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Devemos entender que devem existir técnicas em que a gente consiga pegar todos esses
nervos de uma vez só e técnicas que só conseguimos pegar esses nervos de maneira
compartilhada.
Na imagem colorida:
1 – Alveolar inferior;
2 – Mentual;
3 – Lingual – tem relação com o nervo corda do tímpano (do facial);
4 – Bucal;
Na preta e branca:
3 – bucal
4 – lingual
5 – alveolar inferior (entrando dentro do canal mandibular)
6 – milo-hioide
Obs: o músculo milohioide separa o espaço sublingual do submandibular. Quem estiver acima é
sublingual e quem estiver abaixo será submandibular.
Descrevendo a região posterior nós temos a região de côndilo mandibular (centro de rotação da
mandibula) e a partir dessa região tiramos duas regiões principais: ramo ascendente da
mandibula e e ângulo da mandibula.
Na sua vertente externa teremos a presença do músculo masseter e na parte medial o
piterigoideo medial. Teremos também a presença da parte tendínea do músculo temporal, se
inserindo na região da coronoide. Na parte lateral teremos o músculo pterigoideo lateral. Esses
músculos determinarão um triangulo, onde a are interna não possui musculatura.
Na anestesia levaremos em consideração a região formada que determinou o triangulo (que não
tem inserção muscular), para visualizar precisamos que o paciente esteja com a boca em
máxima abertura. Então um ponto inicial é pedir para o paciente abrir completamente a boca,
para que seja possível visualizar essa região.
- Se quiser anestesiar só o alveolar inferior pegaremos na parte mais inferior desses
vértices.
- Caso quisermos anestesiar um maior numero de nervos pegaremos o vértice mais
superior.
- Se quiser anestesiar todos os nervos de uma vez só (nervo mandibular) o ponto de
referencia será o côndilo da mandíbula.
O nervo facial passa pela glândula parótida (mas não a inerva!! Quem inerva é o nervo
glossofaríngeo). O nervo facial sai pela fissura petro-timpânica, faz uma curva e entra na
parótida e a partir dai toma três caminhos: um anterior, um superior e um inferior. No anterior vai
dá uma ramificação na região da eminência articular e a outra na região fronto-malar. Isso é
importantíssimo quando se faz um acesso coronal da ATM. Como é que fazendo uma anestesia
se pode anestesiar o nervo facial? Anestesiando a parótida. Esse erro pode ocorrer se, ao invés
de tocar no osso e parar, não sentir o osso e passar direto pela incisura sigmoide. Como a
agulha é longa há risco de anestesiar a parótida. Dica: quando for realizar essa técnica não
anestesie até sentir o osso!! Se você não sentir o osso significa que o procedimento está errado.
Outra situação que pode acontecer é anestesiar o pterigoideo medial e o paciente pode
apresentar trismo, além disso, se atingir o músculo pode ocorrer deflexão da agulha e maior
sangramento.
Nessa técnica pterigomandibular, você vai injetar a agulha quase toda (20 a 25 mm). A
técnica direta é direta para anestesia do nervo alveolar inferior, no entanto o nervo lingual e
bucal não são anestesiados a contento, pois suas ramificações são anteriores as do alveolar
inferior. Uma critica que se faz a essa técnica é ter que fazer anestesia complementar (isso é
coisa de livro, na realidade quando se faz uma exodontia terá que fazer mesmo a anestesia
complementar com intuito de promover hemostasia. Lembrando que essa anestesia
complementar não é no nervo lingual. A anestesia será infiltrativa ou papilar dos ramos terminais
desses nervos, ou seja, do ramo terminal do bucal e do lingual). O que é que difere a técnica
direta da indireta? o numero de posições que o operador tem para realizar a anestesia e a
quantidade de nervos que é anestesiada de uma vez só.
Posição: 8 ou 10 horas. Não é pra usar afastador nessa técnica! Se for do lado que você
escreve usa a mão que não está no anestésico, palpa com o indicador o ramo ascendente da
mandíbula e já afasta e faz a punção. Se for do outro lado, ao invés do indicador usa o polegar.
Pra realizar essa técnica, você joga a carpule pra comissura labial do lado contralateral.
Anestesia do nervo Bucal: Referência é o plano oclusal dos molares, 1 cm acima, toca o
osso (linha obliqua externa da mandibula) e faz a punção. Nos pacientes obesos mais dificil
pela gordura na região. (Diferente da técnica de anestesia do alv. Inferior que segue
paralelamente ao plano oclusal dos molares, sendo o ponto de punção a face INTERNA do ramo
da mandíbula).
Técnica:
Altura 0,5 a 1 cm, coloca ¼ do tubete ... (Ele não fala todas as informações sobre a
técnica, manda olhar pelo Malamed)
OBS.:
Não ficar batendo várias vezes a agulha no osso, porque pode traumatizar o tecido;
Não anestesia periósteo, gengiva e mucosa vestibular, porque anestesia um trajeto
intraósseo;
Sensação de formigamento e dormência do lábio, sensação de lábio edemaciado,
formigamento e dormência da língua e ausência de dor no tratamento odontológico.
Lembrando: as fibras posteriores do fascículo são mais externas e as fibras anteriores são
mais profundas. Então se o lábio estiver anestesiado, já estará anestesiado a parte posterior.
Com uma única punção, você consegue anestesiar todos os nervos, apenas mudando
a posição da agulha dentro do tecido.
Anestesia primeiro o nervo bucal, depois o nervo lingual e por último o nervo alveolar
inferior, com apenas uma punção.
Técnica:
1ª posição: segue paralelamente ao plano oclusal dos molares pelo lado lingual (e
NÃO vestibular, como ocorre na anestesia do n. bucal). Injeta ¼ do tubete e anestesia
o n. bucal.
2ª posição: introduz mais profundamente a agulha e anestesia o n. lingual.
3ª posição: inclina a agulha, sem retirá-la do tecido, e injeta o restante do tubete
anestesia o n. alveolar inferior.
N. mentual e n. incisivo:
Embora o n. mentual tenha um trajeto intra-ósseo ?, você usa o forame mentual para fazer a
técnica do nervo mentual. (Existe uma discordância: há livros que trazem que não necessita
adentrar ao forame para anestesiar o nervo, enquanto que outros dizem que necessita adentrar
o forame devido ao trajeto do nervo. Essa discordância se deve ao fato que ao entrar no forame
corre o risco de lesionar o fascículo nervoso dentro do canal).
OBS.: Forame mentual entre o 1 pré molar e o canino, na mandíbula.
Referência:
N. lingual trajeto paralelo a região cervical dos dentes, cerca de 0,2 a 0,3 mm, então se
ramifica nessa região anterior, de maneira que pode ser feita como anestesia complementar.
Duas técnicas: uma com a boca fechada e outra com a boca aberta.
Praticamente não é usada na clínica, porque se fosse o caso de usá-la, é melhor fazer a
anestesia geral.