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Argumentação e lógica
formal
Raciocínio ou inferência
Comunicar o raciocínio
Argumento
Existência de discordâncias:
não há uma verdade única.
Podemos aceitar ou rejeitar a correção de uma forma de raciocínio, sem que isso
implique aceitar ou rejeitar o conteúdo das crenças de que se parte e das crenças a
que se chega.
LÓGICA
Disciplina filosófica que estuda a distinção entre argumentos corretos (ou válidos) e
incorretos (ou inválidos), mediante a identificação das condições necessárias à
operação que conduz da verdade de certas crenças à verdade de outras.
Analisa
Analisa a validade essencialmente a
dos argumentos validade dos
dedutivos. argumentos não
dedutivos.
ARGUMENTO
Conjunto de proposições
devidamente articuladas
Conclusão
Premissa(s)
(tese)
Indicador de
Nexo lógico
conclusão
Exemplo
Um argumento tem subjacente uma
Os rapazes são giros.
inferência ou raciocínio, uma operação
As cerejas fazem bem à saúde.
que efetua a transição lógica entre
Logo, as férias devem continuar.
proposições.
PROPOSIÇÕES FRASES
Só as frases declarativas.
PROPOSIÇÃO
Uma vez que é uma atividade física, o Proposição 1 – O desporto é atividade física.
desporto é saudável. Como se sabe, a Proposição 2 – O desporto é saudável.
atividade física é saudável. Proposição 3 – A atividade física é saudável.
Indicador de conclusão
Indicadores de premissa e de conclusão
(continuação)
Indicador de conclusão
O ENTIMEMA
ENTIMEMA
Indicador de conclusão
Porque… Logo…
Pois… Então…
Admitindo que… Por conseguinte…
Pressupondo que… Portanto…
Considerando que… Por isso…
Partindo do princípio de que… Consequentemente…
Sabendo que… Segue-se que…
Dado que… Infere-se que…
Uma vez que… Conclui-se que…
Devido a… É por essa razão que…
Como… Daí que…
Ora… Assim…
Em virtude de… Isso prova que…
PROPOSIÇÕES
VERDADE FALSIDADE
VALIDADE INVALIDADE
ARGUMENTOS
A validade traduz uma certa relação entre os valores de VALIDADE
VALIDADE
verdade das premissas e o valor de verdade da NÃO
DEDUTIVA conclusão. DEDUTIVA
ARGUMENTOS
DEDUTIVOS
Estes argumentos
preservam a verdade.
Exemplo Exemplo
Todos os alunos são sensatos.
Todos os alunos são sensatos.
Todos os jovens de dezasseis anos são alunos.
Todos os jovens de dezasseis anos são sensatos.
Logo, todos os jovens de dezasseis anos são
Logo, todos os jovens de dezasseis anos são alunos.
sensatos.
Falácias
Falácias
cometidas
cometidas
involuntariament
intencionalmente
e
Paralogismo Sofisma
Falácias
Falácias formais
informais
Resultam de
Decorrem apenas aspetos que vão
da forma lógica para lá da forma
do argumento. lógica do
argumento.
ARGUMENTOS
NÃO DEDUTIVOS
INDUTIVOS OUTROS
Alguns estudantes copiam nos testes. Até hoje, todos os cavalos nasceram quadrúpedes.
Logo, todos os estudantes copiam nos testes. Logo, o próximo cavalo a nascer será quadrúpede.
SéP
Proposições
Exemplos afirmativas
VERDADEIR
A Portugal é um país europeu. Estabelecem uma
conveniência entre os
sujeitos e os
FALSA O Sol é um planeta. predicados respetivos.
Proposições negativas
Exemplos:
1. Todos os seres humanos são bípedes.
2. Alguns seres humanos não são altos.
COMPREENSÃO
EXTENSÃO
(INTENSÃO)
É o sentido ou a
significação de um
Exemplo:
conceito / termo,
É o conjunto de propriedades
isto é, a
seres, objetos, comuns aos cães -
Exemplo: todos os propriedade ou o
membros animal, mamífero,
cães. conjunto de
abrangidos por um vertebrado,
propriedades que
conceito / termo. quadrúpede,
determinam a
ladrador, etc.
extensão do
conceito.
Nota: em geral, quanto maior é o número de elementos a
que o conceito se aplica (extensão), menor é a
quantidade de características comuns (compreensão) e
vice-versa.
PROPOSIÇÕES
Exemplos: Exemplos:
Os gatos vivem. Todos os gatos são viventes.
Os americanos cantam. Todos os americanos são cantores.
Os gatos que brincam na minha rua descobrem ratos nos locais mais obscuros das casas
silenciosas» equivale a «Todos os gatos que brincam na minha rua são descobridores de ratos
nos locais mais obscuros das casas silenciosas.
PROPOSIÇÕES
CATEGÓRICAS
QUALIDADE QUANTIDADE
Uma proposição é
negativa quando ela
Uma proposição é nos indica – nuns Uma proposição é
Uma proposição é
afirmativa quando casos através da considerada
considerada
ela nos indica – cópula, noutros particular quando o
universal quando o
através da cópula – através de sujeito é tomado
sujeito é tomado em
que o predicado quantificadores apenas numa parte
toda a sua extensão.
convém ao sujeito. como «Nenhum» – da sua extensão.
que o predicado não
convém ao sujeito.
A CONTRÁRIAS E
SUBALTERNAS CONTRADITÓRIAS SUBALTERNAS
I SUBCONTRÁRIAS O
Exemplo: Alguns papéis Exemplo: Alguns papéis
são brancos. não são brancos.
Proposições categóricas na sua forma-padrão ou
forma canónica e outras expressões das mesmas
Termos
extremos
4
Posição do termo médio (nas
Figura premissas) figuras
possíveis
AS QUATRO FIGURAS DO SILOGISMO
Primeira figura: o termo médio é sujeito na Segunda figura: o termo médio é predicado nas
premissa maior e predicado na premissa menor. duas premissas.
FIGUR FIGUR
MODO EXEMPLO MODO EXEMPLO
A A
A Todos os mamíferos sonham. E Nenhum português é asiático.
M–P P–M
A Os macacos são mamíferos. A Todos os chineses são asiáticos.
Logo, os macacos sonham. S–M Logo, nenhum chinês é português. S–M
A E
S–P S–P
Terceira figura: o termo médio é sujeito nas Quarta figura: o termo médio é predicado na
duas premissas. premissa maior e sujeito na premissa menor.
FIGUR EXEMPLO
FIGUR
MODO EXEMPLO MODO
A Nenhum gato é ave. A
I Alguns filósofos são alemães. E
M–P Algumas aves são mamíferos. P–M
A Todos os filósofos são europeus. I Logo, alguns mamíferos não são
Logo, alguns europeus são alemães. M–S M–S
I O gatos.
S–P S–P
24 formas válidas do silogismo categórico regular
Primeira figura
Modo: AAA
1.ª O silogismo tem apenas três 5.ª A conclusão deve seguir sempre a
termos. parte mais fraca.
2.ª O termo médio nunca pode entrar 6.ª De duas premissas negativas
na conclusão. nada se pode concluir.
3.ª O termo médio deve ser tomado 7.ª De duas premissas particulares
pelo menos uma vez em toda a sua nada se pode concluir.
extensão.
4.ª Nenhum termo pode ter maior 8.ª De duas premissas afirmativas
extensão na conclusão do que nas não se pode tirar uma conclusão
premissas. negativa..
Falácias no silogismo categórico
Antecedente Consequente
Exemplo
Premissa maior Se há vida após a morte, então a existência tem sentido.
Premissa menor Há vida após a morte.
Conclusão Logo, a existência tem sentido.
Expressões alternativas de proposições condicionais
•A existência não tem sentido, a menos que haja vida após a morte.
Modos válidos
Se P, então Q.
Se compro a casa, então gasto muito dinheiro.
P.
Compro a casa.
Logo, Q. Logo, gasto muito dinheiro.
Se não gasto dinheiro, então faço uma boa poupança.
Não gasto dinheiro.
Logo, faço uma boa poupança.
Modus tollens
Se não chove, então não fico em casa. Se não chove, então não fico em casa.
Não fico em casa. Chove.
Logo, não chove. Logo, fico em casa.
Silogismo disjuntivo
Exemplo
Premissa maior Ou sou inocente ou sou culpado.
Premissa menor Sou inocente.
Conclusão Logo, não sou culpado.
Silogismo disjuntivo
(disjunção exclusiva)
Modos válidos
Ou P ou Q.
P. Ou penso ou sinto.
Penso.
Logo, não Q.
Logo, não sinto.
OU:
Ou não estou desconcentrado ou estou cansado.
Ou P ou Q. Estou cansado.
Q. Logo, estou desconcentrado.
Logo, não P.
Modus tollendo ponens
Ou P ou Q.
Não P. Ou chove ou faz sol.
Não chove.
Logo, Q.
Logo, faz sol.
OU:
Ou não fico em casa ou não vou para a rua.
Ou P ou Q. Vou para a rua.
Não Q. Logo, não fico em casa.
Logo, P.
Proposições disjuntivas
Disjunção completa ou
Disjunção inclusiva.
exclusiva.
Exemplo: Exemplo:
Ou danço ou estou quieto. Escrevo ou sorrio.
Falácia no silogismo disjuntivo Modus tollendo ponens
A premissa maior é uma disjunção inclusiva, Modo cuja premissa maior é uma disjunção
a premissa menor apresenta a afirmação de inclusiva, cuja premissa menor apresenta a
uma das alternativas (que não se excluem) e negação de uma das alternativas (que não
a conclusão nega a outra. se excluem) e cuja conclusão afirma a outra.
Forma Forma
Exemplos Exemplos
lógica lógica