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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

IURI FREIRES VIEGAS

TAREFA 7
Fortaleza/CE
2018
Iuri Freires Viegas

TAREFA 7

Tarefa apresentada para a disciplina de Estudos


Sócio Históricos da Educação, no curso de
Licenciatura em Educação Física, da
Universidade Federal do Ceará - UFC.

Prof. Dr. JACKSON BRAGA


Fortaleza/CE
2018
CAP 10: ESCOLA NOVA

Dewey

1. Que críticas Dewey faz à escola tradicional?


Ele criticava fortemente a obediência e submissão até então cultivadas nas escolas. Ele
considerava verdadeiros obstáculos à educação.
2. Para Dewey quais eram as características da educação mais nova ou
progressiva?
Integral, ativa, prática e autônoma. A educação continuamente reconstruía a
experiência concreta, ativa, produtiva, de cada um.
3. Pode-se dizer que a obra de Dewey está impregnada de conceito de “moderação”,
próprio do liberalismo. Selecione trechos do texto citado que promovem essa
tese.
“(...)Essa rentabilidade servia, acima de tudo, aos interesses da nova sociedade
burguesa: a escola nova deveria preparar os jovens para o trabalho, para a atividade
prática, para o exercício da competição (...)”

Montessori

1. Comente as seguintes afirmações de Montessori:


a. “(...) é evidente que o adulto, com a vigilância contínua, com admoestações
ininterruptas, com suas ordens arbitrárias, perturba e impede o
desenvolvimento da criança”
Para maria Montessori, a criança deve ser estimulada à auto educação, colocando
meios adequados de trabalho à sua disposição. Elas não devem ter sufocada a
criatividade nem o desenvolvimento pelo mundo complicado dos adultos.
b. “(...) a criança só conta com uma coisa: o desejo intenso de livrar-se, o mais
rápido que lhe for possível, de tudo e todos”
Aqui o educador não deve nem ser carcereiro nem ser negligente, mas dar espaço
necessário para que a criança venha a se desenvolver como o esperado.
2. Que papel terá o professor no método Montessori?
O educador não atuaria diretamente sobre a criança, mas ofereceria meios para a sua
autoformação. Maria Montessori sustentava que só a criança é educadora da sua
personalidade.
Claparede

1. “Quantas vezes a escola não terá matado na criança o gosto pelo trabalho e
quantas não terá projetado sobre os anos da infância uma sombra que a memória
não apaga” Analise e cite exemplos.
Muitas vezes, realmente, as escolas, dependendo da linha de abordagem e de
pensamento predominante, vem a corromper alguns bons costumes morais infantis.
Isso condiciona a criança para muitas vezes aquilo que chamamos de preconceito ou
atitudes anti-éticas ou mesmo um bloqueio criativo cultural.
2. Compare a doutrina de Claparede com a de Dewey.
Claparede repetiu na Europa a atuação de Jonh Dewey; ambos no cenário educacional
da primeira metade do século XIX a XX, foram os maiores expoentes da pedagogia da
ação.
3. Você vê possibilidade de o modelo de escola proposto por Claparede ser aplicado
em qualquer regime político?
Penso que esse modelo é mais compatível com cenários mais liberais onde o estado
não é tão aparelhado e interventor.

Piaget

1. Por quais períodos de desenvolvimento mental passa a criança? Explique.

Sensório Motor (0-2 anos)

Está dividido em três subestágios, sendo marcado, inicialmente, por coordenações


sensoriais e motoras de fundo hereditário (reflexos, necessidades nutricionais).
Posteriormente ocorre organização das percepções e hábitos. Por último, é
caracterizado pela inteligência prática, que se refere à utilização de percepções e
movimentos organizados em “esquemas de ação”, que gradativamente, vão se
tornando intencionais, dirigidas a um resultado. A criança começa a perceber,
gradativamente, que os objetos a sua volta continuam a existir, mesmo se não
estiverem sob seu campo de visão.

Pré-Operatório (2-6 anos)

Surgimento da função simbólica, aparecimento da linguagem oral. Característica


egocêntrica em termos de pensamento (centrado nos próprios pontos de vista),
linguagem e modos de interação. A lógica do pensamento depende da percepção
imediata, não sendo possível operações mentais reversíveis.
Operatório Concreto (6-11 anos)

Pensamento mais compatível com a lógica da realidade, embora ainda preso à


realidade concreta. Reversibilidade de pensamentos (uma operação matemática, por
exemplo, pode ser reversível). Compreende gradativamente noções lógico-matemáticas
de conservação da massa volume, classificação etc. O egocentrismo diminui, surgindo
uma moral de cooperação e de respeito mútuo (moral da obediência).

Operatório Formal (a partir dos 11, 12 anos)

Pensamento hipotético-dedutivo. Capacidade de abstração. Egocentrismo tende a


desaparecer. Construção da autonomia, com avanços significativos nos processos da
socialização.

2. “(...) toda verdade a ser adquirida deve ser reinventada pelo aluno, ou pelo menos
reconstruída, e não simplesmente transmitida. ” Analise esse trecho, tendo em
vista a estrutura educacional brasileira, em particular no que se refere ao ensino
das ciências experimentais.
Na estrutural educacional brasileira atual, nas ciências experimentais, tem-se tentado as
reinvenções. Pode-se citar as feiras culturais, os interclasses, os quais estão muito
diferentes atualmente e possuem um nível de desafio ao aluno para criatividade e
reinvenções notáveis. Não são todas as escolas, contudo, fico feliz por ver que em
escolas públicas e particulares isso tem sido uma tendência crescente e formidável.
Pelos menos, nas escolas que estagiei, isso tem sido cultivado e não foram poucas.
Também na residência pedagógica tem-se tido enormes experiências quanto a isso.

3. Faça uma pesquisa sobre a influência que obtiveram as idéias de Piaget no


pensamento pedagógico brasileiro.
Piaget utiliza os termos biológicos para explicar os processos cognitivos que ocorrem.
Considera importante para a construção do conhecimento, o desenvolvimento orgânico,
as experiências físicas e lógico-matemáticas e conseqüentemente sua adaptação ao
meio social. A atividade, a ação é que nortearão o processo de ensino aprendizagem.
Os educadores necessitam ser conhecedores das teorias que norteiam sua prática,
especificamente sobre as questões que envolvem o processo de ensino-aprendizagem.
Piaget influenciou a educação brasileira com contribuições significativas para
pensarmos a aprendizagem. Ele procurou uma nova prática para a Educação, baseada
crítica dos processos que perpetuam a alienação, da relação monológica da escola que
reproduz o conhecimento, da educação sem criatividade, criticidade, reflexão.
A educação não pode prescindir da contribuição desse teórico, que propôs uma
educação como prática da liberdade, do sujeito histórico e transformador, do
humanismo. A Psicologia faz com que o educador reflita na sua importância como
educador e também proporciona suporte às mudanças na práxis do educador que
possui valores éticos e compromisso profissional com seus educandos.

Cap 13: Pedagógico Crítico

1. Por que as teorias de Althusser, Bourdieu, Passeron, Baudelot e Establet são


chamadas “crítico-reprodutivas”?
Porque elas demonstraram sobretudo o quanto a educação reproduz a sociedade, daí
serem frequentemente chamados de crítico-reprodutivas.
2. De acordo com Bourdieu e Passeron, em que pesa a origem social do indivíduo
no sistema educacional?
O ponto de partida para a análise deles é a relação entre o sistema de ensino e o
sistema social. Para Bourdieu, a origem social marca de maneira inevitável e
irreversível a carreira escolar e, depois, profissional dos indivíduos. Contudo, segundo
os autores, é um erro explicar o sucesso ou fracasso somente pela origem social.
3. Que importância tem o domínio da linguagem, de acordo com os pesquisadores
franceses?
Seria a segunda causa de sucesso ou fracasso, a herança cultural. Dentro dessa
herança, tem-se o maior ou menor domínio da linguagem. A seleção intervém quando
a linguagem escolar é insuficiente para o “aproveitamento” do aluno.
4. À luz das idéias de Baudelot e Establet, explique a relação existente entre a
“escola única” e a sociedade de classes.
Eles demonstraram que a chamada “escola única” não pode ser “única” numa
sociedade de classes. A cultura aí transmitida e elaborada não é uma só. Tudo o que
se passa na escola é atravessada pela divisão da sociedade. A escola não é uma ilha
de pureza e harmonia num mundo em conflito. Os fins da educação não são apenas
diferentes, mas opostos e até antagônicos.
5. Que tipo de dissociação decorre da divisão capitalista do trabalho?
É a divisão social do trabalho a responsável pelo insucesso escolar em massa da
imensa maioria que inicia a escolaridade e não consegue prosseguir. A escola, o
professor e o aluno não são responsáveis, os réus, mas as vítimas.
6. Em que se diferenciam as idéias de Giroux dos outros pensadores críticos?
Giroux propôs uma visão “radical” da educação, inspirada na Escola de Frankfurt,
integrando e superando as posições neomarxistas da teoria da reprodução de
Althusser, Bourdieu, Passeron, Samuel Bowles e Herbet Gintis. Incorporou as idéias de
Gramsci, numa síntese de todas essas posições, focalizando o conceito de resistência.
O aspecto mais marcante do trabalho parece ser o tratamento dialético dos dualismos
entre ação humana e estrutura, conteúdo e experiência, dominação e resistência. A
escola é analisada como um local de dominação e reprodução, mas quem ao mesmo
tempo permite às classes oprimidas um espaço de resistência.
Giroux apresenta seu trabalho com uma visão de esperança e de possibilidade ao
invés de desespero comumente apresentada pelos autores de esquerda.
7. Que tipo de relação se estabelece entre os professores no processo de
democratização da escola?
A democratização da escola também envolve a necessidade dos professores formarem
alianças com outros professores. Essas alianças não apenas dão credibilidade à
extensão de relações sociais democraticamente inspiradas em outras esferas públicas,
mas também promovem novas formas de relações sociais e modos de pedagogia
dentro da própria escola.

8. Explique o que significa “ pedagogia radical” na teoria de Henry Giroux.


É uma pedagogia que requer uma visão que exalte não o que é, mas o que poderia
ser, que enxergue para além do imediato, em direção ao futuro, e associe a luta com
um novo conjunto de possibilidades humanas. Esse é um chamado para utopismo
concreto, para modos alternativos de experiência, por esferas públicas onde se afirme
a fé da pessoa na possibilidade do risco criativo, de forma a desvelar a distinção entre
realidade e as condições que ocultam suas possibilidades.

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