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05/03/2018

Palestra ‘Responsabilidade Social é


Coisa Séria’ foi sucesso de público em
Pouso Alegre
Evento promovido pelo Sinduscon-Sul agradou todos os presentes

O Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção Civil do Sul de Minas - Sinduscon-Sul,


promoveu no dia 01 de março (quinta-feira), a palestra ‘‘Responsabilidade Social é Coisa
Séria’, evento que foi ministrado pelo renomado professor e filósofo Mário Sergio Cortella.

Mário Sergio Cortella é filósofo, escritor, educador, palestrante e professor


universitário brasileiro conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade
contemporânea. Autor de vários livros, foi também Secretário Municipal de Educação de São
Paulo no governo de Luiza Erundina, professor titular do Departamento de Teologia e Ciências
da Religião e de pós-graduação em Educação da PUC-SP, além de professor-convidado
da Fundação Dom Cabral.

“Responsabilidade social é coisa séria sim. Homens e mulheres que se dedicam ao mundo dos
negócios sabem que esse mundo não é apenas uma forma para obtenção de lucratividade, de
rentabilidade, eles têm sim o interesse também de elevar a comunidade na qual se está. Afinal,
qualquer pessoa e qualquer atividade empresarial que esgotem a comunidade na qual se
insere, ela perde a capacidade de ir adiante. Por isso responsabilidade social é tão séria, ela se
ancora na capacidade de ganhar futuro. Eu faço todo dia um esforço de partilha de
conhecimento, de sabedoria, não é algo que está em mim, eu apenas sou o curador desse
conhecimento que aprendi com outras pessoas, gente que já se foi, outros que continuam no
meu dia-a-dia. Como disse o grande Carlos Drummond de Andrade “eu ando curvado para o
lado esquerdo porque carrego no coração todos os meus mortos”, a idéia de você ser capaz de
trazer a sua história, e eu, Mario Segio Cortella, vivo da comunicação, da educação, da
partilha, e tenho uma alegria imensa de fazê-la. Eu gosto demais dessa prática e quando
alguns me perguntam, e quando você se encontrar com Deus o que você quer que ele te fale,
eu digo que quero que ele fale: nossa, como você demorou”, pontuou o palestrante Mario
Sergio Cortella.

Durante mais de uma hora, Cortella dissertou sobre os caminhos que o cidadão brasileiro está
trilhando em relação aos valores morais, religiosos e sociais. Amparado em várias correntes de
pensamentos e pensadores, Cortella mostra de maneira clara a algumas vezes hilárias, que o
ser humano precisa sim, ser responsável por seus atos, mostrando que se toda ação possui
uma reação, boas ações sempre acarretarão boas soluções para os problemas diários, dos
mais comuns aos mais complicados. Cortella provoca a reflexão de assuntos relacionados à
promoção e construção de uma sociedade mais justa de forma bem clara.

Após a palestra, Cortella recebeu pessoas da platéia que tinham levados livros de sua autoria
para autografá-los e para seções de fotos com o público.

Para Raul Borges, Presidente do Sinduscon-Sul e organizador do evento, “o que vimos aqui
hoje, essa aceitação do tema ‘Responsabilidade Social é Coisa Séria’, brilhantemente
explicado pelo Professor Cortella, nos mostra o desejo da sociedade em promover essas
mudanças tão necessárias, tão almejadas e que tanto precisamos. Foram momentos de muita
reflexão e esse era o objetivo do Sinduscon-Sul, promover o pensamento, dar essa
oportunidade de criarmos situações, soluções em conjunto em prol da nossa sociedade. Esse
era o propósito, nos aproximarmos da comunidade, criar argumentos para melhorar nossas
vidas tanto profissionais quanto pessoais. Nós dos Sinduscon-Sul, toda nossa equipe e
diretoria estamos muito felizes com o resultado aqui hoje, vendo esse público composto de
pessoas não só de Pouso Alegre, mas de toda a região, nos deixa muito felizes, ainda mais
porque nós construímos um calendário de ações e atividades para nos aproximarmos de nossa
região, esse é o objetivo. Vamos traçar metas também para o próximo ano, vamos reeditar o
‘Construsulminas’, nossa feira que também foi um sucesso, continuar trabalhando para
contribuir com o trabalhador e cidadão de Minas e representar nossa entidade de classe”.

Como surgiu o conceito de responsabilidade social?


O que é Responsabilidade Social: ... Existem diversos fatores que originaram
oconceito de responsabilidade social, em um contexto da globalização e das
mudanças nas indústrias, surgiram novas preocupações e expectativas dos
cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores em
relação as organizações.

Responsabilidade social individual é a raiz da responsabilidade socialcorporativa,


porque uma empresa é composta por indivíduos e, portanto, determina a cultura
de responsabilidade social que cria. ... Indivíduos socialmente responsáveis estão
exigindo que empresas e organizações se tornem mais socialmente responsáveis.29
de set de 2016

Responsabilidade social individual é a raiz da responsabilidade socialcorporativa,


porque uma empresa é composta por indivíduos e, portanto, determina a cultura
de responsabilidade social que cria. ... Indivíduos socialmente responsáveis estão
exigindo que empresas e organizações se tornem mais socialmente responsáveis.29
de set de 2016

O que é Sustentabilidade:

Sustentabilidade é um conceito relacionado ao desenvolvimento


sustentável, ou seja, formado por um conjunto de ideias,
estratégias e demais atitudes ecologicamente corretas,
economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente
diversas.

A sustentabilidade serve como alternativa para garantir a


sobrevivência dos recursos naturais do planeta, ao mesmo
tempo que permite aos seres humanos e sociedades soluções
ecológicas de desenvolvimento.
Existem diversos conceitos ligados a sustentabilidade, como
ocrescimento sustentado, que é um aumento na economia
constante e seguro; e a gestão sustentável, que é dirigir uma
organização valorizando todos os fatores que a englobam, e é
essencialmente ligado ao meio ambiente.
Vários desses conceitos incluem as palavras "sustentável" ou
"sustentado". A diferença entre os dois termos é que o
"sustentável" indica que há a possibilidade de sustentação,
enquanto que o termo "sustentado" expressa que essa
sustentação já foi alcançada.

Etimologicamente, a palavra sustentável tem origem no


latim sustentare, que significa "sustentar", "apoiar" e
"conservar".
Saiba mais sobre o Desenvolvimento sustentável.
Tipos de Sustentabilidade

Sustentabilidade Ambiental e Ecológica

Sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio


ambiente do planeta Terra, mantendo a qualidade de vida e os
ecossistemas em harmonia com as pessoas.

A sustentabilidade ambiental ainda é cuidar para não poluir as


águas, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como
queimadas e desmatamentos, entre outras ações.

O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, trata-


se de encontrar uma forma de desenvolvimento que atenda às
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
próximas gerações de suprir as próprias necessidades.

O desafio da humanidade é preservar seu padrão de vida e


manter o desenvolvimento tecnológico sem exaurir os recursos
naturais do planeta.

Ver também o significado de Meio ambiente.


Sustentabilidade Empresarial

Cada vez mais as empresas se preocupam com o meio


ambiente, mas como parte de uma estratégia comercial e de
marketing. Nas empresas, o conceito de sustentabilidade está
ligado diretamente com responsabilidade social, tornou-se
inclusive uma vantagem competitiva.

A empresa que se preocupa com a sustentabilidade é aquela


que cuida do planeta, se preocupa com a comunidade, com o
meio ambiente e é sempre louvável aos olhos do público.

A sustentabilidade nas empresas está também ligada à


sustentabilidade econômica, que é alcançada através de um
modelo de gestão sustentável, ou seja, um modo que incentiva
processos que permitam a recuperação do capital financeiro,
humano e natural da empresa.

Saiba mais sobre o significado de Responsabilidade social.


Sustentabilidade Social

A sustentabilidade social é o conceito que descreve o conjunto


de medidas estabelecidas para promover o equilíbrio e o bem-
estar da sociedade, através de várias iniciativas que têm como
objetivo ajudar membros da sociedade que enfrentam condições
desfavoráveis.
Outra meta importante é garantir a diminuição das
desigualdades sociais, da violência, e a ampliação o ensino
público de qualidade.

Entre alguns dos principais exemplos de medidas direcionadas


para a sustentabilidade social, destaque para: incentivo aos
programas de inclusão social; investimento em saneamento
básico; incentivo aos projetos de qualificação profissional;
incentivo aos programas culturais gratuitos e de educação
pública para pessoas com baixa renda; entre outros.

Sustentabilidade econômica

Busca garantir o desenvolvimento econômico levando em


consideração estratégias que não provoquem impactos
ambientais ou que diminuam a qualidade de vida das pessoas
em sociedade.
Entre algumas das ações que podem ser consideradas
economicamente sustentáveis, destaque para a utilização de
energias renováveis; fiscalização constante para evitar que
outras empresas ou pessoas cometam crimes ambientais; entre
outras.

Exemplos de ações para a sustentabilidade

Entre algumas das principais atitudes que podem ser tomadas


para incentivar os ideais da sustentabilidade então:

 Evitar o desperdício de água;

 Usar fontes de energias renováveis e limpas (geotérmica, eólica


e hidráulica, por exemplo);

 Manter preservadas áreas verdes, salvas de atividades de


exploração com fins econômicos;

 Racionalizar e controlar a exploração de recursos minerais


(carvão mineral, petróleo, minérios, etc), criando estratégias que
permitam o menor impacto possível para o meio ambiente;

 Priorizar a produção e consumo de alimentos orgânicos;

 Priorizar a utilização de tecnologias que usam fontes de


energias renováveis;

 Reciclagem e coleta seletiva do lixo;

 Priorizar o consumo de produtos biodegradáveis.

A responsabilidade social é um assunto que tem ganhado cada vez mais


espaço nos temas discutidos pela sociedade atual. Uma pesquisa divulgada
pelo Governo Federal mostrou que os brasileiros estão mais conscientes de
sua responsabilidade social.

Porém, as empresas menores ainda têm dificuldade em identificar as ações


que se encaixam em sua capacidade. As ações de responsabilidade social
para pequenas empresas podem ser um pouco diferentes.

Para ajudar nessa missão, separamos 5 dicas de ações de responsabilidade


social totalmente viáveis para esse tipo de empresa. Confira!
O que é uma ação de responsabilidade social?
Antes de mostrar as dicas de ações de responsabilidade social para pequenas
empresas é importante esclarecer o que é uma ação de responsabilidade
social.

A responsabilidade social acontece quando uma empresa, de forma voluntária,


decide adotar posturas, comportamentos ou promover ações em benefício de
seu público interno ou externo.

No público interno estão inseridos funcionários e acionistas e no público


externo estão a comunidade próxima à empresa, clientes, parceiros e até
mesmo o meio ambiente como um todo.

É importante frisar que as ações de responsabilidade sociais nem sempre terão


alguma isenção de impostos ou obrigatoriedade legal para serem executadas.
Elas podem e devem ser realizadas independentemente de algum desconto
fiscal ou qualquer benefício financeiro.

Como fazer ações de responsabilidade social para pequenas

empresas?

Agora que você já sabe o que é uma ação de responsabilidade social, vamos
dar 5 dicas do que você pode fazer mesmo tendo uma empresa pequena.
Vamos lá?

1. Boas práticas de responsabilidade ambiental

A responsabilidade ambiental é uma das vertentes da responsabilidade social


que pode ser aplicada em empresas de todos os tamanhos.

Algumas ações ambientais podem gerar custos elevados de implantação, como


obras para a troca de torneiras para as automáticas, construção de claraboias
para melhor aproveitamento da luz natural e até mesmo instalação de placas
solares para captação de energia.

Se a sua empresa não tem capital para realizar grandes obras de adaptação,
algumas atitudes simples podem fazer muita diferença para o meio ambiente:

 elimine o uso de copos descartáveis nos bebedouros, incentivando cada


funcionário a ter a sua caneca ou garrafinha;

 elimine a obrigatoriedade de impressões que não sejam legalmente


necessárias;
 reutilize folhas de rascunho para fazer bloquinhos;

 incentive o consumo consciente da água;

 troque as lâmpadas pelas mais econômicas e evite acendê-las


desnecessariamente;

 faça a separação do lixo reciclável.

2. Atividades recreativas para a comunidade

As atividades recreativas são excelentes formas de levar benefícios à


comunidade na qual a empresa está inserida.

Uma boa estratégia é aproveitar datas especiais para realizar esse tipo de
ação. A mais usada pelas empresas é o dia das crianças, em que as “Ruas de
Lazer” fazem bastante sucesso entre os pequenos.

Outro tipo de ação bastante comum são aquelas que promovem a saúde e a
cidadania. Este tipo de ação conta com o oferecimento de serviços como
aferição de pressão arterial, exames preliminares, tais como o de vista e de
glicose, serviços de beleza e muitos outros.

Alguns serviços mais específicos, como a confecção de documentos de


identificação, podem ser oferecidos caso a empresa consiga uma parceria com
algum órgão governamental que ofereça esse tipo de serviço.

Parcerias podem ser feitas com outras empresas da região para diluição dos
custos da ação.

3. Montagem de um cantinho de leitura na empresa

A montagem de um local específico para leitura para os funcionários pode


trazer inúmeras vantagens tanto para a empresa, quanto para os próprios
funcionários.

O incentivo à leitura é uma ação que promove o crescimento intelectual dos


colaboradores e, por consequência, da empresa como um todo.

Para implementar um espaço de leitura é necessário ter um cômodo bem


iluminado onde seja possível colocar os materiais de leitura e mesas e cadeiras
para as pessoas ficarem confortáveis. O ideal é que seja um lugar calmo, sem
muito ruído.
Para arrecadar os materiais, a empresa pode promover uma campanha de
doação de livros, revistas e jornais.

Para incentivar o hábito de leitura, ela pode também oferecer incentivos


simples, tais como destaque no mural da empresa como o leitor do mês ou
trocar horas de leitura por horas de folga.

4. Fazer doações a instituições sociais

As instituições sociais estão sempre precisando de alguma ajuda. As doações


podem ser financeiras e contar até com benefícios fiscais, em alguns casos.
Mas, não necessariamente.

Uma instituição social que atende crianças em situação de vulnerabilidade


social, por exemplo, pode estar precisando de roupas e brinquedos,
principalmente em épocas como a páscoa, o dia das crianças e o natal.

Outro motivador importante de doações são os fatores climáticos. No início do


período de frio, muitas famílias necessitam de agasalhos e cobertores.

Em período de muita chuva, as enchentes, deslizamentos e danos materiais


causados pelos temporais deixam muitas pessoas desabrigadas e sem ter o
que comer ou vestir.

A empresa pode lançar uma campanha de doação entre seus funcionários e


até mesmo junto à comunidade para arrecadar as doações e realizar a entrega
em uma instituição social responsável.

5. Promover visitas a casas de acolhimento de crianças e idosos

Orfanatos e asilos são exemplos de lugares onde uma visita pode fazer um
bem tão grande quanto uma doação (em alguns casos até maior).

As pessoas que vivem nesse tipo de instituição são muito carentes de atenção
e carinho, pois a maioria não recebe visitas frequentes de seus familiares.

Passar uma tarde brincando com uma criança ou conversando e ouvindo as


histórias de um idoso pode fazer um bem muito grande não só para quem está
sendo visitado, mas também para quem está fazendo a visita.

A empresa pode organizar grupos de visitações periódicas às instituições,


levando funcionários e pessoas da comunidade para participarem.

Fazer o bem para o meio ambiente e para a sociedade independe do tamanho


da empresa. Como vimos neste artigo, é possível fazer muitas coisas mesmo
com orçamento limitado.
Se você gostou das nossas 5 dicas de ações sociais para pequenas empresas,
compartilhe este post em suas redes sociais para que mais pessoas possam
colocá-las em prática

No cenário mundial contemporâneo percebe-se o processar de inúmeras transformações


de ordem econômica, política, social e cultural que, por sua vez, se adaptam aos novos
modelos de relações entre instituições e mercados, organizações e sociedade. No âmbito
das atuais tendências de relacionamento, verifica-se a aproximação dos interesses das
organizações e os da sociedade resultar em esforços múltiplos para o cumprimento de
objetivos compartilhados.
Sendo assim os primeiros estudos que tratam da responsabilidade social tiveram início nos
Estados Unidos, na década de 50, e na Europa, nos anos 60. [1] As primeiras
manifestações sobre este tema surgiram, no início do século, em trabalhos de Charles
Eliot (1906), Arthur Hakley (1907) e John Clarck (1916). No entanto, tais manifestações
não receberam apoio, pois foram consideradas de cunho socialista. Foi somente em 1953,
nos Estados Unidos, com o livro Social Responsabilities of the Businessman, de Howard
Bowen, que o tema recebeu atenção e ganhou espaço. Na década de 70, surgiram
associações de profissionais interessados em estudar o tema: American Accouting
Association e American Institute of Certified Public Accountants. É a partir daí que a
responsabilidade social deixa de ser uma simples curiosidade e se transforma num novo
campo de estudo. A responsabilidade social revela-se então um fator decisivo para o
desenvolvimento e crescimento das empresas.
Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia (2001), a responsabilidade social é um
conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma
sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a
gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento
de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de
interesses como, por exemplo, os trabalhadores, as comunidades locais, os clientes, os
fornecedores, as autoridades públicas, os concorrentes e a sociedade em geral. Afirma
Carlos Cabral-Cardoso (2002) que o conceito de responsabilidade social deve ser
entendido a dois níveis. O nível interno relaciona-se com os trabalhadores e, mais
genericamente, a todas as partes interessadas afetadas pela empresa e que, por seu
turno, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo tem em conta as
conseqüências das ações de uma organização sobre os seus componentes externos,
nomeadamente, o ambiente, os seus parceiros de negócio e meio envolvente. Fatores que
originaram o conceito a RSE São diversos os fatores que deram origem à necessidade de
se observar uma responsabilidade acrescida das organizações. Num contexto da
globalização e de mutação industrial em larga escala, emergiram novas preocupações e
expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos
investidores. Os indivíduos e as instituições, como consumidores e/ou como investidores,
adotam, progressivamente critérios sociais nas suas decisões (ex: os consumidores
recorrem aos rótulos sociais e ecológicos para tomarem decisões de compra de produtos).
Os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas, (ex: marés negras, fugas
radioativas) tem gerado preocupações crescentes entre os cidadãos e diversas entidades
coletivas, pressionando as empresas para a observância de requisitos ambientais e
exigindo a entidades reguladoras, legislativas e governamentais a produção de quadros
legais apropriados e a vigilância da sua aplicação. Os meios de comunicação social e as
modernas tecnologias da informação e da comunicação têm sujeitado a atividade
empresarial e econômica a uma maior transparência. Daqui tem resultado um
conhecimento mais rápido e mais profundo das ações empresariais – tanto as socialmente
irresponsáveis (nefastas) como as que representam bons exemplos (e que, por isso, são
passíveis de imitação) – com consequências notáveis na reputação e na imagem das
empresas.
Face ao atual contexto econômico débil, muitas empresas começaram a implementar e a
desenvolver a sua responsabilidade social, oferecendo os seus produtos ou serviços a
classes mais carenciadas. Potenciam o seu aumento de notoriedade empresarial ao
contribuírem na ajuda social, conceito muito em voga e por outro lado, desta forma
publicitam gratuitamente.
Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos
indivíduos e empresas para com a sociedade em geral.
Existem várias outras definições para o termo responsabilidade. Podemos citar, entre elas,
as seguintes:
Alguns sociólogos entendem como sendo responsabilidade social a forma de retribuir a
alguém, por algo alcançado ou permitido, modificando hábitos e costumes ou perfil do
sujeito ou local que recebe o impacto.
Podemos citar um exemplo: A implantação de uma fábrica em uma determinada
localidade, cujo espaço era utilizado pelos moradores como pasto para seus animais,
ocasionando perda desse acesso, exigindo a criação de novas forma de alcançar o que
estava posto e estabelecendo um novo cenário para o local.
Como compensar aos nativos e a natureza por essa "invasão"? Aplica-se no caso atos
contínuos que possam de uma forma adequada compatibilizar a perda dos antigos
moradores com meios compensatórios de forma a evitar o máximo mudanças bruscas.
Observe-se que há outras interpretações.
Um outro exemplo:
Uma empresa que patrocina um time de futebol ou vôlei que supostamente tem condições
de se manter sozinho é responsabilidade social?
Sim, desde que a relevância do fato de determinada empresa efetuar tal patrocínio tenha
relevância social e seja de amplo aspecto de aplicação. Tornando mais fácil ao acesso da
educação, esporte, cultura, entre outros a comunidade local envolvida.

 Responsabilidade social corporativa


É o conjunto amplo de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são
tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio
ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo, essas ações otimizam
ou criam programas sociais,trazendo benefício mútuo entre a empresa e a comunidade,
melhorando a qualidade de vida dos funcionários, quanto da sua atuação da empresa e da
própria população.
Responsabilidade Social Empresarial é a forma de gestão ética e transparente que tem a
organização com suas partes interessadas, de modo a minimizar seus impactos negativos
no meio ambiente e na comunidade. Ser ético e transparente quer dizer conhecer e
considerar suas partes interessadas objetivando um canal de diálogo.
Uma organização voltada para o desenvolvimento sustentável ela planeia nos seus
negócios um horizonte multidimensional, que engloba e assegura os direitos civis,
políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais, na medida em que todos fazem
parte de um sistema de obtenção de uma economia solidária.

Visões de Responsabilidade Social[editar | editar código-fonte]


De acordo com Melo Neto e Froes (2001), a melhor maneira de analisar o conceito de
responsabilidade social empresarial é identificando as diversas visões existentes,
apresentadas a seguir:
 A responsabilidade social como atitude e comportamento empresarial ético e
responsável: É dever e compromisso da organização assumir uma postura
transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos públicos
(governo, clientes, fornecedores, comunidade, etc.)

 A responsabilidade social como um conjunto de valores: Não incorpora apenas


conceitos éticos, mas uma série de outros conceitos que lhe proporciona
sustentabilidade, como por exemplo, autoestima dos funcionários, desenvolvimento
social e outros.

 A responsabilidade social como postura estratégica empresarial: A busca da


responsabilidade social é vista como uma ação social estratégica que gera retorno
positivo aos negócios, ou seja, os resultados são medidos através do faturamento,
vendas e market share.

 A responsabilidade social como estratégia de relacionamento: Voltado na melhoria


de qualidade do relacionamento com seus diversos públicos-alvo, a responsabilidade
social é usada como estratégia de marketing de relacionamento, especialmente com
clientes, fornecedores e distribuidores.

 A responsabilidade social como estratégia de marketing institucional: O foco está


na melhoria da imagem institucional da empresa. São os ganhos institucionais da
condição de empresa-cidadã que justificam os investimentos em ações sociais
encetadas pela empresa.

 A responsabilidade social como estratégia de valorização das ações da empresa


(agregação de valor): Para Georgete Pereira, “a reputação de uma empresa e o valor
de suas ações no mercado andam juntos” (CECATO, 2000 apud MELO NETO E
FROES, 2001, p.40). Uma pesquisa feita por esta organização identificou que 70% do
valor de mercado de uma empresa dependem de seus resultados financeiros. Os
outros 30% dependem da sua reputação no mercado.

 A responsabilidade social como estratégia de recursos humanos: As ações são


focadas nos colaboradores e nos seus dependentes, com o objetivo de satisfazê-los e
conseqüentemente reter seus principais talentos e aumentar a produtividade.

 A responsabilidade social como estratégia de valorização de produtos/serviços: O


objetivo não é apenas comprovar a qualidade dos produtos/serviços da empresa, mas
também proporciona-lhes o status de “socialmente corretos”.

 A responsabilidade social como estratégia de inserção na comunidade: A empresa


busca aprimorar suas relações com a comunidade e a sociedade e também a
definição de novas formas de continuar nela inserida.

 A responsabilidade social como estratégia social de desenvolvimento na


comunidade: A responsabilidade social é vista como uma estratégia para o
desenvolvimento social da comunidade. Dessa forma, a organização passa a assumir
papel de agente do desenvolvimento local, junto com outras entidades comunitárias e
o próprio governo.

 A responsabilidade social como promotora da cidadania individual e coletiva: A


empresa, mediante suas ações, ajuda seus colaboradores a se a tornarem
verdadeiros cidadãos e contribui para a promoção da cidadania na sociedade e na
comunidade.
 A responsabilidade social como exercício de consciência ecológica: A
responsabilidade social é vista como responsabilidade ambiental. A empresa investe
em programas de educação e preservação do meio ambiente, e conseqüentemente,
torna-se uma difusora de valores e práticas ambientalistas.

 A responsabilidade social como exercício de capacitação profissional: Neste caso,


o exercício de responsabilidade social se dá com a capacitação profissional dos
membros da comunidade e empregados da empresa.

 A responsabilidade social como estratégia de integração social: Esse conceito


parte do pressuposto de que o maior desafio histórico da nossa sociedade atual é o de
criar condições para que se atinja a efetiva inclusão social no país.

 Responsabilidade Social tem um conceito amplo, com muitos significados e


sinônimos, cidadania corporativa, desenvolvimento sustentável, crescimento
sustentável, sustentabilidade, capitalismo sustentável, filantropia empresarial,
marketing social e ativismo social empresarial. Todos estes desfechos referem-se em
geral ao conjunto de ações estabelecidas por empresas em relação a sociedade que
transitam a esfera direta da sua atividade econômica ( Joana Garcia,2004).

 A responsabilidade social de uma empresa melhora a sua comunicação com a


sociedade por uma simples razão: a partir do momento em que a empresa está
convencida do seu papel social e se orienta para a melhoria contínua dessa
sociedade, este esforço resulta apenas num constante fortalecimento, que aumenta e
reforça o seu conceito junto dessa mesma sociedade.
Percebe-se então que inúmeras são as interpretações e definições de Responsabilidade
Social Empresarial, e que cada empresa acaba atuando de uma forma perante si e a
sociedade. Em geral, não há um significado preciso de responsabilidade social, surgindo
assim, conhecimentos teóricos com diferentes conceituações – responsabilidade social
como obrigação social ( Friedman, 1970); responsabilidade social como aprovação social
(Davis e Blomstrom, 1975) e responsabilidade social como abordagem sistêmica dos
stakeholders (Zadek, 1998).

Críticas, Debates e Preocupações[editar | editar código-fonte]


Os críticos da RSE (Responsabilidade Social Empresarial), debatem com os seus
defensores uma série de preocupações relacionadas com o seu âmbito. Inclui entre outras
a relação da RSE como propósito fundamental e a natureza dos motivos de negócios, bem
como a questionabilidade dos motivos para a prática de RSE, incluindo as preocupações
sobre falsidade e hipocrisia.
Atualmente a temática Responsabilidade Social e as suas implicações é muito comentada.
Mas o que é Responsabilidade Social em sua essência? O que compreende em um todo?
O que levou ao seu aparecimento? Qual a importância RSE, hoje, para as empresas e a
sociedade? Qual é o papel da RSE nas empresas ? Qual é a responsabilidade das
empresas defronte dos problemas sociais e ambientais que a sociedade encara?

Natureza do negócio[editar | editar código-fonte]


Milton Friedman e outros têm argumentado que objectivo da empresa é maximizar o
retorno aos seus acionistas, e que já que só as pessoas podem ter responsabilidade
social, as empresas são responsáveis apenas perante os seus acionistas e não para a
sociedade como um todo. Apesar de aceitar que as empresas devem obedecer às leis dos
países em que atuam, eles afirmam que as empresas não têm outra obrigação para a
sociedade. Algumas pessoas percebem que a RSE é incongruente com a própria natureza
e finalidade do negócio, e de facto um obstáculo ao comércio livre. Aqueles que afirmam
que a RSE é incompatível com o capitalismo, mas em favor do neoliberalismo argumentam
que as melhorias na saúde, longevidade e / ou de mortalidade infantil foram criadas pelo
crescimento econômico atribuído à livre iniciativa.[2]
Os críticos desse argumento entendem que o neoliberalismo se opõe ao bem-estar da
sociedade e é um obstáculo à liberdade humana. Eles afirmam que o tipo de capitalismo
praticado em muitos países em desenvolvimento é uma forma de imperialismo econômico
e cultural, destacando que esses países normalmente têm menos proteção do trabalho e,
portanto, os seus cidadãos estão em maior risco de exploração por empresas
multinacionais .[3]
Entre estes dois pólos existe uma grande variedade de posições. Muitas tradições
religiosas e culturais sustentam que a economia existe para servir os seres humanos, pelo
que todas as entidades econômicas têm uma obrigação para a sociedade. Além disso,
muitos defensores da RSE apontam as potencialidades para melhorar significativamente, a
longo prazo, a rentabilidade das empresas, pois reduz os riscos e ineficiências, oferecendo
uma série de vantagens, tais como a reputação da marca e maior envolvimento dos
colaboradores.
Estudiosos inferem que as empresas que investem no social e acompanham a moda tanto
mercadológica quanto legal, estão alterando seus próprios conceitos, pois evoluem a
qualidade de vida dos seus funcionários, da colectividade e, como resultado, tem maior
produtividade e aceitação social.

Motivos[editar | editar código-fonte]


Alguns críticos acreditam que os programas de RSE são realizadas por empresas para
distrair o público de questões éticas decorrentes de suas operações centrais. Eles
argumentam que algumas empresas começam programas de RSE para o benefício
comercial que beneficiam com o aumento da sua reputação com o público ou com o
governo. Eles sugerem que as empresas que existem apenas para maximizar os lucros
são incapazes de defender os interesses da sociedade como um todo. [4]
Críticos preocupados com a hipocrisia e falsidade corporativa geralmente sugerem que
uma regulação, aplicação e fiscalização internacionais, ao invés de medidas voluntárias, é
que são necessárias para garantir que as empresas se comportem de forma socialmente
responsável. Outros, como Patricia Werhane, argumentam que a RSE deve ser
considerado mais como uma responsabilidade corporativa moral, e limitar o alcance da
RSE, centrando-se mais sobre os impactos diretos da organização, visto através de uma
perspectiva de sistemas para identificar as partes interessadas.
Luiz Ramos, um dos maiores especialistas brasileiros em Segurança, Meio Ambiente e
Responsabilidade Social, que atualmente vem desenvolvendo um amplo trabalho de
preparação de empresas visando certifica-las em diferentes Normas Auditáveis, atuando
em cidades como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras, escreveu em
artigo publicado recentemente que “emparedados, canalizados, esgotados (em todos os
sentidos que esta palavra permite), ainda assim os rios resistem”. Busco nesta frase do
excelente autor uma forma de mostrar a importância de reciclar os conhecimentos,
aprimorando os conceitos de Cultura Organizacional (resistência; luta; domínio!) para a
implementação da Responsabilidade Social não como um modismo, mas como uma
bandeira inquestionável. Como um valor presente e irremovível! No artigo “Corporate
Social Responsibility” (CARROLL, 1999), demonstrou que na literatura, o conceito de
responsabilidade social é o mesmo no passado e no presente; o que mudou são as
questões encaradas pelas empresas e as práticas de responsabilidade social,
principalmente porque a sociedade mudou e as empresas mudaram, e,
consequentemente, as relações entre a sociedade e as empresas.
As organizações que implementam a RSE beneficiam da proteção e fortalecimento da
imagem da marca e da sua reputação, favorecendo a imagem da organização, pois a
credibilidade passa a ser uma importante vantagem, um diferencial competitivo no mundo
globalizado.
A responsabilidade Social Empresarial gera a atração de investidores, uma vez que muitos
investidores individuais e institucionais percebem que o retorno é garantido nas empresas
socialmente responsáveis e a dedução fiscal, onde as empresas podem abater nos
impostos, o valor utilizado em atividades sociais.

O consumo ético[editar | editar código-fonte]


O aumento da popularidade do consumo ético nas últimas duas décadas pode estar ligada
à ascensão da RSE. Os consumidores estão cada vez mais conscientes das implicações
ambientais e sociais das suas decisões de consumo do dia-a-dia e, portanto, começam a
tomar decisões de compra em que é fator decisório as suas preocupações ambientais e
éticas. No entanto, esta prática está longe de ser coerente ou universal.
Segundo alguns estudiosos a ética é um fator importante na garantia da competitividade
das empresas. A Responsabilidade Social é a ética que vêm movimentando um grande
número de organizações, caso que deve servir de reflexão, pois, mostra ser o caminho a
percorrer para a sustentabilidade, para o êxito empresarial e a edificação de uma
sociedade mais desenvolvida e justa.

A globalização e as forças de mercado[editar | editar código-fonte]


Responsabilidade Social Empresarial é um dos novos fenômenos de mercado proveniente
da globalização da economia. Ao longo dos ciclos históricos, tivemos a empresa orientada
sucessivamente para o produto, para o mercado e depois para o cliente. Agora a empresa
encontra-se orientada para o social.[1]
Conforme as empresas procuram crescer através da globalização, elas têm encontrado
novos desafios que impõem limites ao seu crescimento e lucros potenciais. As
regulamentações dos governos, as tarifas, as restrições e normas ambientais diferentes do
que constitui a "exploração do trabalho" são problemas que podem custar milhões de
euros às organizações. Algumas questões éticas são vistas simplesmente como um
estorvo caro, enquanto algumas empresas utilizam metodologias RSE como uma táctica
estratégica para obter apoio público para a sua presença nos mercados globais, ajudando-
as a sustentar uma vantagem competitiva usando suas contribuições sociais para
proporcionar um nível subconsciente de publicidade. (Fry, Keim, Meiners 1986,) A
concorrência global coloca uma grande pressão sobre as empresas multinacionais para
analisar não só as suas próprias práticas de trabalho, mas os de toda a sua cadeia, a partir
de uma perspectiva de RSE.

Referências[editar | editar código-fonte]

1. ↑ Ir para:a b BICALHO, Aline. 2003. Responsabilidade Social das Empresas:


Contribuição das Universidades. São Paulo : Editora Peirópolis, 2003. p. 364. —.
2003. Responsabilidade Social das Empresas:Contribuição das Universidades.
São Paulo : Editora Peirópolis, 2003.

2. Ir para cima↑ Friedman, Milton The Social Responsibility of Business is to Increase


its Profits, The New York Times Magazine (13-09-1970)

3. Ir para cima↑ c.f., Aquino, M.P., Nuestro Clamor por la Vida. Teología
Latinoamericana desde la Perspectiva de la Mujer (San José, Costa Rica:
Departamento Ecuménico de Investigaciones, 1992)

4. Ir para cima↑ McKibben, Bill Is Corporate Do-Goodery for Real?


 BICALHO, Aline. 2003. Responsabilidade Social das Empresas: Contribuição das
Universidades. São Paulo : Editora Peirópolis, 2003. p.364.
—. 2003. Responsabilidade Social das Empresas:Contribuição das Universidades. São
Paulo : Editora Peirópolis, 2003.

 CARROLL, Archie B. 1999. Corporate Social Responsibility:Evolution of a


Definitional Construct. s.l. : Business & Society., 1999. pp.268–295. Vol. XXXVIII

 GARCIA, Joana. O negócio do social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

Pequenas e importantes ações de


Responsabilidade Social
A responsabilidade social empresarial, por sua definição, é uma nova forma de gestão, sendo
guiada pela relação ética e transparente da empresa com a sociedade em geral, visando seu
desenvolvimento sustentável, além de preservar recursos e promover a redução da
desigualdade social.

Partindo de valores como ética e transparência, há várias maneiras de se trabalhar a


responsabilidade social, de dentro para fora da empresa. Funciona como um efeito dominó e é
cíclico. Por exemplo: funcionários satisfeitos transformarão essa satisfação em produtos de
maior qualidade, assim como clientes satisfeitos com a qualidade do produto, indicarão para
outros potenciais clientes que se tornarão clientes efetivos por terem encontrado funcionários
capacitados para atender a demanda.

Para alcançar esses resultados, basta que sejam desenvolvidas ações simples que, com o
tempo, serão agregados à cultura organizacional. Podem ser consideradas como o primeiro
passo para projetos maiores que envolvam maior complexidade. Essas ações podem tratar da
comunidade, meio ambiente, governo, local de trabalho e mercado. Quais sejam:

 Definição dos valores da empresa, levando em consideração a nova postura;

 Criação do Código de Ética da empresa;

 Transparência nos processos decisórios;

 Estabelecimento de programas de treinamento;

 Obediência às legislações;

 Valorização das iniciativas dos funcionários;

 Atividades recreativas com funcionários e suas famílias;

 Criação de programa de participação nos lucros;


 Doações para ONG’s da cidade;

 Parcerias com outras empresas socialmente responsáveis;

 Doações de móveis e equipamentos usados;

 Realização de projetos comunitários: limpeza de praças e escolas, patrocínio de


quermesses etc para integração da empresa com a comunidade;

 Participação em campanhas de doação (de sangue, de agasalho, de alimentos etc);

 Separação do lixo para reciclagem;

 Contribuição para o não desperdício de energia, água e papel.

Apesar dessas ações não serem mais novidades, a depender da cultura organizacional
instaurada na empresa, há algumas resistências e dificuldades. Nesse caso, é necessário um
planejamento de RSE e a implantação de projetos de forma gradual e constante para melhor
adaptação dos envolvidos.

O q é Responsabilidade Social? Dê um
exemplo de um empresa com sua
respectiva Responsabilidade Social...?
Melhor resposta: responsabilidade social, uma coisa que nós todos
tinhamos que ter, não só as emprezas. Eu vou dar um exemplo:
Uma empreza grande, que paga seus impostos, salários de seus
funcionários, faz tudo direitinho mas faz algo a mais para seus
funcionários, se preocupam com o lugar onde eles vão almoçar,
com uma sala de repouso para os 15 minutos de descanço, pagam
cursos de especialização, para o funcionário produzir melhor e
mais, aproveitam o maximo de cada um . Por exemplo os
hoteleiros: ao invés de pagar o funcionário somente, ele paga
tambem os cursos para que de um bom atendimento para seus
clientes.Há empresas que trabalham com comida e sequer servem
um prato aos seus funcionários. Mesmo a empregada domestica,
também usufrui desses beneficios, sua patroas podem pagar ou
conseguir gratuitamente um curso de culinária, de doceira, ou
simplesmente de alfabetização, para a emprega. Isso é
responsabilidade social. É preocupar se com o outro para que ele
também tenha uma melhor qualidade de vida, assim trabalhara
com mais amor.Outra responsabilidade emprezas que só trabalham
com reciclados para não poluir-é uma responsabilidade com o meio
ambiente, e por aí vai.

O que é responsabilidade social?


Atualmente, o mercado dá o nome de Responsabilidade Social a atitudes que o Grupo tem
como valores corporativos, formados e sedimentados ao longo dos anos. No Brasil, a empresa
sempre desenvolveu iniciativas sociais, que marcaram sua presença no país.
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Quais as atividades que a Nestlé desenvolve


neste setor?
Entre as iniciativas voltadas à comunidade, cultura, educação e meio-ambiente, destacam-se:
Projeto Nutrir, Viagem Nestlé pela Literatura, Alfabetização Solidária, Concurso Nacional de
Ensaios, Trilha Morumbi Verde, PDPL-Viçosa, Convênio Nestlé/UNIFESP (Escola Paulista de
Medicina) e Espaço MAM-Nestlé.
Topo

Qual é a política de proteção ambiental da


Nestlé?
A Nestlé considera importante toda e qualquer atitude favorável à saúde e à segurança
ambiental. Sua preocupação com a preservação dos recursos naturais fez com que a empresa
traçasse diretrizes mundiais -- estabelecidas na Política Nestlé para o Meio Ambiente.

No Brasil, a Nestlé implantou, na década de 80, o Programa Nestlé de Energia Alternativa,


com base nas unidades de reflorestamento instaladas em Ribas do Rio Pardo (MS) e Mirabela
(MG). Elas são responsáveis por abastecer sete fábricas com uma fonte de energia renovável e
não-poluente.

Além disso, algumas fábricas utilizam resíduos do processo produtivo (como cascas de cacau
e borra de café) para suprir cerca de 35% de suas necessidades de energia.

A Nestlé mantém também o Centro de Pesquisas Nestlé, que desenvolve estudos para evitar
ou eliminar problemas ambientais que possam surgir na fabricação de seus produtos. Esse
cuidado começa na aquisição das matérias-primas e se estende até o produto final. Este,
sempre que possível, é embalado em materiais recicláveis. Como exemplo, temos as latas do
Nescau, os frascos de vidro do Nescafé, as caixas dos Cereais Matinais etc.

Exemplos de Iniciativas de Responsabilidade Social das


Empresas

Público Interno

 Desenvolvimento profissional dos funcionários

 Valorização da diversidade no local de trabalho (oportunidades para


portadores de deficiência, negros, mulheres etc.

 Gestão participativa nos lucros e processos de decisão (igualdade de


oportunidades)

 Comportamento responsável frente a demissões

 Políticas de não-contratação de mão-de-obra infantil (menores)

 Contratação de aprendizes

Meio Ambiente

 Preservação de áreas ambientais

 Programas de incentivo à reciclagem e coleta seletiva

 Programas de educação ambiental

 Economia no consumo de papel, energia e água

 Utilização de fontes de energia renováveis e não-poluidoras

 Adoação de embalagens que causem menor impacto ambiental

Fornecedores

 Critérios de seleção e avaliação de fornecedores


 Oportunidade para pequenos fornecedores

 Erradicação do trabalho infantil e do trabalho forçado na cadeia produtiva

Consumidores

 Campanhas de consumo consciente

 Excelência no atendimento

 Políticas de preços justas

 Propagandas éticas

 Comercialização responsável (não vender cigarros, bebidas alcoólicas, fogos


de artifício, materiais eróticos e pornográficos a menores de 18 anos;
vender medicamentos somente mediante apresentação de receita médica
etc)

Comunidade

 Doações e pequenas iniciativas sociais

 Parcerias com entidades sociais

 Participação em programas comunitários

 Utilização da loja/ponto de venda como posto de coleta ou ponto de


interação da comunidade

 Estímulo ao voluntariado

Governo e Sociedade

 Práticas anti-corrupção e propina

 Participação em projetos sociais governamentais

 Estímulo ao voto consciente

Acionistas

 Publicação do balanço social ou relatório de sustentabilidade

 Existência de código de ética ou declaração de valores da organização


A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) tornou-se um fator de competitividade para os
negócios. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço de
seus produtos. Depois, veio a onda da qualidade, que permaneceu focada nos produtos e
serviços. No Brasil, o movimento de RSE teve início na década de 1990. Uma empresa atua com
RSE quando (A) oferece o melhor produto ou serviço para seus consumidores e clientes, mas
não avalia a poluição causada em seu processo produtivo. (B) toma decisões que respeitam
seus direitos, valores e interesses, sem pesar os seus efeitos para a sociedade. (C) sonega
informações importantes sobre seus produtos e serviços, possibilitando posteriores ações por
omissão. (D) atende às expectativas sociais, com transparência, mantendo a coerência entre o
discurso e a prática. (E) utiliza práticas administrativas e gerenciais nas quais os direitos
trabalhistas são negligenciados.

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