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Gabarito AP2

AP2 de Psicologia e Sociologia do Trabalho

1) Apontar PONTOS DE CONVERGÊNCIA entre a Psicologia do


Trabalho e a Sociologia do Trabalho. (vale um ponto)

Gabarito:

Questão já discutida em avaliação anterior. O aluno que indicar um


ponto de convergência correto ganha 0,5 na questão. Alunos com,
pelo menos, dois pontos de convergência indicados corretamente,
ganham um ponto na questão.

2) A questão humana no processo produtivo pode ser


problematizada a partir da metáfora do “Homem de Vidro”. Essa
figura foi criada por trabalhadores, na Alemanha (Rebecchi, 1990),
como uma forma de descrever a relação entre o ser humano e a
máquina. Em que sentido o trabalhador, hoje em dia, pode ser
descrito como um “Homem de Vidro”? (vale três pontos)

Gabarito:

No contexto do mundo do trabalho, o uso dessa expressão — Homem


de Vidro — alude ao fato de que os avanços da micro-informática, que
ganharam força nos anos de 1980 e permanecem até hoje, também
possibilitam um controle sobre o trabalhador. Em outras palavras, o
que se está dizendo é que o tempo de trabalho efetivo numa cadeia
produtiva, o período de descanso dos trabalhadores, a quantidade de
atividades realizadas, os erros, os acertos, e a qualidade efetiva do
produto final — cada detalhe, enfim — tudo é digitalmente aferido. Os
aparelhos, máquinas e equipamentos são desenvolvidos com a
capacidade de armazenar informações as mais diversas acerca de cada
usuário.

Com a implantação desses dispositivos no processo produtivo, então, o


trabalhador passa a ser controlado e se torna um "homem de vidro",
absolutamente visível e vulnerável. Como se sabe, um pote ou garrafa
de vidro não oculta seu interior. Ao contrário, permite uma fácil
visualização do que está dentro, do conteúdo. Aquilo que é de vidro,
portanto, permite um olhar mais penetrante, ou seja, processos de
controle e vigilância desde um ponto de vista externo.

3) O processo produtivo marcado pela perspectiva do Taylorismo-


Fordismo sofreu mudanças com a substituição crescente, a partir
dos anos 1970, da automação industrial de base rígida, por outra
de base flexível. Qual a relação dessa nova dinâmica industrial com
a ideia de criatividade no âmbito do trabalho? (vale três pontos)

Gabarito:

Com o advento da informática e da micro-eletrônica, já não era mais


necessário substituir o maquinário e a planta industrial para se
produzir um novo produto. Bastava substituir-se o software. Essa
situação proporcionou o surgimento de novas expectativas em relação
à formação e capacitação do trabalhador, o que incluiu a
criatividade. Nesse novo paradigma tecnológico espera-se uma maior
flexibilidade do trabalhador: “As novas habilidades exigidas no
processo de produção de bens e serviços - capacidade de pensar,
planejar, refletir, inovar, avaliar, agir (...) - tornam se pois fundamentais.

No antigo cenário, com o homem certo no lugar certo, a engenharia


produtiva Taylorista-Fordista baseava sua eficiência no ritmo intenso
de trabalho desenvolvido por trabalhadores muitas vezes
desqualificados, que não tinham nenhuma autonomia. Nesse contexto,
o da linha de montagem, não havia razão de o trabalhador ser criativo.

4) Relacione as colunas, assinalando letras nos parênteses, em


função das diferentes abordagens da Psicologia do Trabalho.
Como cada indicação errada anula uma indicação correta, evite
assinalar respostas aleatoriamente (ou seja, como se diz
coloquialmente, procure não “chutar” as respostas):

a) Ergonomia

b) Psicologia Industrial Aplicada

c) Escola das Relações Humanas

d) Ergologia

e) Escola da Cultura Organizacional

f) Psicodinâmica do trabalho

( ) Essa abordagem teve sua origem nos estudos de Elton Mayo


acerca de uma pesquisa feita na Indústria Têxtil e na Western
Electric Company nos anos 1920 e estudou a problemática do
trabalho refletindo basicamente a perspectiva Taylorista que já se
instalara nos Estados Unidos. Sua tendência era voltada para as
aplicações da psicologia com fins de eficiência da produção
industrial.
( ) Essa abordagem se aproxima de estudos como o do psicólogo e
sociólogo francês Jean Marie Lahy que, em 1930, mantinha
pesquisa voltada para a prevenção da fadiga em mecanógrafas. Ele
defendeu, na época, mudanças técnicas em máquinas de escrever
com base em estudos dos gestos voluntários automatizados.

( ) Essa abordagem está ligada ao teórico francês C. Dejours que


apontou para uma distinção entre ‘organização do trabalho’ e
‘condições de trabalho’, indicando que esta é responsável
principalmente pelo dano à saúde física do corpo do trabalhador,
enquanto aquela tem efeitos mais profundos.

( ) Essa abordagem está associada em linhas gerais à Ergonomia da


Atividade, sob a ótica francesa. Muitos estudos brasileiros seguem
essa perspectiva, inclusive o que foi citado nas aulas, sobre
maçariqueiros da indústria naval brasileira.

(A questão vale entre zero e dois pontos, no total. Cada resposta


correta marcada no parêntese vale 0,5 pontos. Cada letra correta
assinalada, então, implica mais 0,5; cada letra assinalada
incorretamente, no entanto, implica menos 0,5 no cômputo da
questão. Parênteses não assinalados e deixados em branco, nem
somarão, nem subtrairão 0,5)

Gabarito:

(C) Essa abordagem teve sua origem nos estudos de Elton Mayo acerca
de uma pesquisa feita na Indústria Têxtil e na Western Electric
Company nos anos 1920 e estudou a problemática do trabalho
refletindo basicamente a perspectiva Taylorista que já se instalara nos
Estados Unidos. Sua tendência era voltada para as aplicações da
psicologia com fins de eficiência da produção industrial.

(B) Essa abordagem se aproxima de estudos como o do psicólogo e


sociólogo francês Jean Marie Lahy que, em 1930, mantinha pesquisa
voltada para a prevenção da fadiga em mecanógrafas. Ele defendeu, na
época, mudanças técnicas em máquinas de escrever com base em
estudos dos gestos voluntários automatizados.

(f) Essa abordagem está ligada ao teórico francês Dejours que apontou
para uma distinção entre ‘organização do trabalho’ e ‘condições de
trabalho’, indicando que esta é responsável principalmente pelo dano à
saúde física do corpo do trabalhador, enquanto aquela tem efeitos
mais profundos.

(d) Essa abordagem está associada em linhas gerais à Ergonomia da


Atividade, sob a ótica francesa. Muitos estudos brasileiros seguem essa
perspectiva, inclusive o que foi citado na aula 5, sobre maçariqueiros
da indústria naval brasileira.

5) A conceituação de “Cultura Organizacional” de Edgar Schein se


aproxima:

a) Dos aportes teóricos de Mats Alvesson

b) Dos aportes teóricos de Max Weber

c) Dos aportes teóricos do Critical Management Studies

d) Dos aportes teóricos de Jürgen Habermas

e) Dos aportes teóricos do Toyotismo


(vale um ponto)

Gabarito:

Letra B.

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