Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Lucas Gomes
Pedro Jorge
Recife, 2014
1
Autores: Daniel Amorim
Lucas Gomes
Pedro Jorge
Vitor Raposo
Recife, 2014
2
Agradecimentos
Roberto Wagner, por nos autorizar a fazer uso das imagens da sua linha de manutenção visando a
colaboração do nosso aprendizado, onde pudemos, relacionar os conceitos aprendidos na sala de aula
com as situações vivenciadas no cotidiano da nossa vida profissional. Imagens essas, essenciais para o
3
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo a apresentação e solução das operações não
patrimônio.
Palavras-Chaves
4
Sumário
1. Introdução ..................................................................................................................... 6
2. Problemas ...................................................................................................................... 7
3. Riscos ........................................................................................................................... 11
5 Conclusão ......................................................................................................................... 17
6 Anexos ............................................................................................................................... 18
5
1. INTRODUÇÃO
operação de usinagem em um torno mecânico, onde o mesmo apresenta situações que não
norma em relação a cada situação, a apresentação dos riscos iminentes ao processo executado
sem a regulamentação e também as medidas que deverão ser tomadas a fim de evitar perdas e
Por último serão especificadas tanto as práticas que deverão ser adotadas, quanto as
que deverão ser extinguidas, e como a execução das mesmas irão qualificar o processo
6
2. PROBLEMAS
A seguir iremos fazer uma comparação entre o ambiente de trabalho analisado pelo o
estão instalados e operando, deve-se ter uma região demarcada de forma a prevenir a
na foto abaixo é que a demarcação do local de trabalho do torno está bem apagada,
Podemos também notar a presença de muita sujeira no chão devido ao cavaco gerado
pelo processo de usinagem, o que dificulta mais ainda a visualização da demarcação da área
de segurança ao redor do torno. Essa dificuldade em visualizar a marcação feita no chão faz
com os colaboradores que estão passando pelos os arredores do torno não dêem a devida
atenção para o perigo ali presente, podendo vir a ocasionar um acidente do trabalho.
7
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras
também estabelece que deve-se demarcar as áreas de circulação de pessoas de acordo com as
normas técnicas oficiais, onde estas áreas devem ser mantidas permanentemente
desobstruídas.
que conduzem as saídas devem ter no mínimo 1,20 m de largura, possibilitando assim uma
melhor circulação das pessoas ali presente em um caso se emergência e possível evacuação da
fábrica
Como podemos notar na figura a seguir, não existe um local exato para a circulação
dos funcionários. Porém o erro mais grave que se pode visualizar são os diversos itens
espalhados pela a área de movimentação dos funcionários ali presentes, o que pode vir a gerar
emergencial. (Figura 1)
devidamente demarcados com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou
sinalizadas quando se tratar de áreas externas, evitando assim a obstrução dos pontos de
Outro ponto tratado por esta NR em questão são as zonas de perigo das máquinas e
equipamentos. Ela determina que estes dispositivos mecânicos devam possuir sistemas de
8
segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança
utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por
meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de
ferramentas especifica;
b) proteção móvel que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início as
quem não as cumprir, o que podemos notar nas próximas imagens é algo bem diferente.
Podemos visualizar que existe uma proteção de acrílico no lado oposto da posição de
trabalho do operador do torno. Esse suporte tem a função de evitar que o cavaco proveniente
do processo produtivo seja lançado para o outro lado o vindo a ferir alguém. Porém o torno
que está sendo utilizado é extremamente grande, e quando o processo de usinagem estiver
ocorrendo em um ponto mais afastado das castanhas, existe uma grande probabilidade de que
9
Outro ponto notado é a ausência de algum tipo de proteção ao redor das castanhas. As
castanhas são dispositivos rotativos e que possuem um alto potencial para gerar um acidente,
e devido a isso elas deveriam conter uma proteção móvel ou fixa para evitar que durante a
utilização do torno o operário por algum tipo de descuido viesse a encostar alguma parte dos
10
3. RISCOS
máquina. Alguns desses riscos, podem ser facilmente observados, de acordo com os anexos, e
outros são mais sutis, mas nem por isso menos perigosos.
devido aos elementos girantes. Onde esse problema também pode estar relacionado a um
forte atrito entre a peça e a ferramenta, dessa forma é necessário um cuidado maior ao
manusear a peça ou a ferramenta pois elas podem causar queimaduras. Além da própria
ferramenta de corte oferecer risco, por ser um material afiado e ter que ser substituída diversas
vezes durante o processo, para se ajustar ao tipo de operação que o torno está realizando. Tais
operações também geram cavacos, que são os resíduos da peça usinada, onde elas podem ser
lançadas contra o rosto do operador, e causar lesões irreversíveis como a cegueira. Dessa
forma o operador, se não qualificado pela NR 12, fica expostos a tais acidentes relacionados
eles, no caso do nosso estudo, podemos observar que o torno não é bem iluminado, o que
pode lesionar a visão de quem o operar, pois a usinagem, além de muitas habilidades, depende
da boa visão do torneiro. Na usinagem de certos materiais, é usado fluidos de corte, que
servem para diminuir a temperatura gerada naquele local e evitar o surgimento de trincas na
peça, dessa forma, o torneiro, ao usar certos óleos e graxas expõe a saúde da sua pele. Outro
risco que acompanha muitos processos produtivos é a exposição ao ruído, que deve ser
acompanhada por um dosímetro, que mede a quantidade de ruído que o trabalhador é exposto
durante uma jornada de trabalho. Também no grupo de riscos não tão diretos com o processo,
exposição à choques e impactos de ferramentas e peças, podendo causar fraturas dos ossos; e
um dos maiores, que atinge a maioria dos profissionais que já estão aposentados atualmente, é
devido á ergonomia. Ainda é possível ver pelas imagens, que houve uma adaptação da altura
de operação do torneiro, por meio de um pallet, o que nos mostra que não é uma posição
12
4. ADEQUAÇÕES E MELHORIAS
submetido para que apresente um mínimo necessário de segurança para os funcionários que
pode ser visto nas figuras 2 e 5. Isto, além de forçar a visão do operador, pode gerar erros no
trabalho, pois as medidas impostas por ele podem acabar sendo muito discrepantes às reais.
b. Organização do ambiente: no local onde o torno está instalado temos vários outros
equipamentos muito próximos, além de ferramentas – que estão até mesmo sobre o torno – e
peças de máquinas mal alocadas. O que dificulta tanto a movimentação do pessoal quanto o
trabalho com o aparelho e compromete a segurança, pois qualquer equipamento estando fora
do seu lugar pode vir a gerar desde uma simples topada até um esmagamento de um membro
13
de algum funcionário. Também temos um chão repleto de material resultante do trabalho com
o torno. Isso pode gerar num funcionário mais desatento um corte ou uma queda, dependendo
do que se trate o material. Recomendamos que se utilize medidas organizacionais como 5S.
Cada funcionário ficaria encarregado de organizar a sua área de trabalho e mantendo-a sempre
limpa e organizada. Todas as ferramentas utilizadas por cada um deverão ser guardadas em
um local apropriado como uma estante ou uma caixa de ferramentas. Os resíduos gerados
devem ser descartados da forma correta, ou seja, respeitando sempre as normas ambientais.
c. Correção do desnível: o palete que está sendo utilizado deve ser substituído por
uma base que seja desenvolvida especialmente para esta situação. Ela pode ser de madeira
ergonômicas.
a circulação do pessoal. Esta demarcação deve ser bastante visível e apresentar no mínimo
1,2m de largura. Este espaço deve garantir segurança a todo aquele que transitar neste espaço,
Por se tratar de um equipamento muito antigo algumas normas de segurança não estão
sendo atendidas. Seguem a abaixo as modificações para garantir um mínimo de segurança aos
funcionários.
14
a. Acesso às partes moveis: recomendamos uma adaptação na máquina pela utilização
de anteparos que vão limitar o acesso a bucha de fixação da peça e a porta ferramentas,
protegendo o operador tanto do cavaco gerado quanto de uma possível peça que se solte. A
figura 7 ilustra este anteparo. Estas novas peças deverão estar acompanhadas de um sistema
elétrico de segurança que só permita que o torno seja ligado quando os anteparos estejam
fechados.
c. EPIs: Os operadores devem usar óculos de proteção para evitar que qualquer
botão de emergência, sensores que só permitem que a máquina seja acionada quando os
anteparos estiverem sendo utilizados, e um sinaleiro que informa o estado da máquina. Temos
que:
15
BL: botão liga;
16
5. CONCLUSÃO
nossos ambientes de atuação diversas irregularidades de segurança. Estas discrepâncias podem pôr
em risco a saúde de qualquer funcionário, gerando para ele problemas na sua qualidade de vida e
prejuízo para a empresa. Sendo assim, estas incoerências devem corrigidas e por isso se faz
necessário o conhecimento mínimo das normas de segurança que abrangem cada uma de nossos
17
6. ANEXOS
Figura 1
18
Figura 2
19
Figura 3
20
Figura 4
21
Figura 5
22
Figura 6
23
Figura 7
Figura 8
24
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
e Equipamentos. 2009.
25