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PROJETO: REAPROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS

A importância do desenvolvimento deste projeto se baseou na necessidade de fornecer


informações atuais no ensino de ciências de forma que os alunos entendam que nos últimos
anos há uma tendência mundial combater o desperdício de alimentos.

Num primeiro momento, foi feito um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos em relação
ao Meio Ambiente, alimentação e desperdício em seguida os alunos dos quartos anos 02 e 03 da
Prof. Iris, pesquisaram sobre o assunto e descobriram que no Brasil, grande parte
do desperdício de alimentos acontece durante o manuseio e logística da
produção: na colheita, o desperdício é de 10%. Durante o transporte e
armazenamento, a cifra é de 30%. No comércio e no varejo, a perda é de 50%,
enquanto nos domicílios 10% vai para o lixo. O Brasil está no 10º lugar no
ranking dos países que mais desperdiçam alimentos, ou seja no Brasil
são desperdiçadas 41 mil toneladas de alimentos por dia.

Grande parte de todo esse desperdício poderia ser evitada com uma maior
conscientização sobre a riqueza nutricional jogada no lixo ao se descartar
sementes e cascas, entrecascas, folhas e talos dos alimentos.

O aproveitamento integral dos alimentos contribui não apenas para o


enriquecimento nutricional da dieta diária das pessoas e para a redução do
detrito orgânico, como também proporciona uma maior variedade nas
preparações dos pratos, economia no orçamento familiar e colabora para
preservação do planeta.

Pensando nisso junto com os alunos resolvemos testar receitas com cascas,
entrecascas, folhas e talos dos alimentos e experimentarmos novos sabores.

Estudamos os benefícios das Casca e semente de abóbora: a casca de


abóbora é rica em fibras, vitamina C e em uma proteína chamada Pr-2, que
tem um poderoso efeito antifúngico. Para utilizar essa parte, basta fervê-la
bem antes. Uma boa alternativa é usar a casca para enriquecer o arroz e em
saladas. Já a semente de abóbora é rica em fibras, proteínas, potássio e
lipídios. Ela pode acompanhar saladas ou ser consumida como aperitivo.

Casca de banana: Uma das frutas mais populares e consumidas pelo


brasileiro, a banana ainda possui um trunfo pouco valorizado: sua casca, que
contém até duas vezes mais vitaminas A e C e potássio do que a poupa, além
de vitaminas do complexo B e fósforo. A casca pode ser utilizada na produção
de bolos ou geléias.
Casca de maracujá: Sabe aquela parte branca do maracujá que normalmente
é descartada? Ela é rica em uma fibra solúvel chamada pectina, que ajuda a
reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue. Também é fonte dos minerais
como ferro, cálcio e fósforo. A casca da fruta também tem utilidade: pode ser
usada para fazer uma farinha que é ótima para quem deseja emagrecer, pois
confere saciedade, além de ajudar a prevenir a diabetes tipo 2.

Casca de laranja: é um bom aromatizante de arroz, além de poder ser usada


em molhos e na preparação de doces. A casca da laranja é fonte de
fósforo, cálcio, fibras e carboidratos.

Folha de beterraba: Sabia que essa parte que descartamos possui 17 vezes
mais vitamina C do que a polpa do legume? Usá-la é fácil: pode ser
consumida até mesmo crua em saladas.

Rama de cenoura: Parte rica em vitamina C, carotenóides, ferro e cálcio,


pode ser ingrediente de molhos para massas, além de ser consumida cozida.

E curiosos fomos na cozinha testar as receitas, e para nossa surpresa agradou


os paladares mais exigentes dos alunos.

Então selecionamos algumas receitas testadas e elaboramos um folder com


as receitas e apresentamos o trabalho durante a feira de ciências na escola,
envolvemos os pais no processo, os quais elaboraram as receitas em casa e
trouxeram para mesa de chá. E no final da feira os presentes tiveram o prazer
de degustar algumas delicias apresentadas.

O que chamou muita atenção é que tivemos uma participação excepcional


pais interessados nas apresentações realizadas pelos alunos e interessados em
preparar as receitas apresentadas. Solicitaram ainda uma oficina com preparo
de outras receitas desta vez pratos salgados.

O resultado do trabalho foi mais uma vez, interessante. Um projeto com maior
integração e interesse das crianças envolvidas, uma vez que, a interação com o escopo por
completo, foi um diferencial que acarretou bons impactos no processo de aprendizagem e
consciência das crianças, além de pais e alunos juntos com um mesmo objetivo
testar novas receitas de reaproveitamento dos alimentos.

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