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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II

CISALHAMENTO
TRANSVERSAL

PROFESSORA: ENG. DANIELA TAMWING 17/03/2017

1
TENSÃO
Conceito
▪ Representa a intensidade da força interna sobre um plano específico (área)
que passa por um determinado ponto.
CONCEITOS

▪ Força Cisalhante ou Cortante


A intensidade da força ou força por unidade de área, que atua na
tangente a ΔA, é definida como tensão de cisalhamento, τ (tau).
Portanto pode-se escrever que:
∆𝐹
𝜏 = lim
∆𝐴→0 ∆𝐴

▪ Momento Fletor
É a resultante momento de todas as forças e momentos de uma
porção isolada sobre a outra porção na direção transversal ao eixo
da barra na seção transversal de corte.
CONCEITOS
▪ Momento Fletor
▪ Esforço que “enverga” barra
▪ Causado por forças cortantes
CONCEITOS
▪ Momento Fletor
▪ Esforço que “enverga” barra
▪ Causado por forças cortantes Tensões
Normais de
Tração e
Compressão
CONCEITOS
▪ Força Cortante ou Cisalhante
▪ Aquela que tende a “fatiar”
▪ Perpendicular ao eixo da barra
Tensões de
Cisalhamento
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS
▪ Cisalhamento Transversal
▪ Para resistir à cortante...
▪ Deve ocorrer cisalhamento
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS
▪ Como já vimos em RESMAT I os esforços suportados pela
em geral são de dois tipos:
Tensões de cisalhamento causadas pelo esforço cortante
Tensões normais causadas pelo momento fletor.
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS

▪ O cisalhamento V é o ▪ Cisalhamento
resultado de uma distribuição Transversal
de tensão de cisalhamento
transversal que atua sobre a
seção transversal da viga
(Figura ao lado).
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS
▪ Observe que, devido à
propriedade complementar
do cisalhamento, tensões de ▪ Cisalhamento
cisalhamento longitudinais Longitudinal
associadas também atuam ao
longo dos planos
longitudinais da viga.
▪ Por exemplo: um elemento
típico retirado do interior da
seção transversal está sujeito
tanto a tensões de
cisalhamento transversais
como longitudinais.
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS
É importante lembrar que para cada τ
que atua sobre a área da seção
transversal na Figura 7.5c, há um τ
correspondente atuando no sentido
longitudinal ao longo da viga. Se a viga
for cortada por um plano longitudinal
através de seu eixo neutro, por exemplo,
então, como observado anteriormente, a
tensão de cisalhamento máxima atuará
nesse plano (Figura 7.5d).
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS RETOS
É essa tensão que provoca a falha de uma viga de madeira como mostra a Figura 7.6.

Nesse caso, a rachadura horizontal começa a ocorrer através do eixo neutro nas
extremidades, uma vez que nesses pontos as reações verticais submetem a viga a
uma tensão de cisalhamento maior — e a madeira tem baixa resistência ao
cisalhamento ao longo de suas fibras, orientados na direção longitudinal.
FÓRMULA DO CISALHAMENTO
A fórmula do cisalhamento é usada para encontra a tensão de
cisalhamento na seção transversal.
𝑽𝑸
𝝉=
𝑰𝒕
Onde 𝑄 = 𝑦 ′ 𝐴′
Q = momento estático da área A’ em relação à LN, onde A' é a parte superior (ou
inferior) da área da seção transversal do elemento, definida pela seção onde t é
medido, e 𝑦 ′ é a distância até o centróide de A', medida a partir do eixo neutro.
𝜏 = tensão de cisalhamento no elemento
V = força de cisalhamento interna resultante
I = momento de inércia da área da seção transversal inteira
t = largura da área da seção transversal.
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS
SEÇÃO TRANSVERSAL

Para uma viga com seção transversal


retangular, a tensão de cisalhamento
varia parabolicamente com a altura.
A tensão de cisalhamento máxima
ocorre ao longo do eixo neutro.

𝑽𝑸
𝝉=
𝑰𝒕
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS
SEÇÃO TRANSVERSAL

𝑽𝑸
𝝉=
𝑰𝒕

𝑄 = 𝑦 ′ 𝐴′

1 ℎ ℎ
= 𝑦+ −𝑦 −𝑦 𝑏
2 2 2

1 ℎ²
= − 𝑦² 𝑏
2 4
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS
SEÇÃO TRANSVERSAL

1 ℎ²
𝑉 2 4 − 𝑦² 𝑏
𝜏=
1
𝑏ℎ3 𝑏
12

6𝑉 ℎ²
𝜏= − 𝑦²
𝑏ℎ³ 4
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS
SEÇÃO
TRANSVERSAL
Como mostra a figura 7.5c, a
intensidade varia de zero
nas partes superior e
inferior, 𝑦 = ±ℎ/2, até um
valor máximo no eixo
neutro, y=0.
Especificamente, visto que a
área da seção transversal é
𝐴 = 𝑏ℎ , então, em y=0,
temos:
𝑽
𝝉𝒎á𝒙 = 𝟏, 𝟓
𝑨
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS
VIGAS DE ABAS LARGAS
Uma viga de abas largas consiste em duas “abas” (largas) e uma “alma”.
TENSÕES DE CISALHAMENTO EM VIGAS

VIGAS DE ABAS LARGAS

A tensão de cisalhamento variará apenas


ligeiramente na alma e, também, que
ocorre um salto na tensão de
cisalhamento na junção aba-alma, visto
que a espessura da seção transversal
muda nesse ponto ou, em outras
palavras, t na fórmula do cisalhamento
muda.
LIMITAÇÕES DO USO DA FÓRMULA DE CISLHAMENTO

O valor máximo, τmáx, ocorrerá nas


bordas da seção transversal, e sua
intensidade dependerá da relação b/h
(largura/comprimento). Para seções
com b/h = 0,5, τmáx é apenas 3% maior
que a tensão de cisalhamento calculada
pela fórmula do cisalhamento (Figura
7.8a). Entretanto, para seções largas,
com digamos b/h = 2, τmáx é cerca de
40% maior que τmáx (Figura 7.8b).
LIMITAÇÕES DO USO DA FÓRMULA DE CISLHAMENTO
O erro torna-se ainda maior à medida que a seção torna-se mais larga, ou à medida
que a relação b/h aumenta.

Também deve ser mencionado que a fórmula do cisalhamento não oferece resultados
precisos quando usada para determinar a tensão de cisalhamento na junção aba-alma
de uma viga de abas largas, uma vez que se trata de um ponto de mudança súbita na
seção transversal, onde ocorre, portanto, concentração de tensão.

Felizmente, essas limitações quanto à aplicação da fórmula do cisalhamento às abas de


uma viga de abas largas não são importantes na prática da engenharia. Os
engenheiros, mais frequentemente, calculam apenas a tensão de cisalhamento máxima
média, que ocorre no eixo neutro, em que a relação b/h (largura/comprimento) é
muito pequena e, portanto, o resultado fica muito próximo da tensão de cisalhamento
máxima real, como explicado anteriormente
FLUXO DE CISALHAMENTO
Na prática da engenharia, às vezes se constroem estruturas com vários elementos, a fim
de obter maior resistência a cargas. Alguns exemplos são mostrados na Figura 7.13.
FLUXO DE CISALHAMENTO
Se as cargas provocarem flexão na estrutura, podem ser necessários elementos de fixação, como
pregos, parafusos, material de solda ou cola, capazes de evitar o deslizamento relativo dos
elementos.

Para projetar tais elementos de fixação é necessário conhecer a força cortante que deve ser
resistida pelo elemento de fixação ao longo do comprimento da estrutura. Tal carga, quando
medida como força por unidade de comprimento, é denominada fluxo de cisalhamento q.

𝑽∙𝑸
𝒒=𝝉∙𝒕=
𝑰
FLUXO DE CISALHAMENTO

É muito importante identificar


corretamente o valor adequado de
Q ao determinar o fluxo de
cisalhamento em uma junção da
seção transversal em particular.
Alguns exemplos ilustram como
isso é feito. Consideremos as seções
transversais da viga mostrada na
Figura 7.15.
FLUXO DE CISALHAMENTO
As partes constituintes sombreadas são unidas à
viga por elementos de fixação. Nos planos do
acoplamento, determina-se o fluxo de
cisalhamento q usando um valor de Q calculado
por A' e ӯ’, indicados em cada figura. Observe
que o valor de q será resistido por um único
elemento de fixação nas figuras 7.15a e 7.15b, por
dois na Figura 7.15c e por três na Figura 7.15d.
Em outras palavras, o elemento de fixação nas
figuras 7.15a e 7.15b suporta o valor calculado de
q e, nas figuras 7.15c e 7.15d, cada elemento de
fixação suporta q/2 e q/3, respectivamente.

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