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O islamismo

Os árabes antes do Islamismo

Antes do surgimento do Islamismo, os povos árabes da Península Arábica seguiam


uma religião politeísta (acreditavam em muitos deuses).
Nesta península, viviam diversas e pequenas tribos árabes (várias delas eram
nômades), que muitas vezes guerreavam entre si. Não havia nenhum poder central capaz
de controlar e administrar todas.

Origem do Islamismo

A religião islâmica foi criada por Maomé, no começo do século VII. Esta nova religião,
ao contrário das outras crenças árabes, era monoteísta (crença em apenas um deus,
chamado de Alá).
O Islã é um sistema de vida que Deus (ou Alá) revelou para a humanidade através de
Mensageiros e Profetas. Maomé era um profeta.
Segundo o Islã, os Mensageiros eram enviados para reforçar a fé dos homens, corrigir
possíveis falhas e dar rumos corretos ao entendimento dessa relação de Deus com os
Homens.
Já os profetas eram pessoas que tinham a função de espalhar a fé no Deus único e
de espalhar as lições oriundas dos evangelhos ou livros sagrados e ou as passadas pelos
Mensageiros.
Nos séculos VII e VIII, o Islamismo cresceu e se espalhou por toda a Península
Arábica. A região se união em torno de um Estado forte, unida pela mesma crença.

Maomé
Conhecer um pouco sobre a vida de Maomé é importante para entendermos a história
do Islã. De acordo com o Islamismo, Maomé foi um profeta, que recebeu orientações
(revelação) do anjo Gabriel para criar uma nova religião. Ele nasceu na cidade de Meca (na
atual Arábia Saudita), em 25 de abril de 571.

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Por volta dos quarenta anos de idade, Maomé começou a pregar as mensagens do
Islã em sua cidade, Meca. Porém, os habitantes desta cidade não aceitaram suas pregações,
pois acreditavam em diversos deuses.

No ano de 622, Maomé saiu de Meca e foi para a cidade de Medina. Este momento,
conhecido como Hégira, foi de grande importância para o Islã. Em Medina, grande parte dos
habitantes aceitaram a mensagem de Maomé.

Com seus seguidores, Maomé retornou para Meca, em 630, e a conquistou


pacificamente. Logo em seguida, Maomé unificou todas as tribos árabes. Em pouco tempo,
o Islã foi se espalhando por quase toda Península Arábica.

Maomé faleceu em 8 de junho de 632, aos 61 anos de idade, na cidade de Medina.

Expansão do Islamismo Mensageiros

Após a morte de Maomé, os muçulmanos escolheram um Califa como líder, que era,
ao mesmo tempo, líder religioso e espiritual.

Em 711, o Califado conquistou a região sul da Península Ibérica, que passou a ser
chamada de Al-Andalus (Andaluzia). Ficaram nesta região até o século XV.
Até hoje, a região sul da Espanha apresenta marcas culturais (arquitetura, linguagem,
artes, etc.) da presença muçulmana neste território por centenas de anos. Foram expulsos
da região somente no ano de 1492.

No processo de expansão, os muçulmanos conquistaram também o Império Persa, o


norte da África e o Império Bizantino.

Não conseguiram conquistar o Império Carolíngio (região da atual França), pois foram
vencidos pelos francos, em 732, na Batalha de Poitiers.

Principais características do Islamismo:


- Islã, em árabe, significa “obediência a Deus”.
- As pessoas que seguem a religião islâmica são chamados de muçulmanos.

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- Para os seguidores desta religião, Maomé não é uma espécie de divindade. Ele é
considerado um profeta (mensageiro) de Alá (Deus).
- O livro sagrado dos muçulmanos é o Alcorão. Ele possui as crenças da religião e as
orientações morais. Para os muçulmanos, este livro é a palavra literal de Alá, que foi revelada
ao profeta Maomé.

- Para os muçulmanos, antes de Maomé, existiram outros


profetas: Moisés, Davi, Jacó, Abraão, Isaac, Ismael e Jesus.
- A doutrina muçulmana não permite a representação, através de qualquer tipo de imagem,
de Maomé e Alá.
- O local de orações e pregações do Islamismo é chamado de mesquita.
- Nas mesquitas, as orações e pregações são feitas por um Imã (clérigo, autoridade religiosa
do Islamismo).

Os pilares do Islã:
- Só existe um deus que é Alá. Maomé foi o seu profeta (mensageiro).
- Os muçulmanos devem rezar, em direção a Meca, cinco vezes ao dia.
- Jejuar (não comer e nem beber durante o dia) no mês de Ramadã. Neste mês sagrado, a
alimentação deve ocorrer no período noturno.
- Ajudar as pessoas pobres, através da doação de esmolas.
- Visitar a cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, para rezar junto a Caaba. Este
evento é conhecido como Peregrinação a Meca.

ALCORÃO ( OU CORÃ0 )

Texto sagrado do Islã. O nome, em árabe, significa ‘lido’ ou ‘recitado’. Esta palavra pode
ser uma forma arabizada de origem síria e se aplica ao livro que contém, para os
muçulmanos, uma série de revelações de Alá (Deus) a Maomé. Estas revelações
começaram nas primeiras décadas do século VII, quando Maomé já tinha 40 anos, e
ocorreram em Meca (Makka), cidade natal do Profeta, e Medina (al-Madinah).

A composição do Alcorão

As revelações foram feitas em árabe e, segundo as crenças muçulmanas, através do


arcanjo Gabriel (Yibrail). Quando Maomé as proclamou, os ouvintes memorizavam e, às
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vezes, escreviam-nas em folhas de palma, fragmentos de osso ou peles de animais. Após
a morte de Maomé, no ano 632 d.C., seus seguidores começaram a recolhê-las e, durante
o califado de Omar, em 650, elas foram recompiladas no Alcorão, tal como o conhecemos
hoje. A escrita árabe só exibe as consoantes e não as vogais. Reza a lenda que as vogais
foram introduzidas no texto mais tarde.
Em conteúdo, o Alcorão consiste num conjunto de preceitos e recomendações éticas e
morais, advertências sobre a chegada do último dia e Juízo Final, histórias sobre profetas
anteriores a Maomé e povos a quem foram enviados, preceitos sobre religião, vida social,
matrimônio, divórcio ou herança. A mensagem, em essência, é que existe um só Deus,
criador de todas as coisas, ao qual há que se servir, praticando o culto e observando
conduta correta. Deus é sempre misericordioso e tem se dirigido à humanidade para que
ela O venere nas pessoas dos diversos profetas enviados por Ele.

JESUS E O ISLAMISMO
Para o Islã, todos os profetas morrem quando terminaram a sua missão na Terra,
menos Jesus.
Segundo a fé dos muçulmanos, Jesus não teria morrida na cruz.
Jesus teria sido arrebatado em corpo e alma e ficado ao lado de Alá aguardando a
chegada do Anti-Crrristo, para então lutar contra ele e após sua vitória efetuar o
julgamento final.
Neste julgamento, seria decidido quem iria para o Céu ou para Inferno eterno.
O Islã não acredita na reencarnação.

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