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REPRESENTAÇÃO NOS ESTUDOS CULTURAIS

Pense sobre representação. O que parece o termo representação? Parece-me que o termo
está ainda sendo formulado, ou então em constante reformulação, mas não está terminado
nem foi esgotado em todos seus possíveis significados. Percebo que é um fenômeno, estudado
desde muito tempo, e que assim como outros fenômenos culturais que ocorreram em
momentos históricos distintos, provocou um movimento rápido de adaptação, uma "virada"
ou mesmo uma "revolução" cultural. A representação faz parte deste movimento, e vem
influenciando ao longo dos tempos vários indivíduos, algumas vezes chamados de excêntricos
e outras de gênios, e que desde os primeiros anos do século XX esse movimento está em
processo de aceleração.
Um noticiário de televisão, as imagens e os enredos de um filme ou as músicas de um grupo de
rock, por exemplo, não são apenas manifestações culturais, são artefatos produtivos,
"artefatos culturais" de onde podem ser analisadas as práticas de representação. Mas afinal, o
que é representação? A representação é um processo de identificação de um público.
Identificação esta que busca um padrão de comportamento, estilo de vestuário, habitação,
arte, tecnologia, lazer, como usar os mesmos objetos, definir as mesmas práticas do sexo, de
culinária, do mobiliário, da espacialização e da organização das cidades. Este conceito é
bastante diverso, então preciso de um apoio teórico para me ajudar. Encontrei algumas
definições, e dentre elas destaco aquelas que descreveram a representação de maneira similar
ao pensamento que me guia no ensaio. A primeira delas diz que representação é: "... uma
forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, com um objetivo prático, e que
contribui para a construção de uma realidade comum a um conjunto social." (JODELET, 2001)
A mesma autora lembra que a representação deve ser estudada articulando diversos
elementos, principalmente os afetivos, mentais e sociais, pois ao lado da cognição, da
linguagem e da comunicação, estes elementos afetam as representações e a realidade
material, social e ideal (das idéias) sobre a qual as próprias vão intervir. Os artefatos culturais
são ferramentas destes elementos citados por JODELET, que acabam construindo identidades
através de sentidos que circulam entre e através destes sentimentos, pensamentos e
relacionamentos. Esta construção e circulação das identidades podem ser intencionais ou não,
mas sempre vão operar transformações nas "arenas culturais", onde o significado é negociado
e as hierarquias são estabelecidas, porque desta forma:
[...] a representação envolve produzir significação forjando elos entre três diferentes ordens
das coisas: o que podemos geralmente chamar de o mundo das coisas, pessoas, eventos e
experiências; o mundo conceptual ? os conceitos mentais que levamos em nossa mente; e os
signos, arranjados nas línguas que "significam" ou comunicam estes efeitos. (HALL, 1997b)
Sendo assim este público composto por atores sociais, vai utilizar um sistema cultural e
linguístico para construir os significados. A representação é então uma prática "que usa
objetos e efeitos materiais, mas o significado depende não da qualidade material do signo,
mas de sua função simbólica" (HALL, 1997b)
Os conceitos de representação estão intimamente ligados a diversos outros, mas
especialmente ele se remete aos conceitos de poder. Como este estudo surge de uma
preocupação vinculada à suposição de que muitos professores utilizam obras cinematográficas
como uma suposta maneira de ensinar experiências e condutas para acadêmicos em
formação, e que podem ao invés disso, estar apenas exercendo uma das "formas de poder". O
poder, inerente à própria natureza das relações humanas, se diversifica em muitas formas,
desde o controle das ações e dos comportamentos dos outros indivíduos, até a mera
potencialidade de ação, sendo concretizado e legitimado ao longo da História de acordo com
vários fundamentos. Embora fique evidente esta relação tão próxima entre representaçãoe
poder, não pretendo estudar com mais profundidade este tema simplesmente por não ter o
devido espaço e tempo necessários a sua discussão. Trago alguns significados ligados ao uso
do poder na representação, tendo em vista a importância que a ele tem sido atribuída, tanto
na educação em ciência, como no campo dos Estudos Culturais.
Para fazer as considerações que passarei a apresentar a seguir, parti do exame de trabalhos de
pesquisa e de estudos conduzidos nesses dois campos de conhecimento, oportunizados na
disciplina de Introdução aos estudos culturais do Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Luterana do Brasil ? ULBRA, que me permitiram perceber o importante
deslocamento processado no significado atribuído a esse termo pelos Estudos Culturais.
O Oxford Englisch Dictionary (Oxford, Acesso em: 10/06/2010.) apresenta oito definições para
o termo "representação", e uma pesquisa virtual (Google, 2010) realizada por mim encontrou
onze diferentes definições para o termo, demonstrando que o conceito de representação
incorpora uma gama de significados e usos em que mergulham os analistas culturais. Vou
concentrar-me nas definições que julgo mais relevantes para a discussão proposta mantendo
em mente que muitos significados existem fora desta em particular.
"Representação é uma imagem, semelhança, ou a reprodução de certa maneira de uma coisa"
(Oxford, Acesso em: 10/06/2010.) esta é a primeira de três definições relacionadas com nossa
discussão sobre a representação. Ela descreve que representação é uma capacidade de se
parecer com outra coisa, como um objeto, sendo que este objeto não necessariamente precisa
ser material. Este objeto pode ser retratado como os programas de rádio e de televisão, que
são representações de cada trabalho através de meios específicos, a imagem veiculada ou
imaginada, que não é uma cópia fiel da realidade, é uma representação desta realidade
construída pelas imagens e sons veiculadas.
O mesmo acontece com outros objetos, como por exemplo, a pintura da Mona Lisa. A maioria
das pessoas tem alguma idéia sobre como esta pintura se parece, podendo ser inclusive uma
representação da engenhosidade de Leonardo Da Vinci como foi exposta na obra literária e
cinematográfica "O código Da Vinci" , mas não a viu "ao vivo" no museu do Louvre onde está
em exposição. Isto quer dizer que a maioria das pessoas têm um conhecimento construído da
Mona Lisa, através de representações da obra original (ou seja, cópias e interpretações da
obra prima de da Vinci). Nesse sentido, podemos compreender a representação como um
meio, em que se situa entre "real" e o espectador, como um elo ou um "fio invisível".
Devido à sua capacidade de ser copiada e/ou reproduzida, a representação torna-se mais
acessível para ser comunicada a um grande número de pessoas. Esta capacidade foi
multiplicada exponencialmente com o advento das novas tecnologias, já que na antiguidade
esta reprodução era muito mais difícil de acontecer, como o caso do Discóbolo de Mirón, uma
escultura em bronze que é representada mundialmente como o símbolo da educação física,
mas que teve a sua obra original perdida na Grécia. O que conhecemos são cópias em
mármore desta original feitas pelos romanos, e como a imagem do discóbolo não permite a
distinção entre bronze ou mármore, muitos sequer sabem que se trata de uma representação
da obra original. Esta comunicação é chave para a compreensão das representações, afinal é a
linguagem que media a comunicação, ela é quem vai transmitir os significados, as linguagens
funcionam como sistemas de representação.
O conceito de representação despertou a curiosidade de muitos pensadores, desde Platão e
sua filosofia platônica de reflexão, como na "Alegoria da Caverna", por exemplo, onde Platão
concebeu as representações como mundos de ilusão: "Platão condena na mimese a sua
capacidade de mascarar e distorcer a realidade; no entanto, reconhece o seu poder de
representação e isso o leva a empregá-la [...]" (SOUZA, 2008)
Contemporaneamente a representação foi novamente tema bastante recorrente, a partir da
chamada "virada cultural" passou-se a enfatizar a importância do significado para a definição
de representação na Cultura. Passa-se então, a definir representação e também cultura não
mais apenas como um conjunto de coisas ? romances, pinturas, filmes, programas de TV,
quadrinhos ? e aqui vem a segunda definição a que me apego: representação é um processo,
um conjunto de práticas que darão significado e tentarão explicar os artefatos culturais.
Os artefatos culturais não têm significados únicos, fixos e intocáveis, seu significado depende
do que eles significam em determinado contexto, como o exemplo da palavra pedra, que pode
significar desde um marco, até uma escultura passando por subjetivos conceitos de
dificuldade.
Stuart Hall discute a relação entre sistemas de representação e política, aproximando a
representação como o meio ou canal através do qual ocorre produção de sentido (HALL,
1997b). Ele assume que os objetos, pessoas, fenômenos, não têm estabilidade uniforme, são
na verdade significados de uma comunicação. Aqueles significados produzidos por seres
humanos, os participantes de uma cultura, especialmente são os que têm o poder de fazer as
coisas significarem ou não alguma coisa.
A representação envolve a compreensão de como uma língua de trabalho e sistemas de
produção de conhecimento, em conjunto, trabalhando para produzir e movimentar
significados. A representação não apenas media o conhecimento que consumimos, mas
também afeta o conhecimento através da fragmentação, negando assim, que a representação
constrói o conhecimento. Aqui me afasto das definições encontradas no Oxford Englisch
Dictionary e me aproximo de uma classificação mais direta.
As abordagens de representação são classificadas como reflexivas, intencionais e
contrucionistas. A reflexiva é centrada no objeto, com a abordagem refletindo, mimetizando o
objeto. A intencional sustenta-se através da fala do autor, pois ele dá significados às coisas,
claro que não poderia ser a única fonte de significados, pois assim cada indivíduo poderia ter
uma linguagem separada dos demais. Na abordagem construcionista, as coisas não significam,
construímos seu significado, utilizando os sistemas de representação. (HALL, 1997b)
É neste conceito que centralizo o foco das futuras análises sobre a representação do esporte
em filmes e obras cinematográficas, propondo-me a oferecer pistas para a análise de filmes, e
por estar a produção cinematográfica na situação de abranger, em imagens e movimentos,
várias facetas e temas da vida, posso afirmar que este meio possui condições de se tornar,
para o público, mais do que entretenimento. Por ser uma verdadeira relação comunicativa
com o mundo, o processo que se desenvolve na experiência de assistir a um filme pode
abranger todas as realidades do nosso cotidiano.
Ao relacionarmos com o cinema, não existe uma resposta única ou correta para a pergunta "o
que significa esta imagem no filme?" não há regras que garantam um único e verdadeiro
significado para um texto ou uma sequência de imagens, tampouco há regras garantindo que
os significados não se alterarão com o tempo. Há vários significados e interpretações
igualmente plausíveis, embora, às vezes, concorrentes e afastados, e no cinema, um veículo de
comunicação que estabelece uma relação comunicativa com o seu público, existe a
oportunidade de se confrontar, através de uma representação, aspectos de sua realidade.
Desta forma, pela experiência de um filme, o público pode ser motivado a transcender sua
realidade vivida, construindo uma nova, a partir de sua própria noção de realidade e cultura.
Esta possibilidade é hoje proporcionada pelas novas tecnologias, uma consequência da
"modernidade tardia", ou pós-modernidade.

CULTURA E PÓS-MODERNIDADE
Para Clifford Geertz, a cultura é a própria condição de vida de todos os seres humanos. É
produto das ações humanas, mas é também processo contínuo pelo qual as pessoas dão
sentido às suas ações. Constitui-se em processo singular e privado, mas é também plural e
público. É universal, porque todos os humanos a produzem, mas é também local, uma vez que
é a dinâmica específica de vida que significa o que o ser humano faz. A cultura ocorre na
mediação dos indivíduos entre si, manipulando padrões de significados que fazem sentido
num contexto específico (GEERTZ, 1989). Existem vários indícios de uma "revolução cultural"
na qual os domínios do que costumava designar como "cultura" se expandiram e
diversificaram de uma forma jamais imaginada.
Não posso mais conceber a cultura como mera acumulação de saberes ou processo estético,
intelectual e espiritual, ela precisa ser estudada e compreendida tendo em conta a enorme
expansão de tudo que está associado, como a tecnologia, por exemplo, e o papel constitutivo
que assumiu em todos os aspectos da vida social. Essa "centralidade da cultura" ? ressaltada,
entre tantos pensadores, por Stuart Hall, Fredric Jameson, Néstor Canclini, Beatriz Sarlo, David
Harvey ? tem uma dimensão epistemológica, que vem sendo denominada "virada cultural",
referindo-se a esse poder instituidor de que são dotados os discursos circulantes no circuito da
cultura.
[...] a cultura é agora um dos elementos mais dinâmicos ? e mais imprevisíveis ? da mudança
histórica do novo milênio. Não devemos nos surpreender, então, que as lutas pelo poder
deixem de ter uma forma simplesmente física e compulsiva para serem cada vez mais
simbólicas e discursivas, e que o poder em si assuma, progressivamente, a forma de uma
política cultural. (HALL, 1997a)
Hall deixa explícito que não se relaciona a um poder físico, bélico ou que se manifeste
diretamente entre as pessoas. Este poder é implícito, presente nas sombras, arredio, pois está
em todas as relações das pessoas permanentemente, e provoca estímulos e incômodos, que
obrigam uma mudança de posição do indivíduo para fora de sua zona de conforto. E mais, este
poder ainda é atrativo, ele consegue despertar o desejo: "O que faz com que o poder se
mantenha e que seja aceito é simplesmente que ele não pesa só como uma força que diz não,
mas que de fato ele permeia, produz coisas, induz ao prazer, forma saber, produz discurso."
(FOUCAULT, 2007)
Michel Foucault levou à percepção e à crítica dos "regimes de verdade" do Estado, e das
Ciências, problematizando-os como expressões de determinada cultura e direcionando o olhar
do historiador para o controle social sobre o eu e sobre o corpo. Surgiu então a necessidade de
se estudar o poder em todas as dimensões sociais, não mais numa simples relação vertical
entre Estado e sociedade, mas também de forma horizontal, nas mais variadas formas de
vivência cotidiana. Daí as idéias relacionadas ao estudo da microfísica do poder e o
entendimento de que as práticas discursivas são objetos fundamentais de estudo que podem
revelar a construção ou a constituição do que são os próprios objetos da fala.
A cultura é construída por essas estruturas de significado socialmente estabelecidas, que se
produzem e reproduzem através de sistemas simbólicos que são sistemas de representação,
dentre os quais está a publicidade. Ela se apropria de elementos culturais fazendo com que o
público se identifique com o objeto publicitário, assim, podemos concebê-la como um sistema
simbólico onde se vêem representadas determinadas identidades, o público alvo. A cultura
pós-moderna parte de uma diversidade de valores e oferece ao indivíduo, em contrapartida,
várias escolhas, pois sem escolha, não pode haver liberdade, e é a liberdade que é "desejada"
por bilhões, diria até que por todos os habitantes deste mundo. Resultado direto da cultura
que foi construída até hoje.

CULTURA E REPRESENTAÇÃO
Pois bem, com estes colóquios anteriores, compreendemos que a cultura pode ser definida
como sistemas de signos e significados criados pelos grupos sociais. Dessa forma, interpretar
as culturas significa interpretar símbolos, mitos, ritos. O cinema é o maior contador de
histórias desta cultura contemporânea, possui como primeira tarefa a exposição, que é a
apresentação de uma determinada realidade. O público que vai ao cinema, ou que se propõe a
ver um vídeo em casa, possui o interesse de se entreter, ouvindo e vendo o desenrolar de uma
história. Ao contarmos uma história, a obra cinematográfica nos oferece a oportunidade de
entrarmos em contato com uma realidade "nova", vista através dos olhos da câmera. Assim,
assistimos, por mais ou menos duas horas, a tragédia do transatlântico Titanic, o jogo de poder
evidente em "Um domingo qualquer", a fantástica história de superação das diferenças em
"Duelo de Titãs", ou a alegria e o entusiasmo de jovens descobrindo o sentido da vida, como
no caso de "Sociedade dos Poetas Mortos".
Através do filme são veiculadas mensagens, ideologias, conceitos, visões de mundo, enfim,
através do filme desenvolve-se uma relação comunicativa com a sociedade, pois é um artefato
cultural de representação. Mas estas obras cinematográficas não são apenas formas de
comunicação, elas são também expressões audiovisuais, possuindo um papel importante que
as outras formas de comunicação não podem cumprir. Sem dúvida alguma, o fundamento de
toda comunicação é a linguagem verbal. Todos os símbolos e sinais possuem a tendência, no
seu interior, de uma revelação verbal. Quando vemos a imagem de uma pedra, pensamos
imediatamente na palavra "pedra". A imagem tem livre acesso entre os povos, sua leitura é
dinâmica e imediata, e, por ser simbólica por excelência, fala melhor que a palavra, que por ter
um vocabulário extenso, necessita de amplas tramas para descrever uma situação. A imagem
comunica a realidade que é percebida pelo "artista" produtor, e algumas vezes acaba
comunicando até a realidade percebida pelo observador da imagem.
A verbalização está no fim de todo processo de conhecimento. Quando fazemos a
decodificação do filme "Titanic", podemos chegar à conclusão (verbal) de que o amor é mais
forte que a morte. Assim, a linguagem audiovisual se desenvolve para a verbalização e é
através das nossas práticas cotidianas de verbalização que vamos estabelecendo significado às
coisas, aos objetos, pessoas, filmes e eventos.
A imagem não é um espelho que reflete fielmente o que está nela representado. É antes a
representação visual de uma determinada época e jamais será uma cópia fiel desta época, mas
"um ponto de vista" dentre os inúmeros que podem existir. Elas oferecem graus de
confiabilidade, que dependem de todo o contexto de como foi produzida, e mesmo mediadas
por convenções e símbolos que revelam traços da "realidade" e informam sobre atitudes e
valores de uma época específica.
Imagens são testemunhas mudas, e, portanto, o analista cultural precisa decifrar seus
significados estudando os diferentes propósitos dos realizadores dessas imagens para dar-lhe
voz, para verbalizar o que ela está transmitindo. É importante saber: Quem produziu?
Quando? Onde? Com que intenção? Como? Quais as apropriações? Pois a imagem tem o
poder de retirar a pessoa de seu "sono sensorial", desestabiliza e cria expectativas. Sua
quietude verbal embutida de símbolos força a refletir, toma de assalto o pensamento e
concentra através de seu tema, uma forma de ação e movimento que precisa de "mil palavras"
para ser descrita.
Imagem enquanto representação é uma construção feita a partir do observado e a leitura de
imagens é ter acesso a formas de perceber e expor este mundo em objetos. As imagens são
lidas diversamente em cada época, agregando novos significados, isto quer dizer que as
imagens nunca são completas, elas são fragmentos de uma realidade retratada.

CONCLUSÃO
Existem muitos conceitos sobre "representação", dentro dos estudos culturais o número
também é grande, portanto restringi a análise em três grandes conceitos: Representação
reflexiva, intencional e contrucionista. A reflexiva é centrada no objeto, já a intencional
sustenta-se através da fala do autor, e na abordagem construcionista, as coisas não significam,
construímos seu significado.
É muito importante a compreensão destas formas de representação, pois como a proposta
deste ensaio é servir de ponte para uma futura pesquisa, e o tema da representação é um dos
pilares centrais para a construção de minha proposta.
Enfim, faço o encerramento destas análises com uma concepção melhor baseada quanto ao
conceito de representação nesta pós-modernidade, assim como nas possíveis leituras de
realidade passíveis de acontecer durante a análise de um artefato cultural, em especial obras
cinematográficas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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