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A lenda que cerca a origem da bandeira da Escócia remonta a uma batalha travada entre os
moradores nativos escoceses e os povos anglo-saxões (uma fusão entre tribos germânicas),
que invadiram o território da Grã-Bretanha no século 8. Era um momento de desespero diante
da ocupação, especialmente quando os nativos se viram cercados.
O líder dos escoceses, então, orou para que suas tropas triunfassem. Durante a noite, um
milagre: diz a história que ele recebeu uma visita inusitada do apóstolo André (que morrera
crucificado em uma cruz diagonal). O santo garantiu ao homem que seu exército venceria
aquela difícil batalha. E aí que as coisas ficam ainda mais interessantes.
No dia seguinte, conforme a lenda escocesa, o céu amanheceu com muitas nuvens – e elas se
juntaram, formando uma cruz. Era o incentivo que faltava para o povo da Escócia triunfar,
diante dos anglo-saxões aterrorizados com o fenômeno. Desde então, a cruz virou o símbolo
que estampa a bandeira do país.
Interessante, não é? Mas a história por trás da bandeira é apenas um dos fatos curiosos que
cercam a bandeira da Escócia. Abaixo, você confere mais alguns.
A bandeira escocesa não tem uma proporção exata e, como já falamos, também não tem um
tom de azul muito bem estabelecido. A tonalidade sempre variou através dos séculos, mas
hoje a cor mais clara predomina. Há, inclusive, uma piadinha interna de que ela foi escolhida
por ter um preço mais acessível.
No começo do século 16, a bandeira da Escócia já era composta pela Cruz de Santo André, mas
a cor de fundo era vermelha.
Não foi apenas na bandeira que a Escócia adotou a Cruz de Santo André. Em 1385, o
Parlamento da Escócia também determinou que os soldados escoceses deveriam usar a Cruz
de Santo André nos seus respectivos uniformes militares.