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SANTIDADE AO SENHOR

Texto base: ​Romanos 7.14-25

INTRODUÇÃO

Em Mateus 11.28, o Senhor Jesus nos convida em sua Palavra “​vinde a mim,
todos vós...​”. Ele não convida “​pessoas boas​”, mas pecadores maus, para que
se arrependam e se convertam dos seus pecados. Em um sentido superficial,
quem não deseja ter a vida transformada por Deus? Quem não deseja cura,
restauração e prosperidade? Quem não deseja que o seu casamento seja, em
maior ou menor grau, melhor? Que não anseia que seus filhos sejam mais
obedientes, ou um pouco melhores? A verdade é que nosso coração
pecaminoso deseja muitas e diversas coisas.

E todos pecaram! Porém, algo muito grave está acontecendo na Igreja hoje:
muitas pessoas têm vindo a Cristo, atendido ao seu chamado, porém
permanecem com os mesmos hábitos e práticas de sua vida anterior.
Continuam na prática do pecado, fazendo coisas que são condenadas pelo
Senhor em sua Palavra.

Por incrível que pareça, em nossos tempos difíceis têm surgido “igrejas” que
permitem às pessoas continuar na prática do pecado. Eles dizem: “​Jesus te
ama exatamente do jeito que você é, você não precisa mudar. Deus é amor, e
Ele te ama. Jesus te ama e eu também​”. Assim, essas “igrejas” estão repletas
de pessoas que nadam de braçada em seus mais diversos pecados: mentiras,
engano, prostituição, amor ao dinheiro, homossexualismo, adultério, brigas,
traições e muitos outros.

1. SER UM PECADOR NÃO É DESCULPA PARA VIVER NA


PRÁTICA DO PECADO.

No texto de Romanos que lemos anteriormente, o apóstolo Paulo está


revelando a importância de lei de Deus, que é boa, perfeita e santa. Porém,
por causa do nosso pecado, ela se torna uma enfermidade para nossa carne.
Conhecendo a lei perfeita de Deus, deixamos de ser ignorantes quanto tudo
aquilo que o Senhor nosso Deus abomina. Mas, o pior disso tudo, é que
contemplando a lei de Deus, enxergamos que praticamos tudo o que a sua lei
proíbe. O nosso coração enganoso não deseja amar a Deus sobre todas as
coisas e o próximo como a nós mesmos. Amamos a nós mesmos
demasiadamente, e deixamos isso bem claro em muitas atitudes nossas. Por
exemplo, quando eu deixo de ir a um culto público para adorar ao Senhor,
com o objetivo de ficar em casa descansando e “​curtindo​” a família, estou
amando mais a mim mesmo do que a Deus. O que é mais grave nisso tudo é
que penso estar amando a minha família. Mas, na verdade, isso é apenas mais
uma mentira inventada por um coração caído. Estou amando mais a mim
mesmo e o meu pecado, deixando-me enredar pelos laços da preguiça e da
frieza espiritual.

Devemos compreender que esse tipo de atitude - e tantas outras - são frutos
de um coração pecaminoso. Não desejamos a lei de Deus porque ela nos
confronta, e nos deixa a obrigação de mudarmos completamente de atitude.
Tomarmos uma nova direção para as nossas vidas. Isso, na realidade, é o
nosso arrependimento.

Em nenhum momento do texto de Romanos observamos que Paulo está


defendendo o seu pecado e a prática dele. Quem lê o texto dessa forma é
desonesto com a Palavra de Deus e com o significado daquilo que o apóstolo
está afirmando. Ele não diz que gosta de pecar, mas sim que a sua carne,
escrava do pecado, ainda peca, apesar do seu espírito ansiar pela obediência a
Deus. Na verdade, Paulo está nos falando de uma guerra espiritual, uma
batalha interna, reservada apenas aos cristãos.

Por que apenas aos cristãos?

Porque um homem não regenerado não pode e não consegue entender as


coisas espirituais. Este não entende os preceitos de Deus e não tem
capacidade para discernir a vontade de Deus. Ele vive na prática do pecado
sem que isso interfira em sua vida morta. Tudo o que ele ele pratica, para a
sua mente caída, é o correto. Não há discernimento da vontade de Deus. Ele
não conhece ao Senhor e nem mesmo a sua lei. Portanto, é impossível
obedecê-la. Ele não deseja agradar a Deus, mas a si mesmo.
Mas o cristão depara-se com um paradoxo terrível: obedecer, porém diante de
uma limitação terrível: a escravidão da vontade. Nesse sentido, Paulo aniquila
completamente o livre-arbítrio. O homem natural não pode obedecer a Deus
porque não está apto para obedecê-lo. Assim, é necessário uma intervenção
externa, divina, para submeter o homem ao desejo do próprio Deus. É sobre
isso que o apóstolo está nos falando. A carne, por ser escrava do pecado,
deseja desobedecer a Deus, desonrando a sua perfeita lei. Porém, o Espírito
Santo, que agora habita em seu interior, deseja ardentemente obedecer ao
Senhor, cumprindo a lei. Nesse sentido, Paulo afirma que deseja fazer algo
que muitas vezes não consegue, pois o seu espírito deseja obedecer a lei de
Deus e muitas das vezes a sua carne o derruba. Também, ele não deseja
praticar algo que ele sabe que é contra a vontade de Deus, tão claramente
expressa em sua Palavra, mas acaba praticando.

Porém, em hipótese alguma, ele nos incentiva a descansar em nosso pecado.


Pelo contrário, devemos combatê-lo fervorosamente, e submeter a nossa
carne à vontade do Espírito.

Por isso, Ele dá graças a Deus pelo Senhor Jesus Cristo, pois a sua vida
perfeita de obediência à lei de Deus nos legou mais do que um exemplo, mas
uma oportunidade de viver uma vida que agrada ao Senhor. Em hipótese
alguma, ser um pecador é desculpa para viver na prática do pecado! Não,
lutemos e abandonemos o pecado e as nossas práticas terríveis!

2. DEVEMOS SER SANTOS, COMO O SENHOR NOSSO DEUS É


SANTO.

Em diversos versículos da Palavra de Deus, somos admoestados a sermos


santos, como o Senhor nosso Deus o é.
"​Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis
anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele
que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso
procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo​" (​I
Pedro 1.14-16​​).

“​Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis,


porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo​” (​Levítico 19.2​​).

As pessoas estão negligenciando uma clara verdade bíblica, que é expressa


tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos: “​Sede santos, porque EU SOU
santo”​ – grifo meu. Deus é Santo. Jesus é Santo. O Espírito do Senhor é
Santo. Ou seja, a Trindade (Pai, Filho e Espírito) é Santa. Deus não só nos
incentiva a sermos santos, mas o exige. É uma obrigação do cristão ser santo
como o Deus que o salvou assim o é.

A palavra SANTIDADE ocorre 900 (novecentas) vezes na Bíblia. Você a


encontra primeiramente em Gênesis, quando somos informados como Deus
criou o céu e a terra. Você a encontra pela última vez no capítulo final da
Bíblia, onde nos é dito sobre a criação de um novo céu e de uma nova terra
por Deus. Um livro inteiro, Levítico, é devotado ao assunto desta palavra.

O significado literal dessa palavra é “ser separado”, algo que “não se mistura”,
assim como a água e o óleo. Assim, devemos nos separar do pecado, ao
mesmo tempo que devemos nos aproximar de Deus. Segundo a concordância
bíblica, é impossível ser santo e permanecer em uma vida de prática de
pecado. Além disso, não ser santo implica em desobedecer diretamente a uma
ordem clara de Deus.

Mas, você pode dizer: “​Não consigo ser santo, porque erro todos os dias​”. Em
parte, você está certo. Pecamos porque somos pecadores. Mas, uma vez que
somos “​novas criaturas em Cristo Jesus, as coisas velhas já passaram, e eis
que tudo se fez novo”​ . De fato, você nunca será santo como Deus é. A
santidade do Senhor é parte de sua essência, daquilo que Ele é, e não do que
Ele faz ou deixa de fazer.

Porém, uma vez que você foi salvo – se de fato foi – você abandonará o seu
pecado, e lutará pelo resto da sua vida contra os seus erros, contra tudo aquilo
que você sabe que entristecem a Deus. Isso ocorrerá, com certeza, porque o
Espírito Santo que agora habita em você, o convencerá do “​pecado, da justiça
e do juízo​”. Uma vida santa é uma vida de constante arrependimento. Ela não
está isenta de falhas e escorregões. Porém, está repleta de arrependimento e
clamor de perdão, com o natural abandono das más práticas.

3. COMO SER SANTO?

Em primeiro lugar, devemos ser santos como Deus é santo. A santidade de


Deus é o pano de fundo de toda Escritura. Sua justiça é santa. Sua ira é santa.
Sua sabedoria é santa. Sua soberania é santa. Seus atributos são santos. O
Senhor é chamado de santo mais do que todos os seus demais atributos nas
Escrituras. O resumo dos atributos de Deus é a sua santidade.

Ao ter a sua visão de Deus, o profeta Isaías viu os anjos cantando: “​Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos exércitos. Toda a terra está cheia de Sua glória”​ .

O resplendor a santidade de Deus é o louvor da sua Glória.

Deus é o totalmente outro, totalmente separado de sua criação. Para nos


aproximarmos de Deus, devemos satisfazer a sua justiça, ou seja, a sua ira
santa contra o pecado. Para isso, é necessário sacrifício com o derramamento
de sangue. Porque Ele é Santo, e sua ira santa precisa ser satisfeita. Por isso,
nosso único e perfeito sacrifício é o Senhor Jesus Cristo. A única forma de nos
aproximarmos dEle é por intermédio exclusivo de seu Santo Filho.

A santidade de Deus envolve um santo relacionamento trinitário. A Trindade


Santa engloba uma santidade de amor entre as distintas pessoas da trindade.
O relacionamento trinitário respira santidade. E para que nos aproximemos
deste relacionamento devemos ser santos, como o nosso Deus é santo.

Para que nós pecadores tenhamos um relacionamento com a Trindade Santa,


devemos ser santos. Se não o formos, não teremos esse relacionamento santo.
Para sermos membros da família trinitária, devemos ser santos como essa
família é santa. Devemos nos comportar segundo os padrões
comportamentais dessa família.

Em todos os aspectos de nossa vida, devemos buscar santidade, a fim de que


façamos tudo para a glória de Deus. Deus é mais glorificado em nós quanto
mais nos satisfazemos nele. Essa santidade envolve alegria, gratidão,
separação, resignação alegre.

Devemos participar de cultos públicos de adoração ao Senhor. Adorarmos o


seu ​Santo Nome​, e ouvirmos a sua Palavra, a fim de nos amoldarmos à Ela.

Em 1 joão 2.1-6, lemos: “​Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que
não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente
pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Ora, sabemos que
o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que
diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele
não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele,
verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que
estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar
assim como ele andou​”. Para vivermos uma vida santa, devemos
necessariamente guardar os mandamentos do Senhor Jesus, e andarmos
como Ele andou, a fim de que sejamos aperfeiçoados no amor de Deus. Uma
vez sendo aperfeiçoados, estamos sendo santificados.

4. CONCLUSÃO.

1) Uma vida de santidade é uma guerra santa. Temos agora paz com Deus,
porém estamos em guerra contra nós mesmos. O nosso maior inimigo se
chama EU. Caímos, pecamos, erramos e desobedecemos ao Senhor. Para o
verdadeiro cristão, não há nada pior em sua vida do que isso. Desonrar ao
nosso Rei soberano.

2) Porque vivemos em pecado, vamos pecar. Com certeza, vamos errar.


Falharemos. E o inimigo das nossas almas tentará de todas as formas nos
desanimar, nos fazer desistir. Apontará os nossos pecados constantemente em
nossa face. Porém, a Escritura diz que quando pecamos, temos um Advogado
Fiel junto ao Pai, que intercede por nós, que luta por nós, e que nos liberta do
poder do pecado.

3) Para vivermos uma vida santa, devemos viver para a glória de Deus. Para
isso, devemos necessariamente obedecer a Deus e à sua Palavra, e nos
amoldarmos à forma perfeita de vida do Senhor Jesus Cristo. O Espírito
Santo, que habita em nós, nos auxiliará nesta dura tarefa - que aliás seria
impossível caso não houve a intervenção direta do Espírito.

4) Para sermos santos, devemos orar, clamar, fazer nossos joelhos sangrarem.
Nossa natureza não anseia por santidade. Nossa carne odeia a Deus e à sua
Palavra. Por isso, na força do Espírito Santo, devemos sujeitar a nossa carne à
perfeição da Palavra de Deus.

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