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Pós-Graduação em

Engenharia Metalúrgica

Processos ligados quimicamente Maria Inez Reinert – 2012


Areia ligada
quimicamente

Maria Inez Reinert

2012

Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica


Processos ligados quimicamente Maria Inez Reinert – 2012
RESINAS PARA FUNDIÇÃO

• Conhecer o histórico dos processos de


moldagem e macharia com resinas;

• Conhecer o processo básico de


fabricação, os componentes e as
reações de cura das resinas.

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RESINAS PARA FUNDIÇÃO
O estudo de resinas para fundição é
um assunto complexo, pois envolve a
físico-química dos polímeros orgânicos.

Para o dia-a-dia na fundição preferimos


os conceitos para apoio no trabalho
técnico de rotina e de ordem prática.

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MECANISMO DE LIGAÇÃO
As forças coesivas são as ligações
intermoleculares do termofixo. A intensidade
dessas forças depende apenas da qualidade e do
teor da resina.

As forças adesivas são ligações intermoleculares


entre a resina e o grão. A intensidade dessas
forças depende, além da qualidade da resina, do
tamanho do grão, forma e pureza da areia e do
adensamento do aglomerado.

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Matérias-primas básicas
RESINAS
 Fenol = C6H6O (C6H5OH)
 Formol = CH2O (HCHO)
 Uréia = CH4N2O [CO(NH2)2]
 Álcool furfurílico = C5H6O2
 Isocianato = C15H10N2O2
 Metanol
 Solventes orgânicos aromáticos

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COMO SE FAZ RESINAS
a) Carregam-se as matérias primas no reator.
b) Adição de catalisador para provocar a reação de
polimerização.
c) Aquecimento para iniciar a reação química, com
monitoramento rigoroso do processo.
d) Destilação à vácuo até atingir a viscosidade necessária.
e) Após resfriamento, adição de solventes, aditivos e ajuste
do pH.
f) Descarregamento da resina, embalagem e limpeza do
equipamento.

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RESINAS SINTÉTICAS
Termoplásticas: têm a propriedade de amolecer sob a
ação do calor e de enrijecer quando resfriadas, todas
as vezes em que for aplicado o calor necessário.
Termoestáveis ou termofixas: ao se solidificarem
(curarem) tornam-se insolúveis, infusíveis, rígidas e
estáveis.
Isso significa que a cura não é apenas a evaporação do
solvente, ou seja, a secagem propriamente dita, mas
sim o desencadeamento de uma ou mais reações
químicas complexas, como condensação,
reticulação, polimerização, etc.

Este é o principal tipo de resina empregado na indústria


de fundição.

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FORMAÇÃO E CURA DE UMA
RESINA FENÓLICA

FENOL FORMOL RESINA FENOL-FORMOL CONVERSOR RESINA RETICULADA

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FORMAÇÃO E CURA DE UMA
RESINA URÉICA

URÉIA FORMOL RESINA URÉIA-FORMOL CONVERSOR RESINA RETICULADA

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FORMAÇÃO E CURA DE UMA
RESINA FURÂNICA

n
ÁLCOOL
RESINA UF FURFURÍLICO RESINA FURÂNICA CONVERSOR

RESINA RETICULADA

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ENSAIOS REALIZADOS NAS
RESINAS
■Viscosidade final da resina: afeta as condições de
envolvimento dos grãos de areia.
■ Teor de sólidos da resina: afeta na resistência mecânica
do molde/macho, se baixo, há um decréscimo na
resistência.
■ Teores de fenol e formol livre: afeta na reatividade da
resina e o meio ambiente. Quanto menor, melhor a
condição ecológica e a reatividade química, ótima
viscosidade, boa adesividade sobre os grãos, excelente
colapsibilidade e fluidez da mistura.
■ Vida útil da resina 2(verão) a 6 (inverno) meses.

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CARACTERÍSTICAS DAS AREIAS
Módulo de finura: 40 – 60 AFS, exceto processo SHELL
Formato dos grãos: de sub-angular a arredondado.
Argila: 0,2 % máximo.
Umidade: 0,2 % máximo.
pH: 5 – 7
Teor de finos: 1,0 % máximo.
Temperatura: 20 a 30oC
Teor de sílica: 98 %
A distribuição granulométrica deve ser adequada ao tipo
de peça produzida.
O VDA, Valor de Demanda Ácida, é importante para o
ajuste do processo.

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FORMA DO GRÃO DA AREIA

SUB-ANGULAR
Menor escoabilidade.
Maior desgaste de ferramental devido à maior abrasão.
Diminuir a permeabilidade.
ARREDONDADO
Forma mais conveniente.
Aumento da fluidez.
Aumento da colapsibilidade.
Aumento da permeabilidade.
Aumento do adensamento.
Diminuição do consumo de resina para uma determinada
resistência.

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MÓDULO DE FINURA DA AREIA
Areia de módulo abaixo de 45 AFS tem-se:
Pior acabamento.
Maior permeabilidade.
Maior colapsibilidade.
Menor consumo de resina, que resulta numa maior
escoabilidade e menor geração de gases.

Areia de módulo acima de 65 AFS tem-se:


Melhor acabamento.
Menor permeabilidade.
Maior consumo de resina, que resulta numa menor
escoabilidade e maior geração de gases.

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PROCESSO CO2/SILICATO
O processo CO2 é um processo cura a frio de
moldagem e macharia, que baseia-se na passagem
de um fluxo de CO2 que atravessa a areia envolvida
com silicato de sódio.
Mecanismo de Cura

1a Fase : Reação Química durante a gasagem

– Na2O 2Si O2 H2O + CO2  Na2CO3 + 2 SiO2 + H20


– Na2O 2SiO2 H2O + 2CO2 2 Na H2CO3 + 2 SiO2

2a Fase: Desidratação física durante a gasagem

3a Fase: Desidratação física durante a estocagem

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PROCESSO CO2/SILICATO
Vantagens
Baixo custo de matéria – prima
Não produz odores desagradáveis ou tóxicos durante a
gasagem ou vazamento do metal
Boa precisão dimensional
Boa produtividade
Cura à temperatura ambiente
O ferramental pode ser vários materiais (ferrosos, não
ferrosos e não metálicos)
O processo não exige areias rigorosamente controladas.
Desvantagens
Colapsibilidade
Requer maior controle das condições de estocagem

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PROCESSO CO2/SILICATO

Baixa colapsibilidade dos machos e moldes CO2

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PROCESSO CO2 /ECOLOTEC
CONCEITO

O Processo Ecolotec é um novo sistema para a produção de machos e moldes


de fundição, o qual consiste de um Resol em meio alcalino tendo como agente
de cura o dióxido de carbono CO2.

MECANISMO DE CURA

O dióxido de carbono CO2 passa através da areia misturada com Ecolotec, e o


pH da mistura é reduzido, ativando este agente de ligação. Ligações cruzadas
da resina ocorrem causando a cura inicial fornecendo resistência necessária
para a estripagem dos machos/moldes.

A cura do Processo Ecolotec é realizada através de uma reação exotérmica i.e.,


calor é liberado tão logo a reação tem inicio. Ao contrário de muitos outros
processos de aglomeração, o Processo Ecolotec não requer lavadores de gases
já que o gás utilizado CO2 não é agressivo ao meio ambiente.

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PROCESSO CO2 /ECOLOTEC
O processo Ecolotec – CO2 destaca-se entre outros
processos de Cold-Box uma vez que este processo
apresenta:
Ausência de odores na macharia
Baixa evolução de fumos no vazamento e no
shakeout
Não necessita lavadores de gases
Tem baixos teores de fenol e formol livre
É isento de chumbo e zinco
É isento de isocianatos, peróxidos e aminas
Não é inflamável.

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PROCESSO CURA A FRIO
FENÓLICO/URETÂNICO

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Tipos de Cura a Frio

RESINAS CATALISADORES
Fenólica Ácida Ácidos: H3PO4, XSA, PTSA,
Furânica Ácida BSA, TSA.
Fenólica/Furânica Ácida

Fenólica Alcalina Éster Orgânico


Fenólica Uretânica Amina Terciária (Piridina)
Alquídica Secantes Metálicos (Naftanatos
de Cobaldo ou Octoatos de Pb
ou Mn)

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COMPONENTES DO PROCESSO
RESINA FENÓLICA – PARTE I A piridina já
começa a
reticular a
Parte I.
Quando se
entra com a
SOLUÇÃO DE ISOCIANATO – PARTE II Parte II já
tem ligações,
sendo que o
isocianato vai
completar as
ligações de
forma +
CATALISADOR uniforme.

PIRIDINA

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CARACTERÍSTICAS DA MISTURA
■CARACTERÍSTICAS
Vida útil: até 10 minutos, após a sua confecção.
Boa escoabilidade.
Apresenta aderência ao ferramental.

■ QUANTIDADES TÍPICAS
0,5 a 0,7 % de resina fenólica sobre o peso da areia.
0,5 a 0,7 % de isocianato sobre o peso da areia.
2,0 a 6,0 % de piridina sobre o peso da resina fenólica.

■ ENSAIOS
Resistência a tração após a cura, 24h temperatura ambiente e
24 h em ambiente de câmara úmida.
Voláteis
Vida de Bancada

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Preparação da Mistura
MISTURADOR MISTURADOR CONTÍNUO
INTERMITENTE Flexibilidade quanto a vida útil da
Necessita dosador manual ou mistura.
automático de resina.
Menor produtividade.

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MÉTODOS DE COMPACTAÇÃO
Vibração
Socagem manual

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REAÇÃO DE CURA

A fenil propilpiridina misturada à resina fenólica, isocianato e areia,


catalisa a reação de poliadição, entre o isocianato e a resina,
formando um polímero de estrutura tridimensional, provocando o
endurecimento.

REAÇÕES SECUNDÁRIAS INDESEJÁVEIS

Com a água.
Favorece queda na resistência e friabilidade.

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FORMA DO GRÃO DA AREIA

Influência do coeficiente de angularidade e o tempo de cura sobre a resistência a tração

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MÓDULO DE FINURA DA AREIA

Influência do tamanho do grão e do tempo de cura sobre a resistência a tração

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UMIDADE

Reage com o isocianato.


Diminui a vida útil da
mistura. Gera friabilidade.
Reduz a resistência
mecânica. Aumenta o
consumo de isocianato.
Melhor: < 0,20 %

Influência da umidade e o tempo de cura sobre a resistência a tração

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DEMANDA ÁCIDA DA AREIA
Demanda ácida maior tem-se
(areia mais alcalina):
Maior consumo de
catalisador. Menor vida de
bancada.

Demanda ácida menor tem-


se (areia mais ácida):
Menor consumo de
catalisador. Maior vida de
bancada.
Melhor: de 0 a 5.
Utilizável: de 5 a 20
5 ml tem menos base (alcalina)na areia. 13 ml houve pré-cura no misturador Há + base na areia)

Influência dos valores de demanda ácida e do tempo de cura sobre a resistência a tração

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ARGILA AFS
Teores excessivos:
Menor resistência .
Maior consumo de resina.
Menor permeabilidade.
Menor refratariedade.
Menor fluidez da mistura.
Favorece a friabilidade.
Teor de argila AFS: 0,2 %
máximo recomendado.

Figura: Influência da argila AFS e do tempo de cura sobre a resistência a tração

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TEOR DE RESINA

Aumentando o teor de
resina tem-se:

Maior resistência
mecânica.
Maior volume de gases.
Menor permeabilidade.
Menor colapsibilidade.
Menor fluidez.
Maior custo.

Influência do teor de resina e do tempo de cura sobre a resistência a tração

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VARIÁVEIS DO CURA A FRIO
VIDA DE BANCA
É o tempo que a areia pode ser utilizada com boa
moldabilidade sem comprometer a qualidade dos
machos e moldes.

TEMPO DE CURA PARA ESTRIPAGEM


É o tempo necessário para a mistura atingir uma
resistência mecânica mínima para a retirada e
manuseio do molde/macho.

PARA VAZAMENTO
É o tempo necessário para que o molde/macho possua
uma resistência mecânica mínima que, permita o
vazamento do metal.

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VANTAGENS
Facilidade na estocagem e no manuseio ( em condições
adequadas).
Possibilidade de se utilizar vários tipos de areias base.
Menor necessidade de controle laboratoriais.
Pode ser utilizado ferramentais simples (madeira)
Facilidade de limpeza de peça.

DESVANTAGENS
Gera resíduo tóxico para o meio ambiente.
Limitada vida de banca.
Tempo de cura para vazamento é longo.
Maior custo da mistura preparada.

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PROCESSO CAIXA FRIA
M Re
et so
Ho i lfo l-C
Sh t B rmi SO O2
el o at 2
lM CO x3 o 2% 2%
2 % 2%
ou 6%
ld
ing
8%

Co
ld
Bo
x
77
%

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SEQUÊNCIA DE FABRICAÇÃO

Neutralização da amina

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COMPONENTES DO PROCESSO
RESINA FENÓLICA – PARTE I

SOLUÇÃO DE ISOCIANATO – PARTE II

CATALISADOR - TEA

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COMPONENTES DO PROCESSO
VEÍCULOS DO CATALISADOR

Ar seco, filtrado e isento de


umidade
Nitrogênio (N2)
Gás carbônico (CO2)

Aquecendo-se o catalisador
se obtém:
Redução de consumo do catalisador.
Redução do tempo de gasagem.
Melhor resistência mecânica do macho
ou molde.

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COMPONENTES DO PROCESSO
ORDEM DE ADIÇÃO
1O)Areia base
CARACTERÍSTICAS
2O)Resina fenólica - Parte I DA MISTURA
3O)Solução de isocianato - Parte II Vida útil: até 30 min.

QUANTIDADES TÍPICAS Boa escoabilidade.


0,5 a 0,7 % de resina fenólica sobre
o peso da areia. Apresenta aderência
0,5 a 0,7 % de isocianato sobre o
ao ferramental.
peso da areia .
Catalisador: 0,4 a 0,9 kg/t de areia.

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REAÇÃO DE CURA
O catalisador básico do tipo amina terciária, que é pulverizado em
ar seco ou até mesmo por um gás (N2 ou CO2), promove a
polimerização entre as partes I e II resultando resina poliuretânica
sólida. Resina Resina
Fenólica Fenólica
Parte 2 Parte 1

O catalisador cria
instabilidade na
Uretâno
P1 e P2
quebrando as
ligações para se
reorganizarem na
forma de
reticulado
Ligação (cadeias)
Cruzada
(reticulado)

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REAÇÃO DE CURA
REAÇÕES SECUNDÁRIAS INDESEJÁVEIS
H2O consome ponto
de articulação que é a
Parte 2 (OH)

CO2 gerando gases no


molde/macho

Pontos da Parte II que


iriam reagir com – OH
da parte II

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
UMIDADE
Reage com o isocianato. Diminui a vida útil da mistura. Gera friabilidade.
Reduz a resistência mecânica. Aumenta o consumo de isocianato.
Melhor: < 0,20 %

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
GASAGEM

O tempo de gasagem varia em função de:

Projeto e condições do ferramental.


Equipamento.
Forma e tamanho do macho.

Quantidade ideal: 1cm3 de TEA/1,5 kg de areia.


Depende do teor de resina e do ferramental.

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VARIÁVEIS DO PROCESSO

FINOS E ARGILA
AFS NA AREIA

TEOR DE RESINA

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VARIÁVEIS DO PROCESSO
% LIGANTE X VIDA BANCADA

RELAÇÃO PARTE I : PARTE II

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COMPACTAÇÃO RESPIROS (PENEIRAS)
Tipo peneira de arame trançado, malha
25 a 40, facilita a limpeza.
PRESSÃO DE SOPRO Peneiras ranhuradas reproduzem
melhor acabamento e possuem maior
Preferível: 35 a 45psi, vida útil.
baixa.

Quanto menor a pressão de


sopro:

Menor secagem da resina

Menor aderência no
ferramental

Menor desgaste do ferramental

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DESCARTE DO CATALISADOR - NEUTRALIZAÇÃO

Lavador operacional amina/ácido.


Ácido sulfúrico (23%) e água, pH 4,5.

Queimadores.

Chaminé aberta (não recomendado por motivos ambientais).

Chaminé com
queimador.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROCESSO

VANTAGENS
Boa colapsibilidade.
Ferramental pode ser de vários materiais.
Boa precisão dimensional.
Processo a frio facilitando o manuseio e manutenção do ferramental.
Boa produtividade.
Possibilidade de utilização imediata do macho em função de já ter alta
resistência na extração.
Bom acabamento superficial.
Menor consumo de energia.
Boa escoabilidade da mistura.

DESVANTAGENS
Ambiente de trabalho necessita da exaustão.
Alto custo de aglomerantes e do catalisador.
Alto custo do equipamento.
Necessita maiores controles de temperatura e umidade no
sistema.

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OPTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE AMINA
DMPA – Dimetil Propil Amina

1. Oferecer uma amina menos tóxica, mais produtiva e


mais eficiente comparado ao TEA

2. Reduzir o custo de amina por tonelada de areia

3. Aumenta a produtividade porque se reduz o tempo de


gasagem

4.Diminuição da quantidade de catalisador em 60%.

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NOVAS RESINAS COLD-BOX MELHORADAS
ECOLOGICAMENTE - BIO COLD BOX

No lugar dos hidrocarbonetos aromáticos de alto ponto de


ebulição, preferidos até o momento, utiliza-se solventes de
base de óleo vegetal (Metil ester ou etil-ester) para a resina e
a solução de poliisocianato. (A base da resina é a mesma
Fenol + formol) + isocianato.

Além das vantagens ecológicas deste produto natural,


inodoro, biodegradável, ele atende a todos os requisitos do
sistema Cold-Box poliuretânico.

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PROCESSO SHELL
O processo Shell foi criado por Johannes Croning
em 1943, mas se tornou de domínio público
quatro anos depois. O princípio do processo
consiste em derramar ou soprar uma mistura de
areia e resina sintética em uma placa de modelo
ou caixa macho aquecida. A mesma é curada
devido a temperatura, formando uma Casca (na
língua inglesa, casca significa Shell, daí a origem
do nome).

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COMPONENTES DO PROCESSO

• ELEMENTO REFRATÁRIO: AREIA BASE

• AGLOMERANTE: RESINA FENÓLICA NOVOLACA

• CATALISADOR: HEXAMETILETROTETRAMINA

• LUBRIFICANTE: ESTEARATO DE CÁLCIO

• ADITIVOS: ÓXIDO DE FERRO, PÓ DE CARVÃO

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PROCESSOS DE COBERTURA

Cobertura a Frio – Areia +resina em pó


dissolvida em álcool misturada até evaporação
do solvente
Cobertura a Morno – Areia+ resina com
insuflação de ar quente até evaporação do
solvente. Mais utilizado.
Cobertura a Quente – Areia aquecida a
120/190oC + Resina. Melhor cobertura.

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MECANISMO DE CURA
Com o calor do ferramental o
hexa se decompõe gerando
formol e amônia. O excesso de
fenol promove a polimerização
da resina resultando em uma
poliuretânica. O amoníaco
contribui para com o Ph para
que a reação ocorra, pois Ph
baixo destrói as ligações,
diminuindo a resistência.

Reação de Polimerização

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SEQÜÊNCIA DE OBTENÇÃO DE UM
MACHO OU MOLDE SHELL - Variáveis

SOPRO

INVESTIMENTO

BALANÇO

CURA

EXTRAÇÃO

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MECANISMO DE LIGAÇÃO

a b
(a) Ponte de resina entre dois grão de areia coberta.
(b) Fratura coesiva na ponte ligante entre dois grãos de
areia.
(Microscópio Eletrônico de Varredura).

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PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DA MISTURA

RTQ e RFQ (resistência à tração a quente e


resistência à flexão a quente)
• O teste de resistência a quente é efetuado para
avaliar a propriedade da mistura no momento da
extração das cascas.
• O teste de resistência à frio é efetuado para
avaliar a propriedade da mistura no transporte e
manuseio das cascas e machos.

• Os ensaios de PEELBACK e STICK POINT


poderão se utilizados no controle de areias
preparadas pelo usuário e/ou fabricante (referente
ao processo de cobertura)

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VARIÁVEIS DO PROCESSO

Efeito do tamanho de grão sobre a Efeito da forma do grão sobre


resistência a tração. as propriedades mecânicas da
areia.

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VARIÁVEIS DO PROCESSO

Efeito do teor de resina Efeito no teor de resina


sobre a resistência a tração na evolução de gases.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO
PROCESSO
VANTAGENS
Excelente fluxibilidade da areia
Excelente acabamento superficial (areia fina )
Possibilidade de estocagem de machos e moldes por longos períodos
devido a baixa hidroscopia
Facilidade de reprodução de peças com seções finas e geometria
complexa
Elevada vida útil de banca da mistura
Boa colapsibilidade

DESVANTAGENS
Alto custo inicial do ferramental
Limitação do tamanho e peso da peça
Somente podem ser utilizados ferramental metálico.
Maior consumo de resina (3 a 12% ) Maior geração de gases na peça
Baixa produtividade

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ADITIVOS UTILIZADOS NOS PROCESSOS
QUIMICOS
Óxido de ferro:
Reduzir veiamento.
Melhorar acabamento superficial da peça.
Reduzir carbono lustroso.

Pó de carvão:
Reduzir veiamento.
Melhorar acabamento superficial da peça.
Reduzir pinholes.

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DEFEITOS NO PROCESSOS

LIGADOS QUIMICAMENTE

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DEFEITOS NOS MACHOS/MOLDES

FRIABILIDADE: Desagregação dos grãos


de areia na superfície.
CAUSAS:
Provenientes da Areia Base:
Temperatura alta.
Umidade excessiva
Módulo de finura altos.
Teor de finos e de argila altos.

Provenientes da Mistura:
Baixo teor de resina.
Excesso de catalisador.
Excesso de aditivos.
Vida de banca vencida.
Baixo adensamento da mistura.
Desmoldante inadequado .

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DEFEITOS NOS MACHOS/MOLDES

DEFORMAÇÃO: Empenamentos, inchamentos


ou variações dimensionais

CAUSAS:

Dispositivos de estripagem inadequados ou prematura.


Umidade excessiva da areia.
Desbalanceamento entre as resinas.
Secagem inadequada dos machos e moldes pintados.
Compactação ineficiente de areia.
Montagem inadequada da caixa de macho e modelo.

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DEFEITOS NOS MACHOS/MOLDES
FALHA NO ENCHIMENTO: Falta de material ou regiões
excessivamente rugosas.

CAUSAS:
Cavidades de difícil acesso no ferramental.
Vida de banca vencida.
Baixa fluidez da mistura.
Amplitude excessiva da vibração.
Interrupção no enchimento

QUEBRAS E/OU TRINCAS


CAUSAS:
Ferramental com ângulos ineficientes.
Aderência da areia ao ferramental.
Baixa resistência da mistura.
Manuseio inadequado do ferramental durante a cura, do macho ou molde.
Estripagem forçada.
Mistura heterogênea.

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DEFEITOS NOS MACHOS/MOLDES

GRUMOS: Pontos com concentração excessiva de aglomerantes.

CAUSAS:
Mistura heterogênea.
Viscosidade alta da resina.
Carga de areia acima da capacidade do misturador.

CURA HETEROGÊNEA: Regiões mal curadas

CAUSAS:
Mistura heterogênea.
Ocorrência de finos e /ou argila em excesso.
Aumento do módulo de areia.
Alta viscosidade da resina/catalisador equipamentos.

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DEFEITOS NA PEÇA FUNDIDA
Carbono Lustroso
POCKMARKING

Mecanismo de formação de porosidade pelo carbono


lustroso em fundido de aço.

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DEFEITOS NA PEÇA FUNDIDA

Casca de Laranja
Veiamento

Superfície
Rugosa

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DEFEITOS NA PEÇA FUNDIDA

Inclusões de óxidos em peças de aços

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DEFEITOS NA PEÇA FUNDIDA

Diferentes tipos de porosidades encontradas em peças fundidas.

As porosidades têm, usualmente, as paredes das cavidades brilhantes e os


pinholes às vezes, contém escória. Em virtude da oxidação em contato com
o ar, as paredes dos pinholes descobertos não permanecem brilhantes após
o tratamento térmico. As porosidades fechadas podem estar associadas a
inclusões internas, enquanto que as abertas, aos materiais de moldagem.

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Custo areia preparada dos diversos
processos ligados quimicamente

Cold Box................................. R$ 0,41 kg


Cura a Frio............................. R$ 0,75 kg
CO2....................................... R$ 0,34 kg
Shell...................................... R$ 0,77 kg

Mão de obra, maquinário, matéria prima, energia

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Processo Cura a Frio X Processo Cold Box

Tipo de mistura
Areia Areia + Pó Areia + Areia Areia com resina
Condições de base de carvão H²O Recuperada Cold Box
Estocagem

Após Confecção 98 86,5 3 57 44,6

1 Semana Ambiente
105 85 4 107,6 227,5
Laboratório

1 Semana Ambiente
31,66 31 4,5 50,3 256,60
Câmara Úmida

Vida de Bancada 2,15 1,53 2,18 1,17 9,25

Velocidade de atuação do catalisador irregular e pouco reticulado – teria que aumentar a


%.
Afinidade de reticulado – capacidade do catalisador.
Cura mas forma pouco reticulado, porque a cura foi irregular.
Ocorrem ligações mais elásticas e menos resistentes.

Processos ligados quimicamente Maria Inez Reinert – 2012


Processo Cold Box X Processo Cura a Frio

Tipo de mistura

Areia Areia + Pó Areia Resinas


Areia+ H2O
Condições de Base de carvão Recuperada Cura a Frio

Estocagem

Após Confecção 265 60 121,6 126 13

1 Semana Ambiente
358,8 155 190 138,8 30
Laboratório

1 Semana ambiente
220 163,75 100 42,5 20
Câmara Úmida

Processos ligados quimicamente Maria Inez Reinert – 2012

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