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Recebido em 29/09/2017; Aceito em 20/11/2017; Publicado na web em 14/03/2018

Otimização da segurança em canteiros


de obras utilizando veículos aéreos não
tripulados (vants) com controle de voo
via arduino yun
63
Jackson Silva Nascimento1;
Bruna Bugarin Tavares Gonçalves2;
Cynthia Leonis Dias Cintra3

1 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA, Departamento de Construção Civil. E-mail: jsnascimento1@hotmail.com;

2 Faculdade Pitágoras, Departamento Engenharia. E-mail: brunabugarin@hotmail.com;

3 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Departamento de Construção Civil. E-mail: cynthia@ifma.edu.br;

RESUMO
Ao longo dos anos, a indústria da construção civil tem passado por constantes evoluções
e transformações. Entretanto, nota-se um atraso na implantação de tecnologia de disposi-
tivos móveis para melhorias no setor. Na área de gestão de segurança, esse ponto de vista
é mais acentuado, uma vez que vários avanços tecnológicos podem ser utilizados em be-
nefício da otimização desse setor de operação da construção. Uma dessas tecnologias é a
implantação da tecnologia de veículos aéreos não tripulados (VANTs), em inglês Unman-
ned Aerial Veicheles (UAV), também conhecidos como drones. Na construção civil, seu
uso ainda é limitado, principalmente para o suporte de inspeção no setor de segurança
em canteiro de obras. O presente trabalho tem como objetivo investigar, de forma teórica,
como os drones podem ser benéficos para a otimização da segurança na construção civil,
mostrando um modelo a ser utilizado com o seu controle de voo realizado via Arduino
Yun, fornecendo gerenciadores de segurança com rapidez, tais como imagens e vídeos em
tempo real de inspeção no campo de limitação da obra, a fim de facilitar a inspeção de
segurança do local de trabalho.

Palavras chave: Construção civil. Drones. Segurança.

ACTA TECNOLÓGICA v.12, nº 1, 2017


Optimization of safety in workstrades
using non-tripulated air vehicles (vants)
with voice control via arduino yun

64 ABSTRACT
Over the years, the construction industry has undergone constant changes and changes.
However, there is a delay in deploying mobile device technology for industry improve-
ments. In the area of ​safety management, this point of view is more pronounced, since
several technological advances can be used to benefit the optimization of this sector of
construction operation. One such technology is the deployment of Unmanned Aerial
Veicheles (UAV) technology, also known as drones. In civil construction, its use is still
limited, mainly for the support of inspection in the sector of security in construction site.
The present work aims to investigate in a theoretical way, how the drones can be benefi-
cial for the optimization of safety in the civil construction, showing a model to be used
with its control of flight realized through Arduino Yun, providing security managers with
speed, such as images and real-time video inspection in the field limitation of the work,
in order to facilitate safety inspection of the workplace.

Keywords: Construction. Drones. Security.

ACTA TECNOLÓGICA v.12, nº 1, 2017


1 INTRODUÇÃO Desta forma, o presente trabalho propõe
de um viés teórico a respeito da utilização
O setor da construção civil vive em constan-
dessas aeronaves, acopladas a plataformas
te transformação e adaptação. A fim de se
externas de hardware utilizadas para o con-
manter competitivo no mercado, tem bus-
trole de voo, para inspeção de segurança,
cado soluções eficientes e de baixo custo que
uma vez que tal atividade necessita de uma
elevem a produção e a qualidade de serviços.
visão mais ampla em um canteiro e locais
Dentre os problemas enfrentados pela área, 65
de obra de difícil acesso às pessoas.
a falta de organização em canteiro de obras
tem ocasionado prejuízos, devido à inefici-
ência dos processos de logística e seguran- 2 DRONES
ça do ambiente em construção, acarretando Drone é um termo utilizado para definir um
em falhas no cumprimento de prazos, negli- veículo voador não tripulado, ou aeronave
gência das obras, aumento de custo, etc. que não necessita de um piloto para o seu
Diante disso, Hissam e Terrence (2001) ob- funcionamento. Existem vários modelos
servam a necessidade de ferramentas que diferentes no mercado. Porém, podemos
auxiliem no melhor gerenciamento do can- classificá-los em duas categorias: asa rotati-
teiro, proporcionando, assim, a otimização va (Figura 1) e asa fixa (Figura 2). Os de asa
do espaço e de segurança. Nesse contexto,
rotativa assemelham-se a um helicóptero e
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs),
costumam ser compactos, de fácil operação
em inglês Unmanned Aerial Vehicles/Sys-
e baixo custo. Sua estrutura permite me-
tems, ou popularmente conhecidos como
lhor estabilidade de voo. Possuem grande
drones são aeronaves projetadas para pilo-
versatilidade, com decolagem e pouso ver-
tar sem a presença de um piloto a bordo,
capazes de auxiliar em diversas atividades tical (não necessitam de pista para tal), e
de construção de maneira rápida, eficien- boa estabilidade. São muito utilizados para
te e com baixo custo. De acordo com Mi- filmagens aéreas devido a sua facilidade de
tishita et. al (2014), alguns estudos já são uso, mas esbarram na maioria das vezes na
realizados na construção civil utilizando autonomia de voo limitada, restringindo
VANTs, como aerofotogrametria, mapea- sua utilização em algumas aplicações. Hoje
mento de áreas de risco, montagem de es- existem várias fabricantes de asas rotativas
truturas metálicas, monitoramento e con- de alto desempenho com até 90 minutos
trole de trafego, manutenção de rodovias,
de autonomia, e há preço, em contraparti-
entre outros. Porém, o estudo voltado para
da, a partir de 90 mil.
a implantação dessas aeronaves para apoiar
o monitoramento de tarefas gerenciais, tais Já os de asa fixa apresentam vários tama-
como logística, inspeção e segurança de nhos, funcionalidades e são mais susceptí-
canteiros, ainda é muito limitado. veis aos ventos fortes. Assemelham-se a um

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avião, possuindo sustentação aerodinâmi- Figura 2: Drone com asa fixa
ca a partir do fluxo de ar nas asas. Possui
uma autonomia maior e custo reduzido na
grande maioria das vezes, o que contribui
para sua utilização em aplicações como
mapeamento aéreo, para o qual é necessá-

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ria a cobertura de grandes áreas. Relativa-
mente mais difícil de operar, os sistemas
de piloto automático fazem praticamente
Fonte: Adaptado por Nascimento (2017).
todo o trabalho, desde a decolagem até o
De um modo geral, todo drone possui um
pouso automático. A variedade deste tipo
sistema de comunicação, um controlador
de equipamento aumenta a cada ano, as-
de voo, hélices acopladas, dispositivos con-
sim como os sensores e câmeras que podem
troladores de velocidade dos motores, ba-
ser embarcados. No Brasil, atividades de
terias e sensores para informar o nível de
voo comercial com drones são regularmen-
inclinação do drone, pois é através des-
te monitoradas pela Agência Nacional de
sa inclinação que ele acelera ou desacele-
Aviação Civil (ANAC). De acordo com a Lei
ra cada motor, de forma individual, para
11.182/2005 (BRASIL, 2005), a operação
mantê-lo nivelado. Segundo Paula (2012),
comercial de uso de veículos aéreos não tri-
um quadricoptero tem a capacidade de rea-
pulados está pendente, permitindo apenas lizar quatro movimentos básicos (arfagem,
o uso experimental para fins de pesquisa, guinada, rolagem e altitude). Essas informa-
desenvolvimento, levantamento de merca- ções de movimentos são transmitidas para
do, treinamento de pilotos e outras deman- o controlador de voo através do sistema de
das específicas e autorizadas pela ANAC. comunicação que interpreta a informação e
Figura 1: Drone com asa rotativa comunica aos controladores de velocidade
dos motores a potência necessária que cada
um deve receber, fazendo, assim, o contro-
le de rotação correta e de forma individual
de cada motor acoplado. O conjunto destes
elementos formam a base de qualquer veí-
culo aéreo não tripulado.

Na construção civil, os avanços de pesquisa


com drones ainda é recente. No entanto,
estudos demonstram crescimento da apli-
cação quanto a atividades de monitora-
Fonte: Adaptado por Nascimento (2017). mento e inspeção. Mitishita et al. (2014)

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desenvolveu um estudo utilizando as ima- devido as muitas variáveis que tornam cada
gens aéreas capturada por VANTs para mo- projeto da construção civil ímpar. Apesar
nitorar áreas rurais através da geração de disso, existem vários princípios básicos,
ortoimagens. Outras aplicações também considerações e critérios que, aplicados
são encontradas, como detecção de danos de maneira correta e com bom senso, po-
em estruturas, monitoramento de estradas dem auxiliar os planejadores a uma solu-
não pavimentadas através da captura de ção satisfatória. Os procedimentos formais
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imagens feitas por drones, monitoramento devem ser necessários para a atividade de
e avaliação de danos e manutenção em pa- planejamento de canteiros, pois facilitam a
vimentos rodoviários, etc. focalização de detalhes e, por conseguinte,
diminuem a possibilidade de esquecimento
3 CANTEIRO DE OBRAS: de pontos importantes em uma obra, tais
PLANEJAMENTO como inspeção devida, logística e seguran-
ça no ambiente.
Canteiros de obras podem ser definidos
como áreas de trabalho fixa e temporária,
3.1 Logística e segurança em canteiros de obras
nas quais são desenvolvidas operações de
Na construção civil, a segurança do traba-
apoio e execução de uma construção. O
lho em um canteiro de obras está ligada
processo de planejamento do canteiro tem
diretamente à sua logística. Hissam e Ter-
por objetivo otimizar a utilização do espaço
rence (2001) destacam que acidentes, como
físico disponível, de maneira que possibili-
queda de objetos envolvendo equipamen-
te o trabalho com segurança e eficiência de
tos ou veículos em canteiros, estão relacio-
homens e máquinas. Saurin (1997) classifi-
nadas ao mau uso do espaço, desorganiza-
ca os objetivos que um canteiro deve atin-
ção do ambiente ou acontecem por causa
gir em duas categorias:
de falhas e desvios de comportamento in-
a) Objetivo de baixo nível: promover ope-
dividual de funcionários. O procedimento
rações eficientes e seguras de forma a man-
mais comum de segurança utilizado é a rea-
ter alta motivação dos empregados;
lização de inspeções no canteiro, com o ob-
b) Objetivo de alto nível: minimizar distân- jetivo de verificar frequentemente as con-
cias de viagem e tempo de movimentação dições do ambiente no qual os trabalhos
pessoal e materiais, a fim de diminuir ao estão sendo realizados. Melo e Costa (2015)
máximo o tempo de manuseio de materiais descrevem que o processo de inspeção se-
enquanto aumenta-se o tempo produtivo gura no ambiente de trabalho da constru-
evitando, dessa forma, obstruções ao movi- ção civil segue três características básicas: a
mento de materiais e equipamentos. frequência, a observação direta e a intera-
Embora os objetivos de um canteiro sejam ção com os funcionários. Isto é, o gestor de
bem definidos, não existe solução rápida, segurança necessita fazer inspeções diárias
fácil e imediata para o seu planejamento, e frequentes caminhando por todo o can-

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teiro, a fim de verificar se as atividades em exercício estão sendo executadas conforme os
critérios de segurança. Porém, na maioria das construções e obras civis, canteiros possuem
tamanho significativo e uma quantidade de atividades considerável. Dessa forma, o tem-
po gasto para observar e inspecionar o ambiente da construção se eleva.

De modo a suprir essa carência de forma eficiente e ágil, os recursos visuais de alta tecno-
logia, como Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs), ou popularmente conhecidos por
68 drones, apresentariam grande potencial ainda inexplorado para a execução de tarefas de
inspeção e segurança dentro dos canteiros. A aeronave seria capaz de sobrevoar de forma
automatizada a área delimitada pelo canteiro e, assim, fornecer informações em tempo
real, de forma precisa e com um gasto de tempo reduzido quando comparado ao mesmo
processo feito de forma tradicional.

Saurin (1997) selecionou os elementos mais comuns localizados em um canteiro de obras


e que são passiveis de inspeção visual por meio do sobrevoo de um drone ao logo de toda
a área delimitada, apresentados no Quadro 1.

Quadro 1: Elementos a serem inspecionados durante o sobrevoo de um drone em um


canteiro de obras

Área de verificação Itens inspecionados


Localização das instalações do canteiro;
Instalações provisórias Condições físicas das instalações;
Monitoramento das rotas de pessoas e materiais.
Proteção contra queda no perímetro dos pavimentos (guar-
da-copo e rodapé);
Plataforma de proteção (bandeja salva-vidas);
Segurança da obra
Sinalização de segurança;
Andaimes suspensos e simplesmente apoiados;
Elevadores Cremalheira, Guincho e Grua.
Condições das vias de circulação do canteiro;
Sistema de movimenta-
Monitoramento do tráfego de materiais;
ção e Armazenamento de
materiais Condição de armazenagem dos materiais na área externa
(agregados, argamassa, blocos, tijolos, aço, tubos de PVC,etc)
Rotas e trânsito na área externa do canteiro devido a entrada
Análise dos impactos na e saída de caminhões;
vizinhança da área deli-
mitada Potencial de poluição de ruas/avenida devido ao descarrega-
mento de materiais (concreto entre outros).
Fonte: Melo e Costa (2015).

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4 MÉTODO DE PESQUISA
A estratégia inicial para o desenvolvimento deste trabalho consiste em etapas de estudos
exploratórios e empíricos que auxiliam na pesquisa, criando conhecimento teórico durante
os processos de concepção ou aplicação de um artefato projetado. Segundo Hevner et al
(2004), essa meta-teoria definida como Design Science Research não anseia alcançar verda-
des absolutas, grandes teorias ou leis gerais, mas sim identificar e compreender problemas
do mundo real e propor soluções adequadas, fazendo avanços no conhecimento teórico de 69

determinada área.

A etapa de estudos exploratórios tem por objetivo realizar a identificação do problema


real a ser estudado para que, dessa forma, obtenha-se melhor entendimento sobre como
deve ser desenvolvido o uso do drone para o monitoramento e inspeção do canteiro de
obras, conforme os processos gerenciais em obras, logísticas e segurança.

A etapa de estudos empíricos, por outro lado, visa à construção do artefato, que, no pre-
sente trabalho, envolve a escolha de um drone AR.Drone 2.0 parrot, que terá o seu plano
de voo automatizado via Arduino para transmissão e recepção de dados durante a inspe-
ção do canteiro. Deverão ser levantadas, inicialmente, as práticas de segurança e logística
do ambiente em construção com base nos requisitos dos gestores de segurança de obras.
Tais práticas serão colhidas por meio de documentos de checklist de segurança, entrevis-
tas e reuniões com gestores dos canteiros participantes.

5 DRONE PROPOSTO NA METODOLOGIA


Para o desenvolvimento do presente trabalho, é proposto a utilização de um AR.Drone
2.0 parrot, conforme mostra a Figura 3, pois esse tipo de aeronave possui quatro hélices,
baixo custo para fins acadêmicos e científicos, altura de voo elevada para necessidade de
fotografias aéreas e gravação de vídeos em tempo real em canteiros de obras.

Figura 3: AR.Drone 2.0 parrot:

Fonte: Afonso (2014).

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Quadro 2: Especificações técnicas do drone proposto na metodologia

Características Descrição AR.Drone 2.0


Útil para controlá-lo à distância, bem como
Câmera horizontal para utilização em técnicas de mapeamento 1280 x 720 (720p HD)
e localização.
Útil para visualizar o solo e ainda, através
Câmera Vertical de um algoritmo de comparação de ima- 320 x 240 (QVGA)
70
gens, mede a velocidade do voo.
Para medir a força aplicada ao drone, in-
Acelerômetro formando a sua inclinação em um deter- 3 eixos
minado eixo.
Giroscópio Obtenção da direção do drone. 3 eixos
Sensor de pressão Maior estabilidade durante os voos verticais. Sim
Medir a altura do drone, isto é, a distância
Ultrassom Sim
do artefato em relação ao solo.
Magnetômetro Uma bússola 3D, útil no Absolute Control. 3 eixos
Recurso interessante no AR.Drone 2.0 pois,
através do magnetômetro,
Absolute Control Sim
o referencial para o controle do quadricóp-
tero será o ponto de visão do usuário.
Kernel Linux Sistema adepto ao uso de software livre 2.6.32

Circuito constituído por uma série de tran-


ARM Cortex A8 32b
Processador sístores que podem executar operações ló-
1GHZ
gicas e matemáticas.

RAM Memória de acesso aleatório 1 GB

WiFi Conexão com internet sem fio -


Fonte: Afonso (2014).

O quadro 2 mostra algumas especificações do drone proposto. Embora o manuseio do


AR.Drone 2.0 parrot seja possível via dispositivos móveis e com aplicativos em plataformas
IOS ou Android, seu controle de voo utilizando esses aparelhos não é simples. O controle
via aplicativos em aparelhos celulares ou tablets é muito instável, devido aos comandos
virtuais obtidos via Joystick no aplicativo possuírem uma resposta de sensibilidade muito
maior do que a obtida em comandos via botões físicos. A ideia do presente trabalho é inte-
grar um controle físico capaz de comandar o voo do Veículo aéreo não tripulado utilizando
a plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única Arduino Yun.

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Figura 4: Arduino Yun e seus componentes: e o botão ao lado do conector USB-A serve
para resetar as configurações de rede WiFi
para as configurações de fábrica).

Esta placa se diferencia das outras devido ao


fato de conseguir facilmente fazer uma co-
municação entre os pinos e o Linux rodando
na placa. Dessa forma, um poderoso compu-
71
tador em rede é capaz de ser criado com as
facilidades da programação do Arduino.

Fonte: RoboCore (2017). 6 CONCLUSÃO


O Arduino Yun (Figura 4) é uma placa mi- Propondo a otimização da inspeção de can-
crocontroladora que possui chip ATme- teiros de obra em construção civil utilizan-
ga32u4 e processador Atheros AR9331. do drones para controle de voo realizado
O ATmega32u4 é um microcontrolador via Arduino Yun, espera-se, com o presen-
CMOS-8 bits de baixo consumo, com base te trabalho, integrar a plataforma de pro-
na arquitetura aprimorada AVIS RISC e ca- totipagem eletrônica de hardware e placa
paz de executar instruções poderosas e pre- única ao controle físico do voo do veículo
cisas em um único ciclo de clock com apro- aéreo não tripulado (VANT), garantido uma
ximações de 1 MIPS/MHz, permitindo que melhor estabilidade e manuseio via pressio-
namento de botões, quando comparadas à
o design do sistema otimize o consumo de
alta sensibilidade de aparelhos utilizados
energia e a velocidade de processamento.
como controles remotos, tais como tablets
A placa possui entrada para cabo ethernet
ou smartphones com plataforma IOS/An-
com conector RJ-45, módulo Wifi para co-
droid que possuem telas sensíveis e ocasio-
nexão à internet sem fio, uma porta USB-
nam a instabilidade de comando.
-A, onde é possível colocar periféricos, 20
Espera-se ainda, o desenvolvimento de di-
pinos digitais de entrada/saída, que podem
retrizes para a utilização de drones na cons-
ser controlados usando os mesmos méto-
trução civil que possibilitem o monitora-
dos comuns do Arduino (7 podem ser usa-
mento de obras, com ênfase na segurança
dos como saída PWM e 12 podem ser usa-
e logística do ambiente em construção, to-
dos como entradas analógicas) e 3 botões
mada de decisões gerenciais utilizando as
de reset com funções distintas (O botão imagens obtidas pelos VANTs após o pro-
próximo ao conector RJ45 serve para rese- cesso de inspeção e o aumento do conhe-
tar o chip do Arduino, como em qualquer cimento na utilização de drones para reali-
placa Arduino. O botão próximo aos pinos zação de atividades gerenciais, redução de
analógicos serve para resetar o processador custos, tempo e aumento na eficiência de
AR9331 com todas as informações de RAM atividades de vistoria em canteiros.

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