Vous êtes sur la page 1sur 3

Firm organization, industrial structure and technological innovation

As estruturas formais e informais das empresas e suas ligações externas têm um papel
importante sobre a taxa e direção da inovação. Este artigo explora as propriedades de diferentes
tipos de empresas no que diz respeito à geração de novas tecnologias. Vários arquétipos são
reconhecidos e um esforço é feito para combinar a estrutura organizacional com o tipo de
inovação. O quadro é relevante para tecnologia e política de concorrência, uma vez que amplia
o quadro que os economistas usam para identificar ambientes que auxiliam a inovação.

Incerteza: A inovação é uma questão dentro do desconhecido. Envolve pesquisar, provar e


reprovar oportunidades tanto tecnológicas quanto de mercado.

Koopmans estabeleceu que há incerteza primária e secundária ambas são críticas no contexto
de inovação. A secundária surge da falta de comunicação, que consiste no tomador de decisão
não conseguir encontrar uma forma de descobrir as decisões do concorrente. A primária
consiste nos atos aleatórios e imprevisíveis nas preferências da concorrência.

Para Williamson há uma terceira, que é atribuída ao oportunismo.

Dependência do caminho: a tecnologia envolve certa dependência de caminho, o que pode ser
chamado de paradigma tecnológico. O paradigma ajuda a identificar o problema, o que colabora
em canalizar as pesquisas e esforços para tratar esse problema, o que gera a criação de novos
produtos, processos, melhorias, etc.

Natureza cumulativa: a tecnologia se cria baseado no que veio antes.

Irreversibilidade: a tecnologia acaba eliminando a capacidade de tecnologias antigas serem


competitivas. Por exemplo: CD e disquete.

Inter-relacionamento tecnológico: consiste na ligação entre tecnologias e produtos.

Tácito: o conhecimento desenvolvido pelas organizações são geralmente tácitos, pois são
impossíveis de codificar. Com a tecnologia acontece a mesma coisa: sua tecnologia não está na
pessoa que trabalha ali ou no sistema, mas nos hábitos que são chamados de rotinas
organizacionais.

Inadequidade: A proteção e o grau em que os produtos e tecnologias são protegidos, se chama


Lei da Propriedade intelectual.

Determinantes organizacionais e de mercado para direcionamento e taxa de inovação.

MONOPOLIO: um dos fatores que a taxa de inovação na década de 80 não tenha avançado de
forma mais rápida é a questão de que os pesquisadores focaram demais no grau de poder de
mercado que determinadas firmas ou firma tem. A ideia errada era de que a competição perfeita
estimulava a competição. Schumpeter foi um dos primeiros a declarar que a concorrência
perfeita era incompatível com inovação. A visão "schumpeteriana" dos processos de inovação
parece ser aquele que envolve integração total, de pesquisa, desenvolvimento, fabricação e
marketing. Mas os requisitos financeiros associados com o desenvolvimento e comercialização
de novos produtos e processos podem ser realizados com uma miríade de arranjos
organizacionais incluindo joint ventures de pesquisa, coprodução, e acordos de co-marketing.
Com tais arranjos, existe a possibilidade de que os requisitos de capital associados a um novo
projeto possam ser drasticamente reduzido para o inovador.

Hierarquia: surgiu para ajudar a administração de atividades militares, religiosas e


governamentais. Nas empresas, a hierarquia se associa à tomada de decisão demorada e
burocrática, o que desestimula a inovação e desacelera a inovação.
Tomada de decisão burocrática: a velocidade com que a competição global segue, exigiu das
empresas que as decisões fossem tomadas de forma mais rápida.

Incentivos de baixa-potência: apontado por Williamson como a forma que as empresas são
caracterizadas quando crescem: possuem incentivos de baixa potência, ou seja, pode ser
definido como o grau de independência do funcionário com a taxa de desempenho da unidade
de negócio é baixa. (remuneração).

Miopia: as organizações podem se tornar fechadas no mercado e ambiente de negócios e para


novas formas de tecnologia, através dos arranjos administrativos, temas legais, de fornecedores
e clientes e através de normas sociais e culturais que evidenciam a importância do interno mais
que as considerações externas.

Tipo de inovação

Autônoma: pode ser introduzida sem haver a necessidade de modificar outros componentes ou
itens do equipamento.

Sistêmica: esse tipo requer um reajuste considerável em outras pares do sistema.

Valores e culturas organizacionais: a cultura organizacional é um conjunto de normas que se


espera como as pessoas devem se portar dentro da organização. É o padrão de crenças e
expectativas compartilhadas com os colaboradores. Ela caracteriza uma organização e é um set
de regras de como as pessoas devem se comportar na maioria do tempo, ou seja, os funcionários
gastam menos tempo decidindo como agir em certas situações. A lista de normas a seguir ajuda
o desenvolvimento e criação de novos produtos e processos: autonomia, tentar e falhar;
comunicação aberta aos clientes; etc. a cultura correta não é só uma forma de atingir o
desenvolvimento tecnológico, mas quase uma obrigação.

Uma forma que os economistas encontraram de falar sobre o tema é concluindo que a cultura
correta, motivando as pessoas sem ter que investir dinheiro nisso, é uma forma de diminuir a
burocracia e estimular o colaborador a participar no processo de inovação. Portanto, é de
extrema relevância que a estrutura cultural e estratégica estejam alinhadas para atingir a
inovação.

Avaliação: Um outro ponto relevante da discussão de variáveis são os recursos humanos e de


capital e o método que as companhias contratam, treinam e retém as pessoas. Esse ponto
precisa ser melhor analisado, bem como o papel do governo no que toca o incentivo à
infraestrutura tecnológica e cientifica.

Tipos de governança: a) hierarquia integrada de multiproduto; b) altamente flexível tipo do


Silicon Valley; c) corporações online e d) conglomerados.

a) Firmas hierárquicas, integradas e de multiproduto: exemplos: General Motors (anos


1980). Esse tipo sinaliza a presença de decisões burocráticas e da ausência de uma
mudança cultural e altos incentivos. São conhecidas por tenderem a serem focadas
internamente, contudo, as alterações externas no âmbito da ciência e tecnologia são
provavelmente não reconhecidas a tempo. O processo de tomada de decisão é lento e
ponderado. Esse tipo de firma é capaz de desenvolver a inovação sistêmica e adaptar às
incertezas. O processo de transferência tecnológica tende a ser interno e tendem a
necessitar alianças externas para captar fontes de novos conhecimentos. A ausência de
uma mudança cultural que esse comportamento, contudo, não seja buscado.
b) Altamente flexíveis tipo: Silicon Valley. Esse tipo de companhia possui estrutura
hierárquica rasa e significante autonomia. Resiste à hierarquia por senioridade e
também à restrições no fluxo de ideias. O processo de tomada de decisão é simples e
informal. A comunicação e coordenação entre as funções são rápidas e abertas. O risco
para esse tipo de companhia é a ausência de um mecanismo de proteção de
propriedade intelectual. É capaz de captar e desenvolver ajuda externa através da sua
cultura interna. Problemas de incerteza, ajuda, lucros, pode ser superado. Possui forte
autonomia e incentivos e é capaz de desenvolver diferentes tipos de inovação.
c) Corporações virtuais: são capazes de serem inovadores e de se destacar logo no início
se realizarem a estratégia de alinhar-se com fornecedores confiáveis e de de serem
pioneiros.
d) Conglomerados: (grupos comerciais, financeiros ou industriais) – a tendência é de
serem descentralizados, o que favorece o processo de inovação. Também pode utilizar
o próprio capital de mercado para financiar o desenvolvimento de novas tecnologias. É
difícil para esse tipo de negócio desenvolver uma forte cultura interna no nível
corporativo
e) Alianças: (Airbus) – a viabilidade e desejo de arranjos e links externos depende da
eficácia do contrato e também dos recursos. Foi essencial nos anos 1980 e 1990 (ex:
indústria farmacêutica com parcerias com as empresas de biotecnologia).

Combinando inovação e tipos de organizações

A) Inovação autônoma: para organizar-se para a inovação autônoma, há algumas nuances


e particularidades, sendo elas: a) quando a tecnologia explora as capacidades já
presente na firma – um exemplo bom é o modelo da Silicon Valley. B) quando a inovação
se mantem autônoma, mas a exploração requer que a firma acesse a capacidade
externa. Dessa forma, as firmas precisam buscar relação com uma aliança para obter
sucesso, aqui, um bom exemplo é a estrutura virtual. C) a terceira circunstância é
quando a inovação se mantem autônoma mas requer que as capacidades sejam criadas
para explorar seu potencial. Considere aqui um exemplo: as farmacêuticas e a ind de
biotech. Essa estrutura adicional ganha credibilidade entre as duas firmas, porém há
necessidade de dividir os ganhos entre elas.
B) Inovação sistêmica: por sua natureza, a inovação sistêmica requer ajuste coordenado
através do sistema para realizar ganhos da inovação. É necessário desenvolver
instituições com incentivos baixos, onde a informação pode ser compartilhada
livremente sem medo de expropriação e as entidades podem se comprometer e não
serem exploradas por esse comprometimento. Um exemplo é a firma de multi produto.
Um exemplo foi a Toyota e o estabelecimento do método Kanban, que foi necessário a
inclusão dos fornecedores em seu projeto. Outro ponto a se considerar na inovação
sistêmica é quando esse tipo de inovação requer inteiramente novas capacidade para
atingir a inovação.

O processo de combinar as formas organizacionais com as condições de mercado e tecnológicas


é muito dinâmico. E como o exemplo da Motorola: o processo de inovar os telefones celulares
está sempre em crescimento pois há sempre uma nova necessidade – seja ela, aumentar a
capacidade de uso da memória ou do uso da bateria, etc.

Vous aimerez peut-être aussi