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Alguém em minha igreja recentemente me enviou um e

-mail perguntando por que tocamos músicas de fundo


em diferentes partes do encontro de domingo (oraç
ões, batismos, leituras, etc.). É uma boa pergunta
. Podemos ser influenciados ou viciados pela nossa
cultura musical, bem como nossas tradições e prát
icas, acreditando que é impossível para o Espírito
de Deus se mover no coração das pessoas sem músic
a. Esse tipo de pensamento faz da música um mediad
or e não um meio. Deus pode usar a música para faz
er o seu trabalho. Mas Ele não precisa de música p
ara fazer o seu trabalho.

Portanto, minha resposta direta à pergunta (Devemo


s tocar musica enquanto as pessoas estão pregando
ou orando?) é “não necessariamente”. Ela pode ser
facilmente confundida com manipulação emocional. E
, em alguns casos, é manipulação emocional. Pode s
er uma distração (que eu explicarei daqui a pouco)
. Mas porque alguma coisa está mal feita ou com mo
tivações erradas não há razão de rejeitá-la inteir
amente. A resposta certa contra o mau uso não é de
suso, mas uso adequado.

Então, essa foi uma parte de minha resposta ao meu


amigo:

Nas Escrituras, muitas vezes, parece haver uma con


exão entre a música sendo tocada e o Espírito se m
ovendo no coração das pessoas. Veja 1 Crônicas. 25
:1 , 1 Samuel 10:5-6 , 2 Reis 3:14-16 e também Efé
sios. 5:18-19. A música bem tocada pode ajudar a c
onectar as diferentes partes da reunião, enfatizar
aspectos do que está sendo falado, ou suavizar o
coração das pessoas para ouvir mais atentamente. M
as não é biblicamente ordenado e não têm que acomp
anhar cada vez que alguém está falando. E se for m
al feita, pode ser uma distração. Mas eu acho que
pode servir nos caminhos acima mencionados.

Agora vou descompactar o que quero dizer com a mús


ica sendo “mal feita”. Aqui estão alguns exemplos
de música de apoio que podem se tornar distração:

1. Música muito alta. Obviamente, isso cria proble


mas para quem está tentando se concentrar na fala
de alguém. Muitas vezes, porém, a falha pode ser n
a mesa de som, ao invés do músico individualmente.

2. Música muito criativa ou complexa. Tocar uma tr


ansição como musica de fundo para alguém que está
falando não é o momento ideal para me manter music
almente estimulado: explorar novas progressões har
mônicas, experimentar estranhos saltos melódicos,
ou vagar sem rumo para cima e para baixo no teclad
o (ou no braço da guitarra).

3. Música que é muito familiar. Eu sei que as pess


oas têm boas intenções quando estão tocando uma mú
sica bem conhecida por trás de alguém orando, mas
eu continuo precisando evitar um desastre de trem
na minha mente como as letras que se chocam com as
palavras do orador.

4. Música que está fora de sintonia ou mal tocada.


Coloquei esses juntos, porque eles são muito seme
lhantes. Pode ser imensamente perturbador o guitar
rista escolher um padrão simples quando o acorde S
i (B) é quase a metade do compasso. Doloroso pode
ser uma palavra melhor. O mesmo vale para quando u
m tecladista bate regularmente em notas erradas, o
u está tentando descobrir o que tocar para acompan
har por onde o orador vai.

5. Música que é inapropriada. Música de celebração


e alegria por trás de uma oração de arrependiment
o. Música letárgica atrás de uma proclamação apaix
onada. Colocar música por trás de tudo.

Se eu estou em uma congregação e encontro uma músi


ca que distrai (por qualquer motivo), eu vou pedir
a Deus para me ajudar a me concentrar e ficar mai
s atento ao que está sendo dito. Então eu poderia
verbalizar respostas (“amém”) para ajudar a me con
centrar mais diretamente. Se for um problema const
ante na minha igreja, eu converso com um dos líder
es ou pastores sobre o assunto e sugiro algumas so
luções. Ei, você poderia até mostrar-lhes esta men
sagem.

Se eu sou uma das pessoas que tocam as músicas, al


guns pensamentos me ajudarão a tocar de uma forma
que não distrai.

1. Quando eu tocar como fundo para alguém que está


falando, ouço mais ao que está sendo dito do que
o que estou tocando.

2. Permito espaços no que estou tocando para o preg


ador ser ouvido.

3. Uso a música para apoiar a verdade ao invés de s


uplantá-la.

4. Toco progressões de acordes que são relativamen


te simples e repetitivos. Por exemplo, a última pr
ogressão harmônica da música anterior, a progressã
o a partir do meio da música, um padrão de acordes
a partir da próxima música, ou uma progressão ind
ependente Dó-Fá-Dó-Fá (CFCF)

5. Às vezes a distração pode ser menor ao passar p


ara o ritmo e a chave da próxima música, enquanto
alguém está falando e não quando eles terminarem.

6. Toco uma progressão não-rítmica, que reflete e


apóia o conteúdo que está sendo compartilhado.

7. E talvez mais importante, não assumo que tenho


que tocar qualquer coisa. Devemos ficar à vontade
até mesmo para apreciar as transições e as palavra
s que estão sendo ditas.

Por Bob Kauflin


Fonte: Adorando

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