Vous êtes sur la page 1sur 32

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA


PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

TATIANE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE SALDANHA

CONCEITOS DE MANUFATURA ENXUTA


APLICADOS À ÁREA DE ATENÇÃO À SAÚDE

CURITIBA
2009
TATIANE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE SALDANHA

CONCEITOS DE MANUFATURA ENXUTA


APLICADOS À ÁREA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Monogr af i a apresent ada ao Cur so d e Pó s-


G raduaçã o em Engenh ari a de
Manut enç ão, da Po nt i f í ci a Univ ersi dade
Cat ól i ca do Par aná, c om o requi si t o
parci al para obt e nção do t í t ul o de
especi al i sta.

O ri en tad o r: Prof . Pabl o Deiv i d Vall e

CURITIBA
2009
RESUMO

A falta de conhecimento sobre o equipamento e o não envolvimento com a


manutenção por parte dos operadores das máquinas de tratamento pode ser um dos
fatores que mais influencia a confiabilidade do tratamento. O pensamento enxuto
entende os equipamentos e a manutenção destes como uma preocupação comum a
todos os setores e colaboradores da instituição. Neste contexto propõe-se a
aplicação da filosofia enxuta no setor de radioterapia de um hospital especializado
em tratamentos contra o câncer, com a intenção de mudar a cultura deste setor a fim
de alcançar a qualidade e a disponibilidade dos equipamentos de tratamento
radioterápico.

Palavras-chave: manufatura enxuta, saúde enxuta, radioterapia, manutenção.


ABSTRACT

The lack of knowledge about the equipment and non-involvement with the
maintenance for the part of the operators of the treatment machines can be one of
the factors that more influences the treatment reability. The lean thinking understands
the equipment and this maintenance as a common concern to all sectors and
collaborators of the institution. In this context cames a proposal of the lean
philosophy application in a sector of radiotherapy in a hospital with the intention to
change the culture of this sector in order to reach the quality and the availability of
the equipment of radiotherapic treatment.

Keywords: lean manufacturing, lean healthcare, radiotherapy, maintenance.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Análise de modos e efeitos de falhas........................................................10


Figura 2 – Número de publicações por ano (para cada país)....................................13
Figura 3 – Sensos do 5S. ..........................................................................................15
Figura 4 – Reunião do Kaizen ...................................................................................15
Figura 5 – Ciclo seis sigma .......................................................................................16
Figura 6 – Acelerador linear ......................................................................................18
Figura 7 – Pensamento enxuto .................................................................................19
Figura 8 – Teste diário do funcionamento do equipamento .......................................20
Figura 9 – Teste diário do controle externo do equipamento.....................................20
Figura 10 – Palestra sobre atitude enxuta.................................................................21
Figura 11 – Equipe de kaizen elaborando a palestra.................................................22
Figura 12 – Cartaz para fixação do aprendizado.......................................................22
Figura 13 – Melhoria necessária ...............................................................................24
Figura 14 – Mudança cultural ....................................................................................25
Figura 15 – Sinergia enxuta ......................................................................................27
Figura 16 – Atitude enxuta global ..............................................................................28
Figura 17 – Ciclo contínuo de melhorias ...................................................................29
SUMÁRIO

RESUMO....................................................................................................................8
ABSTRACT ................................................................................................................9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES........................................................................................10
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................7
1.1 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA......................................................................8
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................8
1.3 METODOLOGIA CIENTÍFICA......................................................................9
1.4 JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 11
1.5 ESCOPO.................................................................................................... 11
2 FILOSOFIA ENXUTA ........................................................................................12
2.1 PENSAMENTO ENXUTO ..........................................................................12
2.2 ALICAÇÃO DO PENSAMENTO ENXUTO.................................................12
2.3 FERRAMENTAS DA FILOSOFIA ENXUTA................................................14
2.3.1 5S .......................................................................................................14
2.3.2 Kaizen.................................................................................................15
2.3.3 Seis Sigma..........................................................................................16
2.4 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES NA ÁREA DA SAÚDE ..............................17
3 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA MANUFATURA ENXUTA NA ÁREA DE
ATENÇÃO À SAÚDE................................................................................................18
3.1 IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO PENSAMENTO ENXUTO ...............18
3.2 CONTROLE DE QUALIDADE DA OPERAÇÃO.........................................19
3.3 FAMILIARIZAÇÃO COM O PENSAMENTO ENXUTO...............................20
3.4 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL ..........................................................23
3.5 IMPLANTAÇÃO DAS MELHORIAS ...........................................................23
3.6 O SUCESSO DA IMPLANTAÇÃO DAS MELHORIAS ...............................24
3.7 MUDANÇA DA CULTURA..........................................................................25
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS..........................................................................27
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................29
REFERÊNCIAS........................................................................................................30
REFERÊNCIAS CONSULTADAS.............................................................................32
7

1 INTRODUÇÃO

Numa instituição que oferece tratamento médico através de equipamentos


hospitalares, a confiabilidade deste tratamento está diretamente relacionada à
confiabilidade das máquinas que executam tal tratamento.
A manutenção dos equipamentos de tratamento médico é um item de suma
importância para a sua eficácia. Não somente o setor de Engenharia Hospitalar da
instituição deve preocupar-se com tal manutenção, mas toda a equipe de operação e
a supervisão de operação.
Cada colaborador deve contribuir para o bom funcionamento do equipamento
de uma forma diferente. A equipe de manutenção corrigindo as falhas quando
ocorrem e ainda realizando os procedimentos de manutenção preventiva. A equipe
de operação verificando diariamente os itens pré-determinados e apontando todas
as irregularidades encontradas.
Treinamento, dedicação, uma nova perspectiva de trabalho é o ponto inicial
para alcançar a confiabilidade dos equipamentos de tratamento médico e a
moralidade dos técnicos operacionais.
A diretriz definida foi a aplicação dos conceitos de manufatura enxuta,
normalmente aplicados em indústrias, à área de atenção à saúde. Com estes
conceitos a manutenção dos equipamentos se enriquece trazendo a participação do
operador como fundamental contribuição para o bom funcionamento da máquina.
Gitte Wennecke (2008), Radiometria Médica, estudou a implantação de
conceitos de manutenção enxuta à área de atenção à saúde. Michael Ballé (2005),
sociólogo, estuda a disseminação da atitude enxuta em vários setores, focando suas
pesquisas na resistência às mudanças. Ralph Rio (2007), engenheiro mecânico
diretor de pesquisa da ARC Advisory Group, estudou a evolução da manutenção ao
agregar os conceitos de manufatura enxuta. Luciano Brandão de Souza (2008),
doutorando e professor do Department of Management Science, Lancaster
University Management School, Lancaster, UK, estuda a aplicação do pensamento
enxuto em hospitais e clínicas ao que se chama lean healthcare.
8

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA

Na área de atenção à saúde a manutenção preventiva e o comprometimento


da equipe técnica com a funcionalidade dos equipamentos ainda não são bem
disseminados para todo o pessoal envolvido na operação dos equipamentos. A
preocupação com este item acaba restrita ao departamento de manutenção ou
engenharia, quando na verdade, deveria ser uma preocupação de toda a instituição.
Pois estes equipamentos necessitam de sua funcionalidade absolutamente
confiável, para que o tratamento dos pacientes seja efetuado exatamente como o
médico recomendou.
Falta treinamento para os técnicos operadores na execução dos testes diários
(check lists) dos equipamentos, que acabam efetuando de forma irregular, marcando
como correta uma operação que apresenta falha. Falta entendimento da equipe de
tratamento sobre a manutenção das máquinas. No momento da manutenção
efetuada por uma empresa terceirizada a equipe técnica responsável pelo
equipamento recebe tarefas paralelas e não acompanha as correções e atualizações
realizadas. Não há sinergia entre a empresa manutentora contratada e o
responsável pela manutenção hospitalar da instituição contratante.

1.2 OBJETIVOS

Mudar a cultura da área hospitalar, enfatizando o comprometimento


operacional e a manutenção dos equipamentos é a solução que o presente trabalho
propõe. A melhor forma de se atingir a qualidade no atendimento aos pacientes é
mudar a cultura da instituição com relação à manutenção dos equipamentos.
Pretende-se criar uma proposta para a mudança da cultura da área hospitalar.
Aproximando-a da cultura atual de manutenção industrial, aumentando assim a
confiabilidade dos equipamentos.
Apesar de um hospital ser um setor de serviços, os conceitos de manufatura
enxuta podem ser aplicados. Tratando a satisfação do paciente e a eficiência do
tratamento como produtos finais. Um dos objetivos a serem alcançados é a mudança
da cultura, que também é o objetivo mais difícil de ser atingido.
9

Demanda tempo e comprometimento para que a mudança da cultura ocorra.


O levantamento e o cruzamento de informações são itens fundamentais e mais
fáceis de executar. O programa de manutenção e treinamentos é um item que exige
disciplina e atenção, não fugindo muito à realidade do hospital. E é o coração da
mudança de atitude, o quesito mais importante para implantação da filosofia.
O objetivo geral deste trabalho é aumentar a confiabilidade dos
equipamentos. Para tanto se têm objetivos específicos como, por exemplo, aumentar
o comprometimento dos técnicos operadores com as avaliações periódicas do
equipamento (check list); a participação de vários setores distintos nas decisões de
manutenção e treinamento de profissionais; montagem de um programa de
manutenção preventiva e preditiva eficaz dos equipamentos; mudar a cultura da
instituição buscando a qualidade no atendimento e dos equipamentos.

1.3 METODOLOGIA CIENTÍFICA

Inicialmente, observações in loco trazem um panorama geral do estado da


arte da instituição. Assim conhecendo-se bem os procedimentos utilizados, têm-se
mais facilidades para a adaptação aos conceitos que serão implantados.
Juntamente com estas observações, fazem-se entrevistas com os técnicos
quanto à operação e satisfação, sugestões de melhorias e queixas sobre os
procedimentos existentes. Entrevistas com os supervisores sobre desempenho de
profissionais e equipamentos podem mostrar pontos importantes. O levantamento
das sete questões básicas da Análise de Modos e Efeitos de Falhas, proposto por
RIO (2007), será a diretriz adotada. Ao responder as sete questões ilustradas na
figura 1, tem-se um levantamento resumido da situação da área estudada. Pois este
questionário, normalmente utilizado em indústrias, permite fazer estudo inicial dos
procedimentos e ações utilizados no ambiente de trabalho.
10

Figura 1 - Análise de modos e efeitos de falhas


Fonte: O Autor.

Com estas informações somadas às observações das operações e atitudes


dos técnicos, pode-se iniciar o processo de adaptação dos conceitos de manufatura
enxuta, 5S, Seis Sigma e Kaizen.
Após observar o local a ser estudado, coletando dados para a pesquisa faz-se
um levantamento do histórico de manutenção e posteriormente o cruzamento das
informações coletadas com os dados levantados.
Inicia-se a avaliação dos relatórios de manutenção e notas fiscais de peças e
serviços, considerando-se custo, tempo e garantia, e a análise do plano de
manutenção existente na instituição. Elabora-se a proposta das adequações que se
façam necessárias a este plano. Caso não haja um plano de manutenção na
instituição haverá necessidade de elaboração de um novo plano de manutenção, já
condizente com a filosofia enxuta.
Após a constituição do plano de manutenção inicia-se a implantação.
11

1.4 JUSTIFICATIVA

Aplicar o pensamento enxuto em um hospital é uma tendência mundial, pois


não só melhora-se o ambiente de trabalho, mas torna-se o atendimento ao paciente
mais eficiente e aumenta-se a qualidade dos serviços oferecidos.
Os conceitos de manufatura enxuta fazem com que toda a instituição se
comprometa com a qualidade no atendimento e com a funcionalidade dos
equipamentos. A cultura da instituição acaba se modificando e a qualidade
transforma-se num grande objetivo, comum a todos os departamentos.

1.5 ESCOPO

O presente trabalho refere-se ao setor de radioterapia de um hospital


especializado em tratamentos de combate ao câncer. Inicialmente o universo
estudado será apenas o setor isoladamente, pretendendo-se estender a aplicação
aos demais setores da instituição em continuidade ao estudo.
O foco principal é a confiabilidade dos equipamentos, definida pela
manutenção efetuada por empresa terceirizada e pela operação realizada pela
equipe técnica do setor.
12

2 FILOSOFIA ENXUTA

Apresentam-se alguns conceitos da filosofia enxuta para que se possa


compreender a importância desta linha de pensamento para a área da saúde.

2.1 PENSAMENTO ENXUTO

Lean Institute Brasil, entidade sem fins lucrativos de pesquisa, educação,


treinamento e suporte à transformação Lean, afirma:

O Pensamento Enxuto é uma filosofia operacional ou um sistema de


negócios, uma forma de especificar valor, alinhar na melhor seqüência as
ações que criam valor, realizar essas atividades sem interrupção toda vez
que alguém solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz, ou seja,
fazer cada vez mais com cada vez menos - menos esforço humano, menos
equipamento, menos tempo e menos espaço - e, ao mesmo tempo,
aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles
desejam no tempo certo. Também é uma forma de tornar o trabalho mais
satisfatório, oferecendo feedback imediato sobre os esforços para
transformar desperdício em valor. É uma forma de criar novos trabalhos em
vez de simplesmente destruir empregos em nome da eficiência. Mas
trabalhos que efetivamente agregam valor. Eliminam-se desperdícios e não
empregos.

Nestes termos, entende-se como pensamento enxuto uma forma de


economizar custos e melhor atender o cliente final. Uma relação ganha-ganha da
entidade com o paciente, que traz benefícios para ambos.

2.2 ALICAÇÃO DO PENSAMENTO ENXUTO

A definição para Serviço Enxuto, aplicado em instituições que oferecem


serviços, apresentada pelo Grupo de Engenharia do Produto e Processo da
Universidade Federal de Santa Catarina, dentro de uma de suas linhas de pesquisa,
Lean Development, traz um entendimento favorável à aplicação desta filosofia em
empresas de qualquer setor:
A aplicação do Lean Service é baseada nos princípios do Lean Thinking,
adaptados às empresas prestadoras de serviços. O Lean Service visa
atender à demanda dos clientes, com serviços perfeitos, para viabilizar a
eliminação de desperdícios, a criação de diferenciais competitivos e a
otimização de resultados, permitindo que todos tenham uma ampla visão
13

dos processos da empresa. Os resultados obtidos geralmente implicam em


um aumento da capacidade de oferecer os serviços, com custos menores,
qualidade superior, garantindo assim uma maior rentabilidade ao negócio.

Um hospital é uma empresa prestadora de serviços aos seus pacientes. A


aplicação do Pensamento Enxuto na instituição aumenta a qualidade destes serviços
e conseqüentemente a satisfação dos pacientes.
Existem diversas publicações sobre a aplicação do pensamento enxuto em
hospitais e clínicas. Um estudo realizado por Brandão de Souza (2008), revela mais
de noventa publicações sobre o assunto e um interesse de caráter mundial na saúde
enxuta (lean healthcare). Pode-se verificar na figura 2 a expansão dos trabalhos
sobre saúde enxuta publicados entre 2002 e 2008, que demonstra a tendência de
vários países nesta área.

Figura 2 – Número de publicações por ano (para cada país)


Adaptado de Fonte: Brandão de Souza (2008) pg 131.

Segundo estudos realizados por Brandão de Souza (2008), existem evidências


na literatura de que a maioria das aplicações da filosofia enxuta em hospitais ocorre
nos Estados Unidos, cerca de 57% dos casos investigados, refletindo o sucesso de
implantação da saúde enxuta no setor privado. No setor público da Inglaterra, que
representa 29% dos casos, o interesse em saúde enxuta está crescendo em ritmo
acelerado. E na Austrália, 4% dos casos, inicia-se o aparecimento mais consistente
do interesse nesta área. Os demais países de forma geral representam outros 9%
das publicações.
14

2.3 FERRAMENTAS DA FILOSOFIA ENXUTA

A seguir apresentam-se algumas definições de ferramentas da filosofia enxuta.

2.3.1 5S

O 5S surgiu no Japão no início dos anos 50. Na indústria, é utilizado para


liberar áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e
a localização de recursos disponíveis. 5S é uma sigla formada pelas iniciais de cinco
palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke. No Brasil, alguns “S”
foram traduzidos, gerando resultados diferentes de um para outro local. A tradução
escolhida é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela Fundação
Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90. É
tradução adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões
exclusivas do meio empresarial.
A tradução, respectivamente, Senso de Utilização, que significa desenvolver a
noção da utilidade dos recursos disponíveis e separar o que é útil do que não é, e
destinar cada coisa para onde possa ser útil; Senso de Ordenação, que é colocar as
coisas no lugar correto, realizar as atividades na ordem certa; Senso de Limpeza é
tirar o lixo, a poluição, evitar sujar, evitar poluir; Senso de Saúde significa padronizar
comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e ambiental;
Senso de Autodisciplina é autogestão, cada um cuidando de si, adaptando-se às
novas realidades de modo que as relações com o ambiente e pessoais sejam
recicláveis e sustentáveis de forma saudável. Os sensos estão ilustrados na figura 3.
Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados
ambientes, sabe-se que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser
praticado por qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Com isso, o 5S que se
pratica hoje é mais humano do que quando começou a ser divulgado no Brasil, nos
anos 80 (VIVER 5S).
15

Figura 3 – Sensos do 5S.


Adaptado de Fonte: www.tpfeurope.com/5S_image.gif

2.3.2 Kaizen

O Kaizen consiste em reuniões de um grupo, denominado equipe de Kaizen.


A equipe de Kaizen deve ser composta por uma equipe multidisciplinar e deve
envolver, principalmente, a área em que se pretende implantar o processo de
melhoria.

Figura 4 – Reunião do Kaizen


Adaptado de Fonte: www.diagrama-dia.com.br/
produtos.html
16

Esta equipe multidisciplinar deve ser escolhida com alguns critérios. Deve
contar com um dos diretores da instituição, uma pessoa do setor financeiro, uma
pessoa do planejamento dos tratamentos, uma pessoa da manutenção, uma pessoa
da operação dos equipamentos. Esta equipe vai decidir qual melhoria será
implantada, de que forma e quando. A figura 4 ilustra uma reunião de Kaizen.
As reuniões servem para debater o que está bom e o que pode ser feito para
melhorar o processo ou o serviço da instituição. A dinâmica se dá pela equipe ser
multidisciplinar, envolvendo os vários níveis da instituição, o que traz um olhar mais
crítico e maiores possibilidades de solução com vantagens para todos os setores da
instituição.

2.3.3 Seis Sigma

O Seis Sigma consiste em estabelecer um padrão aceitável de produção ou


serviço, utilizando métodos e técnicas de aproximação. Após estabelecer este
padrão, institui-se uma média e uma margem de aceitação, que varia três sigma
para cada lado desta média. Daí o nome Seis Sigma, que define que determinado
processo está dentro de uma margem restrita de aceitação, indicando, assim, que
este processo possui qualidade. A figura 3 ilustra o ciclo seis sigma, que consiste em
cinco fases: Definir, medir, analisar, melhorar e controlar.

Figura 5 – Ciclo seis sigma


Adaptado de Fonte: www.insyte-consulting.com
17

2.4 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES NA ÁREA DA SAÚDE

Segundo Gitte Wennecke (2008) é possível implantar melhorias na área de


saúde em uma semana, utilizando os elementos dos conceitos de manufatura
enxuta. Entre eles o Kaizen e o Seis Sigma.
O Meadows Regional Medical Center, Hospital Rural de Vidália, no estado de
Geórgia, conseguiu evitar desperdícios, retirando mais de quarenta itens de ação
desnecessários da lista de afazeres diários com a implantação das técnicas de
manufatura enxuta. (CROSS 2008).
Outro hospital, Sunderland Royal Hospital, conseguiu diminuir o tempo de
tratamento dos seus pacientes de seis para quatro horas, utilizando técnicas de
manufatura enxuta. A instituição diminuiu, também, o número de procedimentos
utilizados neste tratamento de vinte e nove para onze, aplicando as mesmas
técnicas utilizadas numa fábrica de motores. (Professional Engineering 2007).
18

3 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA MANUFATURA ENXUTA NA ÁREA DE


ATENÇÃO À SAÚDE

Na área de atenção à saúde a manutenção preventiva e o comprometimento


com a funcionalidade dos equipamentos são responsabilidade somente do pessoal
envolvido com a manutenção dos equipamentos. Assim a preocupação com este
item acaba restrita ao departamento de manutenção ou engenharia, quando na
verdade, deveria ser uma preocupação de toda a instituição. Pois estes
equipamentos necessitam de sua funcionalidade absolutamente confiável, para que
o tratamento dos pacientes seja efetuado exatamente como o médico recomendou.
A figura 6 apresenta um acelerador linear, que emite feixe elétrons para
tratamento de pacientes com câncer. Este é um dos equipamentos utilizados no
serviço de radioterapia de um hospital.

Figura 6 – Acelerador linear


Adaptado de Fonte: http://www.prostate-cancer-radiotherapy.org.uk/standard_ebrt.htm

3.1 IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO DO PENSAMENTO ENXUTO

Os conceitos de manufatura enxuta fazem com que toda a instituição se


comprometa com a qualidade no atendimento e com a funcionalidade dos
equipamentos. A cultura da instituição acaba se modificando e a qualidade
transforma-se num grande objetivo, comum a todos os departamentos.
19

Figura 7 – Pensamento enxuto


Fonte: www.diagrama-dia.com.br/produtos.html

A aplicação dos conceitos de manufatura enxuta faz-se necessária na área da


saúde, devido à carência de especial atenção aos equipamentos utilizados nos
tratamentos dos pacientes por parte dos operadores. Muitas vezes os técnicos
operadores, por terem muita experiência na função, julgam conhecer o equipamento
e não têm o devido cuidado ao realizarem os testes diários de avaliação funcional
deste equipamento. Acredita-se que falte treinamento e informação, para estas
pessoas, sobre manufatura enxuta e atitudes para evitar desperdícios no ambiente
de trabalho.

3.2 CONTROLE DE QUALIDADE DA OPERAÇÃO

Não há uma maneira de controlar o teste diário efetuado pelo operador do


equipamento quanto à qualidade e atenção dispensada para tal. Por esta razão
deve-se treinar e conscientizar esta pessoa da importância da execução do teste
completo e da correção no caso de falha.
Muitas vezes o teste diário é executado de maneira rápida para que não se
acumule serviço no final do expediente e acaba sendo preenchido como correto um
item que apresentou uma pequena falha, que na opinião do operador não afeta o
funcionamento global do equipamento.
As figuras 8 e 9 mostram alguns dos testes diários (check list) realizados
pelos operadores no início do expediente.
20

Figura 8 – Teste diário do funcionamento do equipamento


Fonte: http://www.hsm.min-saude.pt/Default.aspx?tabid=1787&MenuActive=HospFuturo

Um supervisor não poderia ficar juntamente com o técnico para ter certeza de
que o teste foi bem sucedido, precisa-se confiar no bom senso de cada técnico em
executar com responsabilidade este teste inicial, bem como tomar as atitudes
corretas para preservar a qualidade do equipamento.

Figura 9 – Teste diário do controle externo do equipamento


Fonte: http://www.hsm.min-saude.pt/Default.aspx?tabid=1787&MenuActive=HospFuturo

Para que exista um padrão neste bom senso, necessita-se de treinamento,


disposição e ferramentas adequadas. O treinamento pode ser um programa com
palestras e método de fixação de conteúdo sobre filosofia enxuta. A disposição pode
ser obtida quando a equipe entender sua importância para a instituição. As
ferramentas podem ser cursos sobre o funcionamento do equipamento e correção
de pequenas falhas.

3.3 FAMILIARIZAÇÃO COM O PENSAMENTO ENXUTO


21

Apresentações e palestras, durante reuniões pré-agendadas, são as melhores


formas de familiarizar os colaboradores com a filosofia enxuta. Há empresas que
oferecem cursos sobre atitude enxuta, mas para um hospital, teríamos que encaixar
as palestras de forma que não interfiram significativamente na jornada de trabalho
dos operadores. Pois não se pode sacrificar o atendimento aos pacientes enquanto
se prepara a equipe.

Figura 10 – Palestra sobre atitude enxuta


Adaptado de Fonte: www.diagrama-dia.com.br/produtos.html

Monta-se um ciclo de palestras semanais, abordando cada um dos assuntos


da filosofia, mantendo o enfoque neste ponto durante toda a semana.
Confeccionando-se cartazes para fixação do conteúdo abordado e mantendo uma
pessoa da equipe de Kaizen sempre pronta a sanar dúvidas relativas ao assunto. O
importante é aprender bem cada lição para continuar o programa.
22

Figura 11 – Equipe de kaizen elaborando a palestra


Fonte: www.diagrama-dia.com.br/produtos.html

Se algum item não for bem compreendido pela maioria dos técnicos, repete-
se a palestra na próxima semana, com abordagem especial aos pontos
incompreendidos. Durante a primeira semana de fixação deve-se procurar saber o
que não foi compreendido, para definir a nova abordagem. Pode ser um ponto
específico, como o assunto de modo geral. Dependerá de cada equipe a velocidade
para compreender, que poderá ser rapidamente ou lentamente. Deve-se adequar
cada palestra a esta velocidade de compreensão. Cuidando para que o ciclo não
fique muito extenso, pois poderá não apresentar o resultado dentro do tempo
previsto.

Figura 12 – Cartaz para fixação do aprendizado


Adaptado de Fonte: www.valumetrixservices.com/services/
consult/lean-process.aspx
23

3.4 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL

Pretende-se avaliar a atuação dos técnicos operadores dos equipamentos de


tratamento médico-hospitalar. Questionários de 5S e análise de modos e efeitos de
falhas podem ser aplicados individualmente. Questionários de avaliação de
desempenho pessoal e dos colegas podem ser aplicados com a intenção de
provocar uma auto-análise.
A partir destas avaliações, devem-se elaborar as palestras para a introdução
os conceitos de manufatura enxuta, 5S, Kaizen, Seis Sigma. Após elaboração das
apresentações, inicia-se o ciclo de palestras. Cada palestra poderá ter uma forma
diferente de apresentar os conceitos. Durante o ciclo pode-se optar por um padrão,
ou mesmo inovar a cada palestra. Desde que o foco esteja na compreensão das
pessoas que estão em treinamento.

3.5 IMPLANTAÇÃO DAS MELHORIAS

Toda a equipe que receber o treinamento estará apta a avaliar e decidir o que
pode ser modificado ou criado para implantar as melhorias necessárias, lembrando
que um representante de cada grupo durante as reuniões do Kaizen deve levar a
proposta para debate e tomada da decisão final. Mesmo a decisão final do Kaizen
poderá ser revista, pois a responsabilidade pelas melhorias é de toda a instituição.
Assim, quando detectada uma possibilidade de falha na decisão, deve ser corrigida
imediatamente.
24

Figura 13 – Melhoria necessária


Fonte: http://totalqualitymanagement.wordpress.com/2008/12/01/kaizen/

Juntamente com os conceitos de manufatura enxuta, deve-se também


apresentar a importância da “atitude enxuta” e do “pensamento enxuto”. BALLÉ [6]
argumenta que o sucesso na implantação de conceitos de manufatura enxuta requer
uma sutil diferença no entendimento destes conceitos, não somente como uma
perspectiva, mas como uma atitude. Salienta, ainda, que o envolvimento do
operador é fundamental para o sucesso da implantação das melhorias no setor.

3.6 O SUCESSO DA IMPLANTAÇÃO DAS MELHORIAS

O sucesso da implantação das melhorias permitirá contemplar a melhor


utilização dos equipamentos. A proposta indica iniciar o treinamento com a equipe de
operação, por apresentar melhorias mais facilmente visíveis na operação dos
equipamentos. O objetivo inicial é mudar a cultura atual, na qual uma equipe coloca
a culpa do mau funcionamento do equipamento na outra. Por exemplo, equipe de
manutenção afirmar que o equipamento não é operado corretamente ou equipe de
operação afirmar que a manutenção do equipamento não é executada
satisfatoriamente.
Outro objetivo é fazer com que a instituição sinta-se uma única equipe, com
setores que abordam e coordenam diferentes atividades. Mas com o mesmo
25

objetivo, aumentar a disponibilidade dos equipamentos, que conseqüentemente


poderão efetuar mais tratamentos, aumentando o faturamento da instituição,
diminuindo despesas desnecessárias que atualmente passam despercebidas.

3.7 MUDANÇA DA CULTURA

Segundo Ballé [6], para compreender e efetivar a transformação lean é


necessário encarar e abraçar os vários aspectos da atitude enxuta, e certamente
simpatizar com o pensamento e com o comportamento lean. Ballé acredita que do
ponto de vista exclusivamente cognitivo, os programas lean são muito ricos em
informação e teoria, mas muito pobres em resultados sustentáveis no chão de
fábrica, na participação dos colaboradores e no desempenho funcional.

Figura 14 – Mudança cultural


Fonte: www.altoren.com/pt/cambios_raiz.htm
26

Normalmente inicia-se a mudança de cultura da instituição pela alta direção,


mas como este é setor mais difícil de ser convencido, pois baseia suas decisões em
resultados, propõe-se iniciar a implementação em um setor que afeta diretamente os
custos da instituição com a manutenção dos equipamentos. Quando um setor,
considerado pequeno, consegue evidenciar as melhorias conquistadas os demais
setores sentirão necessidade de aderir ao programa naturalmente. E o resultado
positivo e aparente será um forte argumento para a alta direção da instituição aceitar
e apoiar as mudanças.
Uma alternativa para difundir a “filosofia enxuta” é a confecção de cartazes
explicativos, convidando toda a população da instituição a participar da implantação.
A idéia é que toda a instituição tome conhecimento da filosofia e queira aplicá-la em
suas atividades. De forma que a instituição caminhe uniformemente rumo ao mesmo
objetivo.
27

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Espera-se que os resultados sejam satisfatórios não somente aos pacientes e


à direção da instituição, mas principalmente aos operadores, que ao entenderem e
aplicarem os conceitos de manufatura enxuta em seus afazeres diários, empreguem
mais qualidade em suas tarefas profissionais. Podendo ainda, estenderem estes
conceitos beneficiando seus afazeres pessoais.
Com o pensamento enxuto além de a instituição obter economia nos custos
relativos à manutenção dos equipamentos, as equipes estarão em sintonia e o
tratamento dos pacientes será absolutamente fiel ao calculado e recomendado pelo
médico. A confiabilidade do equipamento e a atitude do operador estarão voltadas à
qualidade no atendimento ao paciente e à redução do desperdício, objetivando
atingir a meta desperdício zero.

Figura 15 – Sinergia enxuta


Adaptado de Fonte: www.healthcaresynergetics.com/lean_six.html

A aplicação das técnicas dos conceitos de manufatura enxuta remete à


melhoria do ambiente de trabalho. De forma que ao identificar e implantar melhorias
no tratamento aos pacientes do hospital haja um estímulo aos demais setores
aderirem à “filosofia enxuta”.
28

O pensamento enxuto não tem somente aplicação no ambiente de trabalho,


mas nas vidas e afazeres particulares de todos os colaboradores e pacientes,
melhorando sua própria qualidade de vida e das pessoas com quem convivem.

Figura 16 – Atitude enxuta global


Fonte: www.leansoftwareinstitute.com/blog/
29

5 CONCLUSÃO

Como se trata de uma proposta inicial deve-se objetivar a melhoria contínua


para que se obtenha sucesso na implementação e para que se mantenha o novo
plano de ação da instituição.

Figura 17 – Ciclo contínuo de melhorias


Adaptado de Fonte: www.rubiconassociates.com/thinking.htm

Recomenda-se ciclo de palestras contínuo e revisões periódicas do plano de


melhorias. Além da difusão do pensamento enxuto na instituição. Para tanto as
palestras deverão ser adequadas a cada setor a fim de tornar a qualidade do setor e
a minimização dos desperdícios objetivos comuns.
30

REFERÊNCIAS

1. ALTO RENDIMIENTO. Disponível em: <


http://www.altoren.com/pt/cambios_raiz.htm > Acesso em 03/07/2009.

2. BALLÉ, Michael. Lean Attitude. Manufacturing Engineer. Abril / Maio 2005.


Vol. 84 Issue 2, p14-19, 6p.

3. BRANDÃO DE SOUZA, Luciano. Trends and Approaches in lean healthcare.


Emerald. Disponível em:
<http://www.emeraldinsight.com/Insight/viewContentItem.do;jsessionid=81DA0
BC2944EA84CE6E2E2948DCDF0C4?contentType=Article&hdAction=lnkhtml
&contentId=1789347&history=true> Acesso em 03/07/2009.

4. INSYTE Consulting. Disponível em < www.insyte-consulting.com >. Acesso


em 03/07/2009.

5. CROSS, Candi S. Lean Reaches Rural Hospital. Institute of Industrial


Engineers. Disponível em: <http://www.iienet2.org/Details.aspx?id=10808 >
Acesso em 15/06/2009.

6. DIAGRAMA Gestão Empresarial. Disponível em < http://www.diagrama-


dia.com.br/produtos.html >. Acesso em 03/07/2009.

7. GRUPO DE ENGENHARIA DO PRODUTO E PROCESSO. Universidade


Federal de Santa Catarina. Disponível em:
<http://www.gepp.ufsc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=99&It
emid=94> Acesso em 07/06/2009.

8. HEALTHCARE SYNERGETICS. Disponível em: <


http://www.healthcaresynergetics.com/lean_six.html > Acesso em 03/07/2009.

9. HOSPITAL DE SANTA MARIA. Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE.


Disponível em: < http://www.hsm.min-
saude.pt/Default.aspx?tabid=1787&MenuActive=HospFuturo > Acesso em
03/07/2009.

10. LEAN INSTITUTE BRASIL. Disponível em <http://www.lean.org.br> Acesso


em 07/06/2009.
31

11. LEAN SOFTWARE ENTERPRISE, The. Disponível em: <


http://www.leansoftwareinstitute.com/blog/ > Acesso em 03/07/2009.

12. 5S WORKPLACE ORGANISATION AND STANDARDISATION. Disponível


em: < www.tpfeurope.com/5s_image.gif > Acesso em 03/07/2009.

13. PROFESSIONAL ENGINEERING. Motor industry trainers take productivity


skills to hospital. Fevereiro 2007. Vol. 20 Issue 4, p4-4, 1/5p.

14. PROSTATE CANCER RADIOTERAPY. Disponível em: < http://www.prostate-


cancer-radiotherapy.org.uk/standard_ebrt.htm > Acesso em: 03/07/2009.

15. RIO, Ralph. The evolution of maintenance strategy. Plant Engineering.


Novembro 2007. Vol. 61 Issue 11, p57-57, 1p.

16. RUBICON ASSOCIATES. Disponível em: <


http://www.rubiconassociates.com/thinking.htm > Acesso em 03/07/2009.

17. TOTAL QUALITY MANAGEMENT. Disponível em: <


http://totalqualitymanagement.wordpress.com/2008/12/01/kaizen/ > Acesso
em 03/07/2009.

18. VIVER 5S. Disponível em:


<http://www.5s.com.br/e/a_oquee5s/a_oquee5s.htm> Acesso em: 07/06/2009.

19. WENNECKE, Gitte. Kaizen - LEAN in a week: How to implement improvement


in healthcare setting within a week. MLO: Medical Laboratory Observer.
Agosto 2008. Vol. 40 Issue 8, p28-31, 3p.
32

REFERÊNCIAS CONSULTADAS

20. KING, Ney César de Oliveira. Integrated Productivity and Quality Improvement
(IPQI) - Proposto por Tohru Sase. Material de apoio ao Curso de
Especialização em Engenharia da Manutenção.

21. KING, Ney César de Oliveira. Qualidade e Produtividade. Material de apoio ao


Curso de Especialização em Engenharia da Manutenção.

22. LEAN IN THE HEALTHCARE. Disponível em:


<HTTP://www.healthcarevalueleaders.org> Acesso em 07/06/2009.

23. NAKANO, Davi Noboru. Escrevendo artigos (acadêmicos): um guia “prático”.


Material de apoio ao Curso de Especialização em Engenharia da
Manutenção.

24. PASSOS, Carlos Artur Krüger. Razões para voltarmos a analisar o Toyotismo.
Material de apoio ao Curso de Especialização em Engenharia da
Manutenção.

25. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ. Sistema Integrado de


Bibliotecas. Normalização de trabalhos técnico-científicos. 2009. Disponível
em: < http://www.biblioteca.pucpr.br >. Acesso em 17/03/2008.

26. SAÚDE LEAN. Disponível em < www.saudelean.com > Acesso em


03/07/2009.

27. VALLE, Pablo. Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade – partes 1 e


2. Material de apoio ao Curso de Especialização em Engenharia da
Manutenção.

28. VALLE, Pablo. Manutenção. Material de apoio ao Curso de Especialização em


Engenharia da Manutenção.

Vous aimerez peut-être aussi