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- URDIÇÃO
URDIÇÃO
O processo de urdimento ocorre entre o processo de enrolamento do fio (bobinagem) e a engomagem, e tem
como finalidade produzir rolos de urdume que se juntarão no processo de engomagem. Um rolo de urdume pode conter
de 500 a 1000 fios de urdume.
A urdideira direta é adequada apenas para os fios cinzas ou monocoloridos que requerem a engomagem e é
responsável por apenas uma operação, e por isso a velocidade e a produção são maiores que a urdideira seccional.
A urdideira consiste de uma gaiola, dispositivos de controle e cabeça da máquina (headstock). Os detalhes
desses equipamentos variam de acordo com o tipo de urdideira.
Gaiolas
Independentemente do tipo de sistema de urdimento, os rolos de urdumes são alimentados pelas bobinas
(cones ou queijos) que estão nas gaiolas.
As gaiolas são estruturas metálicas com suportes para manter as bobinas em posição adequada para o
desenrolamento. As gaiolas são equipadas com dispositivos de tensionamento de fio, que em máquinas modernas são
fornecidos com controle automático e variação de tensão centralizada.
Além disso, as gaiolas são equipadas com sistema de monitoramento de quebra de fios. A capacidade das
gaiolas normalmente varia em torno de 800 – 1200 bobinas. Várias soluções tem sido projetadas para reduzir o tempo
necessário para carregar a gaiola e então aumentar a performance de urdição.
Existem vários tipos de gaiolas que serão adequadas para os diferentes fios (títulos e tipos) e para os
diferentes tipos de urdimento.
URDIÇÃO
A função da gaiola é de sustentar os suportes e assegurar a regularidade da
tensão dos fios. Admite-se em geral, que a gaiola não pode ultrapassar 12 metros de
comprimento (profundidade). Com metragens além desse valor, considera-se que as diferenças de
tensão entre bobinas da frente e as de trás tornam-se muito altas. A eficiência do operador também
sofre influência negativa , devido aos longos delocamentos.
•Gaiola em V
•Gaiola retangular
• gaiola padrão
•Gaiolas automáticas
•Gaiolas especiais
Gaiolas em V
Neste tipo de gaiola as placas são montadas sobre as correntes sem fim. Enquanto que o urdimento
é realizado pelo lado externo usando os fios já passados pela gaiola, os fios subsequentes do próximo lote
podem ser abastecidos pela parte interna da gaiola sobre os fusos vazios. O interior da gaiola serve ao mesmo
tempo como armazenagem e estação de troca de bobinas. O lote dos fios podem ser mudados apenas
apertando um botão, que acionados eletronicamente faz com que as correntes se movimentem levando as
bobinas vazias para a parte interna da gaiola e ao mesmo tempo movimentando as bobinas cheias para o lado
externo da gaiola.
URDIÇÃO - GAIOLAS
Gaiolas em V
URDIÇÃO - GAIOLAS
Gaiolas em V
URDIÇÃO - GAIOLAS
Gaiolas em V
• gaiola de alta performance, formato em V para urdideiras de alta velocidade;
• projetado para qualquer tamanho de pacote (espula, cone, queijo e etc.) oferecendo a melhor eficiência
de
trabalho;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço disponível;
• suportes fixos ou móveis para as embalagens adequados para qualquer tipo de embalagem;
• luz indicadora de quebra de fio localizado na parte da frente da gaiola, cada linha da gaiola e sensores
individuais;
• painel de controle central, o qual controla o número de fios sendo usados, memória de fios quebrados.
URDIÇÃO - GAIOLAS
Gaiolas retangulares
Esta gaiola tem um formato retangular . Os quadros são providos de pinos para manter os cones ou
queijos na posição horizontal. Os quadros podem ser aumentados para acomodar maior número de cone e vice-
versa. Cada quadro consiste de um guia fio, lâmpadas indicadoras e etc. Este tipo de gaiola é mais usada em
máquina de urdimento de baixa velocidade.
URDIÇÃO - GAIOLAS
Gaiolas com carrinhos
Este tipo de gaiola utiliza carrinhos móveis carregados de cones ou queijo. Cada unidade consiste de
um número de colunas e camadas em ambos os lados, e podem ser inseridos no eixo do quadro da gaiola para se
tornar parte da gaiola.
Este tipo de gaiola é similar à gaiola padrão, mas é formada por carrinhos que podem ser tirados
individualmente da gaiola. As bobinas são armazenadas em cada carro fora da gaiola, portanto o abastecimento
pode ser feito fora da gaiola, enquanto ocorre o urdimento. Desta maneira se reduz o tempo de troca, uma vez
que será necessário apenas colocar os carrinhos na posição. Este tipo de gaiola é interessante para as empresas
que tem um espaço físico insuficiente para permitir os uso de duas gaiolas padrão.
URDIÇÃO - GAIOLAS Gaiolas com carrinhos
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• Carrinhos sobre rodas de dupla face permutáveis com carregamento de cones e queijos;
• distância ajustável do cone para os tensores. Posicionando ambos para um ótimo balão;
• a troca das embalagens é realizado fora da gaiola, nos carrinhos reservas, não sendo necessário corredores laterais para o
carregamento da gaiola;
• projetado para qualquer tamanho de pacote (espula, cone, queijo e etc.) oferecendo a melhor eficiência de trabalho;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço disponível;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço
disponível;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço
disponível;
• capacidade de transferência dos fios para a urdideira contínua com perda mínima atando o final do fio de uma
bobina com o início da bobina reserva;
• corredores centrais e laterais são necessário para o carregamento e atadura dos fios;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço disponível;
• distância ajustável da bobina para o tensor. Posicionando ambos para um balão eficiente;
• não é necessário corredores laterais para o carregamento (posicionamento exterior dos quadros
para carregamento;
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço
disponível;
• Enquanto um lado trabalha, o outro lado da reserva está sendo abastecido para evitar perda no tempo de troca
das embalagens;
• ajuste da distância entre a embalagem e o tensor, obtendo um posicionamento ótimo para formação do balão;
• corredores laterais são necessários para o abastecimento (carregamento dos cones reservas pelo exterior);
• o número de linhas e níveis será feito de acordo com as especificações do cliente e espaço disponível;
Mecanismos tensionadores: os fios ao saírem da gaiola para serem enrolados no rolo de urdideira,
devem ter a sua tensão o mais uniforme possível, pois quanto mais uniforme for a tensão, mais perfeito será
O tensor mais comum é chamado “universal”, compõe-se de 1 a 3 pares de discos metálicos, por
entre as quais passa o fio, originando-se uma maior ou menor tensão, conforme a quantidade de discos de
Tensores e guias-fio
URDIÇÃO – GAIOLAS - tensores
Medidor de tensão
• Discos preliminares
URDIÇÃO – GAIOLAS – sistema de parada
automática
Sistema de parada automática: consiste num sensor de rupturas de fios. Para evitar a ocorrência
de fios rompidos no rolo de urdume, a gaiola dever possuir na sua parte frontal um sistema elétrico
(guarda-fio) que detectando a ruptura do fio, aciona o freio da urdideira, para impedir que a sua
extremidade seja recoberta no rolo pelas espiras vizinhas. Por isso, o sensor é colocado na gaiola,
ou seja, o mais longe possível da urdideira a fim de detectar a ruptura do fio o quanto antes.
PREPARAÇÃO À TECELAGEM
URDIÇÃO
Deixando a gaiola, os fios são passados em um pente-guia (em algumas máquinas), no detector
de ruptura de fio, no pente extensível, no rolo-guia e rolo de urdideira.
Pente extensível: regulável em sua largura e tem como distribuir os fios em uma
determinada densidade (fios/cm), a qual é função do números de fios, seja da fita ou do rolo
primário. É necessário verificar o correto ajuste desta largura, pois sua soma não poderá
ultrapassar a largura prevista entre as flanges do rolete de urdume.
Rolo-guia: Mantém os fios alinhados com o pente e permite os fios descerem até o rolo
de urdideira.
Sobre o rolo da urdideira deve existir uma distribuição de fios em tensão uniforme e é
acionado por contato para que tenha velocidade tangencial constante.