontecer, não há
comunidade familiar. Na família há benefícios também
no nível corporal, pois o corpo inteiro do ser h u m a n o faz
p a r t e daquela família, j u n t a m e n t e c o m o espírito.
Q u a n d o se diz que acreditamos em um vínculo de san-
gue, significa, no caso da família, que estamos ligados por
um elo corporal. Porém o vínculo de sangue não faz com
que a família seja u m a comunidade, é preciso que haja
u m a disponibilidade psíquica e espiritual.
A comunidade familiar é antes de t u d o um proces-
so, não acontece espontaneamente, esse é um problema
m u i t o presente atualmente nas famílias. A espontaneida-
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Inte rs11bjetividade: as modalidades dc associação c a pessoa
COMUNIDADE E SOCIEDADE
Fazemos parte de organizações que aparentemente
não são, mas poderiam se tornar comunidades, por exem-
plo, um grupo de alunos de u m a mesma sala de aula. Na
associação existe um vínculo físico, corporal, mas aquelas
pessoas f o r m a r a m esse vínculo por acaso. O termo socie-
dade descreve esse tipo de grupo, u m a vez que os m e m -
bros estão ali por uma finalidade c o m u m . No entanto, se
eles forem capazes de estabelecer vínculos psíquicos e
espirituais, poderão tornar-se u m a comunidade. Se todos
trabalharem em união e não quiserem sempre afirmar a si
mesmos, causando mal ao outro, se trabalharem para o
grupo, a sociedade pode se tornar t a m b é m comunidade.
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Capitulo 9
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Intcrsiibjctiviihulc: as modaliilatlcs ilc associação c a pessoa
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Ciipítufo 6
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Intcrsiibjctiviilaiic: as modalidades 'de associação e a pessoa
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Capitulo 9
independentemente do g r u p o étnico ou da c o m u n i d a d e a
que pertençam. As leis garantem a igualdade entre todos
os cidadãos e, é claro, isso se deu devido a lutas políticas
muito fortes. C o m o se vê, o Estado pode estar ligado a
um povo, mas pode ser t a m b é m u m a organização que
vale para povos distintos que vivem juntos. É p o r isso que
dizemos que o Estado vai além do povo, está acima dos
vários povos e c u m p r e zelar por todos.
Mas podemos perguntar de que forma o Estado
realmente se mantém. O importante é que se constitua uma
comunidade estatal. Mas o que quer dizer comunidade esta-
tal? Quer dizer que todos aqueles que pertencem ao Estado
se dão conta da comunidade que eles querem sustentar e o
fazem com a participação moral, espiritual. Q u a n d o essa
vontade falta, o Estado deixa de existir.
Consideremos os Estados modernos. Eles nasce-
ram q u a n d o u m a c o m u n i d a d e de um povo ou de vários
povos se tornou uma c o m u n i d a d e estatal, u m a organiza-
ção política e jurídica c o m u m a todos. Q u a n d o a c o m u -
nidade estatal deixa de existir, pode acontecer, então, que
venha a faltar o próprio Estado. Por exemplo, desde o
século 18, a Chechênia não quer fazer parte de um Estado
que lhe foi imposto, antes o Império Russo e depois a
União Soviética. Está ocorrendo, p o r t a n t o a fragmenta-
ção de um Estado unitário, e a dificuldade de manter uni-
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Interstibjctividadc: as modalidades de associação c íi pessoa
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Capitulo 9
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Capítulo 7
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Capitulo 7
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Análise das vivências para uni fundamento das ciências
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Capitulo 9
A CRIAÇÃO EVOLUI:
A HISTÓRIA DA NATUREZA
INDICA UMA TELEOLOGIA
Evolucionismo, c o m o se sabe, é um tema com o
qual o Positivismo se afirmou, problematizando a exis-
tência de Deus. Independente do problema que a expres-
são paradoxal poderia suscitar, p o d e m o s dizer que existe
u m a história da natureza no sentido de um desenvolvi-
mento da natureza. Isso não exclui, porém, que a dimen-
são do espírito tenha a sua autonomia. E assim pode-se
considerar a questão de Deus dentro da investigação
sobre o desenvolvimento da natureza.
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Análise das vivências para uni fundamento das ciências
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Capitulo 9
90
Análise das vivências para um fundamento das ciências
O MÉTODO FENOMENOLÓGICO
HUSSERLIANO E O EXISTENCIALISMO
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Mctotlo fcnonienolõgico Imsserliano e existencialismo
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Capítulo 2
OS ATOS ESPECÍFICOS DA
BUSCA RELIGIOSA
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Capitulo 9
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Os atos específicos cia busca religiosa
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Capitulo 9
100
Os ittos cspecíficos da busca religiosa
A G O S T I N H O DE H I P O N A . A trindade. Tradução e
introdução de A. Belmonte, notas de N. Assis Oliveira. São
Paulo: Paulus, 1994. (Coleção Patrística)
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Referências bibliográ ficas
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Referências bibliográ ficas
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Referências bibliográ ficas
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