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Aula 1 - Os Fundamentos da

Cartografia Temática. Métodos de


Representação da Cartografia
Temática : representações
quantitativas, ordenadas e
dinâmicas;

Objetivos

Esta aula tem como objetivos fazer com que o aluno:

t $PNQSFFOEBPTGVOEBNFOUPTEBDBSUPHSBmBUFNÈUJDB

t %JGFSFODJF B BQMJDBÎÍP EPT NÏUPEPT EF SFQSFTFOUBÎÍP EB


Cartografia Temática.

Assuntos
t A Cartografia Temática e seus fundamentos;

t Métodos de representação.

Introdução
Sabendo que o homem apresenta a necessidade de se localizar na superfície
terrestre, através dos séculos, diversos estudiosos passam a propor teorias e
sistemas, visando estabelecer padrões de localização de acidentes naturais
ou artificiais da superfície terrestre.

Com isso, o homem passa a representar locais visitados e a delimitar frontei-


ras, sendo o mapa uma das primeiras formas de representação.

Desse modo, surgem diversos conceitos e denominações para o que poste-


riormente se passou a denominar Cartografia. Atualmente, o conceito pro-
posto pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), no ano de 1966, e,
ratificado pela UNESCO, define a Cartografia como:

Cartografia Temática 11 UAB


“ O conjunto de estudos e operações científicas, técnicas
e artísticas que, tendo por base os resultados de observa-
ções diretas ou da análise de documentação, se voltam
para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de
expressão ou representação de objetos, elementos, fenô-
menos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como
a sua utilização.”

Diante da complexidade de processos presentes na dinâmica da superfície


terrestre, fazem-se necessárias, a criação e utilização de técnicas cada vez
mais eficazes e também mais complexas para representar o espaço, visando
apresentar apoio a procedimentos de análise e síntese de informações.

Desde então, a Cartografia vem sofrendo processos de mudanças estrutu-


rais, buscando representar, de forma ágil, os diferentes processos da dinâ-
mica terrestre.

A Cartografia Temática apresenta-se como a principal forma gráfica utilizada


para representar as relações que ocorrem no espaço, sendo o Geógrafo um
dos profissionais mais bem preparados academicamente para representar,
de modo temático, a complexidade da superfície terrestre de forma clara e
apropriada em um mapa.

Diante da dinâmica da superfície da Terra, não poderíamos deixar de citar


a informática como grande aliado à Cartografia Temática. A partir da déca-
da de 80, desencadeada pela massificação de estações de trabalho gráficas
e diminuição dos custos de aquisição juntamente com o surgimento dos
computadores pessoais e dos sistemas gerenciadores de bancos de dados
relacionais, ocorreu um grande avanço na área da Cartografia.

Hoje, com a crescente necessidade de monitoramento da superfície da Terra


e das atividades desenvolvidas pelo homem, tornou-se possível armazenar,
manipular e apresentar tais informações em ambiente computacional.

Sendo assim, é imprescindível falar de uma tecnologia que vem sendo cada
vez mais utilizada na produção e análise de mapas temáticos em meio di-
gital: o geoprocessamento. “Geoprocessamento é um termo amplo, que
engloba diversas tecnologias de tratamento e manipulação de dados geo-
gráficos, através de programas computacionais.

UAB 12 Cartografia Temática


Dentre essas tecnologias, se destacam: o sensoriamento remoto, a digitaliza-
ção de dados, a automação de tarefas cartográficas, a utilização de Sistemas
de Posicionamento Global- GPS e os Sistemas de Informações Geográficas-
SIG” (CARVALHO, PINA & SANTOS, 2000).

Muitas dessas já foram estudadas na disciplina Cartografia Básica, através do


tema Obtenção e Atualização de Dados Cartográficos, na aula 6. Contudo,
nessa disciplina, daremos uma ênfase maior ao Sensoriamento Remoto, nas
aulas 2 e 3 e a manipulação de dados digitais, em aplicativo específico, nas
aulas 4, 5 e 6.

Assim, como introdução à disciplina, apresentamos alguns conceitos e fun-


damentos importantes para melhor entendimento da Cartografia Temática.

0 $PODFJUP EB $BSUPHSBmB 5FNÈUJDB F


TFVT'VOEBNFOUPT
Segundo Martinelli (2003), “as representações gráficas fazem parte de um
sistema de sinais que o homem construiu para se comunicar com os outros,
compondo assim a linguagem gráfica”). Desse modo, o mesmo ainda afirma
que, a tarefa essencial da representação gráfica é procurar transcrever três
relações fundamentais, conforme mostra a figura1:

t Relações de diversidades (≠);

t Relações de ordem (O);

t Relações de proporcionalidade (Q) – entre objetos.

Figura 1. Relações fundamentais da representação gráfica.


Fonte: Martinelli (2003), Pag. 17.

Cartografia Temática 13 UAB


Através da cartografia temática, diferentes temas, que podem apresentar ex-
pressão física ou no espaço geográfico, podem ser representados no espaço
por meio de mapas. Como exemplo, podem ser citados a densidade popula-
cional, a área de influencia provocada por determinada região, a distribuição
de recursos minerais metálicos e a área de dispersão de aves migratórias.

O mapa passa agora a responder não apenas ao componente posicional do


fenômeno (através de um par de coordenadas), mas também, a caracterizá-
lo, entrando definitivamente no domínio dos mapas temáticos.

A cartografia temática está associada à representação de temas específicos.

Segundo Martinelli (2003), “a representação gráfica pode ser expressa me-


diante a modulação das duas dimensões do plano (x e y) e variando, visual-
mente, cada elemento bidimensional desse mesmo plano.

Assim, as duas dimensões do plano, em conjunto com as seis modulações


visuais possíveis que cada elemento do plano pode assumir, constituem as
variáveis visuais”, conforme mostra a figura 2.

Figura 2. As seis modulações visuais.


Fonte: Cardozo (1984) apud Ramos (2005),Pag. 23.

Para Lacoste (1980), “os mapas temáticos interessam à Geografia na medi-


da em que não só abordam conjugadamente um mesmo território, como
também o considera em diferentes escalas”. Desse modo, o mapa temático

UAB 14 Cartografia Temática


reporta ao estudo e classificação de fenômenos espaciais que integram de-
terminado objeto de estudo.

Tendo em vista a evolução que diversos ramos científicos sofreram com o ad-
vento da informática, atualmente, a Cartografia Temática se apresenta como
um verdadeiro Sistema de Informações Geográficas, integrando-se com au-
xílio de computadores e informações oriundas de Sensoriamento Remoto,
promovendo a coleta, o tratamento, o armazenamento e analise de eventos
importantes e complexos do ambiente terrestre. Esse assunto será abordado
nas aulas que seguem.

Reconhecendo a rapidez da evolução tecnológica em que o ser humano


se encontra atualmente e se comparando com as evoluções tecnológicas
das técnicas e conhecimentos de séculos passados, torna-se imprescindível
a atualização dos profissionais em virtude das novas técnicas que vêm sur-
gindo e como afirmado por Archela e Archela (2002) jamais produzidas por
ideias ou técnicas tradicionais.

.ÏUPEPT EF 3FQSFTFOUBÎÍP FN $BSUP-


HSBmB5FNÈUJDB
Desse modo, segundo Martinelli (2003), os mapas temáticos podem ser
construídos, considerando-se os mais variados métodos.

Contudo, tais métodos de representação podem ser sintetizados em quatro


tipos principais:

t Representações quantitativas

t Representações ordenadas

t Representações qualitativas

t Representações dinâmicas

3FQSFTFOUBÎÜFT2VBOUJUBUJWBT
Segundo Martinelli (1991), as representações quantitativas são utilizadas
para demonstrar a relação de proporcionalidade entre objetos (B é duas ve-
zes maior que A). Logo, para que a mesma seja evidenciada, a relação visual
a ser utilizada deve transmitir a mesma natureza, sendo a variação visual de
TAMANHO a que consegue transcrever, corretamente, essa noção.

Cartografia Temática 15 UAB


Através da visualização das figuras 3 e 4, podemos observar a forma correta
e incorreta de representação da densidade demográfica e populacional atra-
vés da representação quantitativa.

Na figura 3, visualizamos a representação da densidade demográfica através


da variável visual valor/tonalidade. Enquanto a figura 4 demonstra a utiliza-
ção da variável tamanho.

Figura 3. Exemplo de representação quantitativa. Forma Incorreta –


Fonte: Brasil, um país emergente, 2011.

Figura 4. Exemplo de representação quantitativa. Forma Correta.


Fonte: Teixeira e Freitas, 2003.

UAB 16 Cartografia Temática


3FQSFTFOUBÎÜFTPSEFOBEBT
As representações ordenadas são indicadas para utilização em mapas que
visam demonstrar uma classificação de fenômenos segundo a apresentação
de uma ordem lógica, conforme mostra a figura 5, com categorias deduzidas
de interpretações quantitativa, qualitativa ou de datação (Martinelli, 2003).

Para Bertin (1967), as melhores variáveis visuais para representar os dados


ordenados são o tamanho, a granulação e o valor/tonalidade.

Figura 5. Exemplo de representação ordenada de parte do mapa rodoviário do


estado de Pernambuco.
Fonte: Símbolos nacionais, 2011.

3FQSFTFOUBÎÜFTRVBMJUBUJWBT
Segundo Martinelli (1991), o termo qualitativo demonstra certa generalida-
de e é comumente utilizado em oposição ao termo quantitativo. O mesmo
afirma que seria mais correto falar em representações Tipológicas, uma vez
que será observada, principalmente, a diversidade entre objetos, os quais
se distinguem pela sua natureza/tipo, podendo sugerir uma categorização
estritamente qualitativa.

Cartografia Temática 17 UAB


Assim, os dados qualitativos podem ser representados por qualquer variável
visual, porém através da utilização da variável cor, granulação ou orientação
a representação é mais bem assimilada.

Figura 6. Exemplo de representação qualitativa das regiões brasileiras.


Fonte: CityBrazil, 2011.

Como podemos observar que, na legenda desse mapa, aparecem informa-


ções de área das regiões do Brasil e pela cor é possível diferenciá-las e cate-
gorizá-las pela sua extensão.

3FQSFTFOUBÎÜFTEJOÉNJDBT
Segundo Martinelli (2003b), as representações dinâmicas se referem à ma-
nipulação interativa da informação espacial, proporcionando a visualização,
em tempo real, devido aos avanços tecnológicos. Logo, podem ser obser-
vadas variações espaço temporais, com utilização de animações em alguns
casos, por exemplo, como mostra a figura 7.

UAB 18 Cartografia Temática


Figura 7. Exemplo de representação dinâmica com a distribuição de habitantes por
km². Fontes: IBGE, Censo Demográfico 1960/1980; IBGE, Diretoria de Pesquisas,
Contagem da População 2007.

3FTVNP
Nessa aula, aprendemos que:

t Diante da complexidade de processos presentes na dinâmica da super-


fície terrestre, fazem-se necessárias, a criação e utilização de técnicas
cada vez mais eficazes e também mais complexas para representar o
espaço, visando apresentar apoio a procedimentos de análise e síntese
de informações;

t A Cartografia vem sofrendo processos de mudanças estruturais, buscan-


do representar de forma ágil os diferentes processos da dinâmica terres-
tre;

t A tarefa essencial da representação gráfica é procurar transcrever três


relações fundamentais, relações de diversidades (≠), relações de ordem
(O) e relações de proporcionalidade (Q) – entre objetos;

t As representações quantitativas são utilizadas para demonstrar a relação


de proporcionalidade entre objetos;

t As representações ordenadas são indicadas para utilização em mapas


que visam demonstrar uma classificação de fenômenos segundo a apre-
sentação de uma ordem lógica;

Cartografia Temática 19 UAB


t nas representações qualitativas é observada, principalmente, a diversida-
de entre objetos, os quais se distinguem pela sua natureza/ tipo, poden-
do sugerir uma categorização estritamente qualitativa;

t as representações dinâmicas se referem à manipulação interativa da in-


formação espacial, proporcionando a visualização, em tempo real, devi-
do aos avanços tecnológicos.

"UJWJEBEFT
1) Os mapas temáticos podem ser construídos considerando quatro princi-
pais métodos de representação. Diferencie cada um deles.

R- Utilizamos as representações quantitativas para elaboração de mapas te-


máticos que necessitam demonstrar a relação de proporcionalidade entre
objetos. Quando queremos elaborar um mapa e temos a necessidade
de demonstrar uma classificação do fenômeno estudado segundo uma
ordem lógica, devemos utilizar a representação ordenada. Já, quando
é necessário apresentar uma diferenciação entre os objetos do mapa,
utilizamos a representação qualitativa, enquanto a dinâmica é utilizada
quando a informação no mapa precisa ser relacionada ao tempo que
ocorreu.

2) Dê exemplos de mapas temáticos elaborados com os quatros métodos


de representação.

Quantitativa - mapa da densidade populacional, mapa da distribuição de


eleitores em um estado, mapa do número de pessoas vacinadas contra
a gripe, etc.

Ordenada - mapa das rodovias estaduais, mapa das linhas de transmissão de


energia, de adutoras de água, etc.

Qualitativa - mapa das regiões de desenvolvimento do estado, mapa das


bacias hidrográficas estaduais, etc.

Dinâmica - mapa da evolução do número de eleitores, mapa de uso e ocu-


pação do solo, mapa de focos de desmatamento, etc.

UAB 20 Cartografia Temática


3FGFSÐODJBT
ARCHELA, R. S.; ARCHELA, E. Correntes da cartografia teórica e seus reflexos na pesquisa.
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CARVALHO, M., PINA, M. F. (Coord.), SANTOS, S. M (2000). “Conceitos Básicos de
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densidade_demografica.pdf> Acesso em: set. 2011.

Cartografia Temática 21 UAB


Aula 2 - O Uso de Mapas em Sala de
Aula- Introdução ao Sensoriamento
Remoto

Objetivos

Esta aula tem o objetivo de:

t EFTQFSUBS OP BMVOP P JOUFSFTTF QFMP TFOTPSJBNFOUP SFNPUP


DPNPUFDOPMPHJBDBQB[EFSFUSBUBSPNFJPBNCJFOUF

t GB[FSDPNRVFPBMVOPDPNQSFFOEBPTDPODFJUPTFPQSPDFT-
TPEFBRVJTJÎÍPEBTJNBHFOTEFTFOTPSJBNFOUPSFNPUP

Assuntos
t %FmOJÎÍP PCKFUJWPFDMBTTJmDBÎÍPEPTFOTPSJBNFOUPSFNPUP

t *OUSPEVÎÍPBPTQSJODÓQJPTGÓTJDPTEPTFOTPSJBNFOUPSFNPUP

Introdução Saiba mais


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Cartografia Temática 23 UAB


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UAB 24 Cartografia Temática


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Saiba mais
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Espectroradiômetro automático.
Figura 1- Processo de obtenção de imagens por sensoriamento remoto. Fonte:IUUQXXXHFSNFUFD
Fonte: Florenzano (2007). DPNCSJOUFSFTQFDQPSBTQ

"FOFSHJBSFnFUJEBPVFNJUJEBQFMPTBMWPTEBTVQFSGÓDJFUFSSFTUSFÏDBQUBEB
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Cartografia Temática 25 UAB


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EPTFNQMBUBGPSNBTBÏSFBT+ÈQBSBPCUFOÎÍPEFEBEPTBOÓWFMPSCJUBMUFNTF
PTTJTUFNBTTFOTPSFTËCPSEPEFTBUÏMJUFTBSUJmDJBJT

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SJBNFOUPSFNPUPJOnVFODJBOBÈSFBEFBCSBOHÐODJBPVÈSFBJNBHFBEBQFMP
TFOTPS1PEFTFPCTFSWBSRVFOPOÓWFMPSCJUBM BMÏNEBÈSFBiGPUPHSBGBEBw
QFMPTFOTPSTFSNBJPS UFNTFBWBOUBHFNEBSFQFUJUJWJEBEFEPTEBEPT PV
TFKB JNBHFOTNVMUJUFNQPSBJT

&TTB DBSBDUFSÓTUJDB QFSNJUF VN NFMIPS NPOJUPSBNFOUP QBSB HSBOEFT ÈSFBT


EB TVQFSGÓDJF UFSSFTUSF & BQSFTFOUB VNB HSBOEF WBOUBHFN FN SFMBÎÍP ËT
GPUPHSBmBTBÏSFBT QPJTEFQFOEFOEPEPTBUÏMJUFUFNPTJOGPSNBÎÍP BUÏEJB-
SJBNFOUF EBTVQFSGÓDJFUFSSFTUSF

$POUVEP RVBOUPNBJTEJTUBOUFPTFOTPSFTUJWFSEBTVQFSGÓDJFUFSSFTUSF NBJPS


TFSÈBJOUFSGFSÐODJBEBBUNPTGFSBTPCSFBFOFSHJBSFnFUJEBPVFNJUJEBRVF
DIFHBBPTFOTPS"QSFTFOÎBEFOVWFOTOBBUNPTGFSB QPSFYFNQMP JNQFEF
RVFBFOFSHJBSFnFUJEBQFMBTVQFSGÓDJFUFSSFTUSFDIFHVFBUÏPTFOTPSFOFTUF
DBTP PTFOTPSSFHJTUSBBQFOBTBFOFSHJBQSPWFOJFOUFEBQSØQSJBOVWFN 'MP-
SFO[BOP 


UAB 26 Cartografia Temática


Saiba mais

$POmSBBMHVNBTJNBHFOTEF
TBUÏMJUFOPTJUFMJTUBEPBCBJYP
QBSBRVFWPDÐQPTTBQFSDFCFS
DPNPFMBTSFUSBUBNBTVQFSGÓDJF
EB5FSSB
IUUQXXXEHJJOQFCS

Figura 2- Níveis de aquisição das imagens por sensoriamento remoto.


Fonte: Florenzano, 2007.

"TWBSJBÎÜFTEFFOFSHJBFNJUJEBPVSFnFUJEBQFMBTVQFSGÓDJFUFSSFTUSFPVPC-
KFUPT UFSSFTUSFT QPEFN TFS DBQUBEBT QPS TFOTPSFT imageadores ou não-
imageadores.

0TJNBHFBEPSFT DPNPPQSØQSJPOPNFEJ[ HFSBNDPNPQSPEVUPVNBJNB-


HFNEBÈSFBPCTFSWBEB$PNPFYFNQMP QPEFTFDJUBSBTDÉNFSBTGPUPHSÈm-
DBTFPTTJTUFNBTTFOTPSFTEFWBSSFEVSB(scanners)

&OUSFUBOUP OFNUPEPTPTTFOTPSFTQSPEV[FNJNBHFOT&TUFTTÍPDIBNBEPT
EF OÍPJNBHFBEPSFT  QPJT BQSFTFOUBN TFVT EBEPT OB GPSNB EF EÓHJUPT PV
HSÈmDPTF DPNPFYFNQMP QPEFNTFDJUBSPTSBEJÙNFUSPTFFTQFDUSPSSBEJÙ-
NFUSPT

0TTFOTPSFTUBNCÏNTFDMBTTJmDBNFNativos e passivos0TBUJWPTQPT-
TVFN TVB QSØQSJB GPOUF EF FOFSHJB FMFUSPNBHOÏUJDB 0T TFOTPSFT FNJUFN
FOFSHJB QBSB PT BMWPT OB TVQFSGÓDJF UFSSFTUSF F EFUFDUBN QBSUF EB FOFSHJB
FNJUJEBQPSFTUFTOBEJSFÎÍPEPTFOTPS4ÍPFYFNQMPTEFTFOTPSFTBUJWPTP
SBEBSFRVBMRVFSDÉNFSBGPUPHSÈmDBDPN flash.

1PS PVUSP MBEP  PT QBTTJWPT OÍP QPTTVFN GPOUF QSØQSJB EF FOFSHJB FMFUSP-
NBHOÏUJDBFDPNPFYFNQMPQPEFNTFSDJUBEPTPTSBEJÙNFUSPTFFTQFDUSPSSB-
EJÙNFUSPTFPTTFOTPSFTBCPSEPEPTTBUÏMJUFTBSUJmDJBJT

Cartografia Temática 27 UAB


Saiba mais

"TGPUPHSBmBTBÏSFBTNVJUP
DPOUSJCVÓSBNQBSBPTVSHJNFO-
UPEPTFOTPSJBNFOUPSFNPUP
PSCJUBM/FTUFQSPDFTTP WÈSJPT
FRVJQBNFOUPTGPSBNEFTFO-
WPMWJEPTFBQSJNPSBEPT%FOUSF
FMFTEFTUBDBTFVNBDÉNBSB
EFTFOWPMWJEBFQBUFOUFBEBQPS
+VMJVT/FVCSPOOFSFN
DVKBQBSUJDVMBSJEBEFFSBEFTFS
BDPQMBEBBVNQPNCP QPJT
QFTBWBBQFOBTH

Figura 3- Esquema de imageamento por sensor ativo.


Fonte: IUUQIPTUJOHTPPOFUDBFMJSJTSFNPUFTFOTJOHCMMFDIUNM

$ÉNBSBBDPQMBEBBVN
QPNCP

1PSPVUSPMBEP OFTUBNFTNB
ÏQPDB PBNFSJDBOP(3-BX-
SFODFEFTFOWPMWJBVNBDÉNBSB
RVFQFTBWBNBJTLHDPN
VNOFHBUJWPEF Y N
RFEFUÉPQFTBEBOVODBQPEF
TFSBFSPUSBOTQPSUBEB'POUF Figura 4- Esquema de imageamento por sensor passivo.
IUUQXXXDBSUPHSBmBFOHCS Fonte: IUUQIPTUJOHTPPOFUDBFMJSJTSFNPUFTFOTJOHCMMFDIUNM
BSUJHPTOBFSPQIQ
$PNPWPDÐQÙEFPCTFSWBS BTJNBHFOTPCUJEBTQPSTFOTPSJBNFOUPSFNPUP
QPEFNTFSDMBTTJmDBEBTTFHVOEPUSÐTBTQFDUPT

t 1FMPOÓWFMEFBRVJTJÎÍPEPTEBEPT (orbital, aéreo e terrestre);

t 1FMPUJQPEFQSPEVUPRVFÏHFSBEP(imageadores e não-imageadores);

UAB 28 Cartografia Temática


t QPSQPTTVJSPVOÍPGPOUFQSØQSJBEFFOFSHJBFMFUSPNBHOÏUJDB(ativos e
passivos).

1SJODÓQJPT'ÓTJDPTEP4FOTPSJBNFOUP3FNPUP
²JOUFSFTTBOUFDPNFÎBSSFMBUBOEPBFYQFSJÐODJBEF*TBBD/FXUPOOPTÏDVMP
97** OPTBOPTEFF
RVFUSBUPVEFPCTFSWBSFFYQMJDBSPDPNQPS-
UBNFOUPEBMV[PVFOFSHJBFMFUSPNBHOÏUJDBWJTUPRVFÏGBUPSGVOEBNFOUBM
QBSBBFYJTUÐODJBEBTJNBHFOTEFTFOTPSJBNFOUPSFNPUP

$PNPEJUPBOUFSJPSNFOUF BTQSJNFJSBTFYQFSJÐODJBTTPCSFBMV[FBTDPSFT
GPSBNSFBMJ[BEBTQPS*TBBD/FXUPOFN&MFEJTQVOIBBQFOBTEFBMHVOT
QSJTNBT MFOUFTFBMV[EPTPM&NTFVTFTUVEPT /FXUPOGF[DPNRVFVNGFJ-
YFFTUSFJUPEFMV[JODJEJTTFTPCSFVNQSJTNB&MFPCTFSWPVRVFBMV[BPQBTTBS
QFMPQSJTNBQSPKFUBWBOBQBSFEFPQPTUBVNBNBODIBBMPOHBEBDPNBTDPSFT
EJTUSJCVÓEBTEPWFSNFMIPBPWJPMFUB

$PNJTUP FMFDPODMVJVRVFBSBEJBÎÍPTPMBSWJTÓWFM MV[CSBODBEPTPM


ÏVNB Saiba mais
DPNQPTJÎÍPEFMV[FTEFUPEBTBTDPSFTWJTÓWFJT0QSJTNBDPOTFHVFTFQBSBS
FTTBTDPNQPOFOUFTBQSFTFOUBOEPBTOBTEJWFSTBTDPSFT0CTFSWFB'JHVSB
&N P$PSPOFM"JNÏ
-BVTTFEBU VNPmDJBMEPFYÏSDJ-
UPGSBODÐT VUJMJ[PVVNTJTUFNB
GPUPHSÈmDPEFTFOWPMWJEPQPS
%BHVFSSFFNCBSDBEPFNVN
CBMÍPQBSBPCUFSGPUPTDVKB
mOBMJEBEFFSBPNBQFBNFOUP
UPQPHSÈmDP

Figura 5- Dispersão da luz solar. Fonte: IUUQXXXJOQFCSVOJEBEFTDFQBUJWJEBEFTDFQ


FEVDBTFSFBQPTUJMBIUN

"TFYQFSJÐODJBTEF/FXUPOGPSBNPQPOUPEFQBSUJEBQBSBFTUVEPTUFOEP
DPNPPCKFUJWPBEFmOJÎÍPEBMV[

.BJT UBSEF  PVUSPT DJFOUJTUBT QSPWBSBN RVF B MV[ FSB GPSNBEB QPS POEBT
FMFUSPNBHOÏUJDBT DBEBDPSDPNVNDPNQSJNFOUPEFPOEBEJGFSFOUFFRVF
PFTQFDUSPTPMBSDPOUÏNPVUSPTUJQPTEFSBEJBÎÜFTJOWJTÓWFJT DPNPBVMUSBWJP-
MFUBFBJOGSBWFSNFMIB
Fotografia aérea sendo tirada a
bordo de um balão. 'POUFIUUQ
"T JNBHFOT EF TBUÏMJUFT TÍP PCUJEBT QPS TFOTPSFT SFNPUPT RVF DBQUBN BT XXXDBSUPHSBmBFOHCS
EJGFSFOUFTJOUFOTJEBEFTEFMV[SFnFUJEBQFMPTBMWPTUFSSFTUSFT$BEBBMWPQPT- BSUJHPTOBFSPQIQ

TVJDBSBDUFSÓTUJDBT TFKBNFMBTGÓTJDBT RVÓNJDBTPVCJPMØHJDBTRVFGB[FNDPN


RVFBMV[SFnFUJEBTFKBEJGFSFODJBEB

Cartografia Temática 29 UAB


(SBÎBTBFTTBTWBSJBÎÜFTEFFOFSHJBSFnFUJEBÏQPTTÓWFMEJGFSFODJBSPTBMWPT
MPDBMJ[BEPT OB TVQFSGÓDJF UFSSFTUSF SFQSFTFOUBEPT OBT JNBHFOT EF TBUÏMJUFT
1PSFYFNQMP BT ÈSWPSFT EF VNB nPSFTUB SFnFUFN DFSUB RVBOUJEBEF EF MV[
TPMBSEJGFSFOUFEFVNBÈSFBPDVQBEBQPSSFTJEÐODJBTPVQPSVNPDFBOP

0TFOTPSJBNFOUPSFNPUPCBTFJBTFOBBOÈMJTFEPnVYPEFFOFSHJBFOUSFPT
BMWPTUFSSFTUSFTFPTTFOTPSFTSFNPUPT&TUBFOFSHJBÏDIBNBEBEFSBEJBÎÍP
FMFUSPNBHOÏUJDBPVTJNQMFTNFOUF3&.

"SBEJBÎÍPFMFUSPNBHOÏUJDBFTUÈQSFTFOUFOPDPUJEJBOPF QPSEFTDPOIFDJ-
NFOUPEPBTTVOUP OÍPÏQFSDFCJEB4FHVFBCBJYPBMHVOTFYFNQMPTEBQSF-
TFOÎBEBFOFSHJBFMFUSPNBHOÏUJDBQBSBRVFTFUPSOFGÈDJMPFOUFOEJNFOUP

"UVBMNFOUF QPEFNPTFODPOUSBSNJDSPDPNQVUBEPSFTRVFPQFSBNDPNUF-
Saiba mais DMBEPFNPVTFTFNmP PVTFKB PQFSBNBUSBWÏTEBSBEJBÎÍPFMFUSPNBHOÏUJDB
PV QPS SBJPT JOGSBWFSNFMIPT  0 DPOUSPMF SFNPUP EB UFMFWJTÍP PV EP %7%
UBNCÏNPQFSBQPSSBEJBÎÍPJOGSBWFSNFMIB RVFÏVNUJQPEFFOFSHJBFMF-
0QSPDFTTPEFGPSNBÎÍPEBT
DPSFTQBSUFEBNJTUVSBEBT USPNBHOÏUJDB0VUSPFYFNQMPEBQSFTFOÎBEBSBEJBÎÍPFMFUSPNBHOÏUJDBÏB
USÐTDPSFTQSJNÈSJBTWFSNFMIP 
WFSEFFB[VM
SBEJBÎÍPFNJUJEBQPSFRVJQBNFOUPTEFSBJPTY
0CTFSWFBmHVSBBCBJYP"NJT-
UVSBEBTUSÐTDPSFTQSJNÈSJBT 
EFOPNJOBEPQSPDFTTPBEJUJWP  " 3&. OÍP QSFDJTB EF VN NFJP QBSB TF QSPQBHBS TFOEP EFmOJEB DPNP B
SFTVMUBOPBNBSFMP WFSNFMIP GPSNBEFFOFSHJBRVFTFQSPQBHBOPWÈDVP ËWFMPDJEBEFEBMV[ DFSDBEF
DPNWFSEF
OPDJBOPRVFÏVN
WFSEFB[VMBEP B[VMDPNWFSEF
 LNTFHVOEP
FNGPSNBEFPOEBTPVQBSUÓDVMBTFMFUSPNBHOÏUJDBT
FNBHFOUB WFSNFMIPDPN
B[VM
"DPSCSBODBÏPCUJEB
RVBOEPNJTUVSBEBTBTUSÐT &MBQPTTVJEVBTDBSBDUFSÓTUJDBTJNQPSUBOUFTBGSFRàÐODJBFPDPNQSJNFOUP
DPSFTFNQSPQPSÎÜFTJHVBJT
'POUFIUUQ EFPOEB0DPNQSJNFOUPEFPOEBÏEFmOJEPDPNPBEJTUÉODJBFOUSFEPJT
FMPEJPEPXOMPBET4343@5 QPOUPT DSJTUBTEBTPOEBT
TFNFMIBOUFT KÈBGSFRàÐODJBÏPOÞNFSPEFPOEBT
QEG
RVFQBTTBQPSVNQPOUPOPFTQBÎPOVNEFUFSNJOBEPJOUFSWBMPEFUFNQP
/B'JHVSB ÏQPTTÓWFMFOUFOEFSNFMIPSFTTFTDPODFJUPT

1SPDFTTPBEJUJWP

Figura 6- Onda eletromagnética. Fonte: http://www.radiodados.com.br/artigo-


sistemas-de-comunicacao.html

UAB 30 Cartografia Temática


04PMFB5FSSBTÍPBTQSJODJQBJTGPOUFTEFFOFSHJBFMFUSPNBHOÏUJDB04PM
JSSBEJBVNBFOPSNFRVBOUJEBEFEFFOFSHJBRVFTFQSPQBHBQFMPFTQBÎPFBM-
DBOÎBB5FSSB"QFOBTVNBQFRVFOBQBSDFMBEFTUBFOFSHJBDPSSFTQPOEFËMV[
WJTÓWFM BNBJPSQBSUFTÍPPOEBTFMFUSPNBHOÏUJDBTOBGBJYBEPJOGSBWFSNFMIP 
PVTFKB UFNDPNQSJNFOUPEFPOEBRVFWBSJBNEF BNJDSÙNFUSPT
)ÈUBNCÏNPTSBJPTVMUSBWJPMFUBTRVF FNHSBOEFQBSUF TÍPBCTPSWJEPTQFMB
DBNBEBEFP[ÙOJPRVFFOWPMWFB5FSSB BTNJDSPPOEBT EFOUSFPVUSBT

%FBDPSEPDPNBGSFRàÐODJB B3&.SFDFCFEJGFSFOUFTEFOPNJOBÎÜFTSBJPT Saiba mais


HBNB SBJPT9 VMUSBWJPMFUB WJTÓWFMGBJYBRVFTFOTJCJMJ[BOPTTPTPMIPT B[VM 
WFSEFFWFSNFMIP
JOGSBWFSNFMIP NJDSPPOEBT POEBTEFSÈEJP FUD
/BmHVSBBCBJYPÏQPTTÓWFMPC-
TFSWBSPQSPDFTTPTVCUSBUJWPEF
GPSNBÎÍPEBTDPSFT*NBHJOF
0T EJGFSFOUFT UJQPT EF SBEJBÎÍP FMFUSPNBHOÏUJDB QPEFN TFS PSHBOJ[BEPT USÐTmMUSPTDPMPDBEPTFNGSFOUF
OVN HSÈmDP &TUF HSÈmDP Ï EFOPNJOBEP FTQFDUSP FMFUSPNBHOÏUJDP RVF Ï BVNBGPOUFEFMV[CSBODB0
mMNFBNBSFMPBCTPSWFBMV[
DPOTUSVÓEPFNGVOÎÍPEPTDPNQSJNFOUPTEFPOEB PVGSFRàÐODJB
EBTSBEJB- B[VMEPGFJYFEFMV[CSBODB
ÎÜFTDPOIFDJEBT FUSBOTNJUFBMV[WFSEFFB
WFSNFMIB0mMUSPNBHFOUB
BCTPSWFBMV[WFSEF SFHJÍPFN
QSFUP
FUSBOTNJUFBB[VMFB
/B'JHVSB ÏBQSFTFOUBEPPFTQFDUSPFMFUSPNBHOÏUJDP DPN PT EJGFSFOUFT WFSNFMIB0mMUSPDJBOPBCTPSWF
UJQPTEFSBEJBÎÜFT PDPNQPOFOUFWFSNFMIP FN
QSFUP
FUSBOTNJUFPWFSEFFP
B[VM"TVQFSQPTJÎÍPEPTmMUSPT
NBHFOUBFDJBOP QFSNJUFB
QBTTBHFNEBMV[B[VM QPJTP
mMUSPNBHFOUBBCTPSWFPWFSEF
FPDJBOPBCTPSWFPWFSNFMIP
"TVQFSQPTJÎÍPEPBNBSFMPF
DJBOPFEPBNBSFMPFNBHFOUB
HFSBBTDPSFTWFSEFFWFSNFMIB 
SFTQFDUJWBNFOUF"TVQFS
QPTJÎÍPEPTUSÐTmMUSPTJNQFEF
BQBTTBHFNEBMV[ BCTPSWFOEP
BTUSÐTDPSFTQSJNÈSJBTQSFTFO-
UFTOBMV[CSBODBFBGBMUBEF
DPSFTSFTVMUBOPQSFUP
Figura 7- Espectro eletromagnético. Fonte: http://200.132.36.199/elodio/downloa-
ds/SR/SR_T02.pdf

&N 'ÓTJDB  B GSFRVFODJB PV P DPNQSJNFOUP EF POEB Ï P RVF EJGFSFODJB BT
SBEJBÎÜFTEPFTQFDUSPFMFUSPNBHOÏUJDP"MHVNBTSBEJBÎÜFTDPNPBTPOEBT
EFSÈEJP NJDSPPOEBT SBEJBÎÜFTJOGSBWFSNFMIBT MV[ SBEJBÎÜFTVMUSBWJPMFUBT 
SBJPT9TÍPmTJDBNFOUFJEÐOUJDBT$POUVEP BGSFRVFODJBEFTTBTSBEJBÎÜFTÏ
RVFBTEJGFSFODJBNEBTEFNBJT EFWJEPËGPOUFRVFMIFEFVPSJHFN%FTUB
NBOFJSB RVBOUPNBJPSBFOFSHJBEBGPOUF NBJPSÏBGSFRàÐODJBEBSBEJBÎÍP
'&3/"/%&4 
 1SPDFTTPTVCUSBUJWP

0TJTUFNBWJTVBMEPIPNFNFEPTBOJNBJTUFSSFTUSFTÏTFOTÓWFMBQFOBTBVNB
GBJYBEPFTQFDUSPFMFUSPNBHOÏUJDP RVFWBSJBEF B NJDSÙNFUSPT&TTB

Cartografia Temática 31 UAB


GBJYBÏEFOPNJOBEBEFMV[FQSPEV[BTEJGFSFOUFTTFOTBÎÜFTEFDPSRVFQP-
EFNPTQFSDFCFS EFQFOEFOEPEPDPNQSJNFOUPEFPOEB
Saiba mais
"TWÈSJBTTFOTBÎÜFTEFB[VMTÍPPCUJEBTRVBOEPDPNQSJNFOUPTEFPOEBEF
  B   NJDSÙNFUSPT DIFHBN BP TJTUFNB WJTVBM "T WÈSJBT TFOTBÎÜFT EF
&NTFUSBUBOEPEFSFDVSTPT
DPNQVUBDJPOBJTEFTFOWPMWJEPT WFSEFTÍPPCUJEBTRVBOEPDIFHBMV[OPDPNQSJNFOUPEFPOEBEF B 
OP#SBTJMQBSBNBOJQVMBÎÍPEF
JNBHFOTEFTFOTPSFTSFNPUPT 
NJDSÙNFUSPTFEFBNBSFMP WFSNFMIPFMBSBOKBOPTDPNQSJNFOUPTEFPOEB
P*/1&*OTUJUVUP/BDJPOBMEF EF B NJDSÙNFUSPT
1FTRVJTBT&TQBDJBJTEFTFO-
WPMWFVP413*/(0413*/(Ï
VNBGFSSBNFOUBDPNGVOÎÜFT "TDPSFTQPTTVFNVNBQSPQSJFEBEFJNQPSUBOUFFNVJUPVUJMJ[BEBFNJNB-
EFQSPDFTTBNFOUPEFJNBHFOT 
BOÈMJTFFTQBDJBM NPEFMBHFN HFOT DPMPSJEBT EF TFOTPSFT SFNPUPT "T USÐT DPSFT QSJNÈSJBT B[VM  WFSEF F
OVNÏSJDBEFUFSSFOPFDPOTVMUB
BCBODPTEFEBEPTFTQBDJBJT
WFSNFMIP
NJTUVSBEBTFNQSPQPSÎÜFTBEFRVBEBTQPEFNHFSBSBNBJPSJBEBT
²VNTPGUXBSFEFEPNÓOJP DPSFTEBGBJYBEPWJTÓWFM/B'JHVSB ÏBQSFTFOUBEPDPNPFTTBTDPSFTQPEFN
QÞCMJDP QPSUBOUPEJTQPOÓWFM
OBJOUFSOFU"DFTTFPTFHVJOUF TFSNJTUVSBEBTFRVFOPWBTDPSFTQPEFNTFSPCUJEBT
FOEFSFÎPIUUQXXXEQJ
JOQFCSTQSJOHQPSUVHVFT
EPXOMPBEQIQ

Figura 8- Esquema de composições de cores. Fonte: IUUQXXXJOQFCSVOJEBEFTDFQ


BUJWJEBEFTDFQFEVDBTFSFBQPTUJMBIUN

/BQSØYJNBBVMBWFSFNPTDPNPÏQPTTÓWFMPCUFSVNNBQBUFNÈUJDPBQBSUJS
EFJNBHFOTEFTBUÏMJUFT

3FTVNP

/FTUBBVMBBQSFOEFNPTRVF

t TFOTPSJBNFOUPSFNPUPÏBPCUFOÎÍPEFJOGPSNBÎÍPEFPCKFUPTUFSSFTUSFT
TFNRVFIBKBDPOUBUPGÓTJDPFOUSFFMFT

UAB 32 Cartografia Temática


t HSBÎBTËTWBSJBÎÜFTEFFOFSHJBSFnFUJEBÏQPTTÓWFMEJTUJOHVJSPTPCKFUPTEB
TVQFSGÓDJFUFSSFTUSFOBTJNBHFOTEPTTFOTPSFTSFNPUPT

t BFOFSHJBFMFUSPNBHOÏUJDBQPTTVJEVBTDBSBDUFSÓTUJDBTJNQPSUBOUFTBGSF-
RàÐODJBFPDPNQSJNFOUPEFPOEB

t PTEJGFSFOUFTUJQPTEFSBEJBÎÍPFMFUSPNBHOÏUJDBQPEFNTFSPSHBOJ[BEPT
OVNHSÈmDPEFOPNJOBEPFTQFDUSPFMFUSPNBHOÏUJDP

t PTJTUFNBWJTVBMEPIPNFNFEPTBOJNBJTUFSSFTUSFTÏTFOTÓWFMBQFOBTB
VNBGBJYBEPFTQFDUSPFMFUSPNBHOÏUJDP RVFWBSJBEF B NJDSÙNF-
USPT

t BTDPSFTQPTTVFNVNBQSPQSJFEBEFJNQPSUBOUFFNVJUPVUJMJ[BEBFNJNB-
HFOTDPMPSJEBTEFTFOTPSFTSFNPUPT"TUSÐTDPSFTQSJNÈSJBT B[VM WFSEFF
WFSNFMIP
NJTUVSBEBTFNQSPQPSÎÜFTBEFRVBEBTQPEFNHFSBSBNBJPSJB
EBTDPSFTEBGBJYBEPWJTÓWFM

"UJWJEBEFT
%FBDPSEPDPNPOÓWFMEFBRVJTJÎÍPEFEBEPT


$PNPBUFDOPMPHJBEPTFOTPSJBNFOUFSFNPUPQPEFTFSDMBTTJmDBEB

4ÍPUSÐTOÓWFJTEFBRVJTJÎÍPEFEBEPTUFSSFTUSF BÏSFPFPSCJUBM


2VBMBWBOUBHFNEFTWBOUBHFNEFVNOÓWFMTPCSFPPVUSP

1BSBBDPNQBOIBNFOUPEBTNVEBOÎBTPDPSSJEBTOPNFJPBNCJFOUFFNÈSFBT
NBJPSFT PTOÓWFJTBÏSFPFPSCJUBMTÍPNBJTJOEJDBEPT1PSÏN POÓWFMPSCJ-
UBMQPTTVJWBOUBHFNTPCSFPBÏSFP EFWJEPËTJNBHFOTEFTBUÏMJUFDPCSJS
HSBOEFTÈSFBTEBTVQFSGÓDJFEB5FSSBFFNEJWFSTPTJOUFSWBMPTEFUFNQP
JNBHFOTNVMUJUFNQPSBJT


1PSPVUSPMBEP BEFTWBOUBHFNBQBSFDFQFMBJOUFSGFSÐODJBEBBUNPTGFSBOB
FOFSHJBDBQUBEBQFMPTFOTPS QPJTOPOÓWFMPSCJUBMBQMBUBGPSNBEFBRVJ-
TJÎÍP EF EBEPT TBUÏMJUFT
 FTUÈ NBJT EJTUBOUF EP RVF B QMBUBGPSNB RVF
PCUÏNBTGPUPHSBmBTBÏSFBT7FKB'JHVSBOPUFYUP

Cartografia Temática 33 UAB


3FGFSÐODJBT
CAMPBELL, J.B. (2007) Introduction to Remote Sensing. 4ª Ed. New York: The
Guilford Press, 625p.
FERNANDES, Paula Maria Neves Rodrigues. Teia do Saber. Disponível em: http://www.
novafisica.net/conteudo/pdf/Luz_e_Cor.pdf Acesso em: nov./2011.
FLORENZANO, T. G. Iniciação ao sensoriamento remoto. São Paulo: Oficina de
Textos, 2007. 101p.

UAB 34 Cartografia Temática


Cartografia Temática 35 UAB
Aula 3 - O Uso de Mapas em Sala
de Aula- Da Imagem ao
Mapa Temático

Objetivos

Esta aula tem como objetivos despertar no aluno:

t o interesse pelo Sensoriamento Remoto como tecnologia capaz de


retratar o meio ambiente;

t compreender a importância dos produtos de Sensoriamento Remoto


para geração de mapas temáticos;

t conhecer as técnicas de extração de informações das imagens para


obtenção de mapas temáticos.

Assuntos
t Descrição do processo de obtenção do mapa temático a partir de uma
composição colorida (imagem);

t Análise digital e visual de imagens para obtenção do mapa temático.

Introdução
Atualmente, as imagens obtidas por sensoriamento remoto são bastante uti-
lizadas por todos que navegam na internet e fazem dela um meio para se
localizar, encontrar lugares ou buscar informações a respeito de um local
específico na superfície da Terra.

Porém, existem outros usos para os produtos do sensoriamento remoto que


a maioria desconhece. As imagens digitais obtidas a partir dessa tecnologia
são elementos essenciais para geração de novas informações. O mapa im-

Cartografia Temática 37 UAB


presso, dependendo do tema que retrata, pode se tornar obsoleto em pouco
tempo. Nesse sentido, as imagens são fontes para a atualização ou obtenção
de novos mapas, capazes de representar de forma fiel a realidade do ambi-
ente mapeado, num determinado espaço do tempo.

Na aula anterior, abordamos os princípios físicos que regem a tecnologia do


Sensoriamento Remoto para obtenção de imagens digitais. Esta aula tratará
de forma clara e objetiva como as imagens tornam-se mapas temáticos.

%BT*NBHFOTBP.BQB5FNÈUJDP
Como foi dito na aula anterior, cada alvo terrestre reflete uma quantidade
de energia que, de acordo com a frequência ou comprimento de onda, será
captada pelo sensor em um dos diferentes canais (faixas do espectro eletro-
magnético).
Em cada canal, o sensor produz uma imagem em preto e branco. Depen-
dendo da quantidade de energia refletida, a imagem terá diferentes tons de
cinza, que podem variar do branco (quando o alvo reflete toda energia) ao
Saiba mais preto (quando o alvo absorve toda a energia) (CAMPBELL, 2007).

Nas figuras de 1 a 3 são mostradas imagens de uma área no estado de


As imagens apresentadas
através das figuras 1, 2 e 3 Pernambuco obtidas em agosto/2007 em diferentes canais ou bandas es-
foram obtidas através do INPE.
A Divisão de Geração de Ima- pectrais.
gens desse Instituto oferece ao
usuário, devidamente, cadas-
trado um catálogo de imagens
dos satélites Landsat-1, Land-
sat-2, Landsat-3, Landsat-5,
Landsat-7, CBERS-2 e CBERS-
2B (Satélite Sino-Brasileiro de
Recursos Terrestres).
E as imagens desses satélites
são inteiramente gratuitas e
o envio é por transferência de
arquivo (FTP) via internet.
Acesse o catálogo no seguinte
endereço:
http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
Faça algumas seleções (por sa-
télite, por intervalo de tempo,
pelo país, município, estado,
etc.), veja a disponibilidade das
imagens desejadas e solicite a
DGI adicionando-as no “ car-
rinho de compras”. Posteri- Figura 1- Imagem de uma área em Pernambuco obtida na banda 3 do sensor TM-
ormente, você receberá um Landsat 5: Vermelho (0.6 - 0.7 micrômetros).
e-mail informando onde sua Fonte: DGI/INPE www.inpe.br
imagem estará disponível para
download gratuito.

UAB 38 Cartografia Temática


Figura 2- Imagem de uma área em Pernambuco obtida na banda 4 do sensor TM-
Landsat 5: Infravermelho próximo (0.7-1.2 micrômetros).
Fonte: DGI/INPE www.inpe.br

Saiba mais

Mapa relacionado a um
determinado tópico, tema ou
assunto em estudo. Mapas
temáticos ou mapas-síntese
enfatizam tópicos, tal como
vegetação, geologia ou ca-
Figura 3- Imagem de uma área em Pernambuco obtida na banda 5 do sensor TM- dastro de propriedade. Fonte:
Landsat 5: Infravermelho médio (1.55 - 1.75 micrômetros). http://www.geominas.mg.gov.
Fonte: DGI/INPE www.inpe.br br/glossario/geogloss.html

Observe as figuras anteriores e note que os tons de cinza nas imagens modi-
ficam de acordo com a banda ou faixa espectral na qual a imagem foi ob-
tida. Foram selecionadas como exemplo as bandas 3, 4 e 5, porque é mais
evidente a diferença de tons de cinza entre elas.

Como se sabe, a visão humana é mais sensível às variações de cores do que


às variações de tons de cinza. De fato, o homem não consegue discriminar
dezenas de níveis de cinza, contudo é capaz de distinguir milhares de cores.
Por essa razão, as imagens coloridas são uma forma de tornar a interpreta-
ção dos objetos terrestres nas imagens de sensores remotos mais fáceis.

Cartografia Temática 39 UAB


Observe a figura 4 e note como os alvos foram mais bem caracterizados
na imagem que foi formada atribuindo-se tonalidade azul para a banda 3,
verde para a banda 4 e vermelha para a banda 5.

Figura 4- Imagem colorida obtida a partir da composição 543 (RGB) do sensor TM-
Landsat 5
Fonte: DGI/INPE www.inpe.br

Como vimos, o processo de aquisição da imagem depende do sensor que o


satélite possui e a cor presente nas imagens depende das combinações de
bandas às cores primárias (vermelho, verde, azul).

Lembrando que apenas essas três cores, quando combinadas (variando a


intensidade de cada uma delas) podem gerar diversas outras cores na faixa
do visível, facilitando o processo de identificação de alvos nas imagens.

Como você pôde observar as imagens obtidas por sensoriamento remoto


são dados brutos que precisam ser transformados em informação para ser-
em utilizadas (FLORENZANO, 2007). A análise e a interpretação são etapas
fundamentais nesse processo, pois identificam objetos representados na
imagem.

Assim, com um primeiro olhar sobre as imagens, anteriormente, apresen-


tadas não conseguimos identificar os objetos representados na cena, mas
através da análise e interpretação de um profissional e com o uso de pro-
gramas de processamento de imagem é possível definir os diversos elemen-
tos representados na cena (rios, estradas, áreas de cultivos, represas, mancha
urbana, etc.). Logo, a análise e interpretação devem envolver técnicas de
realce e classificação da imagem.

UAB 40 Cartografia Temática


A classificação de uma imagem obtida por um sensor remoto resulta, na
maioria das vezes, em um mapa, o qual é a representação fiel do que é
mostrado na imagem que foi analisada e interpretada. Na figura 5, vê-se um
mapa temático elaborado a partir da classificação da composição colorida
543 (RGB).

Note que, de acordo com a legenda apresentada, temos diversos elementos


representados nessa área (solo exposto, área de agropecuária, área urbana,
etc.).

Figura 5- Mapa de uso e ocupação do solo obtido a partir da composição de bandas


543 do sensor TM- Landsat 5

Como podemos perceber, as imagens de sensores remotos representam ex-


celente fonte de dados para obtenção de mapas, pois, como são obtidas em
diferentes datas, permitem acompanhar mudanças ocorridas no ambiente
em estudo e assim representá-lo fielmente.

Para continuar tratando da importância das imagens na confecção de


mapas, resolvemos nos aprofundar um pouco nos métodos de extração de
informações.

Cartografia Temática 41 UAB


Muitas vezes, as imagens adquiridas pelos sensores remotos precisam passar
por etapas de manipulação e análise para que representem corretamente os
alvos imageados na superfície da Terra.
Assim, os métodos de extração de informações da imagem constituem-se de
técnicas utilizadas para transformar os dados obtidos por sensores remotos
(imagem bruta) em informação passível de ser utilizada.
Podemos dividir os métodos de extração de informações em dois grupos: a
análise digital e a análise visual da imagem (SILVA, 2000).

Os métodos de análise digital dizem respeito a uma série de técnicas de


processamento digital da imagem, utilizando suporte computacional com
objetivo de facilitar a identificação e extração de informações contidas nas
imagens.
Na análise visual, como o próprio nome sugere, utiliza-se como principal
equipamento o olho humano e apoia-se na experiência e subjetividade do
intérprete para extração de informações da imagem. Ambos os métodos
apoiam ou auxiliam a geração de produtos cartográficos (mapas temáticos).

"OÈMJTF%JHJUBMEF*NBHFOT
Como dito anteriormente, os dados obtidos a partir de sensores remotos
precisam ser transformados em informação e para tal, são necessários, não
só hardware, mas também, programas de manipulação de dados, ou seja,
software específico para processamento.

As técnicas de processamento de imagem se dividem em três:

t técnicas de preprocessamento − dizem respeito ao conjunto de progra-


mas que permite a transformação de dados digitais brutos em dados
corrigidos radiométrica e geometricamente;

t técnicas de realce − visam melhorar a qualidade visual da imagem;

t técnicas de classificação − têm por meta o conhecimento automático de


objetos, a partir de análise dos níveis de cinza da imagem.

Das três técnicas de processamento de imagem citadas, iremos enfatizar


apenas a última.

UAB 42 Cartografia Temática


A classificação digital implica na implementação de um processo de de-
cisão, para que o computador possa atribuir a certo conjunto de pixels uma
determinada classe (vegetação, solos, uso e ocupação do solo, etc.)

A classificação distingue-se dos demais métodos de análise digital pelo fato


de não mais melhorar a imagem para sua interpretação e sim, materializar a
interpretação através da associação de classes aos diversos pixels da imagem.

Quando uma classificação é efetuada para todos os pixels de uma deter-


minada área numa imagem, tem-se como resultado do processo um mapa
temático que mostra a distribuição geográfica dos diversos elementos que
estão representados na área.

Nos programas de processamento de imagem, a classificação pode ser efe- Saiba mais
tuada, essencialmente, sob duas abordagens. A primeira delas denomina-se
classificação supervisionada na qual o usuário define os pixels pertencen- A palavra pixel é oriunda da
tes a uma determinada classe e permite que o computador localize e defina junção dos termos picture e
element, formando, ao pé da
todos os demais pixels da imagem que pertencem àquela classe. letra, a expressão elemento de
Já na classificação não supervisionada, o computador é quem decide imagem. Ao visualizarmos uma
imagem com alto índice de
quais as classes a serem separadas e quais os pixels pertencentes a cada uma aproximação, é possível iden-
tificar pequenos quadrados
delas (MENDES & CIRILO, 2001; NOVO, 1988). coloridos nela, que, somados,
formam o desenho completo.
O maior problema da classificação é que ela representa uma simplificação Esses pontos, que são a menor
em relação à enorme complexidade de feições e temas existentes em uma parte de uma imagem, levam
o nome de pixels. A partir da
imagem de satélite, podendo chegar ao extremo de definir classes que não noção do pixel como uma
medida da qualidade das ima-
existem ou deixar de definir outras devido à limitação dos dados multiespec- gens, foi propagado o termo
trais disponíveis. “resolução” para atribuir
quantos pixels em altura e
Por isso, devemos verificar o resultado das classificações obtidas, relaciona- largura uma foto tem. Fonte:
ndo-as com dados conhecidos da área estudada. Quaisquer informações http://www.tecmundo.
com.br/203-o-que-e-pixel-.
sobre os objetos/superfícies a serem classificadas são, portanto, um valioso htm#ixzz1oQuaRkNC
auxílio para a classificação. Em Sensoriamento Remoto, as
faixas do terreno representadas
na imagem digital são conhe-
cidas como pixels. Cada pixel
representa o brilho (energia
refletida) de uma pequena
região da superfície, registrado,
digitalmente, como um valor
numérico.

Cartografia Temática 43 UAB


Figura 6- Imagem do agreste pernambucano na região do reservatório de Jucazinho
obtida pelo Landsat 5- TM em 29/08/2007
Fonte: INPE/DGI

Figura 7- Imagem anterior processada pela técnica de classificação não


supervisionada

"OÈMJTF7JTVBMEF*NBHFOT
A interpretação visual é empregada todos os dias por nós quando queremos
reconhecer ou identificar algum objeto ou pessoa que está ao alcance de

UAB 44 Cartografia Temática


nossos olhos. Por exemplo, quando observamos uma fotografia e identifi-
camos o lugar, os objetos, as pessoas estamos procedendo a uma análise
visual ou interpretação visual ou simplesmente fotointerpretação.

A fotointerpretação baseia-se em elementos básicos capazes de caracterizar


os alvos, chegando-se a definição do que realmente existe na imagem. São
elementos básicos de interpretação: tonalidade, cor, forma, tamanho, pa-
drão, textura, dentre outros (FLORENZANO, 2007).

5POBMJEBEF

Em imagens monocromáticas (preto e branco) os objetos podem ser diferen-


ciados através de sua tonalidade ou níveis de cinza. A tonalidade na imagem
representa a quantidade de energia refletida ou emitida por um objeto na
superfície terrestre em uma faixa espectral.

Como já sabemos, essa quantidade de energia está relacionada com as pro-


priedades físico-químicas desses objetos, as quais fazem com que seja re-
fletida/emitida mais ou menos energia para ser captada pelo sensor.
Sendo assim, a tonalidade é elemento fundamental para reconhecimento de
alvos em imagens.

Por exemplo, na figura 8, é possível observar várias tonalidades de cinza na


imagem, indo desde o branco ao preto. Cada nível de cinza na imagem está
associado a um determinado alvo.

Figura 8- Imagem de Barra de São João/RJ obtida pelo CBERS 2B- HRC em
12/09/2008
Fonte: INPE/OBT/DGI

Cartografia Temática 45 UAB


Cor

Enquanto que a tonalidade é utilizada para imagens monocromáticas, a cor


refere-se a imagens multiespectrais. Como a composição colorida é o re-
sultado da combinação de imagens individuais adquiridas em uma banda
espectral a um canal de cor no espaço RGB, a cor é o principal elemento de
fotointerpretação.

Nas imagens monocromáticas, os olhos respondem apenas a variações de


brilho, devido ao sistema visual humano ter maior habilidade para distinguir
as cores do que as tonalidades de cinza. Sendo assim, as pequenas diferen-
ças de níveis de cinza na imagem monocromática, que não são perceptíveis
pela visão humana, podem ser apresentadas em cores diferentes, tornando
a diferenciação entre os alvos mais perceptível.

Nas figuras 9 e 10 são apresentadas duas imagens da região de Brasília.


Na primeira, obtida na banda 4, portanto em tons de cinza, se torna difícil
diferenciar área urbana e área agrícola. Já na segunda figura, que é uma
composição colorida, torna-se mais visível essa diferenciação e identificação
de alvos.

Figura 9- - Imagem da região de Brasília obtida pelo CBERS 2B- CCD na banda 4 em
27/07/2008
Fonte: INPE/DGI

UAB 46 Cartografia Temática


Figura 10- Composição colorida 341 da região de Brasília obtida pelo CBERS 2B- CCD
em 27/07/2008
Fonte: INPE/DGI

5FYUVSB
A textura é um elemento muito importante para interpretação de imagens.
Ela diz respeito ao aspecto liso ou rugoso dos objetos em uma imagem.

A textura é elemento fundamental na interpretação de formas de relevo.


Relevo plano está associado à textura lisa, enquanto que montanhoso asso-
cia-se à textura rugosa.

Figura 11- Imagem de Rio das Ostras/RJ RJ obtida pelo CBERS 2B- HRC em
12/09/2008
Fonte: INPE/OBT/DGI

Observamos, na figura 11, a textura rugosa na área, à esquerda da imagem,


indicativa de vegetação arbustiva (floresta). Já na parte central, a textura é
lisa, indicando áreas de agropecuária (pastagem ou áreas de cultivo).

Cartografia Temática 47 UAB


'PSNB
A forma com que os objetos se apresentam na imagem é bastante indicativa
do que representam. Alguns alvos são, perfeitamente, identificáveis devido
a sua forma. Cursos d´água e estradas se apresentam através de segmentos
curvilíneos ou retilíneos, as edificações (prédios e casas) costumam ter for-
mas regulares e bem definidas, campos de futebol são retangulares e bem
definidos na imagem, áreas cultivadas ou irrigadas também se apresentam
de forma particular.

A figura 12 mostra o Lago Paranoá, cuja forma é bem característica, as edi-


ficações no seu entorno, as vias de circulação representadas por segmentos
retilíneos e curvilíneos na imagem.

Outro exemplo do elemento forma está na figura 11, anteriormente apre-


sentada. Nela é possível verificar que as áreas cultivadas ou de pastagem
apresentam forma regular. Geralmente, áreas modificadas pelo homem pos-
suem forma regular, enquanto que ambientes naturais se apresentam de
forma irregular.

Figura 12 - Imagem de Brasília obtida pelo CBERS 2B- HRC em 05/06/2008


Fonte: INPE/OBT/DGI

Padrão
O padrão pode ajudar a identificar os objetos, uma vez que se refere ao
arranjo espacial desses objetos numa área. Por exemplo, o padrão de uma
área urbana onde contém casas, prédios residenciais e comerciais, ruas é
diferente do padrão observado numa área rural ou agrícola.

UAB 48 Cartografia Temática


Na figura 13, podemos observar na parte superior direita da imagem a CEA-
SA do Rio de Janeiro com seus galpões de armazenamento de produtos.
Abaixo na mesma imagem, encontramos área residencial com padrão bem
definido.

Figura 13 - Imagem de Rio de Janeiro obtida pelo CBERS 2B- HRC em 16/02/2009
Fonte: INPE/OBT/DGI

Tanto a interpretação visual quanto a classificação digital valem-se da ex-


periência do intérprete. Na verdade, os conhecimentos sobre a área estu-
dada e as respostas espectrais dos alvos da cena auxiliam muito no processo
de interpretação. Aliado a isso, um bom trabalho de reconhecimento em
campo dos alvos da imagem torna o estudo e mapeamento do meio ambi-
ente por meio de sensores remotos uma opção bastante viável.

3FTVNP
Nessa aula aprendemos que:
t a composição colorida se constitui, basicamente, da junção de três ima-
gens obtidas em bandas espectrais diferentes, sendo cada uma delas
atribuído um canal de cor;

t é possível obter mapas temáticos, assim como atualizar mapas existentes


a partir de imagens de satélite,utilizando técnicas ou métodos de extra-
ção de informações;

Cartografia Temática 49 UAB


t a classificação supervisionada permite obter um imagem com a ajuda do
usuário que seleciona os pixels que representam as classes que ele quer
que sejam representadas;

t na classificação não supervisionada, o computador é quem decide quais


são as classes que deverão ser representadas na imagem.

Atividades
1) O que você entende por composição colorida?

R - Em se tratando de Sensoriamento Remoto Orbital, as imagens são ob-


tidas pelos sensores a bordo de satélites, que operam em bandas ou
intervalos espectrais, para o qual é possível a obtenção de uma imagem
monocromática (em níveis de cinza).

Porém, para chegarmos a uma composição colorida, é necessário que asso-


ciemos a cada imagem obtida por uma banda, um canal de cor.

Os canais de cores são constituídos pelas cores básicas: o vermelho (red),


verde (green) e azul (blue). É por essa razão que dizemos, por exemplo,
composição colorida 345 (RGB).

No caso, foi associado o canal de cor vermelho à banda 3, o canal verde à


banda 4 e o canal azul à banda 5 do sensor a bordo de um determinado
satélite. A composição colorida é composta pela sobreposição das três
imagens, anteriormente, trabalhadas.

2) O que você entende por sensores multiespectrais?

R - São sensores que operam em mais de uma faixa espectral, ou seja, conse-
guem obter diferentes imagens para a mesma região. Essa característica
dos sensores faz com possamos gerar as composições coloridas para fa-
cilitar o reconhecimento dos alvos na imagem.

3FGFSÐODJBT
CAMPBELL, J.B. (2007) Introduction to Remote Sensing. 4ª ed. New York:
The Guilford Press, 625p.

UAB 50 Cartografia Temática


FLORENZANO, T. G. Iniciação ao sensoriamento remoto. São Paulo:
Oficina de Textos, 2007. 101p.
MENDES, C. A. B. e CIRILO, J. A.. (2001). Geoprocessamento em Recursos
Hídricos: Princípios, Integração e Aplicação. Porto Alegre: ABRH, 2001.
536p.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São
Paulo: Edgard Blücher, 1988. 307p.
SILVA, A. M. Apostila do Curso de processamento digital de imagens
de satélite. GIS BRASIL 2000. Salvador. 2000.

Cartografia Temática 51 UAB


Aula 4 - O Uso de Mapa em Sala
de Aula- Manipulando Mapas
no TerraView

Objetivos

Esta aula tem como objetivos despertar no(a) estudante:

t O interesse pela manipulação e análise de mapas em meio digital;

t A capacidade de extrair informações de mapas temáticos;

t Estímulo pelo uso de ferramentas computacionais gratuita, como re-


curso didático para construção do conhecimento.

Assuntos
t Criar banco de dados;

t Conectar/ abrir um banco de dados;

t Adicionar/ Importar planos de informações para um banco de dados;

t Renomear plano de informação, vista ou tema.

Introdução
Como citado nas aulas anteriores, o uso do mapa digital tem crescido,
consideravelmente, graças aos recursos computacionais gratuitos e a dis-
seminação de imagens e mapas com o uso da internet. Em se tratando de
recursos didáticos, isso também não poderia ser diferente.

Entretanto, com a evolução da Cartografia Digital surgiram aplicativos carac-


terizados como CAD, o Desktop Mapping e o SIG para uso profissional.

Cartografia Temática 53 UAB


Os programas de automação das tarefas cartográficas e visualização de da-
dos, genericamente, denominados CAD (Computer Aided Design) contri-
buem para a geração de mapas e facilitam a manipulação dos elementos da
representação cartográfica. Contudo, não devem ser confundidos com SIG
(Sistema de Informações Geográficas), pois não possuem a capacidade de
fazer análises espaciais.

Por outro lado, o Desktop Mapping é um aplicativo que vai atuar na inter-
face entre banco de dados cartográficos e alfanuméricos, respondendo a
duas consultas básicas: “qual a característicade determinado local?” e
“e onde está localizada determinada característica?”, esse tipo de apli-
cativo não considera as relações topológicas entre os fenômenos espaciais,
característica fundamental do SIG.

Com exemplos desses três recursos computacionais podemos citar os apli-


cativos:

– para o CAD - AutoCad e o Microstation;


– para o Desktop Mapping – MapInfo e TerraView;
– para o SIG - Spring e ArcGis;

A título desta disciplina, iremos nos limitar ao uso de um Desktop Mapping,


pois já é suficiente para que o estudante de Geografia desperte o interesse
pelos outros recursos e possa se aprofundar nas diversas tecnologias que
compõem o Geoprocessamento. Além disso, a utilização desses recursos nos
oferece a possibilidade de mostrar como podem ser úteis na elaboração de
mapas temáticos nas nossas salas de aula.

Atualmente, um dos recursos bastante utilizado por professores de geogra-


fia e ao alcance de todos pela sua gratuidade é o aplicativo TerraView, de-
senvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE. Esse aplica-
tivo será utilizado nesta e nas próximas duas aulas e dará uma noção básica
de manipulação de mapas em ambiente computacional.

Não se pretende aqui explorar todos os recursos disponíveis nesse aplicativo


e sim, dar uma visão de sua utilização e de como pode ser útil na prática pe-
dagógica em sala de aula. A ideia é que os estudantes se familiarizem com o
aplicativo e façam dele mais um recurso didático disponível para incrementar
suas aulas.

UAB 54 Cartografia Temática


"QSFTFOUBÎÍPEP1SPHSBNB5FSSB7JFX
O TerraView é um produto nacional que foi desenvolvido pelos pesquisa-
dores do INPE- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos
Campos - SP e possui domínio público, podendo ser adquirido pela Internet.

O Terraview é um aplicativo que tem como um dos principais objetivos


apresentar à comunidade um fácil visualizador de dados geográficos com
recursos de consulta e análise de dados.

No TerraView podem ser manipulados dados vetoriais (pontos, linhas e po-


lígonos) e matriciais (grades e imagens), ambos armazenados em Sistema
Gerenciador de Banco de Dados- SGBD.

Nos próximos itens, serão apresentadas as etapas de como fazer um traba-


lho prático com o TerraView.

DownloadFJOTUBMBÎÍPEP5FSSB7JFX
O TerraView é um software gratuito e está disponível na internet através do
endereço: http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/dow.php?body=Dow

Para isso é necessário colocar o seu e-mail onde é pedido, clicar em


Download. Uma página com um formulário de cadastro aparecerá, que
você deve preencher com seus dados pessoais e enviar, então será redirecio-
nado para a página de download.

Você deverá escolher a opção desejada, conforme o sistema operacional de


sua máquina e clicar sobre o ícone para fazer o Download do programa. Para
Windows, clicar no ícone abaixo apresentado na Figura 1.

Figura 1- Item para download do TerraView para Windows

No momento do download, você deve optar por Executar para fazer a ins-
talação do programa no seu computador.

Cartografia Temática 55 UAB


*OJDJBSOP5FSSB7JFX
O TerraView possui características peculiares e trabalha com alguns concei-
tos elementares. A seguir são definidos alguns conceitos utilizados no Terra-
View e em seguida mostrado o procedimento correspondente no programa.

Banco de Dados - o TerraView funciona baseado na existência de um banco


de dados definido previamente. Os dados são armazenados de acordo com
o modelo de dados proposto na TerraLib, uma biblioteca de funções utiliza-
das no TerraView.

Um banco de dados TerraView/TerraLib pode armazenar tanto os dados des-


critivos (tabelas de atributos) quanto os dados geográficos (pontos, linhas,
polígonos, grades ou imagem).

Em Cada sessão iniciada no TerraView manipula-se um banco de dados,


portanto, o primeiro passo quando se inicia nesse programa é a criação de
um banco de dados ou a conexão a um criado anteriormente.

Abra o TerraView: Iniciar – Todos os Programas – TerraView320- Terra-


View 3.2.0

1. Criar um Banco de Dados

Neste item criaremos um Banco de Dados chamado Aulas, em que serão


armazenados os dados gráficos e não gráficos trabalhados. Para isso, siga os
passos abaixo:

1.Vá em Arquivo - Banco de Dados... ou no botão . A seguinte tela


aparece (Figura 2);

2.Escolha em Operação a opção Criar;

3.Em Tipo de Banco de Dados escolha Access e clique no botão Di-


retório... para localizar onde o novo banco de dados será armazena-
do. Neste caso, o usuário deve escolher o seguinte diretório: C:/Curso_
Terraview;

4.Em Nome do Banco de Dados coloque Aulas para o seu banco;

5.Clique no botão Executar.

UAB 56 Cartografia Temática


Figura 2- Tela da criação de banco de dados

Pronto! O seu banco de dados Aulas já foi criado.

2. Conectar/Abrir um Banco de Dados


Para conectar/abrir um banco de dados criado em uma sessão anterior do
TerraView, o usuário deverá seguir os passos abaixo:

1.Vá em: Arquivo - Banco de Dados... ou no botão . A seguinte tela


aparece (Figura 3);

2.Em Operação escolha a opção Conectar;

3.Em Tipo de Banco de Dados escolha o tipo de banco que deseja conec-
tar/ abrir (Access, SQL Server, etc);

4.Em Diretório indique em qual diretório está o seu Banco de Dados;

5.Em nome do Banco de Dados selecione o banco que deseja conectar;

6.Clique no botão Executar.

Uma vez conectado, o banco está pronto para ser manipulado no TerraView.
Vários bancos podem ser conectados no TerraView simultaneamente, mas
somente um pode estar ativo de cada vez.

Cartografia Temática 57 UAB


Um banco pode conter vários Planos de Informações-PI.

Figura 3- Tela de conecção a um banco de dados existente

Figura 3- Tela de conecção a um banco de dados existente

Para iniciar com o aplicativo Terraview, você precisa entender que o vem a ser
plano de informação ou simplesmente PI.

Plano de Informação- como o próprio nome diz, é uma camada de da-


dos que agrega informações geográficas (gráficas e não-gráficas), que estão
localizadas numa mesma região geográfica. Como exemplos de planos de
Informações têm-se mapas temáticos(mapa de solos, vegetação, uso da ter-
ra, etc), mapas cadastrais(lotes, quadras, bairros, municípios, etc) ou ainda
dados matriciais como imagens de satélite, fotografia aérea, etc.

O Plano de Informação, também é conhecido como Layer e pode ser impor-


tado ou criado dentro de um banco ativo.

 "EJDJPOBS *NQPSUBS 1MBOPT EF *OGPSNBÎÜFT


QBSBVN#BODPEF%BEPT
Nessa etapa, importaremos arquivos do tipo shapefile, no formato de in-
tercâmbio dos produtos ESRI. Shapefiles são formados por um conjunto de
arquivos (observe a pasta C:/Curso_Terraview).

1. Vá em Arquivo - Importar Dados... ou no botão . A seguinte


tela aparece (Figura 4);

UAB 58 Cartografia Temática


Figura 4- Tela de importação de dados

2.Em Arquivo escolha C:/Curso_Terraview/Bacias.shp;

Observação: para importar outro formato de arquivo, diferente de shapefile,


deve-se escolher qual o tipo de arquivo a ser importado (.shp, .mif, .geo,
.bma)

3.Em Projeção escolha Projeção - LatLong e em Datum – SAD69 e clique


em Executar, conforme figura que segue(Figura 5);

4.Em Nome do Plano aceite o que é proposto (Bacias);

5.Em Ligação entre Tabelas de Atributos e Geometrias aceite o


indicado;

6.Por fim, Clique em Executar. Das caixas de diálogo que aparecem, clique
em Sim. A primeira indica que irá ser criada uma nova coluna na tabela do
arquivo importado para ligar os atributos com a tabela de geometrias e a
segunda, pergunta se quer adicionar os dados importados na Vista.

Cartografia Temática 59 UAB


Figura 5- Tela de indicação de projeção e Datum do arquivo a ser importado

A seguinte tela aparece (Figura 6).

Uma importação irá gerar um novo Plano de Informação no banco de dados


ativo.

Querendo visualizar melhor os dados gráficos apresentados na área de dese-


nho é só dar um zoom na figura apresentada.

Para isso, ative o ícone (cursor de zoom) e sobre a parte do desenho que
deseja ampliar, clique e segure o mouse, arrastando até definir um retângu-
lo. Para visualizar este zoom é necessário que ative o botão (desenhar)
para que seja exibida a parte do mapa ampliada.

Querendo voltar a exibir o desenho todo é só ativar o ícone (recompor)


para que o arquivo gráfico trabalhado ocupe toda a área de desenho.

Os botões e amplia ou reduz a área de desenho automaticamente,


ou seja, sem a escolha de uma área específica(retângulo). O desenho é am-
pliado a partir do ponto clicado, por um fator escolhido pelo usuário.

Então Para definir o fator de ampliação/redução, ative o botão e clique com


o botão direito na área de desenho e escolha uma entre as três opções mos-
tradas.

Para visualizar uma parte do desenho que não está sendo exibida no zoom
efetuado utilize o botão (cursor de pan) que serve para mover o dado

UAB 60 Cartografia Temática


dentro da área de desenho. Para isso, clique e mantenha pressionado o
botão esquerdo num ponto da área de desenho, arraste o desenho para o
ponto desejado. Fazendo isso todo desenho será arrastado.

Figura 6- Tela do TerraView com dado importado

Figura 7- Zoom na tela de visualização de dados


3FOPNFBS1MBOPEF*OGPSNBÎÍP 7JTUBPV5FNB
Para renomear um PI, é necessário que o mesmo esteja ativo, ou seja, real-
çado na cor azul.

Cartografia Temática 61 UAB


Para ativar um plano de informação, basta clicar sobre ele e para renomeá-lo
clique, novamente, sobre o item com o botão direito do mouse e escolha
a opção Renomear, como mostra a figura 8.

Figura 8- Tela que aparece ao clicar com botão direito do mouse sobre o plano de
informação

Como tarefa/atividade para fixação do que foi visto, importe os Pla-


nos de Informações Municipios e Estado que se encontram em
C:/Curso_Terraview

Siga os passos de 1 a 5 descritos no item 3 (Adicionando/ Importando


Dados para um Banco de Dados).

Na primeira caixa de diálogo que aparece no momento da importação do


plano (Figura 9), responda Sim.

Figura 9- Caixa de diálogo quando na importação de um plano de informação

UAB 62 Cartografia Temática


Na segunda caixa de diálogo que aparece (Figura 10), responda Não para
não adicionar os dados na Vista.

Figura 10- Caixa de diálogo que aparece na importação de um plano de informação

Faça modificações no nome (Renomear) da Vista Bacias para Pernam-


buco e no Tema Bacias para Bacias_PE, conforme descrito no item
4 (Renomeando Plano de Informação, Vista ou Tema).

Seguindo como os passos anteriores você terá a seguinte visualização de


árvores de banco de dados/planos de informação e de Vistas/Temas (Figura
11):

Figura 11- Zoom na tela de visualização nas árvores de banco de dados/ planos de
informação e de Vistas/Temas

Observe que na tela de desenho só aparece o tema Bacias_PE, pois somente


ele foi adicionado!

Nas próximas aulas veremos outras funcionalidades do Terraview.

Cartografia Temática 63 UAB


3FTVNP
Nessa aula aprendemos que:

t O Terraview funciona com um banco de dados definido previamente e


que este reúne vários planos de informações a respeito da área de inte-
resse no estudo;

t Os planos de informações são camadas de dados que podem ser mapas


temáticos (de solos, vegetação, hidrografia, etc), imagens de satélite ou
fotografias aéreas da área estudada;

t É possível importar planos de informação a um banco de dados criado


no Terraview, adicionar vários temas numa vista e renomear tanto a vista
como os temas que lhe foram adicionados.

Atividades
1)Como o Terraview poderá lhe auxiliar no uso de mapas em sala de aula?

R- Pela sua gratuidade este aplicativo permite que o aluno tenha contato
com novas tecnologias capazes de possibilitar a manipulação e análise de
mapas de forma rápida e precisa. Além disso, o uso de informática, já que
desperta interesse de muitos, estimula o aprendizado e facilita a construção
do conhecimento.

2)O que é preciso para utilizar o Terraview como um recurso didático?

R- É necessário um laboratório de informática com computadores quem te-


nham capacidade para instalação do aplicativo e, de preferência, com um
número mínimo que permita trabalhar com dois alunos por equipamento,
além da instalação do aplicativo em todas as máquinas.

UAB 64 Cartografia Temática


3FGFSÐODJBT
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE. Tutorial do Terraview. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=Tutorial_i Acesso em março/2008.

Cartografia Temática 65 UAB


Aula 5 - O Uso de Mapa em Sala de
Aula - Manipulando Mapas no
TerraView

Objetivos

Esta aula tem como objetivos despertar no(a) estudante:

– o interesse pela manipulação e análise de mapas em meio digital;


– a capacidade de extrair informações de mapas temáticos;
– o estímulo pelo uso de ferramentas computacionais gratuitas
como recurso didático para construção do conhecimento.

Assuntos
– Adicionar temas a uma vista;
– Manipular vistas e temas;
– Criar temas com restrição.

Introdução
A manipulação de mapas em ambiente computacional apresenta muitas
vantagens para o aprendizado. Além da possibilidade de cruzamento de
informações, ou seja, superposição de mapas, coisa que é muito dificultada
em meio analógico (no papel), temos a possibilidade de extração de novas
informações ou até mesmo novos mapas a partir de outro existente.

Esta aula abrange de uma forma clara e objetiva algumas funcionali-


dades do aplicativo Terraview visando capacitar os alunos para um fu-
turo uso deste aplicativo em sala de aula, já que o mesmo se apre-
senta como um recurso didático muito útil no ensino da Geografia.

Trabalhando no Programa TerraView

Na aula anterior foram apresentados alguns passos para iniciar um trabalho


no TerraView. Foi mostrado como criar o banco de dados, importar planos
de informações e renomear Planos de Informações, Vistas e Temas.

Nesta aula, adicionaremos temas a uma Vista, criaremos novos temas a par-
tir de uma restrição e manipularemos Temas numa Vista.

Cartografia Temática 67 UAB


Adicionando Temas a uma Vista
Vimos na aula anterior como se adiciona Temas a uma Vista, mas é impor-
tante que se entenda a definição desses itens pela importância que represen-
tam para uso do TerraView.

Tema – Um Tema pode consistir num subconjunto de objetos geográficos


ou elementos de um Plano de Informação. Esse subconjunto pode conter
todos os objetos de um Plano ou somente os objetos selecionados conforme
alguma restrição.

Um Tema sempre pertence a uma Vista que define a projeção na qual os


temas são mostrados.

Temas são definidos para exibir o conteúdo de um PI que está no banco


ativo.

Vista - Uma Vista serve para definir quais as informações dos diferentes Pla-
nos devem ser visualizados ou manipulados juntos. Como cada Plano pode
ter uma projeção diferente, a Vista também determina em que projeção será
feita essa manipulação conjunta.

Neste item adicionaremos os temas Municipios e Estado numa Vista. Para


isso, siga os seguintes passos:

1. Vá em Tema – Adicionar... ou no botão . A seguinte tela aparece


(Figura 1):

Figura 1- Tela para adicionar um tema na Vista

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2. Em Plano de Informação escolha Estado ou Municipios (para isso cli-
que sobre a seta preta marcada na Figura 1).

Observação: Estes dois PIs só estarão disponíveis para serem adicionados


como Temas na Vista se já tiverem sido importados para o Banco de Dados,
conforme solicitado na atividade/tarefa da aula anterior.

3. Em Vista aceite o sugerido (só existe a Vista Pernambuco neste Banco,


renomeada na atividade anterior)

4. Deixe a opção Selecionar Todos os Objetos ativa (conforme mostrado


na Figura 1)

5. Em Nome do Tema aceite como sugerido

6. Por fim, clique em Executar

Seguindo todos os passos como descritos você terá a seguinte árvore de


Vistas/ Temas (Figura 2):

Figura 2- Visualização da árvore de Vista/Temas

Manipulando Vistas e Temas


Agora você tem 3 temas na Vista Pernambuco (Bacias_PE- renomeado na
aula anterior, Estado e Municípios).

Cartografia Temática 69 UAB


Tema Visível e Tema Ativo
t Tema Visível: é apresentado na Área de Desenho ao se clicar em algum
dos botões associados a ações de desenho (como o botão ). O Tema
visível é representado pela marca ao lado de seu nome.

t Tema Ativo: é o Tema corrente, ou seja, o Tema que será utilizado por al-
guma operação no TerraView. A Área de Grade mostra os atributos des-
critivos dos objetos do Tema ativo. Para tornar um Tema ativo, clique com
o botão esquerdo sobre o seu nome e ele ficará destacado na cor azul.

A Área de Grade será exibida de acordo com o tema ativo. Troque o tema
ativo e observe o que acontece.

Ordem dos Temas numa Vista


A ordem dos Temas na Vista e a seleção do Tema ativo controlam os dados
mostrados na Área de Desenho.

Os Temas visíveis são desenhados na Vista na ordem de sua disposição na


Árvore de Vistas/ Temas, ou seja, de baixo para cima, exceto o tema ativo
que é sempre desenhado por último.

Para mostrarmos mais facilmente como se dá a ordem de apresentação de


temas numa Vista, acrescente o Plano de Informação Drenagem que está
no diretório C:/Curso_Terraview e depois adicione este plano como novo
tema na Vista Pernambuco.

Na Figura 3, apresenta-se a ordem dos temas na Vista Pernambuco:

Figura 3- Árvore de Vistas/ Temas mostrando ordem dos temas na Vista Pernambuco

UAB 70 Cartografia Temática


Na Área de Desenho os temas são desenhados na seguinte ordem:

– 1º tema a ser desenhado- tema Drenagem


– 2º tema a ser desenhado- tema Estado
– 3º tema a ser desenhado-tema Bacias_PE

E por fim, como o tema Municipios está ativo (na cor azul) ele será o 4º
tema a ser desenhado na tela (Figura 4).

Figura 4- Tela de desenho mostrando a Vista Pernambuco

Lembrando que para visualizar as alterações feitas na ordem dos temas na


Vista é necessário clicar sobre o botão Desenhar . Também será alterado
o que é visualizado na Área de Grade (tabela do tema ativo).

Modificando a ordem dos temas na Vista Pernambuco como mostra a Figura 5

Figura 5- Árvore de Vistas/ Temas mostrando ordem dos temas na Vista Pernambuco

Na Área de Desenho os temas são desenhados na seguinte ordem:

– 1º tema a ser desenhado- tema Drenagem


– 2º tema a ser desenhado- tema Estado
– 3º tema a ser desenhado- tema Municipios

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E por fim, como o tema Bacias_PE está ativo (na cor azul) ele será o 4º tema
a ser desenhado na tela(Figura 6).

Figura 6- Tela de desenho mostrando a Vista Pernambuco

A ordem de um Tema dentro da Vista pode ser alterada clicando-se sobre o


seu nome e arrastando-o para uma nova posição, mantendo sempre o botão
esquerdo pressionado.

A cada alteração clique no botão desenhar e observe as mudanças na Área


de Desenho e na Área de Grade.

Visual de Temas numa Vista


Os Temas contém informações sobre o visual gráfico dos dados geométricos.
Por exemplo, você pode mostrar as bacias hidrográficas de Pernambuco em
cores diferentes dos municípios.

Poderão ser alterados tanto temas do tipo polígonos, pontos ou linhas.

Para alterar o visual de um Tema, siga os seguintes passos:

1. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do Tema (nesse


caso o Tema Bacias_PE)

2. Escolha a opção Visual - Default.... A seguinte tela aparecerá (Figura 7):

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Figura 7- Tela para alteração do visual de apresentação de um tema

Como o tema Bacias_PE é apresentado apenas por polígonos, apenas os


parâmetros associados aos polígonos ficam disponíveis para serem modifi-
cados.

3. Em Visual de Área de Polígono selecione Cor de Preenchimento para


selecionar a cor que deseja apresentar o seu tema. Também modifique a
Transparência (%) colocando 100%.

4. Em Visual de Contorno do Polígono selecione a Cor do Contorno, a


Largura e o Estilo da linha do contorno do tema.

Alterar o grau de transparência no preenchimento de polígonos é interes-


sante para permitir que um tema que está abaixo de outro seja visualizado.

A Figura 8 mostra os temas Bacias_PE e Municipios com alterações no


visual de apresentação.

Figura 8- Área de desenho com os temas Municipios e Bacias_PE com alteração no


visual de apresentação

Cartografia Temática 73 UAB


Criando Temas com Restrição
Os temas adicionados até o momento foram adicionados sem restrição, ou
seja, todos os objetos do Plano de Informação fazem parte do Tema.

O TerraView permite que você crie Temas que contenham apenas um sub-
conjunto dos objetos de um Plano de Informação. Por exemplo, um Tema
que contenha apenas as bacias hidrográficas cuja área seja maior que 10.000
km2 .

Para isso, siga os seguintes passos:

1. Vá em Tema – Adicionar... ou no botão . A seguinte tela aparece(Figura 9).

2. Em Plano de Informação selecione o plano Bacias que contém os dados


a serem representados no tema

3. Em Vista aceite o que e sugerido Pernambuco

4. Desmarque a opção Selecionar Todos os Objetos. A seguinte tela


aparece(Figura 9).

5. Em Nome do Tema digite Bacias_grandes

6. Em Atributo escolha AREA_BACIA

7. Em Operadores escolha > (maior que)

Note que ao selecionar o atributo e o operador estes aparecem na área de


construção do critério de seleção.

8. Na janela de formulação da restrição digite 10000 (dez mil)

9. Por fim, clique em Executar

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Figura 9- Tela para criação de Tema com restrição

Figura 10 apresenta a árvore de Vistas/ Temas com o novo tema criado a


partir da restrição de área imposta.

Figura 10- Árvores de Vistas/ Temas com o novo tema criado com a restrição de área

Cartografia Temática 75 UAB


A Figura 11 mostra a Área de Desenho com o novo tema gerado a partir da
restrição.

Figura 11- Área de Desenho para os temas visíveis

O tema Bacias_grandes foi criado, mas ainda não é um tema salvo em di-
retório. Para criar definitivamente este tema é necessário salvá-lo.

Para isso, siga os seguintes passos:

1. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do Tema (nesse


caso o Tema Bacias_grandes)

2. Escolha a opção Salvar Tema para Arquivo. A seguinte tela aparece


(Figura 12)

3. Em Seleção de Objetos escolha Coleção

4. Em Formato escolha Shapefile

5. Em Saída- Arquivo indique o diretório C:/Curso_Terraview onde será


salvo o seu arquivo. Não esqueça de colocar um nome para este arquivo
(sugestão: Bacias_grandes2)

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Figura 12- Tela para salvar um tema para arquivo

6. Por fim, clique em Executar

No Windows Explorer verifique se o tema Bacias_grandes foi salvo no dire-


tório indicado.

Como tarefa/atividade para fixação do que foi visto, execute os itens abaixo.

a) adicione o tema Barragens que está no diretório C:/Curso_Terraview na


Vista Pernambuco.

b) altere a ordem de visualização de temas na Vista Pernambuco.

c) altere o visual dos temas na Vista Pernambuco.

d) adicione outros temas a partir de restrições (Ex. Bacias_pequenas, Muni-


cípios_populosos, etc).

c) salve os temas criados a partir de restrições em arquivo do tipo Shapefile.

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Resumo
Nesta aula aprendemos que:

t É possível modificar a ordem de apresentação dos temas e o visual de


apresentação numa vista. Para isso, é importante que saiba a diferença
entre tema ativo e tema visível;

t É possível criar temas novos, a partir de uma restrição imposta a um tema


existente e salvá-lo num diretório para ser utilizado posteriormente.

Atividades
1) O que diferencia um tema ativo de um tema visível?

O tema ativo é o tema corrente, ou seja, o tema que será utilizado por algu-
ma operação no TerraView. Já o tema visível é aquele que está apresen-
tado na área de desenho no aplicativo.

2) Qual a importância da ordem de apresentação de temas numa vista?

É importante saber como Terraview trabalha para apresentação dos temas


numa vista. A ordem com que este aplicativo apresenta os temas numa
vista depende da ordem com que eles estão organizados na árvore de te-
mas. Lembrando que o Terraview sempre apresentará por último o tema
que está ativo na vista (destacado com tarja azul). Sendo assim, caso o
ativo seja um polígono, os demais temas estão por baixo dele não serão
visualizados, a não ser que o polígono esteja representado graficamente
por linhas.

Referências
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE. Tutorial do Terraview. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=Tutorial_i Acesso em março/2008.

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Cartografia Temática 79 UAB
Aula 6 - 06TPEF.BQBFN4BMBEF
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Objetivos

Esta aula tem como objetivos despertar no aluno:

t o interesse pela manipulação e análise de mapas em meio digital;

t a capacidade de extrair informações de mapas temáticos;

t o estímulo pelo uso de ferramentas computacionais gratuitas como


recurso didático para construção do conhecimento.

Assuntos
t Consulta por atributo;

t Consulta espacial sobre um tema;

t Consulta espacial sobre dois temas;

t Editando a legenda de um tema

Introdução
As ferramentas computacionais de manipulação de mapas permitem diver-
sas consultas espaciais. Sobre um mapa temático digital o professor pode
explorar de diversas maneiras a criatividade e a capacidade de aprendizagem
do aluno.

O Terraview, através de algumas funcionalidades que serão apresentadas


nesta aula, fornecerá subsídios para uma prática pedagógica onde a cons-
trução do conhecimento poderá se constituir através de consultas espaciais
a mapas temáticos digitais previamente selecionados. Além disso, será mos-
trada a edição de legenda de mapas com a intenção de melhorar a apresen-
tação e entendimento do tema estudado.

Cartografia Temática 81 UAB


5SBCBMIBOEPOP1SPHSBNB5FSSB7JFX
Na aula anterior vimos como adicionar temas numa Vista, criamos novos
temas a partir de uma restrição e manipulamos Temas numa Vista. Nesta
aula, veremos algumas ferramentas de análise de dados vetoriais para for-
mulação de consultas sobre a base de dados gráfica (espacial) e não gráfica
(atributos).

Consulta por Atributo


Suponha que queremos saber quais são os municípios de Pernambuco que
possuem IDH(Índice de Desenvolvimento Humano) abaixo de 50%. Para
isso será necessário fazer uma consulta aos atributos do tema Municípios.
Siga os seguintes passos:

1.Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do Tema (nesse


caso o escolha o Tema Municipios) que deve estar ativo.

2.Escolha a opção Consulta por Atributo... A seguinte tela aparece (Figura


1)

3.Em Atributo escolha IDH91

4.Em Operadores escolha > (maior que)

Note que ao selecionar o atributo e o operador estes aparecem na área de


construção do critério de seleção.

5.Deixe ativada a opção Valores do Atributo (conforme mostra a Figura


1) para exibir os valores disponíveis (neste caso só serão apresentados os
valores registrados na coluna IDH91 da tabela do tema) e escolha o valor 0.5

6.Clique em Nova Consulta para aplicar o critério de consulta sobre todos


os objetos do tema e observar o que foi selecionado

UAB 82 Cartografia Temática


Figura 1- Tela para realizar consulta por atributo

Seguindo os passos mostrados anteriormente, a seguinte tela aparece


(Figura 2):

Figura 2- Tela mostrando área de desenho com os municípios selecionados


pelo critério IDH91 >0.5

Com o mouse sobre a tabela do tema será exibida a quantidade de registros


que foram selecionados através da expressão de restrição. Neste caso, foram
selecionados 21 municípios.

Caso queira fazer uma consulta sobre objetos já selecionados, então clique
sobre Adicionar, para adicionar o novo critério de seleção, escreva a ex-
pressão de seleção na área destinada e depois clique em Filtrar para ver o
resultado na área de desenho.

Cartografia Temática 83 UAB


Consulta Espacial sobre um Tema
A consulta espacial pode ser feita com base no relacionamento espacial en-
tre objetos (pontos, linhas ou polígonos) de camadas diferentes ou de uma
mesma camada.

Suponha que queremos saber quais municípios fazem divisas com Recife.
Neste caso, devemos realizar uma consulta espacial. Siga os seguintes pas-
sos:

1- Com o tema Municipios ativo e visível, selecione o município de Recife


clicando sobre ele na área de desenho (Figura 3):

Figura 3- seleção da município do Recife na área de desenho

2- Clique com o botão direto do mouse (tema Municipios ativo) e escolha


a opção Consulta Espacial.

3-Entre as opções disponíveis em Relações Topológicas escolha a opção


(toca).

4- Clique em Nova Consulta e observe os resultados apresentados na área


de desenho. Dê um zoom sobre os municípios selecionados.

A Figura 4 mostra o resultado com os municípios que fazem limite com o


Recife.

UAB 84 Cartografia Temática


Figura 4- Tela mostrando municípios selecionados pelo critério de “Toca”. Na área
de grade são mostrados os objetos selecionados na tabela do tema


Consulta Espacial Sobre Dois Temas
Suponha que queremos saber quais são as bacias que compõem o município
do Recife, ou seja, polígonos de bacias hidrográficas que se sobrepõem ao
polígono deste município. Siga os seguintes passos:

1- Com todos os temas da vista Pernambuco visíveis e o tema Municípios


ativo(azul), escolha a opção Consulta Espacial(botão direito do mouse)

2- Na janela que aparece, clique em Tema Visível e selecione o tema


Bacias_PE como mostrado na Figura 5

3- Em Relações Topológicas escolha o ícone (sobrepõe)

4- Clique em Nova Consulta e observe os resultados apresentados na área


de desenho. Dê um zoom sobre a área em estudo.

Observe após esta consulta espacial o tema Bacias_PE passou a ser o tema
ativo, apresentando na área de grade a tabela deste tema com as três bacias
hidrográfica selecionadas (Figura 6).

Cartografia Temática 85 UAB


Figura 5- Janela de consulta espacial

Figura 6- Zoom na área em estudo apresentando as bacias selecionadas que sobre-


põem o município do Recife

Editando a Legenda de um Tema


Um tema permite que seus objetos sejam apresentados de forma agrupada
na área de desenho. Suponha que queremos apresentar os municípios agru-
pados por níveis de mortalidade infantil. Para isso, siga os seguintes passos:

1-Com o tema Municipios ativo, clique com o botão direito do mouse e


escolha a opção Editar Legenda (Figura 7)

2-Em Parâmetros de Agrupamento escolha Modo - Passos Iguais, em


Atributo – MORTINFANT, Fatias - 5 e Precisão - 2. Clique em Aplicar.

Estas opções irão modificar a legenda do tema Municipios e conseqüente-


mente, apresentá-lo de forma agrupada. Na área de desenho os municípios
serão apresentados em 5 grupos, divididos em faixas de valores iguais pelo
campo mortalidade infantil. A precisão igual a dois, significa que os interva-
los de valores terão precisão de duas casas decimais.

UAB 86 Cartografia Temática


Na parte inferior da janela, após aplicar os parâmetros de agrupamen-
to serão visualizados os intervalos, as cores atribuídas a eles e no campo
Contagem são apresentadas a quantidade de valores de mortalidade infan-
til que se enquadram naquele determinado intervalo.

Neste caso, na tabela do tema municípios foram encontrados 19 valores de


mortalidade infantil no intervalo de 0,000001 a 34,46.

3-Por fim, clique em Executar.

Figura 7- Janela que aparece ao selecionar a opção Editar Legenda

A Figura 8 apresenta o tema Municípios agrupados segundo critérios defini-


dos anteriormente.

Os municípios que estão em vermelho escuro são os que apresentaram maior


índice de mortalidade infantil e vice-versa.

Querendo visualizar de forma inversa, ou seja, municípios com maior mor-


talidade infantil em vermelho mais claro, clique, antes de finalizar a tela de
parâmetros de agrupamento, no botão Inverter.

Figura 8- Tema Municípios apresentado de forma agrupada

Cartografia Temática 87 UAB


Para remover a legenda adicionada, clique com o botão direito do mouse
sobre o tema que deseja remover sua legenda e escolha Remover Legenda.
Na janela que aparece confirme que quer remover a legenda.

Como tarefa/atividade para fixação do que foi visto execute:

a) uma consulta por atributo com o tema Barragens.

b) uma consulta espacial com o tema Municipios.

c) outra consulta espacial com os temas Bacias_PE e Municipios.

d) modifique a legenda de três temas a sua escolha, cada um com parâme-


tros de agrupamento diferentes.

3FTVNP
Nesta aula aprendemos que:

t É possível fazer consulta por atributo e espacial sobre um ou dois temas


no aplicativo Terraview e obter respostas rápidas e em destaque do que
se deseja;

t É possível editar a legenda de temas trabalhados no Terraview e escolher


a melhor forma de visualização dos atributos espaciais do mapa temático
analisado.

"UJWJEBEFT
1) Como a função de consulta espacial do Terraview pode ser útil ao profes-
sor em sala de aula?

O professor pode usufruir da consulta espacial para estimular os alunos so-


bre uma determinada questão. Por exemplo, descobrir qual é o maior mu-
nicípio pernambucano em termos de área e de densidade demográfica. O
Terraview permite visualizar de forma destacada os elementos que estão
sendo pesquisados. Além disso, pela forma como funciona, para o caso de
identificar o maior município de Pernambuco, permite uma resposta exata e
não embasada na subjetividade somente com a análise visual como ocorre
na analise de mapas impressos.

UAB 88 Cartografia Temática


2) Qual a facilidade que a função edição de legenda oferece na compreen-
são de um mapa?

Esta função é muito útil quando se deseja apresentar de forma distinta os


elementos do mapa que possuem atributos diferentes. A função permite
atribuir cores diferentes para intervalos numéricos de valores de atributos
de forma que sua representação mostre os que possuem maiores e menores
valores por meio de uma escala de cores graduadas, indicando as de maiores
e menores valores.

3FGFSÐODJBT
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE. Tutorial do Terraview. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/terraview/php/docs.php?body=Tutorial_i Acesso em março/2008.

Cartografia Temática 89 UAB

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