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EÇA DE QUEIRÓS –

A CIDADE E AS SERRAS
AULA 1 – PERSONAGENS primeiro contato, mas aos poucos, porém, a natureza o
encantou e ele resolver ficar. Sentiu-se, inclusive, mais
Jacinto: O protagonista, residente em Paris, deslumbrado disposto, tanto que imediatamente passou a realizar
pela vida urbana, pelas inovações tecnológicas e algumas reformas na propriedade, melhorando as
científicas, mas que muda de postura ao longo da trama. condições de vida dos empregados e estabelecendo com
eles novas relações de trabalho.
José Fernandes: Narrador personagem, amigo
de Jacinto desde os tempos de estudante. Apaixonou-se por Joaninha, prima de Zé Fernandes, e
isso o faz se instalar definitivamente nas serras. Da
Jacinto Galião: Também chamado dom Galião, é avô modernidade parisiense, carrega consigo apenas a
de Jacinto. instalação do telefone, que lhe parece útil ali. Assim,
Jacinto encontra a “Suma Felicidade” bem distante da
Cintinho: Pai de Jacinto. civilização. Mas Zé Fernandes não comprova sua tese por
completo, visto que foi necessário fundir um pouco da
Grilo: O mais antigo criado de Jacinto, negro que desde a modernidade (o telefone) à vida serrana, não havendo
infância acompanha o patrão. uma dissolução por completo entre as duas formas de
vida.
Joaninha: Prima de Zé Fernandes, camponesa
portuguesa saudável e rústica, por quem Jacinto se
apaixona.

AULA 2 – RESUMO

O narrador Zé Fernandes tem como objetivo demonstrar


ao leitor que a vida no campo é superior à vida na cidade.
Para isso, conta a história de seu amigo Jacinto. Herdeiro
de grande fortuna, Jacinto morava em Paris e adorava a
cidade, que para ele era um exemplo perfeito de
civilização, e esta última seria o único espaço em que o
ser humano poderia ser plenamente feliz. Chegou a criar
uma fórmula, que mostrava que a tecnologia multiplicada
pela capacidade humana, conduzia à “Suma Felicidade”.

Jacinto e Zé Fernandes se conheceram na Universidade


em Paris, mas Zé teve que retornar a sua terra natal,
Portugal, por motivos familiares. Durante sete anos se
dedicou à administração da propriedade rural de sua
família nas serras portuguesas, e, decidindo tirar um
tempo para descansar, viaja a Paris para rever o amigo
Jacinto. Mas chegando lá o encontrou entristecido, muito
distante do homem vivaz que conhecera na juventude.
Seu estado de espírito causava espanto, já que Jacinto
tinha transformado seu palacete numa perfeita
demonstração da fórmula que havia criado na juventude,
adornando-o com as maiores novidades tecnológicas da
época e dotando-o de uma ampla biblioteca. Mas, a
despeito de tudo isso, Jacinto era infeliz. As amizades
eram falsas e superficiais, a tecnologia de que se cercava
não funcionava satisfatoriamente e, por fim, os livros que
lia lhe causavam aborrecimento.

Todavia, Zé Fernandes também se encantara por Paris, no


momento em que se deixou ser dominado por uma paixão
carnal pela prostituta Madame Colombe. Esse fato
também contraria as teorias de Jacinto, conforme as quais
o homem se tornava um selvagem no campo. Nesse caso,
foi a cidade de Paris que transformou Zé Fernandes num
macho instintivo.

Seguindo, ao receber a notícia de um desabamento em


sua propriedade em Tormes, na serra portuguesa, Jacinto
decidiu ir até lá, e Zé Fernandes o acompanhou. O atraso
e a rusticidade de Tormes surpreenderam Jacinto no

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