TRATAMENTO: O casal que desejar um filho biológico e precisar
recorrer ao útero de substituição, terá de se submeter ao tratamento de fertilização in vitro para formação de embriões. Depois do processo, os embriões serão transferidos para o útero de uma doadora temporária que fará a gestação do bebê.
A maternidade de substituição ou gestação de substituição é uma prática
regulada no Brasil, estando acessível a casais que por razões médicas se encontram impossibilitados de ter filhos. A prática, mesmo sendo feita dentro da lei, pode gerar alguns problemas. Um dos mais comuns é quando a dona da barriga desiste de entregar a criança por causa do laço afetivo criado durante a gestação. "Os especialistas envolvidos no processo aconselham o casal e a responsável por gerar a criança a buscarem ajuda médica, psicológica e jurídica. A gestante não tem direito sobre a criança, assim como a herança ou a custódia. Ela terá direito a todo acompanhamento médico antes e após o parto". As disposições legais vigentes protegem os interesses das partes envolvidas no processo e proíbem quaisquer formas de compensação monetária, garantindo que esta prática não possa ser transformada em negócio. A realidade nem sempre é tão ética assim Apesar de ser um processo relativamente simples, a prática de barriga solidária no Brasil muitas vezes acontece sem respeitar os limites impostos pelas resoluções do CFM(Conselho Federal de Medicina) . Não é nem um pouco difícil encontrar pela internet mulheres disponibilizando seus úteros por valores que variam de R$ 5 mil e R$ 30 mil e, na outra ponta, casais oferecendo dinheiro a mulheres com perfis sócio-econômicos que os agradem.