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INTRODUÇÃO
Em Mateus 11.28, o Senhor Jesus nos convida em sua Palavra “vinde a mim,
todos vós...”. Ele não convida “pessoas boas”, mas pecadores maus, para que
se arrependam e se convertam dos seus pecados. Em um sentido superficial,
quem não deseja ter a vida transformada por Deus? Quem não deseja cura,
restauração e prosperidade? Quem não deseja que o seu casamento seja, em
maior ou menor grau, melhor? Que não anseia que seus filhos sejam mais
obedientes, ou um pouco melhores? A verdade é que nosso coração
pecaminoso deseja muitas e diversas coisas.
E todos pecaram! Porém, algo muito grave está acontecendo na Igreja hoje:
muitas pessoas têm vindo a Cristo, atendido ao seu chamado, porém
permanecem com os mesmos hábitos e práticas de sua vida anterior.
Continuam na prática do pecado, fazendo coisas que são condenadas pelo
Senhor em sua Palavra.
Por incrível que pareça, em nossos tempos difíceis têm surgido “igrejas” que
permitem às pessoas continuar na prática do pecado. Eles dizem: “Jesus te
ama exatamente do jeito que você é, você não precisa mudar. Deus é amor, e
Ele te ama. Jesus te ama e eu também”. Assim, essas “igrejas” estão repletas
de pessoas que nadam de braçada em seus mais diversos pecados: mentiras,
engano, prostituição, amor ao dinheiro, homossexualismo, adultério, brigas,
traições e muitos outros.
Devemos compreender que esse tipo de atitude - e tantas outras - são frutos
de um coração pecaminoso. Não desejamos a lei de Deus porque ela nos
confronta, e nos deixa a obrigação de mudarmos completamente de atitude.
Tomarmos uma nova direção para as nossas vidas. Isso, na realidade, é o
nosso arrependimento.
Por isso, Ele dá graças a Deus pelo Senhor Jesus Cristo, pois a sua vida
perfeita de obediência à lei de Deus nos legou mais do que um exemplo, mas
uma oportunidade de viver uma vida que agrada ao Senhor. Em hipótese
alguma, ser um pecador é desculpa para viver na prática do pecado! Não,
lutemos e abandonemos o pecado e as nossas práticas terríveis!
O significado literal dessa palavra é “ser separado”, algo que “não se mistura”,
assim como a água e o óleo. Assim, devemos nos separar do pecado, ao
mesmo tempo que devemos nos aproximar de Deus. Segundo a concordância
bíblica, é impossível ser santo e permanecer em uma vida de prática de
pecado. Além disso, não ser santo implica em desobedecer diretamente a uma
ordem clara de Deus.
Mas, você pode dizer: “Não consigo ser santo, porque erro todos os dias”. Em
parte, você está certo. Pecamos porque somos pecadores. Mas, uma vez que
somos “novas criaturas em Cristo Jesus, as coisas velhas já passaram, e eis
que tudo se fez novo” . De fato, você nunca será santo como Deus é. A
santidade do Senhor é parte de sua essência, daquilo que Ele é, e não do que
Ele faz ou deixa de fazer.
Porém, uma vez que você foi salvo – se de fato foi – você abandonará o seu
pecado, e lutará pelo resto da sua vida contra os seus erros, contra tudo aquilo
que você sabe que entristecem a Deus. Isso ocorrerá, com certeza, porque o
Espírito Santo que agora habita em você, o convencerá do “pecado, da justiça
e do juízo”. Uma vida santa é uma vida de constante arrependimento. Ela não
está isenta de falhas e escorregões. Porém, está repleta de arrependimento e
clamor de perdão, com o natural abandono das más práticas.
Ao ter a sua visão de Deus, o profeta Isaías viu os anjos cantando: “Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos exércitos. Toda a terra está cheia de Sua glória” .
Em 1 joão 2.1-6, lemos: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que
não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente
pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Ora, sabemos que
o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que
diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele
não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele,
verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que
estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar
assim como ele andou”. Para vivermos uma vida santa, devemos
necessariamente guardar os mandamentos do Senhor Jesus, e andarmos
como Ele andou, a fim de que sejamos aperfeiçoados no amor de Deus. Uma
vez sendo aperfeiçoados, estamos sendo santificados.
4. CONCLUSÃO.
1) Uma vida de santidade é uma guerra santa. Temos agora paz com Deus,
porém estamos em guerra contra nós mesmos. O nosso maior inimigo se
chama EU. Caímos, pecamos, erramos e desobedecemos ao Senhor. Para o
verdadeiro cristão, não há nada pior em sua vida do que isso. Desonrar ao
nosso Rei soberano.
3) Para vivermos uma vida santa, devemos viver para a glória de Deus. Para
isso, devemos necessariamente obedecer a Deus e à sua Palavra, e nos
amoldarmos à forma perfeita de vida do Senhor Jesus Cristo. O Espírito
Santo, que habita em nós, nos auxiliará nesta dura tarefa - que aliás seria
impossível caso não houve a intervenção direta do Espírito.
4) Para sermos santos, devemos orar, clamar, fazer nossos joelhos sangrarem.
Nossa natureza não anseia por santidade. Nossa carne odeia a Deus e à sua
Palavra. Por isso, na força do Espírito Santo, devemos sujeitar a nossa carne à
perfeição da Palavra de Deus.