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Mediastino

Mediastino anterior
Mnemônico 5 T´s: Timoma, Teratoma, Tireoide, “Terrível linfoma”, torácica aorta

Timoma: Cerca de 1/3 dos pacientes com timoma tem miastenia gravis

Tumor mais frequente de mediastino anterior (20%)

Geralmente possui cápsula fibrosa, podem ser lobulados, raras


calcificações

Áreas císticas e necróticas associadas

Massa volumosa localizada


no mediastino anterior
(timoma)
Tomografia
computadorizada de
pacientes diferentes, com
massas no mediastino
anterior (timomas). Note,
em B, as calcificações no
interior do tumor.

Teratoma: Mais comum dos tumores germinativos

Benigno, mas pode ter comportamento maligno


(invasivo)

Pode apresentar-se com expectoração de cabelos e


material sebáceo

Material variável (tecido mole, adiposo, cístico ou


ósseo) , diferentes densidades

Tumor de Tiroide: Bócio mergulhante (mergulha no Tórax)

Costuma ter calcificações

Alargamento mediastinal com deslocamento de traquéia

A - Massa mediastinal deslocando a traqueia para a direita em radiografia de tórax em PA

D - Massa heterogênea, contendo pequenos focos de calcificação, e desvia as estruturas adjacentes


principalmente para trás e para a direita.

Tumor de Paratireoide: O edenoma é o mais comum

Quando Ectópico pode ser visto em mediastino anterior


Não é visível ao Raio-x, optar por TC, RM ou Cintilografia

Aneurismas: Opacidades arredondadas ou ovaladas, muito bem definidas, situadas no


mediastino anterior, médio ou posterior, de acordo com o segmento arterial comprometido.

*Aneurismas de mediastino anterior: atinge a Aorta Ascendente.

Granulomatosas Tuberculose, sarcoidose, histoplasmose.

Linfonodomegalias
Neoplásicas Linfomas e Metástases

Linfonodomegalias Hilares Bilaterais (Sarcoidose)


* Linfomas: tumores mediastinais mais frequentes e são classificados em Hodgkin e não
Hodgkin

Mediastino médio
Transformações aberrantes do tubo digestório primitivo: cistos broncogênicos, cistos de
duplicação do esôfago e cistos neuroentéricos.

Todos esses cistos aparecem como massa esférica, às vezes alongada, de paredes lisas e bem
definidas. A TC ressalta a natureza cística da lesão e o contraste possibilita distinguir a fina
cápsula

Massa cística, encapsulada, projetando-se


posteriormente ao coração (cisto de duplicação
do esôfago).

Lesões Pericárdicas:

Cisto pericárdico: É uma malformação benigna, de conteúdo líquido cristalino, hipodenso,


massa bem delimitada, de aspecto arredondado, localizado em 70% dos casos no ângulo
cardiofrênico direito cerca de 25%, no ângulo cardiofrênico esquerdo.

Derrame pericárdico: É o acúmulo de líquido no saco pericárdico


Líquido: cinza

Preto: gordura

Clínica: Bulhas hipofonéticas

Líquido no saco pericárdico (Derrame Pericárdico). Note, também, derrame pleural bilateral.

*Aneurisma de Croça Aórtica

Mediastino posterior
Tumores Neurogênicos: Compreendem as principais alterações do mediastino posterior. São
classificados em:
 Tumores dos nervos periféricos: schwannoma ou neurilenoma e neurofibroma.
 Tumores dos gânglios simpáticos: neuroblastoma, ganglioneuroma e ganglioneuroblastoma.
 Tumores dos gânglios parassimpáticos: paraganglioma e feocromocitoma.
Opacidades periféricas, bem delimitadas, de aspecto arredondado ou fusiforme, localizadas
no mediastino posterior, na região paraespinal.
Massa na região inferior do
mediastino posterior (goteira
paravertebral) (schwannoma).
Meningocele: É uma formação cística rara, localizada no mediastino posterior, que ocorre em
razão da herniação pelo forame espinal de tecido neural preenchido por liquor.

Hérnias Diafragmáticas: Podem ser congênitas ou adquiridas. As congênitas são representadas


pela hérnia de Bochdaleck, a mais frequente, localizada na região posterolateral do tórax, e a
hérnia de Morgagni, localizada junto ao ângulo cardiofrênico direito. A hérnia de
hiato geralmente se situa no mediastino posterior, junto à borda cardíaca, sendo, às vezes,
confundida com abscesso de pulmão, por causa da imagem de nível líquido que a acompanha. O
diagnóstico pode ser prontamente estabelecido pela radiografia do tórax realizada após ingestão
de contraste oral baritado.

Estudo contrastado do tubo digestório mostrando alça intestinal no interior do tórax (hérnia diafragmática tipo Morgagni).

Megaesôfago: Consiste em distúrbio motor causado pelo não relaxamento do esfíncter posterior
do esôfago durante a deglutição. A principal causa de megaesôfago no Brasil é a doença de
Chagas.

A e B. Alargamento do mediastino à direita, em toda a sua extensão. Na incidência em perfil, observa-se que a lesão é posterior,
deslocando a traqueia para a frente (megaesôfago por doença de Chagas). C. Perfil com esôfago contrastado de outro paciente,
mostrando a grande dilatação do esôfago.

Mal de Pott: É uma espondilite de origem tuberculosa que determina destruição discal e do
corpo vertebral, há comprometimento contíguo do corpo de cima e de baixo, forma massa de
partes moles ao redor do corpo vertebral.
Outras Condições Patológicas de Mediastino
Pneumomediastino: As causas mais comuns de pneumomediastino são perfurações de
esôfago após procedimento endoscópico ou vômitos prolongados, como na síndrome de
Mallory-Weiss; ruptura de traqueia ou brônquios principais após broncoscopia ou trauma
penetrante de tórax; e asma. O ar no mediastino aparece como estrias radiotransparentes (gás)
ao redor de vasos ou outras estruturas, com
deslocamento lateral da pleura mediastinal.
Gás no mediastino (pneumomediastino).

Mediastinite: Podem ser agudas ou crônicas. A mediastinite aguda representa, em grande


parte, complicações de procedimentos endoscópicos do esôfago e vias respiratórias. Quando
houver suspeita de ruptura de esôfago, esta pode ser rapidamente confirmada
pelo extravasamento de contraste ingerido para o mediastino ou espaço pleural.
Pode ocorrer também em contiguidade a processos infecciosos de estruturas vizinhas
(coluna, esterno etc.). Os achados radiológicos incluem aumento difuso da densidade e
alargamento do mediastino em ambos os lados da linha média na região do acometimento.
Na TC podem ser observadas, além da infiltração mediastinal, áreas hipodensas
correspondendo a gás ou necrose. As infecções do mediastino podem resultar na formação de
abscessos que, quando se tornam crônicos, são grandes e bem definidos, o suficiente para
simular tumor.

Mediastinite aguda, com alargamento da região,


deslocamento anterior da traqueia e áreas
hipodensas de permeio, inclusive com bolhas de
gás (áreas pretas).

A causa mais comum de mediastinite crônica (ou fibrose mediastinal) é a radioterapia, mas
também pode ocorrer por condições inflamatórias crônicas, como tuberculose e histoplasmose,
ou ser idiopática. O alargamento irregular do mediastino, mais evidente à direita, costuma ser o
único achado radiológico.
Hematopoiese extramedular: É uma condição rara em que ocorre formação de tecido sanguíneo
por expansão da medula na tentativa de suprir a anemia instalada; geralmente apresentam-se
como massas esféricas ou lobuladas na goteira paravertebral, de modo difuso ou localizado,
sendo mais frequente entre D6 e D12.

Trauma: O mediastino também pode ser comprometido quando há trauma torácico, originando
hematoma e/ou pneumomediastino. O hematoma, que se origina da ruptura vascular,
geralmente da aorta, se traduz por massa que alarga o mediastino, obscurece o contorno da aorta
ou de seu segmento, dependendo de sua extensão, e pode desviar a traqueia. O
pneumomediastino é identificado por ar circundando o coração e vasos da base.

Artigo sobre Trauma Mediastinal: Trauma do mediastino é pouco comum, grave, alta
mortalidade, geralmente com lesão em outros compartimentos associada, de mau prognóstico.
A TC tem melhor precisão que o Raio-x (para extensão e gravidade) e
A angiografia é um exame invasivo e dispendioso, mas é necessária quando hematoma
periaórtico ou lesão aórtica. Feita após TC
Fratura de Arcos Costais = Enfisema: ar no subcutâneo (extravasado)

Lesão Aórtica Suave

Artigo sobre Timoma:

No caso trata-se de um paciente jovem, 33 anos,


oligosintomático, com tosse seca e febre diária há 10 dias,
anemia normocítica, normocrômica, PCR elevada,
plaquetose e leucocitose sem desvio. O paciente evoluiu
com picos febris diários e taquicardia. Primeiro solicitou
Raio-x (Figura 1), que identificou alargamento mediastinal.
Passou para Ecocardiograma que mostrou compressão do
átrio esquerdo por massa mediastinal, com fração de ejeção
de 56% e depois solicitou TC. A TC de tórax (Figuras 2 e 3)
demonstrou massa com maior diâmetro de 14,8 cm no
mediastino medioposterior (Lembrando que Timoma é mais
comum em Mediastino Anterior!) e a imuno-histoquímica
confirmou timoma AB1.

Considerações sobre Timoma:

Epidemiologia: Timoma é a neoplasia primária mais comum do mediastino anterior, mas


representa menos de 1% das neoplasias no adulto. O pico de incidência dos timomas é entre 50
e 60 anos de idade. Os timomas acometem 0,15 pessoa a cada 100.000 por ano, sem prevalência
entre gêneros.
Metade dos tumores mediastinais tem origem anterior, incluindo timoma, tumores
germinativos, tireoidopatias e linfoma. No mediastino médio prevalecem os cistos congênitos,
enquanto no posterior prevalecem os tumores neurogênicos.
Fisiopatologia: O timo é um órgão linfoide que desempenha papel crítico na maturação de
linfócitos e imunidade celular. O timoma é originado das células epiteliais do timo.
A maioria dos timomas tipos A, AB e B1 comporta-se benignamente. Já os timomas B2 e B3
são considerados malignos, com potencial para originar metástases.
Sintomas: A maioria é assintomática, aproximadamente 40% dos sintomáticos apresentam
miastenia gravis (síndrome paraneoplásica). O timoma pode mimetizar uma diversidade de
doenças com sintomas compressivos, paraneoplásicos ou alargamento mediastinal.
Diagnóstico: Diagnóstico incidental em exames de imagem. Cerca de 45–80% dos timomas são
visíveis na radiografia de tórax convencional, mas a TC é a ferramenta de eleição.
Tratamento: Ressecção cirúrgica completa. Porém, a radioterapia e/ou quimioterapia
apresentam bons resultados, com aumento da longevidade e prognóstico.

Coração

Lesão em mediastino posterior

Lesão em mediastino posterior

Fígado Coluna
Coração Esôfago
RX Artigo sobre Gossipiboma:

Conceito: O termo gossipiboma é usado para descrever uma


massa formada a partir de uma matriz de algodão cercada por
uma reação inflamatória/granulomatosa.
 Sua incidência é estimada em 0,15% a 0,2%, ocorrendo
um caso em cada 500 a 1.000 laparotomias, podendo
determinar complicações importantes, com mortalidade de até
10% a 18%
 Existem, basicamente, dois tipos de materiais
hemostáticos utilizados em cirurgia: os constituídos de
materiais absorvíveis e os não absorvíveis.
 Os materiais não absorvíveis são as compressas, as
gazes de algodão e materiais sintéticos de rayon, que dão
origem aos gossipibomas.
 É necessário diferenciar os casos em que o corpo
estranho identificado é parte intencional do procedimento
cirúrgico (absorvíveis), daqueles não intencionais (não
absorvíveis).
 Os materiais hemostáticos não absorvíveis induzem a dois tipos de reação
inflamatória: O primeiro tipo é uma reação inflamatória asséptica de corpo estranho,
com reação fibroblástica e encapsulamento completo do processo. Este tipo de reação
geralmente é assintomático, sendo algumas vezes identificada uma massa palpável. O
outro tipo de reação é a exsudativa e frequentemente determina a formação de
abscesso, associado ou não a infecção bacteriana secundária. Neste tipo de reação, os
sintomas são mais exuberantes, tais como dor abdominal, febre, obstrução intestinal
alta ou baixa, fístulas entéricas ou cutâneas, erosão ou perfuração de alças intestinais,
aderências e até peritonite granulomatosa podem estar associadas.
 Os principais fatores implicados na ocorrência de gossipibomas abdominais são:
cirurgia de emergência, mudanças inesperadas no ato cirúrgico, duas ou mais equipes
cirúrgicas diferentes envolvidas no ato operatório, mudança da equipe de
enfermagem durante a cirurgia, obesidade e hemorragia intraoperatória.
 Gossipibomas podem gerar impactos na relação médico-paciente e implicações
médico-legais
 Gossipibomas, em sua maioria, podem ser identificados pela presença de marcadores
radiopacos incorporados em sua composição, tendo sensibilidade acima de 90%
nesses caso.
 Visto como imagem capsulada, bem definida, com estrutura serpentinosa central.
 Prevenção: Contagem de gazes, compressa radiomarcada (a costura possui material
radiopaco entremeado).

TC
US

Próstata
A próstata é um órgão exclusivo do sexo masculino
Está localizada abaixo da bexiga anterior ao reto
No homem adulto, a próstata tem o tamanho aproximado de uma ameixa, pesando cerca de
30 gramas para homens jovens e 30 gramas para homens idosos.

 Central: 8-10% das neoplasias


 Periférica: 70-80% das neoplasias
 Transicional: 10-20% das neoplasias
Exames de Escolha:

 Ultrassom pélvico com comparação de bexiga cheia e bexiga vazia.


 Ultrassom Transretal: Bexiga vazia, aspecto morfológico da próstata
melhor que por via abdominal, Estudo das vesículas seminais,
desconfortável para o paciente.
 TC: Pode ser usada para estadiamento
 RM: Melhor método para próstata. Ótimo para estadiar e aumentar a
acurácia de biópsias

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