Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
fi\
^ Vítimas
do Milagre
0 Desenvolvimento e os índios do Brasil
Tradução de
Jo r g e A le x a n d r e F a u r k P o n t u a l
v. : : n r i OF?- 8
O . Í 8 6 I
ZAHAR EDITORES
R IO DE JANEIRO
Título original:
capa de
Jane
1978
ZAHAR EDFFQRES
A edição brasileira deste livro é dedicada à memória
de Noel Nutels, um dos maiores indigenistas brasi
leiros e quem primeiro me introduziu ao chamada
"Problema Indígena" no Brasil*
fn d ic e
.
Prefácio à edição brasileira .......................... 11
Prefácio e agradecimentos ..................................... ...........
Parte 1:
Parte II:
Parte I I I :
Bibliografia 205
Quadros
1 Parques e reservas indígenas do Brasil, 1972 82
2 Projetos de pecuária aprovados pela südam iios muni
cípio de Barra das Garças -e Lu ciara, Mato Grosso,
Brasil, em 1970 .............. . . ....................... 145
3 Área de terra oficialmente desílorestada na Amazônia
brasileira, 1966-1975 ........... , .......... ............... .......... . , 181
4 Padrões projetados de uso da terra na Amazônia bra
sileira , ..... ............................................................ 186
Mapas
1 Brasil em perspectiva ........ ......................................... 6
2 Brasil: grupos indígenas e áreas culturais ................. 31.
3 Os índios e o sistema da Rodovia Transamazonica . . . 102
4 Os índios e a frente de expansão de mineração na
Amazônia ..............................................., ................. 124
Prefácio à edição brasileira
R io de Ja n e iro
Julho de 1978 S h e l t o n H , D a v is
Prefácio
e agradecimentos
SHELTON H . D à T íS
Cambridge, Massachusetts
Abril de .1.977
'/A A ^ s
v r a V ............ - / ‘A /
/' /' r /
Ei Cyaporê
r* Tapajón-Ktedeira ,■
■
■>>/■. .V - i: : ■
■
A história econômica
da Amazônia brasileira
1940 a 1970
planos de desenvolvimento
no período do pós-guerra
u Hanson, p. 81.
13 Hanson, pp. 72-3.
Hanson, p. 86.
F îa h q s m: D í ^ h n v o l v i m i ^ t o n o P6s-Gtn-:m<A m
; a v a - a :' <
’; - 'A : '; i ) A ! E ,a v . A U - a j■
;' A ' ■; ‘■
v  A i V i lu
crativa, ma" : í‘:.aa cio contuolA u-imá
a p A o a e i i o U A - o
poder dos árb itro s externos, nas m atrizes das corpo ra
ções m u ltin acio n ais.” 26
N a ú ltim a década, surgiu no B ra s il u m a nova asso
ciação entre as instituições internacionais de crédito, aa
corporações m u ltin a cio n ais e o regime militar brasileiro.
A força dessa associação tem sido um fator p rim o rdial
p a ra a rá p id a abertura da Amazônia brasileira. Nas se
ções seguintes deste livro, pesarei o significado dessa
associação para as tribos indígenas d a B acia Amazônica.
U m de meus principais objetivos será o de demonstrar
que, de várias m aneiras, a política indigenista contem
porânea está com prom etida com a p o lític a, mais a b ra n
gente, de desenvolvimento econôm ico, adotada pelo re
gim e m ilita r brasileiro, À guisa de in tro d u ç ão a essa dis
cussão, porém , é necessário retom ar nossa narrativa his
tórica e discutir o significado d a im p o rta n te experiência
indigenista criada por O rlando, C láu d io e Leonardo Vil-
Ias Boas no Parque Nacional do X in g u .
rh;.\uiff, !
Reservas Indígenas
viveram felizes até o dia em que foram vistos por aquele avião.
Nesse dia começou mais unia tragédia para uma nação indígena,
O que ern parte nos consola, e nisso estamos concentrando todos
os esforços, e qite o crime seria maior se não houvesse uma força,
mediadora como esta, tentando impedir o inevitável choque de duas
civilizações.19
í v '-r. ■
■
■. A ía^A aí í>do v-;.;;; > ^ . c-a a , o A ír e ó to
r; "-■;?.!.-• Ai- A -. / Cv A A . 0"A:: dA- /;■
>.-.}> a'^;: CS
? A A a ■/ ; AO;A > í'Al:..va‘ A {:áa ■ ' ' A ^ a- ' ' ’• á^-A;
Sariiarám-Ouíabá, corifrater) , ’ o com os motoristas de
eamMiâo e mendigando cív-tõ
Em sen relato, Beringí > -Mava ura agente indige*-
nmla chamado Antônio Souza Ccv^ninr~ deslocar à
força os Kéexi-AIcarore para as : 1• . : . « . Saularsm-
CuiaM. Aparentemente, vários ar-, a e *d- nistas, in
clusive Orlando e Cláudio Villas Doa*, haviam advertido
altos funcionários da fünax contra a designação cie Cam
pinos para dirigir a reserva Kréerr-Akaróre, De acordo
co.ro. esses agentes, Campina,s era conhecido como um ir
responsável que cometera crimes sexuais contra os índios
em outras áreas do Brasil.
Herínger disse à imprensa brasileira que os Kréen-
Akaróre haviam abandonado suas lavouras e estavam em
situação de doença, fome e desespero, Numa das maté
rias ele era citado como tendo dito:
r%
/i-
\:-Tí^§a>r-fiiS
.-Ó;%,
M mrá MT
[\ :^ Ár,j5>j\
tfã;'5’.i, ...-^
/ x“ Arí^>^
V. „ l * f 'l l M & ,
r ru
B O L í V 1A
< 4 r £ ^ t t iís â ^ t 'H b<a'i
’5
Cuiabá SÍlií........"■«j&aslíiá
...................i........................... .
1. ..\ í
: . \ . . x .........
Ar irmana
d:>í1A!»;-/K;s c h iir u h t^
O contexto institucional
da política indigenista do Brasil
bos indígenas, Mas o íato é que essa política le . ' >*> unia
cias principais razões para a contínua e Anexo ’ xpro-
priação de terras indígenas. Entre 189.7 e 1969 •;
pio, a base territorial do índio nos Estados I n redu
ziu-se de 55 milhões para 22 milhões de hectares, Se não
houver uma grande mudança política, tendo em v:?sta a
grande escala em que se estã desenvolvendo a atividade
econômica na Bacia Amazônica, só se pode prever que
o mesmo destino espera as tribos indígenas remanescen
tes no Brasil,32
Q uasíuo 2
Área 'Incentivos
'Nome da fazenda aproyimada (hei) fiscais (Cr$)
4í Casaldáliga, p„ 24,
146 Os ÍA'i:T! os !)<) pROGHAMA. POiÍ.AMAZüWiA.
QUADiíO .2 (m/í?.)
A rtvi incentivo?
Nome da fazenda aproximada (hai) fiscais (Cr
QvMMíO 2 (cotII.)
Área incentivos
Nome da fazenda aproximada (ha) fiscais (Cr$)
F r c í f e s i o a g r á r s o e m I V la lo G r o s s o
O relatório continuava;
-a ■
■;. ;\ A a , j .: avf -: -a .O- A
.; U■ a / bAÍ f(} H,:d
a A ■.'<■■
/aaranAA O caiudo d ;'O aA an d . o ír w b i fui n r' b. abrando
piAAAaoo no jorna) / na;.aa PUrarmiu. a . < ,i.bro do
197 A sob o A Abo ( A ia Discussão a a a j'.'< - do Im-
■.A,. A . b.. 1 0);, .n,.: = da t a ^ a a : " ■ i rdaaOar
vja A.- . / t''':i'a9sc;i ’u.iHsO oorn outros n, a . - oodlaod.
Pa/m aarAbnOavam a viaaSkbab: ataon ,, . • : o; a.-a a
do program a de colonização agrícola, proposto pelo in c ra ,
ao km go das estradas tran sam azôn icas . 1
Desde a publicação desse estudo, ocorreram dois fa
tos; im portantes que, pelo menos do p o n to de vista do
C b ^- nio brasileiro, foram, vistos como u n ia resposta db
ubá.- a, várias criticas ecológicas ao programa de deseiv
«jiv.ii/i.ento da A m azônia, O prim eiro desses fatos, men-
cionados no capítulo anterior, ío i o anúncio, por funcio
nários do i n c r a , de que o governo planejava desacelerar
sen p ro g ram a de colonização cam ponesa ao longo da
Transamazônica. De acordo com fu n c io n ário s do in c ra ,
entre outubro de 1970 e janeiro de 1974 só 4.969 famílias
se fixaram ao longo da Transamazônica, sendo po rtanto
imm parte ín fim a das 1 0 0 m il fam ílias que o in c r a se
comprometera oficialm ente a fixar na região ate 1975.
A parfeir de 1973, na verdade, o in c r a suspendeu todos
os esquemas para que os colonos chegassem à A m azônia
de avião, barco e cam inhão, e estava apenas dando as-
sistõneia aos projetos de colonização j á estabelecidos em
A ltu m ira e S antarém ,
Essa mudança de orientação, segundo funcionários
cto imoiía.j resultou de dois fatores; (l) o fracasso dos
primeiros experimentos de colonização agrícola ao longo
da Transamazônica; e (2) os indícios crescentes, dados
pelo; levantamentos cientiíícos e aerototobrarnatAcos, da
poio a dos solos na Amazônia. Planejadores do Governo
virara, a término do programa de colonização do in c r a
como uma resposta às críticas ecológicas dos últimos
anos,2
iA .1- A. Cbaaíland c bb S. Jnviu, ÂtMSim hingle: Grcen íleíl
9> Red Oescrlf (AnisaaAa, 5075 b 1Ase caiado ap;aaaau original*
aoata sob o iandof A\n banbpbad Dbaatssua^ oí íbc b.mbroiuraaa
Pd Pnpaeí oí tbe HpAway Cínisínulíon Program in lhe Aniazoii
Basm”, Landscupc Plannitut, 1, NnB 2 e 3 (1974), 123-254.
Leonard Greenwood, “Bra?al Warncd of Aarazoa Dcsl ntdíon”,
168 Os baarma rx> b R oaiauu poi aíiazôncv
Meggers prossegue:
a a g ric ü ltu ra e a jV *:•; •.» fou«-, •.. * Cam argo < ' ;
que, cosi u m cooh;-. b , abo ■' - íogia dessa « ■ ■ 1
sísbro s da a g ríe tb irra ajuA Mt a essa eev b\.,...a, vsoa
pop» :baa.iO h u m a n a relativam ente grande poderia st s
tír na abraça sem cansar sérios prejuisos para o . <
ambiente.
Mias a zona multo mais extensa da t e r r a firme, de
solo pobre, lançava um desafio maior, A terra firme cor
responde a mais de 98 por cento da area t e r r e s t r e da Ba
cia Amazônica. Os solos dessa região foram depositados
durante o período FliocenobPleistoceno e derivam prin
cipalmente do Escudo da Guiana, ao norte, e do Planalto
Centrai brasileiro, ao sul. Em algumas regiões, esses so
los têm até 300 metros de espessura, São compostos de
rochas graníticas e gnáissieas, e alguns arenitos, sendo
pobres em nutrientes inorgânicos e em crescimento ve
getai O mais importante é que as temperaturas quentes
e as chuvas pesadas da Amazônia, lavaram intensamente
o substrato da terra firme, tornando sua. composição ex
tremamente pobre e ácida. Meggers escreve sobre os so
los da zona de terra firme:
Aí-;^u; :;ria> usíA; ::cnbu i r;a aU; jrmndas am diaa:rUa.. punjue i-n;*
a a n a ; r? sal uaa nu-' a o ;a a n ; du nur plantar, r da u n;1 e n íaAk a
OnAS)i?o 3
Arca de ferre oficialmente desfforeslada ita ,-4ntaz/mia hmsïfa.jra,
1966* 1975 (em hectares)
Percentagem
Área des~ ífa área
Tipo de pmjcio florestada ioiüi
Pecuária
Colonização
Dirigida pelo inc«a 2.019.480 17,6
Privada 1.500.000 13,1
Tala! 3..A9.480 30,7
Rodovias
28 SUDAM (19/4), p. 4.
^ südam: (1974), pp, .10-21, Um programa para a iiKxlerokaçu?
tecnologica. da mdú-stria madeireira na Amazônia foi sugerido vá
rios anos antes da publicação desse relatório em Kugcne P. Kornu
“The LumluT .Industrie« oí tlu* Lmver /Imaxon Valley**, Caribhcan
Porester, 18 (1967), 56-67.
O D í :s rr ORKSi Asu N i'ó m
(}í Mii
ii.-rra no hn
:.V «ri
r(‘a
raí da Região Amazônica, aplicando métodos modernos do t-a eo d i i í «evido a natureza especifica de seus
pensamento ecológico,:s padrA-. f"?-' ~‘vr Am. tais espécies tem ma '"-omporlamen
Em 1972, três botânicos mexicanos, Á, Gomez-Pompa, to ra. ■ •» *•■ic dir.-rente daquele das ' < '* ss de climas
C. Vasquez-Yanes e S . Guevara, publicaram um artigo na tomj * • ’‘Todos os indícios dísp< ”, concluem
revista Science, descrevendo alguns cios motivos por que os fundamentam a idéia de que, com o atual
as florestas pluviais tropicais são incapazes de regenera uso Intensivo da terra em regiões de floresta pluvial» os
ção, com as atuais práticas de uso da terra. Embora as ecossistemas estão ameaçados por uma extinção em mas
provas cientificas ainda não estejam completas, esses cien sa de quase todas as suas espécies.” 34
tistas invocaram fortes razões para acreditar que os pro As provas históricas e científicas citarias acima le
cessos de regeneração das florestas primárias eram muito vam a crer que a noção de “produção sustentada” no
mais complexos e delicados nos ecossistemas da floresta aproveitamento de florestas, usada no informe da s u b a m
pluvial tropical cio que nas florestas de clima temperado. de 1974» é inteiramente inconsistente nos trópicos. Essa
Com os sistemas aborígines de cultivo temporário, noção contém um “erro tecnológico”. Isso porque supõe
segundo esses cientistas, o delicado sistema de regenera que as práticas e técnicas desenvolvidas no Canadá e
ção da floresta pluvial raramente é abalado, permane nos Estados Unidos, para a extração comercial de ma
cendo capaz de reagir, tal como quando a floresta primá deira, podem ser transferidas, com pequenas modifica
ria é atingida por catástrofes naturais localizadas (gran ções, para a Bacia Amazônica, sem. causar danos irrepa
des temporais, por exemplo). Contudo, os sistemas mais ráveis ao ecossistema da floresta pluvial tropical. O uso
intensivos de uso da terra, associados às modernas téc dessas tecnologias levanta sérias questões ambientais até
nicas de agricultura e reflorestamento, arruinam esse de mesmo em países de clima temperado. Transferi-las para
licado sistema de regeneração florestal. Com esses siste a Bacia Amazônica parece constituir miopia econômica e
mas, as sementes das árvores primárias tornam-se cada insanidade ambiental.33
vez mais raras, devido às suas características de disper Nos últimos anos, vários cientistas preocupados com
são e escassez. As sementes disponíveis são de espécies a ecologia têm defendido firmemente o uso de modelos
secundárias, previamente adaptadas a perturbações con indígenas* e não importados, para o desenvolvimento da
tinuas, ou de espécies vindas de meios mais secos. Estas Amazônia. Num simpósio sobre o futuro da ameaçada
tribo dos Cintas-Largas, realizado em Cuiabá, Mato Gros
conseguem proliferar em condições de perturbação maci so, em 1973, por exemplo, Paulo de Almeida Machado,
ça. Em contraste com as espécies da floresta primária, diretor do Instituto Nacional da Pesquisa da Amazônia,
elas tendem a produzir grandes quantidades de semen
tes, com um maior tempo de vida no solo. Tais fatos ex comparou o que ocorre na região com uma, corrida entre
plicam o processo de “savanização” ou "desertifieação" a ciência e o desenvolvimento, Machado explicou que a
floresta pluvial amazônica, quase do mesmo tamanho
nos trópicos. que os Estados Unidos, era um sistema ecológico único,
De acordo com Gómez-Pompa, Vásquez-Yanes e Gue sublinhando o quão pouco se sabe atualmente sobre seu
vara, as implicações desses fatos são claras: há um modo de funcionamento. Tentar transferir para a Ama
grande perigo de que milhares de espécies de árvores da zônia conhecimentos e tecnologias desenvolvidos em ou-
floresta primária sejam extintas, por toda parte, nos tró
picos. Isso porque tais espécies são incapazes de reco-* m A, Góinez-Pompa, C. Vásquez-Yanes e S. Guevara, “The
Ionizar grandes áreas em condições de uso intensivo ou tropical Raio Porest; A Non.-renevvable Resouree”, Science^ 177
(h ° de setembro de 1972), 762-5.
48 As razões econômicas e ambientais para o fracasso das plan 85 .Para «ma discussão dos prohiemas colocados por estas tecnolo
tações Ford. nu Aruazcmia e as experiências ecologicamente, mais gias errs climas temperados, ver N. Wood, Clearcultmg: Defores-
adaptadas, realizadas pelo Instituto de Agronomia do Norte, são íaíion in America (San .Francisco, 1971).
discutidas em Siolí (1973), pp. 32F34.
(js ; j hí ius ím; Píío; \í \ PO L A M
A Bacia Amazônica:
implicações para a política externa
dos Estados Unidos no Brasil
Chinppmo, Th,- BrarMan l»dUjem?us iU'oDrm and Pnlv v ! ,, .... .D . UOOO. ítUOiOiS ip ÍUíteU Hi IOC I /CaO W á
Üojjpv:; ,
"filo Anpuaaa Bark. éY n cb r;e7 Y > !'aà;ç;ua IV/;?. Arm . vvashhan.on, .1).. e., i a Y .
jnimcíkna r, AfMeru’.HU e n m d s oi PraxY Supvsdua; At Docnmai ■
Cowell. A d ra n . The Tribe Thai Mules Trout M a n , Nova 'York.
6o'.v Report on Pm ( onadnms oj Indian- Í 'copies in, Brarni.
1974, BerhYea (old'., 6 6 4
Da smarm, Raymond F. I dan el m iTril: Mu. a- and ihe tíw&phute
International Coim niuce ei the Fed ( Voss. Report of lhe ICRC-
Today. Nova v ore, .19/7. Mirdieai Mission to the Brazilian Amazon ft anion. GY-nebra
Davis, Sbehou IP ? t- Mathews, Robert O. The (dcolonteal Impera- 6)76,
live: Anihropotoi/v and Development in the Amasnn fJasm jhmquenae Carmen, 7Ye lira Alien indigenous Drobfem and Policy:
of Sourit America. Cambridge, Maas,, 1976. la e h,-sample oj the Minaa National Park. Gem.>bra/Copc-
Deacvan. William. “ Development and the Imminent Demise of the ribagne, 1973.
Amazon. R ain iu rc sl”, 7 he Plroiessiemd, (.r&ographttf,, 2> Laraia, Roane oe Barros, e da Mai.ta, Robori.o, índios e CostanheP
( I 973 ) » 130-5. ros: A Banpresa BxtmBva e os índios ao Medio J'oeaniins,
D ória, C.-arlo.s Alberto, e Ricardo, Carlos Alberto, YIYmu buttons en- São Paulo, 1967.
digènes du Brésil: Perspectives de survie dans la région chie LévaStnm ss, Chuuk:. Musics / ropiques: An Anihopoloqical Study
'Amazonie légale" ”, Bulletin de la Société Suisse des Arm,MB of lindmiBre Societies in Brazil, Nova ’York., 1.933.
canistes, 36 fl9 7 2 ) . 19-35. Lewis, Norman, ’'Geuocidc hrorn hire and Sword to Arsenic
Dostal, W , (o rg ,), The Situation of the Indian in South America. and .Bullet, CivuizaPon IIa.s Sen! Six M illion Indians to
Genebra, 1972. E xtinction” , ‘Sunday ‘Dimes, I.ondres, 23 de fevereiro de F)69.
Evans, lY le r B, ‘T h e M ilita ry , the Multinational.s. arid (be ‘M e Lizot, jaec|ucs, 7Ye Yunomami in the Dace of DihnoAde. Cooe-
raeleY The Political Econom y of the 'Brazilian Model' of nrifiiiue, 1976. !
Development'’'1, Studies in Comparative International Develop M.syb?.iry"ia.‘vvis, Dave!, the Savaoe and the innoeenP Rostor
ment f 9 (1 974 ). 26-45. 13:7)5,
Evans, Peli’): R, YPoreigu Investment: ruul Industrial Transíorrnn-- HetiV j , Anuiuouui: Man and- (at It are in a Counterfeit
Paradise, CoMcaro, P Y L
d o n : A Brazilian Case S tudyY Journal- of Development
M.cggers, Betty j., Ayas-at. iaFea.rd S.. e D ucliw orth, VV7 'Doiia.el
iPcomanîm, 3 (1 9 7 6 ). 1.1.9-39,
(orgs, h / ropical ho rest Ecosystems in Africa and South
Farvar, M . Tagbi, e M ilto n , Jo h n (orgs.Y 'Ihe Careless 1 ech-
America: A Comparativo Ciem. W a d ; i rug on, I). C., 1.973,
nologv: Tcotoay and Dilernatioiud- I) eve!opinent, Garden i.dty,
N ew bm oe a Richard S.. e Mud'ier, W illard 17 Multinational Cor-
N. W , 1972.
poranons m Brand and Mcxieo: Strurt urul Sources of
Frank, Andre Grmder. Capitalism and Underdevelopment in LaCn deeonomie and Nonaeonawde Pomer. Rci.-orr to rise Snlscom-*
America, Nova Y ork, 1967, nitrira, on M ultinaiional (.."oi'fjora.ti.on.s, Commioc»- ;.ui Idireuni
F u e ra , René. BihiAoraphy of' the 1ndujonons Broblem and- BoBcx Re:ai!oro:, i i . S. .Senate, WaYbtug:ont I). (7., 11*33.
of ihe Brasaian Aniaaon Real on ( DDT -19/d ) . ( anadms/ C o Oliveira, K Y a ilo (...arduKfí d a A Soehdoaia do le-, 0 ! piidduom
penhague, 1972. R io da janeim . Y7?2,
Fartado. Celso, Análise do M odd# Irnuiieifo, R io de Janeiro,. Perep Jn;ai Aueaaco, PopAarno indiqena do Brasil, pírt ;6- 1^...,
1972. ^ ^ nfdru, 1975,
Gômex-'Pooipa, A ., Vasquea-Yanes, C., e Guevara, S. M I he '1 ro-> Pnmiriv-"- f a>(»píe n b u n d / Survival International. Report- of a Disik
pieal R am iorest ; A Non-renewablc Resource", Sctence, 1.7/ to the Indduns of Droruh PfsndreK, 1971.
F b ° de setembro de 1 9 /2 ), 762-3. Rdxaro, Du rev. “ C ubíoes o Paiguna ludigenea do Brmdf” , Educa
208 B sBUOGRÄHA.
Z A f f A R E D IT O R !bS
a c itítum a serviço do progresso m h w I
RIO DE 3ANt-l.RO
m
• O presente livro documenta a grande
extensão do envolvimento internacional no
programa d© governo brasileiro para abrir e
desenvolver a regiio amazônica.
• Uma análise grave e inqusetante do que
ocorre quando as modernas formas de
desenvolvimento capitalista começam a pe
netrar na última e maior região inexplorada
das américas,
• O retrato da atual situação das popuia
ções indígenas da Amazônia, acuadas,
doentes e em vias de extinção, impotentes
ante o avanço inexorável do “Milagre
Econômico Brasileiro", que, através da ma
ciça presença das mais diversas empresas na
região, muitas delas estrangeiras, promove
uma verdadeira devastação da rica natureza
local, destruindo fauna, flora e, mais grave
ainda, a própria população.