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Parte teórica para Prova Parcela Nº 2 Elementos de Máquinas II

Transmissão por Correntes

1. A seleção da corrente mais adequada a certa aplicação implica em maior eficiência e menor
custo. Assim o projetista deve considerar alguns parâmetros e critérios orientadores para a
correta seleção de correntes. Os principais são:
• Potência transmitida,
• Relação de transmissão (i) ou as velocidades dos eixos motor e movido,
• Características da máquina movida e da motora,
• Espaço disponível (distância entre os eixos),
• Vida e confiabilidade requerida,
• Condições de operação (presença de poeira ou sujeiras, temperatura e etc.),
• Custo.
2. Quais são as características principais de tipo de transmissão Correntes?
• Adequada para grandes distâncias entre eixos (tornando impraticável a utilização de
engrenagens),
• Transmissão de maior potência (quando comparada com correias),
• Permite a variação do comprimento, com a remoção ou adição de elos,
• Menor carga nos mancais, já que não necessita de uma carga inicial,
• Não há perigo de deslizamento,
• Bons rendimentos e eficiência (98 a 99 %, em condições ideais)
• Longa vida,
• Permite grandes reduções (i < 7),
• São mais tolerantes em relação ao desalinhamento de centros,
• Transmissão sincronizada,
• Condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura
ou ambiente agressivo)
• São articuladas apenas em um plano,
• Sofrem desgaste devido a fadiga e a tensão superficial
• Ruídos, choques e vibrações
• Necessidade de lubrificações
• Necessidade de proteção contra poeira e sujeiras
• Menor velocidade
3. Tipos de correntes mias utilizadas na industria:
Galle:

São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e pinos maciços.
Aumentando-se o número de placas laterais pode-se obter maiores capacidades de carga.
Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de
elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de pequenas potências em
baixas rotações. A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade
máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas laterais.

Zobel ou Lamelar (Leaf Chain)

Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias velocidades (até


3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de 1:10. São mais resistentes ao
desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois possuem maior superfície de contato.
Possuem as buchas fixas às placas internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem
ser ocos, resultando em uma corrente com menor peso.

Fleyer

São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes (figura 2.5). Não são utilizadas em
transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga, tracionamento,
máquinas siderúrgicas de pequeno porte e etc.

Correntes Silenciosas: (Dentes Invertidos)


Este tipo de corrente tem as placas laterais fabricadas em forma de dentes invertidos que se
acoplam com os dentes da engrenagem. O perfil dos dentes da corrente e do pinhão é
normalmente reto. Devido a esta geometria o acoplamento é feito com um perfil equivalente
aos dentes de engrenagem (maior distância entre centros) proporcionado um engrenamento
gradual, com melhor distribuição da carga ao longo do “dente”, diminuindo, assim, o impacto,
o desgaste, o efeito cordal e o ruído em altas velocidades (7 a 16 m/s).

Corrente de rolos (Roller Chain)

As correntes de rolos são as mais utilizadas, tanto para transmissão de potência como para
esteira transportadora. São fabricadas com diversos elos sendo cada um deles composto de
placas, roletes, grampos ou anéis e pinos. A corrente se acopla à engrenagens motora
(pinhão) e movida (coroa) que transmitem o movimento. Os dentes das engrenagens se
acoplam com os roletes rotativos, onde o desgaste é reduzido, pois acontecem contatos do
tipo deslizante e rolante.

LIMITES DE UTILIZAÇÃO E RECOMENDAÇÕES DE PROJETO

1. A relação de transmissão, sempre que possível, não deve ultrapassar 7 (i ≤ 7). Para relações
maiores é recomendado o dobramento.
2. O no de dentes do pinhão deve, sempre que possível, ser maior do que (zp ≥ 17), para
minimizar o efeito poligonal. A soma do no de dentes de ambas as engrenagens não deve
ser menor do que 50. O no de dentes máximo não deve ultrapassar 120.
3. O no de elos da corrente não deve ser múltiplo do no de dentes pinhão nem da coroa, para
evitar que um determinado dente e um rolete específico se encontrem com freqüência,
prevenindo, assim, o desgaste.
4. Caso a distância entre centros (c) não seja conhecida a recomendação indicada é:

. 30 p ≤ c ≤ 50 p.

5. A vida de uma corrente é determinada estatisticamente e estimada em 15000 h,


correspondente a confiabilidade de 90% (R(t) = 0.9).
6. As principais falhas nas correntes são:
 Alongamento da corrente, proveniente do aumento do passo causado pelo desgaste das
articulações. Para que o alongamento não ultrapasse 3 % (Δℓ/ℓmáx = 3%) devese utilizar
velocidades até 6 m/s.
 Falha das articulações (rolete, pino e dentes) são minimizadas através de lubrificação.
 Falhas de fabricação e montagem → são minimizadas através de controle de qualidade.
7. A limpeza da corrente deve ser feita em dois estágios:
 Limpeza com querosene para a retirada de óleo e sujeiras e
 Imersão em óleo para restaurar a lubrificação interna.
8. Podem ser utilizados estiradores, tensores para compensar o alongamento e/ou a
diminuição do espaço, mas nunca no ramo tenso da corrente.
9. As folgas recomendas para as correntes são:
 Transmissão horizontal: 2%
 Transmissão vertical: 1%
10. A utilização de corrente simples com passo grande ou múltipla com passo pequeno depende
de considerações econômicas e do espaço disponível. As transmissões mais econômicas
normalmente utilizam correntes simples com os menores passos possíveis, porém se o
espaço limitar o tamanho da transmissão, a utilização de correntes múltiplas permitirá um
maior número de dentes do pinhão, reduzindo, assim, o efeito cordal.
De uma forma geral pode-se utilizar a seguinte relação para a escolha do passo:
 Passo pequeno ⇒ pequenas cargas em altas velocidades.
 Passos grandes ⇒ cargas maiores em baixas velocidades.
11. A disposição da corrente de transmissão e suas engrenagens não devem ser negligenciadas.
O lado frouxo, sempre que possível, deve estar para baixo.
Transmissão por Cabos
1. Definição:

Os cabos de aço são elementos mecânicos utilizados para transmissões entre grandes distâncias. São
também empregados para fins estruturais. É um tipo de transmissão bastante econômica levando
em consideração a relação entre grandes distâncias e altas potências. O cabo de aço é composto,
basicamente, por um conjunto de arames de aço, reunidos em um feixe helicoidal, constituindo uma
corda de metal resistente aos esforços de tração e com a característica de possuir uma flexibilidade
bastante acentuada.
2. Características e aplicações

Sua característica principal é a alta resistência combinada com grande flexibilidade. Algumas de suas
aplicações mais importantes são: elevadores de carga e de passageiros, teleféricos, gruas e
guindastes, ponte pênsil e rolante e etc.. São utilizados também na indústria automobilística
(acionamento de freios de mão e algumas caixas de velocidades), na indústria aeronáutica
(acionamento de flap de aviões) e mesmo com linha de pesca esportiva.
3. Elementos componentes dos cabos de aço.

4. Os arames utilizados em cabos de aço são fios de aço estirados a frio, de alta resistência
mecânica, fabricados com técnicas específicas para obtenção das seguintes propriedades:

• Resistência à tração

• Ductibilidade

• Resistência ao desgaste
• Pequena variação dimensional devido à variação de temperatura

• Resistência à corrosão
5. Fatores que influenciam a vida útil do cabo de aço

Variáveis relacionadas com o projeto do equipamento:


• Relação entre o diâmetro da polia/tambor e o diâmetro do cabo (D/d)

• Localização do ponto morto do tambor em relação ao sentido de torção do cabo.

• Ângulos de desvio entre as polias e entre o tambor e a polia.

• Desenho das canaletas das polias e do tambor e respectiva concordância com o diâmetro
do cabo.
Variáveis relacionadas com o meio ambiente e a operação:

• Condições do meio ambiente.

• Condições desfavoráveis, próprias da operação.

Variáveis relacionadas com o estado de manutenção:

• Estado das polias e tambores.


• Vibrações anormais.

6. Os procedimentos para preservar e aumentar a vida do cabo de aço podem ser divididos em
três categorias:

• Especificidade na seleção do tipo de cabo;

• Adoção de fatores de segurança altos;

• Freqüência e rigorosidade nas inspeções.

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