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MARINA GRECO M. G.

DE ANDRADE

* UNIBH*

Exame clínico do sistema


CARDIOVASCULAR
Bibliografia indicada
Parâmetros fisiológicos normais para
cada espécie

TR FC FR TPC
CÃO 38,0oC a 39,5oC 80 a 120 BPM 10 a 40 movResp/ min 2”
GATOS 38,0oC a 39,5oC 160 a 240 BPM 10 a 40 movResp/ min 2”

CAVALO ADULTO 37oC a 38oC 30 a 40 BPM 18 a 20 movResp/min 2”


POTRO (< 4 dias de vida) 37,2oC a 38oC Até 80 BPM 20 a 40 (30) movResp/min 2”

BEZERROS 38,5oC a 39,5oC 90 a 110 BPM 30 a 45 movResp/min 2”


BOVINOS JOVENS 38,0oC a 39,5oC 70 a 90 BPM 24 a 36 movResp/min 2”
BOVINO ADULTO (vaca seca) 38,0oC a 39,0oC 65 a 80 BPM 24 a 36 movResp/min 2”
EXAME CLÍNICO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Coração
 Válvulas tricúspede e mitral
 Válvula da aorta e do tronco pulmonar
 Pericardio, miocardio, endocardio

• Artérias
• Veias
Sistema Circulatório

ARTÉRIA
Veia
cava
VEIA
ETAPAS PRÉVIAS

• Anamnese
• Contenção física
• Exame clínico geral
• Parâmetros vitais
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

1) INSPEÇÃO E PALPAÇÃO : 3) EXAMES COMPLEMENTARES


 Coloração das mucosos e TPC  Eletrocardiograma
 Ecocardiograma
 Avaliação do choque cardíaco
 Holter
 Avaliação do pulso arterial  Hemogasometria
 Detecção de edemas  Hemograma

 Tosse

2) AUSCULTA DO CORAÇÃO:
 Avaliação da frequencia e rítimo cardíaco
 Detecção de ruídos normais ou anormais
 Detecção de desdobramentos de bulhas cardíacas
 Percussão para identificação da área do coração
Sinais clínicos associados
Cansaço Hemorragias

Tosse Frêmito

Decúbito Síncope

Emagrecimento Ascite
progressivo
Edema
Dilatação venosa
Febre
Coloração das mucosas
Morte súbita
ALTERAÇÕES
Normocardia Taquisfigmia

Taquicardia Bradsfigmia

Bradicardia Normosfigmia

Arritimia

Fibrilação
Coloração de mucosas e TPC
• MUCOSAS RÓSEAS OU NORMOCORADAS: quando o volume circulante é
adequado e quando existe hemoglobina oxigenada suficiente nos eritrócitos da
circulação capilar
• MUCOSAS PÁLIDAS: anemia
• MUCOSAS ICTÉRICAS: impregnação por bilirrubinas
• MUCOSAS CIANÓTICA: baixa saturação de O2
• MUCOSAS CONGESTAS/ HIPERÊMICAS: desidratação, choque, baixa perfusão
tecidual.

• TPC adequado = 1 a 2” → volume circulante adequado e boa perfusão capilar.


Hidratação adequada.
Visualização da esclera, vasos episclerais e conjuntiva

Exposição da 3ª pálpebra
(Fonte: F. FEITOSA)
Fonte: MOREIRA, G.
Tempo de preenchimento capilar (TPC)

Volemia e débito
cardíaco

• Normal = 1 a 2”
• Indicativo de
hipovolemia e
choque = 4” a 6”
Coloração de mucosas e TPC – PEQUENOS ANIMAIS
Coloração de mucosas e TPC – RUMINANTES

Fonte: MOREIRA, G.
Fonte: MOREIRA, G.
Coloração de mucosas e TPC - EQUINOS
Congestão de mucosas :
sugestivo de endotoxemia
MUCOSA ORAL HIPERÊMICA MUCOSA ORAL CIANÓTICA
Mucosas Cianóticas
Avaliação de edemas
Fonte: MOREIRA, G.
Fonte: MOREIRA, G.
Fonte: MOREIRA, G.
Avaliação do pulso arterial
É realizada com os dedos indicador e médio. Deve-se pressionar a artéria de forma mais forte
e, lentamente, diminuir a pressão sobre ela, até que possamos começar a sentir a pulsação.

DEVE SER FORTE E CHEIO!!


• Frequência: quantidade (número) de • Tensão: indica o quão firme está a
pulsos por minuto que a artéria apresenta.
= SISTOLE artéria. Está ligada à pressão sanguínea
arterial. (Fino, fraco, forte)
• Ritmo: avaliação da presença ou não de
um ritmo cardíaco e se o mesmo está • Celeridade: mostra o tempo que a
normal ou alterado, regular ou irregular.
artéria leva para dilatar e voltar ao
Disritmia: distúrbio do ritmo normal durante sua pulsação.
Arritmia: pulso sem ritmo.
Arritmia sinusal ou inspiratória: normal • Grau de repleção: indica o quanto de
sangue a artéria possui.
• Amplitude: avaliação da distensão da
artéria na passagem do sangue por ela,
que geralmente ocorre logo após a sístole
cardíaca.
Acesso ao pulso

Artéria Facial (A. Submandibular) → Equinos e ruminantes


Artéria Femoral → Cães, gatos, peq. ruminantes, potros e bezerros
Artéria Carótida → Equinos e ruminantes
Artéria Ilíaca interna → Bovinos
Artéria Safena → Equinos
Artéria Digital palmar (plantar) → Equinos
Artéria Caudal (coccígea) → Bovinos
Avaliação do pulso arterial - EQUINOS

Artéria maxilar Artéria safena


(Fonte: F. FEITOSA)
Artéria facial Artéria temporal

Fonte: CASASNOVAS, A.F.; AYUDA, T.C.; ALBENIA, J.F., 2011.


Avaliação do pulso arterial – EQUINOS

Artéria digital palmar (plantar) Artéria safena


(Fonte: F. FEITOSA)
Avaliação do choque cardíaco
OU CHOQUE DE PONTA

• É percebido como uma vibração na parede


torácica.
• Papável na parede torácica esquerda
próximo ao olecrano, durante a sístole
ventricular.
(4º EIC em bovinos, 5º EIC em equinos)

 Aumentado

 Diminuído

 Deslocado cranial ou caudalmente

(Fonte: F. FEITOSA)
Distensão da jugular

 Acesso venoso e coleta de sangue

 Condição de hidratação
 Espessamento da jugular sem haver pulso
 Pulso venoso positivo / negativo
(Fonte: F. FEITOSA)
Distensão da jugular

• Quando aumentada = AUMENTO DA PRESSÃO VENOSA


CENTRAL, ICC DIREITA, INSUF. VALVULA TRICUSPEDE,
MIOCARDITE

• PULSO VENOSO NEGATIVO: não coincide com o pulso


• PULSO VENOSO POSITIVO: coincide com o pulso e
sístole ventricular. Pode ultrapassar 1/3 do pescoço

Fonte: CASASNOVAS, A.F.; AYUDA, T.C.; ALBENIA, J.F., 2011.


Fonte: CASASNOVAS, A.F.; AYUDA, T.C.; ALBENIA, J.F., 2011.
Fonte: MOREIRA, G.
Fonte: MOREIRA, G.
Percussão
• Dígito-digital
• Martelo e plexímetro
• Percussão dolorosa

Fonte: CASASNOVAS, A.F.; AYUDA, T.C.; ALBENIA, J.F., 2011.


Percussão Sonora e Dolorosa

(Fonte: F. FEITOSA)
ESTETOSCÓPIO

Diafragma: permite identificar ruídos de alta


frequência (agudos)

Cone: utilizado para determinar ruídos de baixa


intensidade (grave).
Atualmente, existem estetoscópios que
combinam o cone e o diafragma numa única
peça e, dependendo da intensidade da pressão
exercida pelo clínico sobre o tórax do animal,
ausculta-se como diafragma ou como cone.
Ausculta do coração

 Frequência cardíaca.
 Ritmo cardíaco.
 Focos de ausculta (PAM / T).
 Bulhas (total de quatro).
 Ruídos anormais (ex: sopros e os roces), patológicos ou não.
Tricúspede

(Fonte: F. FEITOSA)
FOCOS DE AUSCULTAÇÃO
EQUINOS

4 EQUINO
3 5 LADO
ESQUERDO

EQUINOS:
Área de ausculta da
tricúspede também no
lado esquerdo
EQUINOS
LADO
ESQUERDO (Fonte: F. FEITOSA)
Focos de Ausculta - ESQUERDO
Focos de ausculta Focos de ausculta
DIREITO ESQUERDO

A
T

P M
FOCOS DE AUSCULTAÇÃO
CÃO
FOCOS DE AUSCULTAÇÃO
BOVINO

LADO ESQUERDO
FOCOS DE AUSCULTAÇÃO
BOVINO

3-4

LADO DIREITO
AUSCULTA DO CORAÇÃO - Vibração dos ventrículos e
início da diástole
S3 - Enchimento rápido do ventrículo

- Contração atrial e
sua vibração.
S4 - Fase pré sistólica

S1 S2 S1
SÍSTOLE DIÁSTOLE
TUUUUM! _________________________________TÁ!_________________________TUUUM!

Som suave e prolongado. Som seco e breve


- Fechamento das vs. Mitral e Tricúpede - Fechamento das vs semilunares
- Vibração das cordas tendíneas - Desaceleração do sangue
- Contração do ventrículo - Repercussão contra as semilunares
- Coincide com o pulso
Alterações de bulhas

• Hiperfonese → Esforço físico, agitação, febre, deslocamento


cardíaco, pneumotórax.
• Hipofonese → Pericardite, efusão pericárdica, obesidade,
miocardite
• Localização (PAM)→ Definir o local de máxima ausculta
(ajuda a definir o diagnóstico). Afastar o estetoscópio do
ponto máximo de ausculta e caminhar para outras regiões.
• Timbre e ritmo → Sopros
Sopros cardíacos
• Causas:
- Diminuição da viscosidade do sangue (sopro anêmico)
- Deformações valvulares
- Turbilhonamento do sangue. O Frêmito é a sensação tátil do sopro que é
percebida quando este é de grande intensidade
• Classificações
1. Tipo (origem) → origem inflamatória/embólica; orgânicos ou funcionais
2. Grau de intensidade → 1 a 6
3. Fase em que ocorrem → sistólico (S1/S2) ou diastólico (após S2)
4. Período em que ocorre
5. Localização → Pulmonar/ Aórtico/ Mitral/ Tricúspide/Pericardíaco (pericardite traumática)
O sopro sistólico ou diastólico?
SÍSTOLE DIÁSTOLE

início final

S1 S2 SOPRO DIASTÓLICOS S1
 Sopro de regurgitação das valvas aórtica ou pulmonar

SOPRO MISTO: persistência do dueto arterioso ou quando o


sopro se irradia do seu ponto de máxima intensidade.

DURAÇÃO DO SOPRO SISTÓLICO:


 Proto-sistólico: quando ocorre no terço inicial da
SOPRO SISTÓLICO: sístole ventricular.
 Sopro de Insuficiência/ regurgitação  Mesossistólico: quando ocorre no terço médio da
mitral ou tricúspide (congénita ou sístole ventricular.
adquirida) ;  Telessistólico: quando ocorre no terço final da sístole
 Sopro de estenoses das valvas ventricular.
pulmonar ou aórtica  Holossistótico: quando ocorre tomando toda a sístole
ventricular.
SONS DE AUSCULTA ANORMAIS
Exames Complementares
 Raio x
 Eletrocardiograma: mensuração da
frequência e rítimo, bloqueios de condução
AV, arritimias.
 Ecocardiograma: avaliação de vávulas e
fluxo sanguineo
 Eco-dopler: avaliação anatômica e
funcional
 Exameshematológicos laboratoriais:
contagem diferencial das células do sangue,
hematócrito, esfregaço sanguineo, funçoes
bioquímicas
 PRESSÃO ARTERIAL
Marina G. M. G de Andrade
marinagrecoguerra@gmail.com

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