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Universidade Federal de Minas Gerais

Seminário de Economia
Aluno: Thales Rodrigues de Brito

Professor: Philipe Scherrer Mendes

Matrícula: 2012021918

O presente documento tem por objetivo relatar e discutir os pontos levantados


durante palestra Economia Aberta ministrada pelo professor Luiz Gama no dia 25 de
outubro de 2018. A palestra abordou temas como relevância e representatividade
das importações e exportações no mecado nacional, taxas de câmbio e os
mecanismos utilizados pelo governo para seu controle e, por fim, inflação.

A balança comercial, ou seja, a diferença entre importações e exportações de um


país impacta diretamente no PIB. Quando o volume de exportações é muito alto o
impacto no PIB é positivo, uma vez que entra mais dinheiro no país. Por outro lado,
quando o volume de importações é muito alto, há um impácto negativo no PIB, uma
vez que mais dinheiro sai do país.

Ao se analisar a taxa de câmbio de um país é necessário levar em consideração a


infração nos dois países. Por exemplo, considerando-se uma taxa de câmbio de 1:1
para compra de um carro que custa 10.000 nos EUA e 80.000 no Brasil, é fácil ver
que o impacto da inflação no prrocesso de compra. Obviamente, podem haver
outros fatores impactando nessa diferença de preços, como medidas de abertura ou
proteção do mercado nacional impostas pelo governo. Portanto a forma correta de
cálculo da taxa de câmbio real seria: Taxa de câmbio real= Taxa nominal x Preço
internacional (na moeda intern.)Preço Nacional (na moeda nacional)

Os regimes cambiais existentes dependem do grau e do tipo de intervenção na


moeda estrangeira. Os principais regimes discutidos são explorados seguir:

A) Regime cambial flexível: baseado na oferta x demanda da moeda estrangeira.


Nesse regime, o Banco Central não possui política cambial específica, o que faz
desnecessário manter reserva da moeda. Há somente um controle da taxa de juros e
outros fatores sem impacto direto na oferta e na demanda da moeda estrangeira.
Nesse regime, a taxa de câmbio pode variar diariamente de acordo com a percepção
de investidores estrangeiros e de especuladores da situação política e econômica do
país. O entendimento de que a inflação está alta e de que pode aumentar ainda
mais, somado com uma leitura negativa da situação política e econômica provoca
uma desvalorização da moeda em questão perante as demais. O oposto também
ocorre, quando se trata de um cenário positivo, implicando numa valorização da
moeda.

A lógica da oferta versus demanda ocorre no sentindo de que havendo uma fuga de
capitais provocada por uma falta de credibilidade no país, a taxa de câmbio se
desvaloriza, reduzindo importações e aumentando exportações. Isso acaba
barateando investimentos, fazendo com que o capital estrangeiro retorne.

Podemos apontar como vantagens desse regime o autocontrole da moeda e o fato


de não ser necessário manter reservas internacionais. Uma das grandes
desvantagens é a volatilidade dos preços, que pode espantar investidores.

Uma outra versão dessa taxa de câmbio é a flutuação suja ou administrada da


moeda, na qual há intervenção do governo na flutuação da moeda, em casos de
taxas muito altas ou muito baixas.

B) Taxa de câmbio fixa: como o nome indica, nesse regime a taxa de câmbio
permanece imutável ao longo do tempo. Aqui, existe a necessidade de manter um
volume muito grande da moeda estrangeira utilizada como âncora, que possibilita as
trocas a um cambio fixo em operações de importação e exportação.

Não é possível a aplicação de políticas monetárias, uma vez que a alteração da taxa
de juros ou liberação das reservas de moeda estrangeira impactaria a taxa de câmbio
vigente, o que é visto como uma das desvantagens desse regime. Em contraposição,
tem-se maior estabilidade econômica e menores taxas de inflação.

Foi discutido também a paridade do poder de compra (PPC), que é um método


utilizado para comparar o poder de compra entre países e é utilizado para verificar
quanto uma moeda pode comprar fora do seu país. Outras formas de comparar o
poder de compra internacionalmente é utilizando índices como o índice Big Mac e o
índice Ipad, que compara o preço desses produtos em diferentes países. O Big Mac é
utilizado pois normalmente é todo produzido dentro do país, com produtos e mão de
obra nacional, sendo assim uma boa base de comparação. O indice Ipad usa do fato
de todo Ipad ser fabricado no mesmo país e ser distribuído pelo mundo, sendo seu
custo em cada país dependente da economia local e do frete.

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