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Atividade de Laboratório

Hemily Santana Dantas


Lawany Beatriz de Souza
Lívia Pinatti Silva
Pedro Henrique Freitas Balduci
Rebeca da Silva Garcia

Birigui-SP
2018

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1- A pipeta é um dispositivo cuja principal função é a medição precisa e o
transporte de quantidades de volume líquido. Seu funcionamento se dá pelo
sistema de vácuo: em sua base há uma abertura por onde entra o líquido, e em
seu topo existe uma ou mais saídas para o ar.

Quando se coloca uma pipeta em um líquido, a substância entra por sua


base e preenche toda a sua parte interna. Após isso se fecha a abertura no topo
para criar o vácuo que vai manter o líquido dentro da pipeta.

Apesar de terem a mesma finalidade e não poderem ser aquecidas, a


pipeta graduada e a pipeta volumétrica se diferenciam em alguns aspectos. Entre
eles está na precisão de suas medidas, onde a pipeta volumétrica tem uma maior
precisão.

A pipeta graduada apresenta graduações ao longo de sua estrutura que


possibilitam a sucção de variadas quantidades de líquido e são utilizadas para a
medição de pequenos volumes e volumes variáveis, já a pipeta volumétrica
possibilita o transporte de apenas uma determinada quantidade de volume.

2- As vidrarias utilizadas no laboratório, por serem instrumentos de medição


de variados tipos de substância, exigem precisão e clareza, visto que podem
influenciar diretamente nos resultados obtidos quando não existe sua limpeza.

Por isso, sua higienização deve se tornar um hábito, e o primeiro passo é


ter conhecimento de quais substâncias devem ser utilizadas, pois há métodos e
produtos específicos para cada caso.

Para limpeza de soluções solúveis (exemplo: cloreto de sódio e sacarose),


deve-se limpar de três a quatro vezes com água deionizada, logo após, deixar o
vidros secando naturalmente.

3 - A) A filtração consiste em escoar a mistura através de um filtro, o qual deixa


passar o líquido e retêm o sólido. No caso da filtração de misturas de sólidos e
líquidos, o filtro é normalmente feito de papel e é suportado por um funil de vidro,

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o qual direciona o líquido para a base e facilita o acúmulo do sólido para posterior
recuperação. O líquido recuperado é denominado filtrado.

Se o líquido passar pelo meio filtrante apenas pelo efeito da pressão


hidrostática, a operação é chamada apenas de filtragem por gravidade ou
filtração simples. Se uma pressão diferente da atmosférica for usada para este
fim, ela receberá o nome de filtragem sob pressão (pressões positivas) ou a
filtragem a vácuo (subatmosférica).

Filtração simples ou por gravidade é um método experimental de


separação de misturas heterogêneas constituídas de uma fase sólida e uma fase
fluída, em geral, um líquido. É amplamente utilizada tanto para se eliminar
partículas sólidas da fase fluída quanto para se isolar um sólido disperso ou
suspenso num líquido. A filtração pode ser usada tanto em escala de laboratório
quanto em escala industrial.

Filtração simples.

A filtragem a vácuo consiste na aplicação de uma pressão menor que a


atmosférica, o que promove o aumento da velocidade de formação da fase
sólida, tendo em vista que a fase líquida escoa pelo filtro mais rapidamente. O
kitasato (ou frasco de Kitazato) é o recipiente mais adequado para o teste em
laboratório. O sistema resume-se em acoplar o kitasato a um funil de Büchner
que, por sua vez, está ligado a uma linha de vácuo. A suspensão a ser filtrada
pode ser acondicionada em recipientes tipo béquer, ou até mesmo em baldes,

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dependendo da quantidade de material a ser filtrado. O meio filtrante
normalmente empregado é um papel de filtro de porosidade conhecida e capaz
de reter o material sólido.

Filtração vácuo.

3 - B) Diversos fatores podem influenciar um processo de filtragem, seja ele a


vácuo ou simples. Entre eles, estão: a viscosidade da polpa (inversamente
proporcional à razão de filtragem); a temperatura da polpa (tem importância
maior quando altera significativamente a viscosidade ou quando altera as
propriedades do meio filtrante); a espessura da torta (é importante para o ciclo
de operação); a velocidade média de filtragem (para uma dada quantidade de
filtrado ou de torta, é inversamente proporcional ao quadrado da espessura da
torta no final da filtragem); a densidade da polpa (em geral, quanto maior a
densidade da polpa, maior a razão de filtragem e menor a sua velocidade); a
distribuição granulométrica dos sólidos (quanto mais fino o material, pior
o desempenho dessas operações) e a forma das partículas (partículas com
formas próximas às das esferas usualmente apresentam melhor
desempenho na separação das suspensões).

4 - Papel de filtro padrão

Fabricado em celulose, o papel de filtro padrão não possui características


especiais e, por esse motivo, pode ser suficiente para uma grande variedade de

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necessidades de filtração. É muito comum usá-lo quando há o interesse, acima
de tudo, no líquido do processo de filtragem. A transparência da filtragem é a
observação mais importante nesses casos; quando a retenção do sólido não é o
desejado, deve-se recorrer a um papel de poro mais fino. A porosidade é
geralmente entre 5-11 μm.

Papel de filtro qualitativo

O filtro de papel qualitativo tem alguma qualidade ou característica


específica que o torna adequado para a separação que pretendemos. Esta
característica específica ou seletiva, pode ser variante: espessura, tamanho de
poro, resistência a umidade, a taxa de filtração e dois muito importantes: a
retenção e o tipo de produtos que são indicados (fosfatos, açúcares, fertilizantes,
ferro, precipita volumoso, mucilaginosos, ácidos, álcalis, gorduras ...). Em muitas
ocasiões, este artigo é utilizado porque há o interesse no produto sólido retido
de forma seletiva para realizar testes qualitativos.

Papel de filtro quantitativo

Utiliza-se o filtro quantitativo de papel nas operações de separação


anteriores para uma análise quantitativa. Por essa razão, sua característica mais
importante é não conter o elemento ou substâncias que pretendemos
determinar. Um caso típico é gravimétrico onde o precipitado é coletado em um
papel de filtro que é então calcinado e pesado, a contribuição de cinzas do papel
deve ser zero ou muito baixa (e conhecida) para um resultado correto. Em outras
ocasiões, deve estar livre de nitrogênio ou gorduras para analisar essas
substâncias.

Filtros de fibras

Quando as condições de filtração forem extremas, deve-se utilizar filtros


de fibra de vidro ou quartzo, capazes de resistir a altas temperaturas e
permanecer inertes quimicamente. Eles são comumente usados no controle de
emissões e separações de poeira e gás em altas temperaturas.

Filtros de membrana

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Finalmente, serão mencionados os filtros de membrana cuja característica
diferencial é que todo o sólido permanece retido na superfície do filtro. Sua
composição é muito variada e inclui formas modificadas de celulose (acetatos e
nitratos).

O papel é formado por uma rede de fibras de celulose, lignina e outros


componentes que geram uma estrutura de poros e internos irregulares. Ao usar
um filtro de papel, uma parte do sólido é retida dentro dele.

Formatos especiais

Para responder a diferentes necessidades de filtragem, é possível


encontrar filtros de vários formatos, suaves, dobras, cartuchos, discos ou
quadrados, etc.

Os filtros plissados, aumentam a velocidade de filtragem em relação aos


lisos com as mesmas características.

Filtros na forma de um cartucho são necessários por exemplo, para


equipamentos de extração que devem reter substâncias como óleos ou
gorduras.

Entre a membrana ou os filtros de superfície existe filtros com uma grade


gravada para facilitar a contagem de colônias em trabalhos de microbiologia.

No laboratório, os filtros são normalmente usados em conjunto com funis


de vidro ou funis de porcelana do tipo Buchner.

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Referências:

CONSTANTINO, Mauricio Gomes; SILVA, Gil Valdo José da; DONATE, Paulo
Marcos. Fundamentos de Química Experimental. 1. ed. [S.l.: s.n.]. 233 p.

FRANÇA, S. C. A., CASQUEIRA, R. G. Ensaios de filtragem em filtro de folha


(leaftest). In: Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais. SAMPAIO, J. A.,
FRANÇA, S. C. A., BRAGA, P. F. A. (Editores), Rio de Janeiro: CETEM/CNPq,
2007. 570 p.

OLIVEIRA, Maria Lúcia; LUZ, José Aurélio; LACERDA, Carla


Maria. ESPESSAMENTO E FILTRAGEM. 2004. 122 p. . (Engenharia de Minas)-
Escolas de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2004. 1.
Disponível em:
<https://cetm_engminas.catalao.ufg.br/up/596/o/apostila_ufop.pdf>. Acesso em:
11 nov. 2018.

QUAL a diferença entre pipeta graduada e pipeta volumétrica? 1. 2014.


Disponível em: <http://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/qual-
diferenca-entre-pipeta-graduada-e-pipeta-volumetrica/>. Acesso em: 10 nov.
2018.

SAIBA como fazer a correta limpeza de vidrarias e materiais de laboratório. 1.


2014. Disponível em: <http://www.prolab.com.br/blog/orientacoes-e-
cuidados/saiba-como-fazer-correta-limpeza-de-vidrarias-e-materiais-de-
laboratorio/>. Acesso em: 10 nov. 2018.

TERUYA, Leila Cardoso. Filtração Simples: Laboratório Integrado de Química


e Bioquímica - LABIQ - IQ USP. 1. 2012. Disponível em:
<http://labiq.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=4&idTopico=68#.W-
lFatVKjbg>. Acesso em: 11 nov. 2018.

TIPOS de filtros para laboratório. 1. 2015. Disponível em:


<https://quercuslab.es/blog/tipos-de-filtros-para-laboratorio/>. Acesso em: 11
nov. 2018.

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